Ódio

Foto de Jonas Melo

Quando o amor adoece

Quando o amor adoece

Quando o amor adoece não conseguimos visualizar nada;
Pois o ódio cega e nos faz reféns de seu horror
Mas ao passamos a querer reencontrar o que perdemos
Descobrimos que o ódio que pensávamos que era intenso,
Simplesmente não existe, como assim...?

Ao observarmos de um outro prisma
Vamos ver que é simplesmente o amor que está doente e precisa de cuidados,
Mas o orgulho vem quase que avassalador e nos faz reféns desse sentimento triste,
E por não termos a sensibilidade de lhe dar com situações adversas
Vamos sempre procurar um culpado para nossa falta de habilidade

E ai quando damos por nós mesmos, já não existe mais amor,
Não porque o ódio tomou conta,
Apenas porque o amor não resistiu, por falta de cuidado;

Pois como o sábio disse um dia “o ódio não existe apenas foi o amor que adoeceu”

Então cuide bem do seu amor para que ele não adoeça
E se vier adoecer, só você tem o antídoto para essa convalescença...,que é muito carinho

Jonas Melo !

Foto de Pryscilla Bueno

Lamentos

A tanto tempo vago em minhas tristes ilusões,
Sinto imensa saudade de algo que nem ao menos vivi...
Algo que insiste em me ferir...algo que nem sei...
Tenho medo...


Me desespero na tentativa de me encontrar...De te encontrar.
Ansiosamente aguardo o dia em que repousarei em seus braços, seus abraços...
Dúvidas, amor, ódio, paixão, medo...Solidão...
Me perco na ausência de você
Foto de gilsanjes

TRANSMUTAÇÃO

TRANSMULTAÇÃO

No portal das íris nua
Grita a realidade
A utopia é insana
Sem qualquer salubridade
A magia do eclipse
Reflete o apocalipse
No seio da humanidade
Certa vez eu naveguei
No espaço sideral
Desbravei seus quatro cantos
Com encanto sem igual
Eu vi a beleza nua
Das estrelas, sol e lua,
Em seu recanto natural
Vi o martelo de Deus
Orbitar sem direção
Eu vi a terra girando
Rumo a sua destruição
Um quilômetro por ano
Ela esta adentrando
Em um fótons cinturão
Sentimento consternado
Inspirou-me a vir embora
Cruzei a atmosfera
No esparzir de nova aurora
Degustei amargo fado
Por ver o ozônio aviltado
Rasgado de fora a fora.
Alegrou-me estar em casa
No colírio de Cabral
Mas as coisas por aqui
Não estavam em seu normal
A Amazônia quem diria
Secou da noite pro dia
Chão talhado no portal
As quatro estações do ano
Sofreram transmutação
O Outono e a primavera
Vem com forte inversão
Tudo esta desordenado
Sorri o inverno ensolarado
Choram procelas no verão
Na aldeia de tupi
Grita a evolução
O cocar de belas penas
Foi escalpelado á mão
Tupi tem computador
Tem diploma de doutor
Fala em inglês e alemão
Busquei novos arreboes
Vislumbrei o oriente
Vi de perto o anti cristo,
Em trajes de presidente
Em seu olhar o ódio insano
Um coração leviano
Ganância rangendo os dentes
Cojitou a guerra santa
Com o dedo no botão
Augivas e tomarróqs
Beijaram aquele chão
Mas a velha “raposama”
Não se deixou por a mão.
Tio Sam inconformado
Pulou pro outro quintal
Cobiçou o ouro negro
Em sua fonte natural
Sadan foi nocauteado
O Iraque detonado
Na maior cara de pau
A justiça é soberana
Não deixou a desejar
A fogo e ferro quente
Veio a ira de Alá
Todo o mal que semeou
A América ruminou
Câmi-casi estava lá
Acolheu-me o desespero
Lamentei por ter nascido
Sou somente um grão de areia
Nessa terra sem abrigo
Penso que a Divindade
Ver da glória a humanidade
Com olhar arrependido.

Foto de LuizFalcao

O TEAR

De Luiz Antônio de Lemos Falcão
Olhem o tear!...

A vida está na máquina...Espaço para ela... Espaço!...
Metros de fios tecidos, cada um representando um aspecto da vida de cada ser!

Do novelo os fios saem lentamente para o tear.
O fio do desespero, bem como o da esperança.
O fio do ódio e juntamente o do amor.
Tristeza, alegria.
Aventura, razão!

Fios que representam atributos, virtudes, defeitos e emoções.
Em cada volta as engrenagens tecem,
Arrumam os fios de tal forma que do outro lado surge um tecido de padrão próprio.
É a vida!

A combinação das cores,
Da textura de cada fio depende da escolha de quem tece.
A máquina processa o desejo do tecelão.
A vida é como um pano mesclado de emoções,
De cores!

Sejam tristes ou alegres,
Frias ou quentes...
Tudo depende de quem a tece!
Que padrão escolher?
Qual a intensidade do amor ou da ira?
E o perdão?
Onde fica?

Os fios estão na máquina...
Ela não para...
Cuidado!

A vida está no tear...
Espaço para ela...
Espaço!....

Foto de Felipe Ricardo

O Ódio

A veneno gostoso este que corre
Em minhas veias agora e faz
Meu pulsante coração ritimar
As minhas iras em sublime razão

Ah jovem menina não se espante
Pois todo ser vivo nesta terra já
Provou deste balsamo que em
Mim modela meus pensares
Fazendo assim te mostrar
Uma gota de minhas antiga
E esquecida essencia escura e
Selada em meus provanos pensares

Que de vez enquando vem a tona
Me fazendo, me modelando em
Criatura tola e ignorante movida
A sublime força do caos e ódio [...]

Foto de Renata Martins

Inclusive hoje. Inclusive Agora.

Eu sei que todos os dias podem ser o último. Inclusive hoje.
Eu sei que a qualquer hora, pode ser o último minuto. Inclusive agora.
Eu sei que todas as aula podem ser a última. Que todo aprendizado pode ser o último.
Eu seu que tudo pode e vai ter seu fim...
Sei que não devemos deixar nada para depois.
Sei que essa dor, imensa no meu peito, um dia se findará.
Sei que aquele que me feriu, também será ferido.
Sei que alguém me amará mais até do que eu imagino poder ser amada.
Sei que, nesse instante, em algum lugar, tem alguém pensando em mim.
Sei que algumas de minhas amizades me esquecem por semanas, mas que quando lembram, sorriem, pois sentem saudades de bons momentos.
Sei que aquele que me abandonou sem prévio aviso, se arrependerá um dia, pois sentirá a dor de ter ferido um coração em que estava dentro.
Sei que serei castigada por não ter dado valor a quem mais me amou.
Mas também sei que ainda há tempo de mudar isso.
Como pode eu saber todas essas coisa e ainda assim continuar nessa confusão de sentimentos e pensamentos?
E continuar a me afligir, sem saber como vou reagir.
Sem saber como será o amanhã.
Sem saber se vou ficar sã ou enlouquecer de vez.
Será que é na loucura que acharei a saída?
Será que sempre será no ódio que encontrarei o amor?
Sei que qualquer dia e a qualquer hora encontrarei o meu amor...
Inclusive hoje.
Inclusive agora.

Renata Martins
http://renatinhamartins.blogspot.com/

Foto de Rosinéri

PARA TODOS OS CASAIS

Aos casados há muito tempo
aos que não casaram, aos que vão casar,
aos que acabaram de casar,
aos que pensam em se separar,
...aos que acabaram de se separar,
aos que pensam em voltar...Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado
uma ótima posição no ranking das virtudes,
o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração
e justifique loucuras.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa,
cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí???
Depois que acaba esta paixão retumbante,
sobra o que?
O amor.
Mas não o amor mistificado,
que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor,
assim como não existem três tipos de saudades,
quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento,
seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido
e mulher não há laços de sangue,
a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade,
qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza,
e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar
uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento
exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto,
tem que haver muito mais do que amor,
e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência... Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras
que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos,
acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais,
rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos,
dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio
tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância,
vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu,
fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa,
necessariamente, fusão.
E que amar, 'solamente', não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia,
falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre,
mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos
para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós.

Foto de Joaninhavoa

Vais-te cheio de mim

*
Vais-te cheio de mim
*

Você! É aquela pessoa
que eu prezo
Mais que tudo na vida
eu dava
a minha vida por você

E quando partes
Vais-te cheio de mim
Não sei se de amor ou ódio
Não creio
Mas sei! Que voltas
p`ra mim

Mesmo sentindo
Teus braços de vento
Envolvendo-me sempre
Eu quero estar entre
A oliveira e a laranjeira
E andorinhas à minha beira

E quando chegas
Das voltas sem conhecer-me
Ferindo meu peito
Em larvas derramadas
No leito
Meu grito! É um só
Um lamento
Corrente em rio
nascente

Então eu solto meu voo
P`ra ti
Envolvo-te num abraço
tão profundo
Sinto teus braços de vento
Voltar
A amar! Amar

Joaninhavoa
(helenafarias)
20/06/2009

Publicado no Recanto das Letras em 20/06/2009
Código do texto: T1657951

Foto de Paulo Master

Coração Literário

Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

Foto de Osmar Fernandes

Por que você desistiu de mim?

Já faz tanto tempo que vivo triste assim.
Saudade aumenta, corpo esquenta e a solidão me mata.
Por que você desistiu de mim?
Pense bem!... Volta pra casa.

A sua ausência é minha tristeza.
A minha vida sem você não tem beleza.
O meu amor sofre, estou morrendo.
Abandonado, desse jeito, não aguento.

Você nem me disse adeus... Por que amor?
Será que nem mereço uma satisfação?!
Eu queria sentir ódio, mas o que sinto é dissabor...
É a dor do desprezo dessa separação.

Você era tão ciumenta, dizia ser minha dona.
Sem explicação me deixou sozinho e foi embora.
Continuo aqui deitado em nossa cama.
Sua partida assim, é o que me sufoca.

Osmar Soares Fernandes

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