Preciso ti olhar apenas pelo minuto
Que me for concedido em prece,
De uma jubilosa sorte, dos amantes
Que sofrem desse amor constante.
Mais a necessidade de telo, acovarda-me,
Pra não perdê-lo, e dar-se fim a esse doce
Pesadelo de amar assim, possuir novamente
Meus sonhos, ser dona de mim.
Ter-te na alma presente, dessa casta devoção,
Recôndida, no relance das lembranças
Perdidas, sinto que minha vida pertence a ti.
E não mais na estrênua força dantes,
Quero senti o que meus olhos vêem,
Nessa paz que só o teus olhos têm.
Bebo tua paixão em goles sensuais”
Sempre, sempre... Assim sob a luz desse luar,
Cativante e deslumbrante à beira do cais
Onde te encontro pronta p’ra me amar.
Ah! Delícia ouvir teus sussurros, teus ais
Ver a chama de amor brilhar em teu olhar,
Sentir do teu corpo voluptuoso os sinais
Vibrantes no tremor de que estás a gozar.
Ah! Sim, como é bom saber que queres mais,
E assim me revigoro como ondas do mar,
Nesse balanço te dou o que te satisfaz,
Retribui-me com essa volúpia sem par
Amando-me e não deixando nunca, jamais,
Esmoreçamos e vivamos a nos amar.
A alvorada desperta-me desejos adormecidos
Na noite onde o silencio ama a solidão
Desperto sonhando acordar no teu olhar
Em voz doce e meiga que me chama para o amor
Embalo no sorriso carente de um beijo que rasga
Momentos exaltados de excitação
Atingindo o infinito de uma emoção
Selado de paz na alma quero teu cheiro de mulher
Sobre um lençol aromatizado
Pelo teu abundante lado feminino
E esquecer o tempo de te sentir longe
No tão perto que te possuo
No espírito de ser gente que sente, que ama
E exibe o ser de ser teu
E de não ser eu, mas o meu intimo que pede
Ao meu corpo um pouco do teu corpo
E o calor que o sol me entranha
Na pele não disfarça o teu quente
Prazer que se fulmina no teu olhar
Que me incendeia no corpo chamas de vida
Louvando fogueiras rosadas de desejos
Que me elevam a alma em labaredas de carinho
As coisas belas que rodeiam o meu horizonte
Não se fazem confundir com a tua presença
És um á parte que sinto e vejo
Espolio das constelações ainda virgens
Onde quero encalhar a poesia que navega em mim
Abro o coração com velas ao vento
E vou ao descobrimento do teu rosto
Se algum dia alguém te chamar
de burro, deixe-0, burro é quem o ofende..
ninguém é tão inteligente ou não.
Se alguém lhe ofender, de sua face
isso fará de você um ser mais forte.
se alguém te machucar, não queira
se vingar, a vingança é dos fracos.
Se alguém mandar você olhar para atras,
não faça isso, o bom vencedor é aquele
que olha longe, tem olhos de aguia, sua visão
se destaque ao longe.
Não reclame das coisas, procure
faze-las com que elas melhorem.
não reclame da segunda feira, é o inico
do seu dia, da sua semana.
Mostre as pessoas, a pessoa maravilhosa
que existe dentro de você.
a vida lhe da oportunidades, aproveite!
Nem todas as pessoas tem as mesmas
que você.
Não viva so trabalhando, todos
precisamos de laser, va a praia
va ao campo , va a fazenda, mas va,
não importa onde seja,
mas de esse presente pra você.
Na vida todos temos problemas, use
seu talento, tire vantagem deles
para seu crescimento, espiritual.
mas não reclame..viva!
Acorde pra vida...acorde pro mundo.
acorde pra você.
Você é um ser iluminado por Deus.
Enviado por Sonia Delsin em Seg, 07/04/2008 - 01:44
TATUASTE
Tatuaste meu corpo.
Foi com teu olhar de fogo.
Ele andou lentamente.
Imagens na minha pele foi criando
Tatuaste minha alma.
Foi com tuas palavras.
Elas foram penetrando.
Penetrando.
Como raízes, se aprofundando.
Hoje eu me vejo assim.
Meio mulher, meio cipreste.
Quanta alegria e quanta dor tu me deste.
Enviado por pétala rosa em Seg, 07/04/2008 - 00:14
VELA VERMELHA
A nudez das palavras
te assusta.
A minha liberdade fechou a tua prepotência.
Resta um mistério dolorido, e o
meu corpo dessarumado.
Mas, no fascínio deste tango que
não dançámos, ouvirás os acordes duma paixão
soltando-se na noite dos infieis.
Serei eu a DEUSA a descansar
na folhagem da tua sombra, e nos teus
abraços vazios de paixão.
E no florir de mais um dia, passo por ti
sem te olhar, e dos teus olhos cairá uma lágrima
que vai chorar por dentro dessa pele fria
e da tua existência dum amor ausente.
Os gestos vazios de sentindo serão a
companhia nas tuas noites nos lençóis brancos
e das paredes que falam da
minha nudez.
Não te conheço mais no espelho da minha
imagem, não sinto mais o ritual dum orgasmo sem nome...
Enviado por Joaninhavoa em Dom, 06/04/2008 - 19:54
D`ideias brilhantes
Surgiam como diamantes
Na nobre donzela, e de seus
Ares emcabulados, mas ainda
Assim como que ousados
A certa altura, pronunciou
A média voz, de tom marcante
Meigo e escaldante:
- Chega-te aqui! Ao pé de mim
Vem cá! Ao meu ouvido
Vem! bem juntinho
Quero dizer-te um segredo
bem baixinho, gosto de ti...
e tu de mim?!
(Ele em tom desalinhado
e de total desprendimento
responde...)
- Eu? Não estou nem aí...
(Dito isto, seu semblante
lentamente se modifica
como quem teve uma
ideia fulminante...
E o fumo até parece
que já fazia parte do seu
olhar matreiro como
que um arqueiro!...
Pelo que disse em tom
brejeiro misto de réplica
submisso e terno:
- Mas, vem! Vem cá
Chega-te aqui!
Mais! mais e assim...
Ao pé de mim! do meu nariz
Sim! Assim...
Agora roça, roça...
Ponta com ponta...
O meu no teu e o teu
no meu e...
E de repente como
num ápice...
A agarrou e a beijou
Freneticamente!
Nossa!
Como suspirou!...
JoaninhaVoa, In "Diálogos, de namorados - d`outros tempos..."
(em 06/04/2008)