Morte

Foto de valdeiza

QUANDO VOCE CHEGOU

quando voce chegou,naquele dia
o meu viver em festa se tornou;
minha alma recobriu-se de alegria
e o coraçao de sonhos se enfeitou
quando voce chegou,meu doce amado,
comovida nem pude lhe falar;
meu coraçao senti quase parado
e uma vontade louca de chorar.
de chorar de surpresa,de alegria,
de ventura,de amor,nem sei de quê;
um complexo de tudo a alma sentia,
mergulhada nos olhos de voce.
quando voce chegou,toda ventura
desta vida senti a me envolver;
seu olhar repassando ternura
fez palpitar de amor todo o meu ser.
vi quanto é linda a morte da saudade,
a tristeza fugir do coraçao;
nao era sonho a viva realidade,
deu-me o suave calor de sua mao.
e,agora,no abandono do cismar,
sinto uma nostalgia,um nao sei que;
serei feliz quando voce voltar,quando me olhar nos olhos de voce.

Foto de Diario de uma bruxa

...

Eu não sei,
Mas hoje acordei assim
Com uma falta enorme de mim
Como se tudo fosse apagado
Como se nada existisse

Somente o vazio na minha alma
Algo tão insuportável assim
Angustia aflição
Sentimento de solidão.

O sangue parou de circular
O coração já não bate mais
A morte batendo na porta
Insistindo para entrar

Fingindo que não escuto
Esperando ela se cansar
A morte não cansa insiste
Ela veio pra me levar.

Poema as bruxas

Foto de Felipe Ricardo

Historia

Lembra-se quando eramos
Apenas moleculas e por te
Me apaixonei, mas só que
Voce se dividio e a parte que me

Amava foi-se embora, mas
Denovo te encontrei como uma
Egipcia linda, mas tu preferio
O veneno e a morte do que a mim

Olha só te achei em um carnaval
Em veneza, mas voce estava de mascara
E so ficamos por uma noite, que pena

hoje emeado dos anos dois mil, tenho
Dezesseis e voce quinze, mas nem
Me liga, eu tambem não quero, deixa pra proxima.

Foto de F. M.

Do eu vívo, ao místico.

Era uma calmaria relativa
à antecipação da morte,
era a vida,
engasgada
em um rálo de esgoto,
era um espirito
que me alertava,
enquanto ráios
ò que o parta
nos céus relampiava,
espíritos do Oeste,
Leste,
do Norte e do Sul,
decifrem os devaneios
deste menino azul,
de olhos castanhos,
descendente mongol
dos altos montes
do Oeste,
Leste,
do Norte e do Sul,
que cercam as belezas
exuberantes do rio Xingú.

Foto de Anderson Maciel

NO CAIR DA NOITE

você sentr frio vontade de se suicidar
não tem ninguém que possa estar aqui
pensa que ninguém quer te ajudar
e morre sem saber porque

a noite te aperta o coração
e a alma te chama para a morte
amor ja não vem em suas veias
coração ferido para todos

o cair da noite prossegue
e você fica no desespero sem fim
temendo qualquer coisa que vier
com os olhos vigia todos que passam

chegando o termino da noite
vida triste e vazia
sem amor sem caridade
vivendo em um mundo
sozinho sem Felicidade. Anderson Poeta

Foto de Sérgio Carapeto

Tu que em paz ficaste

João

I

Hoje perdi um grande amigo,
Mas os pais….
Esses perderam um filho.

Apesar de tudo…
Sei que estás comigo.
Apesar de tudo…
Sei que ainda estás vivo.

Agora habitas o céu sem fim,
Esse maravilhoso jardim,
De rosas floridas,
E pedras preciosas,
Onde tu passas sonhador e distraído,
Pelas mãos majestosas,
Dessa Deusa vagabunda,
Que a tua passagem,
Todos, destrói e inunda.

II

Apesar da dor que é não te ter,
Eu sinto em meu ser,
Que tu nos olhas lá do céu,
E a todos os que te amaram,
Cobres com o teu véu.

Espero que estejas num lugar melhor,
Do que esta terra maldita,
Impregnada de dor,
A tua alma seja bendita!

Mas o muito sofrimento,
Que momento a momento,
Nos consome e destrói,
E a vida já era,
E o amor já se foi.
E a saudade palpita e bate,
Até que a dor nos mate.

III
Tenho pena da tua família,
Aquilo que estão a sofrer,
Mas tu desse paraíso…
Hás-de ver…
O quanto choram por não te ter.

A tua mãe grita loucamente,
E chama por ti,
O seu olhar é triste e descontente,
E cravado de lágrimas,
E tudo o quanto existe,
É doloroso e triste.

O teu irmão nem consegue acreditar,
Como foi possível,
Que tu o pudesses abandonar?

Ele chora,
Mas não grita,
Deixou de falar,
A tua morte é fogo,
Que nos queima,
E não se pode apagar,
Volta por favor!
Deixa-nos te amar.

IV
As saudades são imensas,
E a vidas estão suspensas.
Se não voltas…
O que havemos de fazer?
A vida é tão curta,
E depressa pode perecer.

Será que vale a pena viver?

V

Tu eras uma vida cheia de esperança,
Agora és cadáver sem memória,
Triste o olhar dessa criança,
Que me conta a tua história.

Se vives,
É graças a nossa recordação,
Que trazemos de ti,
Aberta a ferida no coração,
Não se fecha e deixa sangrar,
Não morremos mas queremos,
Estar perto de ti,
Todos sofrem,
Mas ninguém sofre o que eu sofri.

Ninguém lamenta mais que eu,
O abraço que não te dei,
Mas ninguém sente o que eu senti.
Por isso morro,
Desde que te vi
Levado pela brandura da morte,
Que semeia a vida e agora te colhe.
Sem pedir licença.
VI

O teu funeral é tão triste,
Todos te choram,
E gritam por ti,
Apesar de tudo o que já vivi,
Esta dor eu nunca senti.

Agora sabes,
A tua morte é a nossa morte,
Sei que já não há volta,
Mas tento ser forte.

Todos se abraçam e choram,
Pedem e não são atendidos!
Os seus pedidos,
São simples palavras,
Levadas pelo vento agreste,
A dor todos visita e veste.

Até as arvores e as montanhas,
Clamam o teu nome,
Os riachos e as fontes choram,
E te procuram em vão,
Tu bem sabes,
Quem te amou com o coração.

VII

Desde a tua funesta casa,
Até ao teu sepulcro,
Todos caminham ao teu lado,
E o Deus mal amado,
Vivo!
Mas destroçado,
Chora a tua ida,

Triste partida.
Deste mundo para o outro,
Nem mesmo morto,
Te deixamos de amar.

Foto de Sérgio Carapeto

Tu que em paz ficaste

João

I

Hoje perdi um grande amigo,
Mas os pais….
Esses perderam um filho.

Apesar de tudo…
Sei que estás comigo.
Apesar de tudo…
Sei que ainda estás vivo.

Agora habitas o céu sem fim,
Esse maravilhoso jardim,
De rosas floridas,
E pedras preciosas,
Onde tu passas sonhador e distraído,
Pelas mãos majestosas,
Dessa Deusa vagabunda,
Que a tua passagem,
Todos, destrói e inunda.

II

Apesar da dor que é não te ter,
Eu sinto em meu ser,
Que tu nos olhas lá do céu,
E a todos os que te amaram,
Cobres com o teu véu.

Espero que estejas num lugar melhor,
Do que esta terra maldita,
Impregnada de dor,
A tua alma seja bendita!

Mas o muito sofrimento,
Que momento a momento,
Nos consome e destrói,
E a vida já era,
E o amor já se foi.
E a saudade palpita e bate,
Até que a dor nos mate.

III
Tenho pena da tua família,
Aquilo que estão a sofrer,
Mas tu desse paraíso…
Hás-de ver…
O quanto choram por não te ter.

A tua mãe grita loucamente,
E chama por ti,
O seu olhar é triste e descontente,
E cravado de lágrimas,
E tudo o quanto existe,
É doloroso e triste.

O teu irmão nem consegue acreditar,
Como foi possível,
Que tu o pudesses abandonar?

Ele chora,
Mas não grita,
Deixou de falar,
A tua morte é fogo,
Que nos queima,
E não se pode apagar,
Volta por favor!
Deixa-nos te amar.

IV
As saudades são imensas,
E a vidas estão suspensas.
Se não voltas…
O que havemos de fazer?
A vida é tão curta,
E depressa pode perecer.

Será que vale a pena viver?

V

Tu eras uma vida cheia de esperança,
Agora és cadáver sem memória,
Triste o olhar dessa criança,
Que me conta a tua história.

Se vives,
É graças a nossa recordação,
Que trazemos de ti,
Aberta a ferida no coração,
Não se fecha e deixa sangrar,
Não morremos mas queremos,
Estar perto de ti,
Todos sofrem,
Mas ninguém sofre o que eu sofri.

Ninguém lamenta mais que eu,
O abraço que não te dei,
Mas ninguém sente o que eu senti.
Por isso morro,
Desde que te vi
Levado pela brandura da morte,
Que semeia a vida e agora te colhe.
Sem pedir licença.
VI

O teu funeral é tão triste,
Todos te choram,
E gritam por ti,
Apesar de tudo o que já vivi,
Esta dor eu nunca senti.

Agora sabes,
A tua morte é a nossa morte,
Sei que já não há volta,
Mas tento ser forte.

Todos se abraçam e choram,
Pedem e não são atendidos!
Os seus pedidos,
São simples palavras,
Levadas pelo vento agreste,
A dor todos visita e veste.

Até as arvores e as montanhas,
Clamam o teu nome,
Os riachos e as fontes choram,
E te procuram em vão,
Tu bem sabes,
Quem te amou com o coração.

VII

Desde a tua funesta casa,
Até ao teu sepulcro,
Todos caminham ao teu lado,
E o Deus mal amado,
Vivo!
Mas destroçado,
Chora a tua ida,

Triste partida.
Deste mundo para o outro,
Nem mesmo morto,
Te deixamos de amar.

Foto de Felipe Ricardo

3° Casa - A Voz -

Venha e destrua isto que chamo
De alma, pois na suavidade de tua
Voz encontro minha morte e vida

Já que eu me ajoelharia perante
Aquele que me envena com o passado
Não esitaria em arranca do peito dela
O pulsante coração que não vive mais, pois
De tua voz fiz minha linhas e de meu corpo
Fiz tua marionete que assim não deseja

Mais se liberta de tais ordens, mas tenho
Medo que de tua voz nasça a "Foice negra"
Onde encontro tua voz que assim me mata [...]

Foto de Graciele Gessner

A Morte não Elimina a Saudade. (Graciele_Gessner)







Desde mais nova sempre tive receio do que poderia vir acontecer quando fosse adulta. Digo, tive muito medo da morte e quais seriam as consequências. A morte nos leva embora, mas deixa rastro de destruição por um longo tempo para quem fica. Hoje, não tenho mais pesadelos horríveis sobre esta questão, porém, a morte já me assombrou muitas vezes.

Também nunca escondi o meu desejo de ter uma morte tranquila – como aconteceu com o meu avô e a minha tia. Ninguém merece ficar sofrendo com dores ou por doenças antes de partir. Se tiver que passar por algum sofrimento que seja em plena vida saudável. Sei perfeitamente que as escrituras sagradas mencionam tal pensamento: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. Espero que o meu tempo não seja longo demais e tampouco que seja curto, mas que haja tempo suficiente para aproveitar bem a vida.

Há muitas perguntas no espaço: O que é a vida? O que é a morte? O que podemos fazer para evitar a perda? Como suportar a saudade que fica? Como esquecer quem nos deixou? Uma verdade tem que ser dita, a morte não elimina a saudade. O tempo se encarrega de dar suporte para quem ficou. No entanto, por mais que se tenta levar a vida de forma normal, nada pode preencher o vazio que fica.

O tempo passa e nada foi possível de evitar a perda. A morte me parece ser uma viagem pelos mundos, como se nossas almas pudessem voltar a viver em outro (novo) corpo. Bom seria! Contudo, resta a saudade que jamais será esquecida... A vida é esta mesma, é preciso saber vivê-la, aproveitar o máximo cada momento.


21.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto VII - Jardim dos Anjos Esquecidos -

Não me culpe pelos caminhos que assim
Escolhi e nem por que corações deseja
Ter o amor e carinho, mesmo que em apenas
Sorrateiros momentos de prazer e devassidão
Mas aqui estou para lhe dizer... Esqueça...
Deixe-me só, pois isto é minha condenação, pois

"Eu anjo esquecido não mais vivo em teu
Peito e cá estou a vaga em um jardim morto
E cheio de dor e morte, mas não estenda tua mão"

Pois tal dadiva não mereço, já que eu anjo
Perveso me deixei consumir pelos prazeres
Que tu me renegava junto com o amor que
Jamais fora meu uma dia e que jamais sera
Junto ao meu um só corpo, amor e alma e

"Eu anjo esquecido não mais vivo em teu
Peito e cá estou a vaga em um jardim morto
E cheio de dor e morte, mas não estenda tua mão"

A mim que como o vento sempre mudava de
Direção, amor e vida e que agora não vivo
Mais por flor nenhuma, nem seger a velha
Tulipa que assim fiz renascer em minha velha
Primavera que assim acaba no prazer de tua irma
Que mais uma vez me rouba de ti este anjo esquecido

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