Obras

Foto de Cabral Compositor

Verde Amarelo

Verde Amarelo

Brasil, meu Brasil brasileiro
De tantas matas, praias e campos, montanhas e nascentes
Brasil, meu Brasil brasileiro
De criaturas fantásticas e acrobáticas
Que lutam por um dia a mais, por um lugar ao sol, por um teto
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estados, de federação, de legendas mil, mil partidos e um só Brasil
Brasil, meu Brasil brasileiro
De rios poluídos e aterrados, de oportunistas e falsifica dores
De pobres trabalhadores, assalariados
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estradas de estranhos trajetos, objetos indiretos
De obras inacabadas, de hospitais abandonados, e de balas perdidas
Brasil, meu Brasil brasileiro
De cantos, de encantos, de tradições regionais e futebol
De teatro, de dança, de esportes especializados
De filhos nos córregos, de filhos arrastados, de filhos mortos
Brasil, meu Brasil brasileiro
De encantos mil, terra varonil, de esplendor
Brasil, de Rio de Janeiro e Salvador, de São Paulo e Maceió
De Paulo Afonso e Minas Gerais, de Porto de Galinhas e favelas
Brasil, meu Brasil brasileiro, de mineiros, cariocas e estrangeiros
Assaltados, mal tratados e com um Cristo acolhe dor
Brasil, de crenças e religiões, de povo com fé nos milagres
De samba, de xaxado, de chorinho, de forro, de Axé, de MPB
Brasil de brasileiro como eu, de brasileiro que morreu pela pátria
Pátria amada, idolatrado, salve, salve

Foto de Dirceu Marcelino

ENIGMA DO ESPELHO

Sempre o considerei o espelho da alma.
Nele vemos nossa imagem refletida
E a momentos que olhá-lo nos acalma,
Mas já sabemos o que nela está contida.

São como as linhas já marcadas na palma
De nossas mãos, ali a muito inserida.
Dizem alguns que as lêem e pedem as espalma
De ambas p’ra pressentirem o porvir de nossa lida.

E, assim, vês nele sua alma refletida.
Sim! Poetisa vê a tua frente um prisma
Com varias faces, mas é tua alma expandida

E, as revelas em obras cheias de carisma,
Embora ainda queiras permanecer contida.
Não queiras decifrar o que te abisma!

Foto de Osmar Fernandes

O Repórter de São Pedro

O Repórter de São Pedro

Não perdia um velório. Era figurinha carimbada em todos daquela região metropolitana. Entusiasmado pelo clima fúnebre, anotava todo o acontecimento em sua caderneta. Sujeito excêntrico, sem amigos; gostava do que fazia. Chamava a atenção pelo seu trejeito e pelo traje que usava: uma túnica de cor branca, um cinto de pano vermelho amarrado em sua cintura e calçando uma alpargata desgastada e marrom.
Seu Leleco, que já o tinha visto em vários velórios, intrigado, aproximou-se, e, no pé do seu ouvido, perguntou:
- O senhor é parente do defunto?
O homem lhe respondeu, indiferente:
- Não é da sua conta!
Seu Leleco, irritado, então, disse:
- O senhor é muito mal-educado! Só estou lhe perguntando porque já o vi em muitos velórios. Sempre vestido desse jeito, esquisito, com esse livrinho relatando não sei o quê e com esses gestos inquietantes... Desse jeito o senhor incomoda todo o mundo. Chama mais atenção que o defunto. O senhor por acaso é policial, agente funeral ou agente de seguro?
O homem, franzindo a testa, respondeu, imediatamente:
- Não sou nem uma coisa, nem outra.
Seu Leleco insistiu e perguntou:
- Ah! Então o senhor é amigo do peito de Pedro, não é?
O excêntrico lhe respondeu na bucha:
- Do Pedro sim, mas, do defunto não.
Seu Leleco ficou com a resposta engasgada e, irado e meio confuso, persistiu:
- Como assim? Se o Pedro é o defunto e o senhor não é nem parente, nem amigo, então o que faz aqui?
Dessa vez, em tom menos agressivo, o homem de alpargata desgastada, respondeu:
- Não sou nem parente, nem amigo, nem nunca o vi nem mais gordo, nem mais magro em toda a minha vida. Estou aqui a serviço do céu.
Seu Leleco espantado com as respostas do excêntrico, dessa vez quase foi à nocaute, e, encabruado que era, respirou forte, impostou a fala e disse:
- O senhor está delirando... A serviço do céu?! O senhor quer dizer que não é deste mundo?
O homem de branco, percebendo sua gafe, meio desnorteado, fitou-o e disse:
- Não! Quer dizer, sim!... Já fui há muito tempo atrás. Hoje não pertenço mais a este mundo pecador, violento e desalmado.
De cabelos em pé, parecendo um espantalho, e com “a pulga atrás da orelha”, seu Leleco, trêmulo, mastigando a voz, falou:
- Então quer dizer que o senhor já viveu aqui, morreu, e agora é um espírito. Por isso, faz essas anotações. Prá quem? Por quê?
O homem, enfurecido, respondeu:
- Sim! Quer dizer, não!... É isso mesmo! Já vivi aqui, morri, e agora sou o Repórter de São Pedro. Tenho que anotar todo o acontecimento da história do falecimento. Desde o seu último instante de vida, às causas da morte, às lamentações... Tudo o que parecer interessante, curioso ou triste. Tenho que levar o relatório para o secretário de São Pedro, antes que a alma abandone o seu corpo.
Seu Leleco, assustado e já desconfiado dessa conversa, disse:
- O senhor está com lorota comigo, está blefando, só pode estar. Isto é brincadeira de mal gosto. É coisa impossível! Nunca ouvi ninguém dizer nada igual antes. Morto não volta pra contar histórias, nem fazer relatórios... Isso é uma piada mal contada. Nem na Bíblia Sagrada li nada igual. Esse é o maior absurdo que já ouvi em toda a minha vida. Fale que é mentira, pelo amor de Deus!
O repórter de São Pedro, enfaticamente, disse:
- Quem vê demais, ouve demais, nunca mais dorme em paz. Não estou brincando. O senhor está vendo o que realmente é.
Seu Leleco, que era manco, angustiado balançou a cabeça desaprovando aquelas palavras, e replicou dizendo:
- O senhor é muito estranho, não fala coisa com coisa. Se não quer chamar a atenção, venha vestido como todo mundo; seja um de nós, um igual. O diferente atrai, naturalmente, a curiosidade. Ainda mais em se tratando de um velório. Com uma conversa dessa, sem sentido, dizer que é Repórter de São Pedro e que a alma... Que besteira! Que loucura! Nem sei porque estou emprestando os meus ouvidos a tanta asneira.
O repórter de São Pedro, disse:
Já dizia o profeta: “Virá o Senhor daquele servo num dia em que não o espera, e à hora em que ele não sabe.” (Mt.24:50). Por isso, estou relatando a despedida do morto e revelando a reação de cada um aqui, inclusive a sua. Ser ou não ser diferente não é o caso. O caso é tão somente transladar o acontecimento para a minha agenda e endereçá-la depois para o meu superior... Nunca gostei de me aparecer quando era vivo, nem mesmo nas comemorações dos meus aniversários. Afirmo que somente o senhor está me vendo. Não sei o porquê, mas só o senhor pode me ver.
Engasgando-se nas próprias salivas, seu Leleco, arregalando seus olhos negros, surpreso, indagou-o:
- Puxa! Então o senhor é um anjo do céu mesmo? É aquele que veio buscar a alma do morto?!
O repórter de São Pedro, respirou, e disse:
- Não. Ainda não conquistei esse poder tão miraculoso. Quando olho ao páramo e o vejo tão lindo, entendo o poder de Deus. Estou trabalhando para que um dia eu possa alcançar esse objetivo. Estou numa dimensão divina, mas desejo a purificação total. Fiz boas obras na terra... Mas, adentrar a porta do céu é muito difícil, ela é muito estreita... ficar na fila já é difícil, mas, ser escolhido é quase impossível... depende muito da alma de cada um.

Nesse momento seu Leleco silenciou-se... e sua consciência lhe confidenciou: “Este homem não é doido. É um sábio ou um profeta, ou um santo; mas, doido não é.” E perguntou:
- Tire-me uma dúvida: como São Pedro pode ter o relatório de todos os defuntos do mundo? Afinal, são milhares por dia, não é? Morremos de tantas formas: de doenças, de fatalidades, de balas perdidas; e de tantas guerras: a da fome, a da frustração, a da ignorância, a do tráfico de drogas, a do trânsito e a de guerras de nação contra nação, enfim, são tantas formas de morrer por dia, como enumerá-las, registrá-las?
O repórter lhe respondeu, dizendo:
- O senhor tem toda a razão, não sou doido... Faço parte da O.N.E.C. – Organização Não Espiritual do Céu... Sou um voluntário a serviço de São Pedro. Todo voluntário, seja na terra ou no céu, é bem visto pelos olhos de Deus. Por isso, em cada velório, chovem candidatos. Para cada morto disputam, no mínimo, sete candidatos, um instrutor e dois ajudantes; um anjo só vem fazer este seviço quando se trata de um espírito superior... quando o caso é especialíssimo.
Seu Leleco, curioso que era, perguntou:
- Mas, o que o voluntário e o morto ganham com isso?
O repórter, enfaticamente, respondeu:
- Cada um ganha o que merece... O voluntário recebe uma espécie de bonificação dos pecados... O morto, através deste dossiê do adeus, que é uma espécie de folha corrida, ganhará ou não uma senha para entrar na fila do céu.
Seu Leleco enrugou a testa e disse:
- Mas, além do homem “bater as botas” ainda vai ter que passar por essa peneira... Coitado! O senhor não acha que todo o pobre deveria ir direto para o céu, sem passar por esse vexame?
O repórter, entendendo a simplicidade e a ignorância do seu Leleco, disse:
- Cada alma será julgada de acordo com o que semeou na terra. Afirmo para o senhor que felizes são aqueles que têm a chance de ir para a fila de São Pedro. Muitos desejam isso, mas, poucos conseguem entrar na fila, e somente os escolhidos, a dedo, conquistam esse direito. Nesse caso não conta a questão financeira, política, bens materiais, o que conta é o que foi o coração da pessoa, se foi bom ou mal.
Seu Leleco, de supetão, perguntou ao repórter:
- O senhor lê o pensamento de todo mundo?
O homem do além, meio encabulado, pego de surpresa, respondeu:
- Não. Nem sempre. Faço isso somente quando tenho a permissão do meu superior.
Aproveitando a oportunidade, seu Leleco perguntou:
- Dói morrer? Ou a passagem dói muito mais?
O repórter de São Pedro disse categoricamente:
- Dói muito. Mas, triste mesmo, é assistir ao sofrimento dos que ficam perfilados na rua do inferno, chorando, clamando perdão tardiamente... Essa é a pior dor, é dor infinita. A passagem é como uma viagem virtual, como um passeio, mas, que, ao despertar, vai conhecer a sua fila: ali começa o céu ou o inferno.
Seu Leleco, impressionado com essa resposta, pensou: Vou procurar uma igreja hoje mesmo, vou buscar a palavra de Deus para ser a minha luz, o meu guia e minha salvação.
O repórter de São Pedro, terminando o seu trabalho, disse para o seu Leleco:
- O corpo morto ficará no esquecimento. Na sepultura não terá momento. Não fará mais obras, nem indústrias, nem ciência, nem coisa alguma, porque não será mais existência. Tornar-se-á pó. Sua sorte estará lançada... Sua alma é que será julgada conforme sua encarnação. Que os vivos sejam inteligentes, porque é melhor ser um cão vivo do que um leão morto.
E, falando isso, desapareceu.

Foto de Dirceu Marcelino

ALGUNS ASPECTOS DO PRECONCEITO VELADO NO BRASIL

No movimento literário de 1922 levantou-se a questão proposta por Mário de Andrade, autor da obra “Macunaíma, o herói sem caráter”, sobre duas facetas características da personalidade de muitos brasileiros.
Uma relacionada à questão da mania de procurar “levar vantagem em tudo” e outra do “paternalismo”, dando-se uma idéia de comiseração, desrespeitando-se todos os valores morais, éticos e sociais.
Com base na primeira idéia verificou-se inúmeras infrações de pequena importância, que não são criminalizadas, por serem de pequeno poder ofensivo, que mereceriam a reprovação social, mas que acabam sendo aceitas como normais, tais como, por exemplo, as seguintes: a pessoa que passa à frente na fila do cinema, do teatro, em estádios esportivos (vejam hoje no jogo Brasil x Uruguai), muitas vezes dando pequenas gorjetas ao porteiro; o cobrador do ônibus, da lotação que fica com o troco do passageiro etc.
Mais graves aquelas infrações em períodos eleitorais, quando vimos muitos candidatos a vereador, por exemplo, comprando alguns materiais de construção (areia, tijolos, cimento etc ); fazem perfurações de poços; retirada de terra; soterramentos de terrenos rebaixados; pedidos de empregos. Outros pedidos são coletivos, tais como, por exemplos: compra de camisas para times de futebol; abertura de campos de futebol em terrenos desocupados, muitas vezes feitos sem autorização do verdadeiro dono. Infelizmente, os que atendem tais pedidos em maior número muitas vezes são eleitos. Em várias cidades é possível apontar vereadores eleitos mediante esse sistema, até prefeitos, deputados e senadores, conforme noticiais atuais de revista de grande projeção.
Enfim, formou-se a política “do é dando que se recebe”.
Alguns políticos como se confirma pelas mesmas publicações e recentes investigações das CPIs das casas legislativas, se esquematizam sim, com objetivo de ressarcir-se daquelas despesas feitas com os pequenos atendimentos paternalistas que fizeram. Os exemplos citados são pequenos, pois dizem que é apenas a ponta do “iceberg” e que casos mais graves, permanecem na surdina.
Tais atos aumentam de gravidade á medida que servem de modelos de comportamento e se difunde às grandes massas da população por um mecanismo social denominado “contágio hierárquico”.
O mecanismo de transmissão do PRECONCEITO, também, se difunde a grande massa da população, de forma semelhante e nosso amigo e professor JOSÉ CARLOS GOMES, nos ensinava a respeito há mais de vinte anos.
Destacava o professor, alguns aspectos desse preconceito que existem de fato, embora alguns autores renomados insistam em dizer que o “preconceito no Brasil é velado”.
No aspecto que nos propomos a expor, como se fosse um complemento a homenagem que fizemos a ele com a poesia “PARADOXO DA VIDA”, lembro-me a destacar que ele definia Preconceito como sendo “uma idéia pré-concebida e de forma errônea que fazemos de alguma coisa”.
Salientava que podia ser observada sob três aspectos:
Racial – contra determinada raça ou grupo étnico.
Social – contra uma classe social ou grupo de pessoas.
Religioso – contra uma denominação religiosa.
Mas salientava que no Brasil, o preconceito racial, não se delineava da mesma forma que ocorria em outros países ou regiões do mundo e que visando evitar esse tipo de comportamento anti-social a nossa Constituição Federal criminalizou o preconceito racial, inserindo-o no Artigo 5º, inciso XLII, no capítulo dos “Direitos e Garantias Fundamentais”.
Houve época que tais ranços de racismo se vislumbraram em nossa sociedade, de forma mais grave, citando como exemplo a época da 2ª Guerra Mundial , quando alguns times de futebol tiveram que mudar suas denominações para evitar que suas torcidas se identificassem com os países do eixo – principalmente, os italianos e alemães.
Citava ainda que o preconceito racial às vezes se explicite pelo próprio vocabulário, tal como ocorre quando alguém diz:
“Pelé é um negro de alma branca”.
Com referência ao “preconceito social”, demonstrava que se observam de três formas:
Contra uma classe social, quando de forma preconceituosa é com a finalidade de denegrir pessoas oriundas de determinadas regiões do Brasil, tal como o do Nordeste e alguns se referem a ele como “O nordestino”; outros se referiam a “Erondinos”, fazendo menção à ex-prefeita de São Paulo, de origem nordestina, mas que sabemos e consideramos uma mulher respeitabilíssima; do paulista em relação ao catarinense, com a expressão “barriga verde”;
O preconceito religioso observa-se em manifestações tais como quando o Católico chama o protestante ou componente de denominações evangélicas de “crente”. Ou então, quando estes, Protestantes ou evangélicos chamam os católicos de “beatos” e de ambos (católico e protestante) contra o espírita, chamando-o de “macumbeiro”.
Mencionava ainda que a religião muitas vezes, na história da humanidade foi utilizada de forma preconceituosa, como na época da inquisição, várias pessoas foram mortas em fogueira como hereges.
Embora reconheçamos não apresentar o preconceito existente no Brasil, aspectos tão graves como outras manifestações que ocorrem em outros países, na verdade em honra de pessoas como ele JOSÉ CARLOS GOMES e de outros amigos e amigas, companheiros de trabalho, de alguns de nossos próprios parentes, e, principalmente, de nós cidadãos que nos propomos a serem poetas e poetisas, temos de ter consciência de nossas convicções e estamos incluídos no rol das pessoas responsáveis pela transmissão de conhecimento, mesmo que seja por obras simples e singelas, pois essa arte deve atingir em primeiro lugar os pequeninos, os excluídos, os mais necessitados.

Foto de Naja

biografia de Ernest Hemingway

ERNEST HEMINGWAY

Ernest Hemingway nascido nos Estados Unidos da América em 21 de julho de 1899 foi parte da comunidade de escritores expatriados de Paris conhecidos como " a Geração Perdida"
Teve uma vida totalmente tumultuada, vários casamentos , divórcios e doenças.
Quase todos seus romances foram experiências vividas e na sua grande maioria foram feitos filmes em Hollywood.
Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola. Nessa ocasião escreveu "For whom the bell tolls" (Por Quem os Sinos Dobram)
- do romance:" Por quem os sinos dobram? " " Ele chora por todos nós". e nessa resposta colocada pelo autor no seu romance, ele pretende significar a unidade do
mundo, somos um todo e tudo que afeta uma das partes, afeta de um modo ou de outro , todos os demais. É um drama de guerra, encenado no cinema pela fantástica Ingrid Bergman e Gary Cooper nos papeis principais.
Durante a Segunda Guerra Mundial transferiu-se para Cuba, porém sua vida estava íntimamente ligada à Espanha. Foi toureiro amador e na Primeira Grande Guerra foi motorista de ambulância da Cruz Vermelha. Na Itália apaixonuou-se pela enfermeira
Agnes Kurowsky e daí surgiu seu romance, também de guerra e amor, " A Farwell to Arms" (Adeus às Armas) também filmado em Hollywood,
Hemingway foi contemporâneo de Ezra Pound, Scott Fitzgerald e Gertrude Stein.
No decorrer de sua vida tumultuada, turbulenta, foi se tornando uma pessoa emocionalmente instável.
Aos 62 anos já muito doente de hipertensão, diabetes, arteriosclerose, depressão e perda de memória, suicidou-se com a mesma arma que seu pai o havia feito, um fuzil de caça com um tiro na boca. em 2 de julho de 1961.
Todos os personagens de Hemingway defrontam-se com tragédias, como foi sua vida. A maioria de seus romances foram filmados com atores mais famosos da época - década de 50 a 60.

Principais obras:
- E Agora Brilha o Sol - Adeus As Armas - Por Quem Os Sinos Dobram - O Velho e o Mar e O Jardim de Eden.

Contos e Pequenas Histórias- (alguns também filmados.)
- A História de Três Poemas - Nosso Tempo - As Neves de Kilimanjaro (filme) entre muitos outros.

Bibliografia: Adventures in American Literature de John Gehlmann e Mary Rives Bowman

naja
Publicado no Recanto das Letras em

Foto de Naja

Biografia de Sigmund Freud

SIGMUND FREUD -BIOGRAFIA - RESUMO

Nasceu em 06 de maio de 1856 na Checoslovaquia, de origem judaica. Aos 8 anos já lia Shakespeare e, na adolescência uma conferência, cujo tema era o ensaio de
Goethe sobre a natureza ficou profundamente impressionado. Trocou a falculdade de Direito pela Medicina e interessou-se pela área de pesquisas. Iniciou seu trabalho sobre o sistema nervoso central, publicou vários artigos sobre cocaína.
Especializou-se em doenças nervosas e criou interesse pela "histeria" e pela hipnoterapia praticada na época por Breuer Charcot. Os dois , trabalhando juntos publicaram "Estudos sobre a Histeria" e na mesma época Freud conseguiu analisar um sonho seu que ficou conhecido como "O Sonho da Injeção feita em Irma", rascunhou "Projeto para uma psicologia Científica" somente publicada após sua morte.
O termo psicanálise (associação livre) , foi inicado por ele após passar por um trauma com a morte de seu pai e começou com seu amigo WILHELM FLIESS a analise de seus sonhos e fantasias.
"A Interpretação de Sonhos" que Freud considerava um de seus melhores livros foi publicado para ser projetado no inicio do novo século, XX.
Foi bastante hostilizado por seus colegas médicos, trabalhando em total isolamento.
Deu inicio a análise de Dora , sua paciente e escreveu Sobre a Psicopatologia da Vida Cotidiana, " publicando em 1901.
Escreveu "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, "Os Chistes e sua relaçao com o Inconsciente, " "Fragmento da análise de um caso de Histeria"; (neurose)
Teve alguns seguidores como Alfred Adler, Carl Jung, que depois separaram-se de Freud e criaram suas próprias escolas, discordando da ênfase que Freud dava à origem sexual da neurose.(nervosismo, irritabilidade, excitação)
Durante a Segunda Guerra Mundial Freud foi para a Inglaterra, mas suas irmãs foram assassinadas em campos de concentração.
Freud ainda escreveu "Conferências Introdutorias sobre Psicanálise e há varios volumes da "Coletânea das Obras de Sifmund Freud, que entre outros temas, abrangia a teoria do trauma do nascimento.
Freud é considerado o PAI DA PSICANÁLISE, onde o paciente, vai com ou sem hipnose, lembrnado-se de seus traumas, durante a vida e libertando-se de seus sofrimentos e atitudes de irritabilidade, histeria etc....
É muito utilizado hoje em dia, por psicólgos e até os novos parapsicólogos, que estão surgindo, usam também em grande escala a hipnose para recordaçoes de vidas anteriores.
Freud lutou por muitos anos contra um câncer na boca e morreu por eutanásia ( EUTANÁSIA - SEUS ÚLTIMOS DIAS, por Peter Gay) em 23 sde setembro de 1939 com grande influência na cultura do século XX.
É de grande importância o estudo de Freud por psicólogos, psicanalistas e parapsicólogos, pelo estudo e entendimento para ajudar os pacientes do nascer e do passado-presente-futuro a fim de se manter e entender os meandros da vida emocional. Causas e conseguências de determinadas atitudes de pessoas com tendência a irritabilidade, nervosismos, ataques de pânico, medos, etc...tudo feito com o auxilio da hipnose.

Pesquisa: Bibliografia: !A Vida e Obra de Sigmund Freud " por Ernest Jones.
naja
Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2007
Código do texto: T723353

Foto de HELDER-DUARTE

Teresa

Bosques, pomares e montes...
Vós águas, nas ribeiras correntes!
Monchique, Nave e terras outras...
E vós outras, negras pedras graníticas...

Perante vós um dia.
Nasceu Teresa, minha tia.
Essa que foi doente mental,
Em verdade afinal.

Mas quereis vós a verdade saber!
Vós zombastes d´ela,
Por ela vos dizer...
Que «santa» era.

Mas era verdade...
Era uma santa...
P´ela fé em Jesus, ter tanta.
Foi-lhe imputada, por Deus a santidade.

Pois é p´ela fé em Jesus.
E não por obras feitas...
A favor d´almas nossas,
Mas p´ela obra d´ele, ao ressuscitar e por nós morrer na cruz.

Sabei pois, vós pedras,
De Monchique, Alvor, Montes e Noras Ladeiras.
Que Teresa, sendo louca...
Na verdade no céu está e é Santa!

HELDER DUARTE

Foto de JGMOREIRA

A MÃO QUE ACENA

A MÃO QUE ACENA

Toma essa mão que acena adeus
que desentrava toda a tristeza do mundo.
U'a mão pálida
um olhar soturno. E toda a tristeza do mundo.

Mergulho meu dia na luz malsã do mercúrio
passando o dia todo, todos os dias
passando por mim,
pensando que passo no mundo.

Não! Não farei como os poetas abnegados
que deixaram nomes encravados em placas
largaram obras belíssimas aos olhos do mundo.
Passarei em claro, deitarei em escuro e terá sido tudo.

E será tudo passar assim pelo mundo ?
Se olho, não vejo; se vejo,não escuto.
Se amo não odeio; se quero, discuto.
Discuto comigo nas serras da minha cabeça
procurando caminho na aurora
aurorescendo que esse caminho aconteça.
Que aconteça de repente, feito nascimento
para que todos os caminhos desapareçam
só restando um caminho
e eu seja criança que se alimenta
de um caminho que a abasteça
que me faça dono do mundo,
senhor das coisas e da razão.
Criança vestida de homem
posando para retrato no jardim
enquanto espoucam as luzes dos dias na sala.
II
AH, toma essa mão que acena adeus.
Repousa todas as mãos e restará essa
que desentranha toda a tristeza do mundo.

Em casa, escutando sons familiares
louças que entretinem, água que jorra
parentes que falam...Essa é toda a vida.
Mas terá vida essa vida de família pelos ares ?
Será vida acalentar nesse quarto o sonho da vida ?
Será vida amassar mil papéis da vida ?
Escrever mil linhas e chamá-las vida ?

O que será viver se passo em branco
todos os meus dias? Não altero nada
não provoco nada, não amo nada
sinceramente. Desejo mil coisas
e passo por elas, tão perto,
que meu desejo fica contente

E ri meu desejo em minha boca
E presto atenção no gato do hotel
na senhora que lava o rosto na pia na área
na menina que grita mãe!
Nas danças de rua nas portas dos bares
Atencionado em tudo, estaciono
Paro. Mole e parvo, à beira de tudo
E não mudo nada, nada mudo
Por isso,
toma essa mão que acena adeus
Pergunta a ela
se é viver passar ao largo do mundo.

Mas pergunta ríspido e forte
que essa mão tonta
às vezes faz-se de surda
para passar sem resposta
a tantas perguntas absurdas.
III
Toma essa mão que acena adeus
Reconforta-a no desenho do teu seio
Aqueça-a com o calor do teu corpo.
Não tenha medo do homem atrás da mão !
O homem é uma coisa de pó
finíssimo, que toma a forma de jarro
onde derrama-se uma gota de poesia.
Forma-se o miraculoso barro

d'onde surge essa mão
que levanta-se do pó para tornar-se mão
para acenar adeus à própria vida
ou a vida do próprio irmão.

Quantas vezes o homem detrás da mão
bem oculto pelas falanges aneladas
esteve louco de tanto olhar
e não ver outra mão?

Eram jarros sem pingo de poesia
que marchavam lá fora
Rolavam, chocando-se com tanta força
que rompiam espalhando o pó
Pó tão espesso, tão pesado
que logo tomou a cidade
Cobriu o céu até não se ver estrela.
O pó alevantado não assentava
Tranquei-me em livros, armadilhas de amar,
em corpos frios de copos vazios
cofres antigos de segredos perdidos
Mas o pó me achou
A poeira pesou meus ombros
Eu a respirei
Quando abri a janela, não pasmei:

estava infecto, imundo, não ventilado
Aquele pó era o mundo
O mundo não cabia no vaso.

Toma, urgente, essa mão que acena
Beija-a, abraça essa mão que não repousa
que insiste acenando adeus
coberta de um pó que não se afugenta.
IV
Oiço tantos sons familiares
o relógio, a buzina, o assobio desafinado
os passos da menina, o grito do soldado
Nessa janela, abismado
confirmo com meus olhos
que minha família está pelos ares
Durmo preocupado
sonhando com o pó envenenado.
V
Vamos, toma logo essa mão
Não a deixa ao acaso
tentando erguer-se da mesa
estando o corpo anestesiado.
Não te apavores, amada, não te apavores!!
Hás de ver tantas mãos acanhadas
que hás de implorar pela minha mão que te acode
empurrando teus passos pela estrada.
Minha mão, no silencio da chuva que desaba
está fria, morta, quieta
lutando contra o vício que a descarna.
Minha mão não quer ser poeta
não quer o formol das estantes
não anseia taças
póstumas pousadas na sua palma sem semblante.
A mão quer a paz dos arvoredos
quer o canto das aves trinadoras
o vôo da rapina mais absoluta
a envergadura de asas perfeitas
Minha mão quer dormir um sono tranquilo
sabendo que a poesia pulou o muro
saiu do quintal esquisito
veio cá fora respirar ar mais puro.

Minha mão quer liberdade
quer justiça.
Uma justiça sem mãos
sem crinas
Minha mão que acena adeus
não quer abrigar sonhos em sua morada
Não quer estalar patíbulos
não escalar horas marcadas

Minha mão quer ser amada !
Quer que tu a toques com cada dedo da tua alma

Minha mão que acena adeus
acena a Deus
que do longe das estrelas
acena duas mãos perfeitas
à minha mão deformada.

Foto de Fernanda Queiroz

Entrevista Fernanda Carneiro

Nossa próxima entrevistada

Retrato de Fernanda Queiroz
Sábado, 24/02/2007 - 23:12 — Fernanda Queiroz

Difícil falar desta poetisa.
Não por não ter o que dizer, muito pelo contrário, exatamente pela extensão em que ela se enquadra tanto como poeta como garota.
Com 44 comentes em um único tópico ela é recordista.
Jovem talentosa bonita e amiga...
Mas quem é “ela” eu quero dividir com todos nossos amigos poetas.

Nossa Entrevistada este mês é...

Fer.car

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Entrevista Fernanda Carneiro

Domingo, 24/06/2007 - 19:17 — Fernanda Queiroz
Fernanda Carneiro
Depois de diversos desencontros entre eu e a Drª. Fernanda Carneiro, o encontro não poderia ter começado sem pedidos de desculpas, risos e brincadeiras, “tipo teria sido mais fácil, ter ido ao Sul do Brasil”.
Finalmente concordamos que o peso do nome seria uma boa justificativa, risos.
PA Você deve sentir na pele o que é ter o nome de Fernanda, não é? Perguntei claro que sem vaidade, e recebi uma bela e bem humorada resposta.
FC Verdade, este nome significa muita coisa, pessoas de personalidade, sensibilidade extrema, por isso talvez tenhamos certa facilidade em expressar o que sentimos,concorda?
Concordei plenamente, Fernanda Carneiro sempre passou á todos os poetas dos Site esta sensibilidade e dinamismo, que a faz além de poeta, uma grande mulher.
PA Nervosa?
FC Estou bem tranqüila
Justificando minha pergunta tipo profissional, risos...confidenciei que jornalismo sempre fora meu sonho camuflado, ela também disse ter sido o teu, e por momentos tecemos as diferenças de nossas profissões e o mundo da poesia, das letras, acredito que a vida se encarrega de fazer-nos realizar sonhos de outras formas.
PA Pode ser pessoal? Indaguei.
FC Sim se sinta a vontade.
PA Então conte para gente, além da talentosa poetisa quem é Drª. Fernanda Carneiro?
FC A Dra. Fernanda é uma pessoa muito batalhadora em sua profissão que não é tarefa fácil, ou seja, lidar com processos e clientes, novos problemas dia a dia, é algo árduo que exige muita dedicação, amor e acima de tudo, muito estudo. Acabei de fazer a Escola da Magistratura para o fim de mais tarde estar mais preparada para os concursos de magistrada na área trabalhista.
Atuo na área bancária e cível geral; nos momentos vagos escrevo poemas e aprimoro meus estudos com os novos livros que toda semana eu adquiro em minha biblioteca particular no escritório que tenho em conjunto com mais um sócio.
Sou muito feliz, pois tenho uma família maravilhosa que sempre me apoiou em todos os momentos importantes da minha vida, e hoje me sinto ainda mais realizada, pois tenho diversos projetos em andamento.
Sentindo que nossa poetisa, tinha como alicerce e primazia, a família, disse:
PA Família sempre é nosso melhor suporte, pode falar um pouco deles, pai, mãe irmãos? Nome, idade, profissão etc.
FC Meu pai é um homem culto, que se formou em engenharia civil, viajou o mundo, morou em Paris dois anos no qual fez especialização na sua área, e fala três línguas. Também nos momentos de lazer voava em ultraleves e aeromotores, bem como ensinava demais interessados acerca de aviação e seus segredos.
Aposentou-se cedo, com 48 anos de idade e hoje aproveita as coisas boas da vida.
Minha mãe tem duas faculdades. É pedagoga e jornalista; trabalhou por 12 anos no Tribunal de Contas no Estado do Rio. Tinha um currículo invejável, organizava eventos grandes, que vinham pessoas de diversas localidades do Brasil. Sempre foi uma mulher muito guerreira e independente. Já com 18 anos já foi fazer uma faculdade, sendo a primeira dos seus sete irmãos a comprar seu próprio apartamento e assumir uma vida própria.
Minha irmã se formou em engenharia civil a pouco tempo, sempre foi primeira aluna da classe, e também se especializou como projetista de interiores, e hoje é gerente da cadeia de Lojas Criare aqui no Paraná. Tem 25 anos, é casada e tem uma filha linda de olhos enormes azuis.
Meu irmão com 17 anos passou no vestibular na Universidade Estadual no curso de engenhara civil daqui de minha cidade, bastante concorrida. Com apenas um mês e meio de preparo logo se classificou entre os primeiros, e hoje falta pouco para terminar o curso. É um rapaz tranqüilo, inteligente e de grande facilidade em cálculos, e por vezes, dá aula particulares para amigos, auxiliando-os em provas. Esta é a minha família
Eu não ousei interronper este relato. Fiquei presa na tela do monitor, a emoção com que ela descrevia a família era tão intensa, tão admirável, tão papável.
Neste momento parecia que estávamos frente a frente tamanha foi a emoção que se fez presente.
PA Uma vez você mencionou um jantar beneficente do Rotary, que é considerada uma empreiteira de ajuda ao próximo.
Você participa?Como é conjugar este símbolo de doação com a profissão de advogada (que requer firmezas nas decisões sem que o coração se envolva)?
FC Sempre gostei desde mais nova em ajudar as pessoas que chegavam batendo na porta da minha casa. Lembro sempre, que saía correndo e buscava comida, frutas, ás vezes pedia para voltar em outro dia e separava diversas roupas para doar. Nunca me conformava em ficar de mãos atadas, vendo pessoas que apenas esperavam uma oportunidade na vida para serem felizes e realizadas.
Então o Rotary surgiu na minha vida como uma porta para colocar em prática todos os meus projetos e planos para com a comunidade local. Mal entrei já fui escolhida como secretária pela própria presidente. Logo nos primeiros eventos recolhemos verbas para ajudar os deficientes visuais de nossa Cidade e construir um estabelecimento de ensino e aprendizado melhor para os mesmos, onde pudessem expressar sua alma, seus pensamentos, e se mostrarem serem humanos iguais a nós.
Agora estamos com mais um projeto para construir uma praça pública, com flores das mais coloridas e um ambiente acolhedor para crianças em um bairro carente e pobre da cidade, além de que iremos manter um guarda zelando pela manutenção da mesma no estado em que for construída, para mostrar à sociedade que cuidar de nossas praças também é ter civilidade e dar alegria a população local é uma recompensa.
Queremos enfeitar esta cidade, e fazer muito mais em prol dos menores e adolescentes infratores, com falta de locais de sua recuperação e aprendizagem.
Mas o que importa é que de alguma forma eu estou contribuindo um pouco e isso me faz me sentir um ser atuante na sociedade em que estou inserida. Sou o mais jovem membro do meu Rotary, pois tenho apenas 27 anos, e lá a maioria já são avós, alguns com sessenta e cinqüenta anos. Acho bonito ajudar o próximo, contribuir para a melhoria de nossa sociedade e participar ativamente dos problemas sociais, econômicos que nos circundam. Vivemos na era da informação e do consumismo exacerbado, mas esquecemos de dar o pão aos que necessitam, esquecemos de amar nossos irmãos, de nos doarmos pelos outros, enfim, esquecemos as lições de Deus.
Adquirimos bens, mas não sabemos partilhar. Temos dinheiro, mas sequer doamos um pouco para aquele que nada possui.
Temos cultura, e pouco nos importamos com o ensino precário da maioria da população que estuda em colégios públicos.
Assim, entrar para o Rotary é muito mais que fazer parte de uma entidade social, mas ser mais humano acima de tudo, no contexto do ser que atua que auxilia que sente e se compadece para os problemas alheios.
PA Isto seria atuar com justiça na área civil e social, harmoniosamente?
FC Veja que minha profissão de advocacia prega que devemos agir conforme a justiça, ou seja, ser honesto para consigo e com o próximo, lutar que a verdade seja revelada e almejada.
Assim, atuar num Rotary só tem me auxiliado a desenvolver meu lado justo e correto, bem como estar mais atenta a realidade da vida. Acredito sim, que atuamos conforme a justiça social. Ser probo é agir conforme o bem comum, não prejudicar os demais, ver aquilo que seja melhor a todos, e um dos lemas do Rotary é “É justo para todos os interessados?” Isto já diz tudo..
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PA Mesmo embora a justiça seja completamente desestruturada com a sociedade?
FC Sim, falta muita coisa, faltam verbas, faltam propagandas e movimentos em prol da radicalização da pobreza, movimentos em prol da educação e da descriminalização, cobrança do Estado acerca de assistência à saúde, fornecendo medicamentos para pessoas carentes e portadoras de doenças sérias, programas de incentivo a cultura, etc.
Mas veja que se todos pensarem que de nada adianta lutar para modificar o contexto social atual, as coisas tendem a piorar cada vez mais, não podemos permitir que fiquemos de braços cruzados.
Acredito que em muitos lugares deste Brasil afora devem existir pessoas que criam projetos, programam os mesmos e conseguem modificar a forma de pensar local, e tragam verdadeiros benefícios para a sua população.
Não podemos alterar o todo, mas uma parte sim, com várias partes sendo modificadas, quem sabe um dia, na época de nossos filhos, este mundo não esteja tão caótico.
A falta de água, o aumento da temperatura terrestre, o desemprego, a privatização, a marginalidade, etc., são um dos problemas alarmantes, mas diversos ainda estão para surgir, mas nada é razão para não lutarmos por um mundo melhor, justo e decente.
É o que busco transparecer em diversos de meus escritos
Completamente surpreendida com esta brava guerreira, que com palavras doces fala em amor em poemas e com atitudes e coragem luta para um resgate de um mundo melhor, continuei.
PA Agora vão conhecer a poetisa. Herança?
FC Bem, eu escrevia desde os meus 12 anos de idade e ainda tenho na memória quando eu viajava para minha cidade natal, o Rio de Janeiro, e ficava no sofá da sala de minha avó com um caderno escrevendo e escrevendo textos, histórias e poesias, enquanto todos queriam sair para praia, shoppings, etc. E lá eu estava com meus dizeres. Normalmente eu era classificada com minhas redações na escola, que eram revisadas e depois colocadas no mural da escola ainda quando pequena.
Depois ao estudar Direito, fui obrigada a ler muitos livros jurídicos, com aqueles termos jamais ouvidos, palavras extremamente técnicas e prolixas, fui ainda aprimorando o meu português e sendo cada vez mais crítica comigo mesma. Por todos estes anos, acabei fazendo um manual de escritos desde tempos antigos até os atuais.
Tenho uns cinco cadernos grossos de escritos e poemas, que um dia quem sabe eu revele.
Meu primo é da Academia Brasileira de Letras e minha avó materna com 80 anos de idade já ganhou um concurso de poesia no RJ e é chamada de “Poetisa” por todos.
Minha mãe era redatora chefe no Tribunal de Contas por longo período e sempre foi exigente com todos os filhos quanto à educação, bem como também tem talento para escrever textos, poesias e demais formas de escrita.
Talvez seja por isso, por influência familiar que tenha me deixado levar pela poesia.
PA E, Poema como o encontrou? Escreve para outros sites? Jornais?
FC Sim, escrevo no site Luso Poema. Também posto em duas comunidades do orkut, por convite de pessoas que já postam poemas há tempos, e também tenho um grande amigo apelidado de Dudu, uma excelente pessoa, que formata todos os meus poemas em arquivos pps e distribui para todos os seus amigos poetas, via internet, sendo que hoje meus escritos devem estar correndo mundo afora. Recebo e-mails diariamente com comentários e novos amigos querendo saber de minha pessoa.
Fui convidada por dois jornais para publicar minhas poesias, e o próprio site Poemas de Amor vai editar um livro com os cinco de meus escritos, que espero que logo em breve esteja pronto, riso e mais riso, pois ainda estamos enviando para gráfica.
PA Como encontrou poemas? Site de busca? Indicado? Amigos?
FC Tenho o hábito de escrever todos os dias de noite, um pouco antes de deitar, mas normalmente quando não o fazia, adorava fazer uma busca em todos os sites de mensagens de amor e poesias para enviar para pessoas que eu considerava importantes na minha vida passava horas escolhendo esta ou aquela mensagem. Certa vez queria um poema que falasse de amor, o amor de homem e mulher, que falasse do seu significado, assim digitei num site de busca "poemas de amor" e o primeiro site que encontrei e abri foi este, então me cadastrei e postei livremente diversos dos meus poemas.
PA Em poemas você como uma jovem bonita recebe comentários de todos os tipos, apaixonados, mas tem uma conduta extremamente diplomática, como Charles lida com isto? Outro detalhe em comentes, se saiu brilhantemente com o Helder e ganhou um fã, recebeu um comente de uma garotinha de 10 anos, e é a recordista com 50 comentes. Como se sente?
FC Olha Fer, como eu poderia expressar em palavras coisas tão fortes? Como dizer que o Helder me comoveu quando abriu o seu coração e me chamou a atenção sobre o fato de que ele luta por viver, que cada escrever seu é um grito de que a vida vale a pena ser vivida.
O que dizer de uma criança tão jovem que me escreveu um lindo poema destacando a importância da água, pois nós sendo o Planeta Águas, vão deixar que ela se finde? Lembrei de mim mesma que com meus 12 anos já escrevia todos os dias em meus pequenos cadernos, poemas em maioria sobre o amor, sobre a família, sobre a vida em si. Tinha uma visão ampla e amadurecida da vida apesar da pouca idade.
Quanta ao fato de num único poema ter tantos comentes demonstra que o poema de tão simples que fora escrito tornou-se um hino praticamente do site, ao perguntar "Será o amor?"
O amor será a razão de estarmos aqui?
E as pessoas comentaram e elogiavam este poema que de todos foi o mais simples que eu escrevi até hoje, mas de tão simples toca o coração das pessoas.
Pois quem não quer ser amado?
Quem não luta por ser amado uma vez na vida?
Amor não se compra, se sente.
Amor não se mede, se vive.
Amor é algo tão complexo que mil poetas ainda não conseguem em palavras descrevê-lo
Por isso, apenas o meu muito obrigado a todos aqueles que me incentivaram até hoje a escrever, que no fundo, não é uma tarefa, mas sim, um lazer que faço nos momentos de descanso e paz.
Uma entrevista não tem que ter a seqüenciais perguntas, estava completamente absolvida pelo jeito que nossa poetisa discursava sobre qualquer tema com elegância, sabedoria e, sobretudo determinação.
PA Qual teu poeta preferido, livro marcante e se já chorou a o ler?
Meu poema preferido é Ausência, de Vinicius de Moraes.

AUSÊNCIA
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
PA Em poemas qual teu poeta preferido?
FC Olha posso ser sincera?
PA Deve
FC Tem um poeta que eu me comovo com seus escritos. É o Júnior, mas ele não tem postado muitos poemas, está mais no Luso Poema, uma pena. Ele é o meu preferido!
Foi ele que um dia disse para eu postar no site poemas de amor sabia?
Eu já conhecia o site, mas ainda não tinha postado nada, ele me disse para seguir em frente e postar e foi o que eu fiz. E hoje o agradeço por tudo que me ajudou no início
PO Ela se referia ao á Junior A, poeta antigo de Poemas de Amor, pelo qual também nutro grande admiração. Ele me parece ter nascido poeta, além de ser uma excelente pessoa. Esperamos vê-lo inebriando nossas páginas.
Mas, me diga como você vê Poemas de Amor?
FC O site poema de amor é uma verdadeira casa onde me sinto feliz e acolhida por todos os poetas. Pessoas de valor de sensibilidade, isso não tem preço.
PO Que acha dos concursos? Incentivador, ou uma disputa incoerente?
FC Acho que os concursos são extremamente relevantes para incentivas os novos poetas a participarem do site e se integrarem no mesmo, além de vermos grandes e verdadeiras obras-primas de antigos poetas, como Insanna, Zédio, você, Sra. Morrison, e Ângela lugo.
Os concursos são uma forma também de mostrar o trabalho desenvolvido pelo site, tendo você como a cabeça de diversos eventos e, além disso, cria-se uma expectativa positiva de todos em acessar diariamente Poemas de Amor para saber de mais e mais novidades. O site está evoluindo e ampliando o público de leitores.
PO Bem, agora vamos a um tema escolha:
Política ou apolítica?
FC Apolítica
PO Lula ou Collor?
FC Nenhum
PO Em apenas uma palavra diga o que significa as palavras abaixo editadas
Deus?
FC Ser supremo
PO Família?
FC Razão de o meu existir
PO Infância
FC Bem vivida
PO Saudades?
FC Aquilo que deixa marcas no coração e na alma
PO Atualidade Brasileira?
FC Escassez de água
PO Religião?
RC Católica
PO Três desejos?
FC Ser justa, leal, e nunca deixar que o poder ou a ganância me ceguem, ou me afastem de meus valores morais e éticos.
PO Pretende publicar um livro, sozinha em Poemas de Amor?
FC Sim pretendo.
PO Obrigada pela confiança
Alguma pergunta que eu não fiz e você gostaria de dizer?
FC Que você pode perder tudo, menos a esperança, isso que a mantém de pé, que a faz caminhar adiante. O amor aliado a fé, nada é capaz de derrubar. Acreditem em Deus, no amor que ele nos ensinou e sejam corretos, não julguem sem conhecer, não machuquem sem razão, apenas coloquem em prática coisas boas, para terem de volta os frutos deste Amor!
ESTE SITE É AMOR! AMOR DE IRMÃOS, AMOR AO PRÓXIMO, DE COMPAIXÃO, DE PIEDADE, AMOR AOS FAMILIARES, AMOR EM SUA PLENITUDE Amor na palavra máxima! No seu contexto mais amplo!
PO Fernanda, obrigada pela entrevista.
Permita-me dizer-te uma coisa?
Sim
É por estar diante de pessoas assim como você, líder, poeta e acima de tudo um lindo ser humano, que me sinto premiada por dirigir poemas de Amor, Miguel Duarte não me dá trabalho, me deu um grande premio, obrigada.
FC Sério Fer?
PO Claro
FC Nosso que lindo. Obrigada!
O meu agradecimento é continuar postando no site enquanto ele perdurar e que se depender de mim, para sempre!
Neste momento estávamos muito emocionadas, é como se o tempo que passamos juntos tivesse nos aproximado bem mais que duas poetisas integrantes de um site, senti que era o momento de deixar meu coração falar, assim também como estava ouvindo o grande coração de Fercar
PA Você é uma pessoa lindíssima, é um grande prazer tê-la em Poemas de Amor com tuas lindas mensagens de amor, onde em cada uma delas deixa um pouco de você impregnar nossas páginas e como uma lança atingir corações fazendo brotar sementes, que certamente ficarão gravadas em cada um que a ler.
Emocionada ela respondeu.
FC Obrigada Fer.
E enfim, você fez entrevista e eu abri um pouco de minha alma e coração para você e todos que um dia quiserem ler sobre a minha pessoa. Obrigada!
PA Prazer imenso em redigir esta matéria, conhecer um pouco mais desta grande poetisa, mulher e advogada, que com grandes princípios, nos fala de vida, trabalho, família, amor e poesia.
Grande abraço a você Fer-car.
Fernanda Queiroz
E...
Se Deus chegasse para mim e entregasse a chave para um "NOVO MUNDO", para que eu pudesse convidar as pessoas que viveriam nele, certamente estaria a Fernanda. Grande espírito , que prova estar aqui para servir ao próximo. Ela é meiga, dócil, simples, e humilde; características essenciais para ser uma pessoa maravilhosa. Não à conheço pessoalmente, só posso dizer que ela é linda, muito linda! Então eu encheria este novo mundo com pessoas exatamente assim, pessoas que nos fazem acreditar e ter fé, que ainda existem iluminados neste tão pequenino, mas maravilhoso planeta.
Sinto em suas palavras, sinceridade, paz, harmonia e principalmente amor incondicional.
Ela faz aquilo que gosta, e entende daquilo que os mais frágeis precisam, isto é: Carinho e compreensão.
Parabéns “FERNANDA”, continue trilhando este mesmo caminho. Nós precisamos de VOCÊ.
Obrigado por existir, em nome de todos os que de alguma forma auxiliastes.
Beijos no teu coração lindo!
Teu amigo para sempre.
Dudu

Terça, 03/07/2007 - 04:02 — fer.car

Dudu
A vida passa tão rápido e muitas vezes deixamos de avaliar aquilo que nos é mais precioso, o amor verdadeiro, os amigos de verdade, e a família. Nas inconstâncias da vida e dos sentimentos que vivem em ebulição preciso dizer que suas palavras me emocionaram hoje, talvez porque sinto nelas tanta franqueza e sinceridade de uma pessoa que me conhece mais que muita gente e mesmo assim me ama. Amigo que alma é esta tão doadora, desmedida de pureza e lindo como um todo? Como eu gostaria deste exato momento segurar suas mãos e dizer que sinto muito por não tê-lo conhecido antes, muito antes, para poder ter o prazer de ter ainda "muito antes" em minha vida VOCÊ, meu AMIGO!! Porque acredito muito em Deus e sei que ele cuida de mim e de vc, e que colocou-o aqui para me guiar, um verdadeiro Anjo, chamado Dudu! Agradecer nunca é demais, e dizer o que sentimos muitas vezes também não o é quando é feito a pessoa certa e de mesma sensibilidade "tocante" e de uma riqueza de sentimentos. Obrigada! Sou eu quem agradece! Tenha uma maravilhosa semana meu amigo!
Fernanda
SE
Segunda, 02/07/2007 - 18:10 — DUDU JR.

Conheci a Fernanda através
Conheci a Fernanda através de um poema. Nunca fui muito interessado no assunto, porém o poema me chamou atenção pela leveza e amabilidade das palavras. Nada acontece por acaso. Hoje tenho uma amiga maravilhosa, que até então pensava que residia bem distante. Após esta entrevista acima, descobrimos que ela vive no local onde eu nasci. Falar da Fernanda não há necessidade, basta ler a entrevista. Fernanda jovem advogada, poeta ou poetisa, como queiram, é única. Não existem palavras no dicionário que eu possa descreve-la. Agradeço a Deus por ter esta oportunidade de ser seu amigo.
Fernanda seja sempre esta pessoa carismática, meiga , dócil, inteligente e...como eu disse não tem espaço...são tantas as coisas boas que ela nos transmite.
Obrigado Fernanda pelo carinho, você é um presente do alto em nossas vidas.
Sempre eterno amigo
Dudu
Domingo, 01/07/2007 - 15:10 — Aline poeta

Fer
Além de lindíssima poeta, lindíssima pessoa... adoreiiiiiiiiiiiiiii sua entrevista Fernanda você já é um sucesso e desejo que todos os teus sonhos tornem-se reais... Parabéns
Aline Vaz
Segunda, 02/07/2007 - 07:45 — fer.car

Aline
Gosto muito de ter vc em meu rol de amigos e principalmente por ser esta pessoa tão sensível. Obrigada pelo seu comentário e fico feliz que tenha gostado da entrevista.
Fernanda
Sexta, 29/06/2007 - 01:30 — Professor

Comentário de um calouro
Que prazer o meu, tão novo neste site, contemplar esta bela entrevista cheia de amor e aprendizado. Um diálogo envolvente e carinhoso. Fernanda Queiróz... Esteve brilhante!
Conhecer um pouco desta mulher interessante, Fernanda Carneiro, me emocionou e me empulsionou a escrever este agradecimento: Obrigado por contar um pouco da sua vida para nós! Obrigado pela confiança! Obrigada pelos seus poemas!
Um abraço, Professor
Segunda, 02/07/2007 - 07:48 — fer.car

Professor
Apesar de ser novo no site está participando ativamente do mesmo. Seja muiot bem vindo e pode ter certeza que eu é que devo agradecer por existirem tantos poemas talentosos os quais postam lindas obras primas. Apenas falei um pouco de mim e da minha vida, e que bom que gostaram. Fernanda
Quarta, 27/06/2007 - 21:56 — Homem Martinho
Fernanda mais Fernanda igual a maravilha
Poder partilhar do encontro entre duas grandes poetisas é um privilégio, mas poder partilhar do encontro entre duas grandes mulheres não é um privilégio é uma graça de Deus, por isso ao poder partilhar da entrevista de Fernanda Carneiro a Fernanda Queiroz, eu não me sinto um privilegiado, mas sim um bafejado pela graça Divina.
Fernanda, advinhem qual, sua entrevista revela a grandeza de todo o seu ser, revela a sua disposição de se entregar ao próximo, mas também revela a sua consciencia de qual é o seu papel na sociedade em que está inserida.
Fernanda, adivinhem qual, a sua gratidão por tudo o que sua familia significam para si, revelam a grandeza do seu ser.
Por tudo isto, só posso dizer, obg. Fernandas, sois maravilhosas e só lamento que em vez de serem duas, não sejam duas e mais duas, e mais...
Obg
Um beijo de admiração eterna
Francisco Ferreira D'Homem Martinho
Segunda, 02/07/2007 - 07:54 — fer.car

Homem Martinho
Um dos nossos poetas mais encantadores, porque além de ter uma grande crítica acerca de cada poema que lê, ainda consegue ser intenso, pleno e minucioso em cada comentário. E quanta inteligência ao fazer rimas, ou melhor, comparar duas "Fernandas". Adorei tudo que vc escreveu até pelo fato de que considero a Fernanda Queiroz uma grande amiga e poetisa. Obrigada pelo carinho e pelo comentário.
Fernanda
Quarta, 27/06/2007 - 17:52 — Ceci_Poeta

FERNANDA'S
Parabéns Fernanda Queiroz,pela entrevista que com tamanha maestria e desenvoltura fizeste!
Parabéns a Fernanda Carneiro,mulher com rostinho meigo de
menina,poetisa de expressões valorosas,que compartilhou um
pouco de sua vida conosco.
Um abraço carinhoso a vcs duas.
(Ceci)
Quarta, 27/06/2007 - 19:00 — fer.car

Ceci
Que bom saber que vc gostou da entrevista. Realmente a Fernanda Queiroz conduziu muito bem as perguntas. No mais obrigada pela expressão "mulher com rostinho meigo" e "expressões valorosas". Não sou nova assim, pois já tenho meus 27 anos, mas aparento menos mesmo. Sempre gostei de escrever como forma de lazer. Obrigada pelo seu comentário!
Fernanda
Quarta, 27/06/2007 - 00:52 — Henrique Augusto
Fernanda's
Venho congratular a Drª. Fernanda Carneiro, pela entrevista, onde mostra o valor da união familiar.
Poetisa de sentimentos pronunciados e protocolados.
A pequenina deusa menina Fernanda Queiroz, minha admiração irrestrita pela grande sabedoria em transportar para á pagina, com diplomacia e profissionalismo um conteúdo perfeito, onde o diploma de jornalista seria mera formalidade.
Parabéns Fernanda’s
Henrique Augusto
Quarta, 27/06/2007 - 01:27 — fer.car

Henrique
Obrigada!
Fernanda
Terça, 26/06/2007 - 21:25 — angela lugo

Que maravilha Fer-car. e Fernanda
Olá querida poeta
Nossa!!!Isso sim é uma entrevista fantástica
Fiquei encantada em conhecer esta poetisa
da qual gosto muito de ler, é sensível tem
um excelente projeto de vida ama a família
e cada trecho que li desta entrevista mais
gosto de ti poetisa....
Desejo todo o sucesso que a vida possa
oferecer você é merecedora de cada elogio
que possa ter...
Amei a entrevista!!!Parabéns
Grata por citar meu nome a admiração é
mútua......
Beijinhos iluminados
Terça, 26/06/2007 - 22:43 — fer.car

angela lugo
Sempre adorei seus poemas e sua grande sensibilidade em cada frase composta e cada dizer feito, e não poderia realmente esquecer de citar seu nome e de alguns outros poetas que apenas dignificam este site. Obrigada pelos elogios e por gostar de mim. Fico feliz que tenha apreciado a entrevista.
Fernanda
Terça, 26/06/2007 - 03:10 — Carmen Lúcia

Fer&Fer
Hoje tive a oportunidade de conhecer "de perto"as duas Fernandas...rs.Gostei muito do alto nível das perguntas e das respostas.Da sinceridade,autenticidade,sensibilidade das respostas.De uma pessoa tão jovem e ao mesmo tempo com tanta maturidade,a ponto de estar voltada para problemas sociais,com justiça e enorme seriedade.
E além de tudo,grande poeta.
Foram perguntas muito bem elaboradas e respondidas com a alma.
Fernanda Carneiro,que todos os jovens sigam seu exemplo!É de pessoas assim como vc que nosso país precisa para se tornar uma verdadeira Nação!
Terça, 26/06/2007 - 14:38 — fer.car

CARMEN
Eu realmente sempre fui preocupada com as causas sociais e busco fazer o melhor ara ajudar os mais próximos. Quanto a todos os elogios que me fazes só posso dizer: "Obrigada". Sinceramente gostei muito de suas palavras que somente me motivam a escrever ainda mais. Quanto ao fato de eu ter pouca idade e uma grande maturidade talvez seja verdade, rs. No mais, obrigada pelo seu comentário.
Fernanda
Terça, 26/06/2007 - 01:57 — Cesare
Parabéns às duas!!!
Uma Fernanda já é talentosa, juntando duas então... é covardia! Parabéns, Fernandinha pela forma como conduziu a entrevista! Sempre brilhante. Quanto à nossa FerCar, que já havia conversado um pouquinho no orkut, não esperava outra coisa. Sucesso e respostas sempre firmes e ternas (como consegue?). E descobri de onde vem a classe que sempre achei que ela possuia: é de berço. Beijo grande nas duas amigas Poetas!!!
Terça, 26/06/2007 - 02:04 — fer.car

Cesare
Vc como sempre me fazendp sorrir com suas palavras de carinho... E a classe que me diz talvez seja mesmo de berço rs. No mais, eu me sinto muito realizada e feliz neste site encontrando pessoas tão especiais que só vêm acrescentando na minha vida, entre elas você. Obrigada pelo seu carinhoso comentário!
Fernanda
Segunda, 25/06/2007 - 22:53 — Stacarca

Stacarca - Entrevista - Fercar
Gostaria de dar os parabéns a belíssima entrevista a poetisa Fernanda Carneiro, com perguntas descontraídas, respostas sinceras e que pôde revelar o quão especial são os poetas, gostei muito da entrevista, parabéns a Fernanda Queiroz que sempre magnificamente nos leva ao patamar de grandes momentos. Parabéns!
Terça, 26/06/2007 - 01:56 — fer.car

Stacarca
Quanta felicidade vc me traz vindo aqui fazer seu comentário. Sempre muito participativo, crítico. Gosto muito de sua presença, ainda mais aqui nesta entrevista em que abri um pouco de minha vida para todos vcs. Obrigada pelo seu comentário!
Fernanda
Segunda, 25/06/2007 - 21:29 — ivann
Entrevista:
Meus para bens, flor divina
Por sua bela entrevista,
Em cada virgula postada
Ficou pra gente uma pista,
Que sem duvida voçê é
Uma das mais bela artista.
Eu já pus voçê na lista
Dos poetas que mais gosto,
Onde tem poemas seus
Eu calado e me encosto,
Sinto que tu não és santa
Mas nos teus pés eu me prosto.
Se há um prato que gosto
Com todo os desejos meus,
É o das suas palavras
Vindas dos montes de Deus,
Eu já não fico um segundo
Sem ler os poemas seus.
Fernandinha os dedos meus
Estão teclando a sorrir,
Desejando que a pás
Esteja onde voçê ir,
No silêncio do meu quarto
Feliz, eu óro por ti.
Terça, 26/06/2007 - 01:52 — fer.car

ivann
Que alma é esta que consegue em um poema descrever seus pensamentos a meu respeito de maneira tão poética e de grande sensibilidade? Vc me surpreende, me comove e me deixa pensando se é normal existirem pessoas assim nos dias de hoje e vejo que você é um ser dotado de muito luz. Quanta honra saber que gosta de mim e de meus poemas, e ainda mais saber que dedica um pouco de seu tempo os lendo, bem como me fazendo este gentil e belo poema. Sinceramente fiquei muito feliz e faço das suas as minhas palavras para vc. Considero-o um grande poeta, de um talento único e que ter sua presença aqui foi muito importante. Obrigada!!
Fernanda
Segunda, 25/06/2007 - 12:46 — TrabisDeMentia

-> Fernandas
Às duas mais lindas Fernandas que conheço os meus parabéns e agradecimento! À Queiroz por ter, mais uma vez, conduzido uma entrevista com maestria sabendo nos guiar pelo que de mais importante envolve a vida de uma pessoa. À Carneiro, por nos ter ofertado uma passagem, pelo orgulho que demonstrou pela família, pela vontade de ajudar o próximo e por tudo o que não disse, mas nos sussurra em seus poemas.
Muito obrigado!
Dois abraços!
Segunda, 25/06/2007 - 21:22 — fer.car

Obrigada Trabis!
Fernanda
Domingo, 24/06/2007 - 21:08 — Fernanda Queiroz

Entrevista a Fernanda Carneiro
Duas horas de um papo leve e descontraído, vem partilhar com os amigos poeta, uma guerreira imbatível, uma amiga inesquecível, uma poeta nata.
Obrigada amiga
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Segunda, 25/06/2007 - 01:13 — fer.car

Fer
Não preciso de palavras para dizer a grande admiração que tenho por vc e por todos ao grandes poetas deste site. Obrigada pela entrevista e pelo carinho.
Fernanda
Terça, 26/06/2007 - 20:35 — timote
admiraçao..
sempre tive grande admiraçao pela fernanda..
mais agora q pude conheçer a sua outra metdae me encanto cada vez mais..
continue nos agraciando com suas bleas palavras;..
bjs afetuosos de um grande fa..
Terça, 26/06/2007 - 22:45 — fer.car

timote
Obrigada pelo carinho e por ter vindo aqui comentar esta entrevista. Vc é um amigo muito querido e afetuoso.
Fernanda

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

UM GRITO QUE DEVE ECOAR.

UM GRITO QUE DEVE ECOAR”

Houve um tempo em que o grito não podia ser ouvido…

E toda manifestação de revolta era severamente coibida…

As vozes eram suprimidas no calar da noite…

E o silencio ignóbil tomava conta de toda insurgência intelectual!!!

Todo ser pensante tinha seus passos detalhadamente anotados, e suas ações anuladas…

O Pais mergulhou na mais insensata falta de informação…

Foi promovida com extrema competência, a ignorância,

Onde quem sabia era punido, e quem flanava nos ares da truculência e da falta de escrúpulos administrativos, usufruía das benesses da corrupção, espalhando toda sorte de impropérios "legais", habilmente forjados para beneficio dos aliados…

Aos amigos tudo, e da melhor maneira possível, e ao cidadão comum, os rigores da lei, condecendentemente ajeitada para privilegiar os algozes da nação…

Esse tempo quis passar, mas a falta de informações e a insistência em um modelo arcaico e facilitador de fraudes insiste em se manter no poder…

Agora em época de transição, devemos unir forças e denunciar aos cidadãos comuns, os abusos com os quais somos forçados a conviver, aumentos abusivos e de conotação estelionataria dos parlamentares, o superfaturamento de obras, de maneira escancarada, pois sabem da ignorância a respeito de preços por grande parte da população, as verbas maquiadas que remetem a escolas, hospitais, exército, delegacias, creches e demais autarquias, comissões para liberação de verbas já depositadas em nome de entidades ,que naufragam na ignorância e na ganância dos parlamentares!!!

Todo cidadão tem o direito e o dever de escolher o lado da historia em que quer estar, do lado de quem escraviza a nação em proveito próprio, impondo a todo munícipe a conduta de um mero pedaço de carne ambulante, gerado para produzir consumo e riquezas para alguns grupos ou pessoas sem o menor interesse pelo crescimento do País,

Ou do lado da ética da decência, junto de quem quer morar em uma Nação forte e respeitável, sendo condignamente tratado pelos seus semelhantes, e podendo efetivamente apostar no futuro de seu País, para poder cuidar de seus descendentes de maneira digna e próspera.

Vamos mudar a historia da Pátria, começando por nós mesmos, sejamos melhor a cada dia, nosso vizinho com certeza nos imitará, e em pouco tempo a nação será muito melhor.

Quem muda sua historia para melhor, leva consigo muitos adeptos que com certeza levarão muito mais, para que nosso Brasil mude para muito Melhor!!!

Vida longa e decente para todos!!!

EDSON PAES

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