Morte

Foto de Amy Cris

Vida

Até quando essa vida será a mesma?
Eu sempre querendo mais e ela oferecendo menos
Eu desejando algo nem tão difícil e ela querendo provar que é impossível
Vai demorar quanto tempo para eu perceber que nada será como eu quero que seja?
Até quando será necessário mergulhar em profunda ilusão para que meu descontentamento não me consuma por completo?
Até quando ser eu mesma me trará somente dor?
Até quando respirar será difícil?
Será que algum dia vou conseguir acreditar que estar viva é o suficiente?
Até quando vou ser estranha para os outros?
Quando vou ter respostas para estas perguntas?
Serei eu capaz de superar tudo até que a morte venha me buscar ou eu mesma terei de ir a seu encontro?
Sonhos serão sempre sonhos ou vou poder vivê-los?
Tantas dúvidas, nenhuma resposta
Vida condenada às leis deste mundo, onde desejos são apenas mais um tormento, já que a vida dificilmente nos deixa realizá-los
E já que estou aqui, gostaria de pelo menos saber o por que de minha existência
E enquanto não sei, ficarei presa a meus pensamentos; lugar mais seguro que a realidade, lugar ilusório, mas ainda assim, onde me sinto viva e onde construo minhas próprias respostas.

Foto de sebastiao alves da silva

Uma carta de adeus

Outro dia achei um papel na rua
Uma folha amassada
O vento a veio trazendo
E ela parou debaixo de meu pé
Bem no momento que eu parei
Intrigado com a coincidência
Eu me agachei e peguei o papel
Uma folha de caderno...
Estava escrito umas coisas
Era uma carta
Uma carta de adeus...

Eu tive dificuldade para ler
Estava muito sujo
Mas eu me interessei
E ainda mais quando vi estas palavras
"Amanda por amor a gente vive, ir ao seu encontro é um sonho que nunca se acaba...
Mas Amanda por amor também se morre..."
"Eu fui até os limites do que pode suportar o ser humano, te dei meu coração, te dei minha alma Amanda também, mas te daria se mais tivesse, mas de nada isso valeu minha querida...
Eu não pude suportar, esse é meu adeus"
Lembra de quando nos vimos pela primeira vez
Amanda? Lembra? Naquele dia eu me dissolvi, minha alma perdeu-se em ti, e eu, eu mesmo não sei onde fiquei, pois nasceu um novo ser que passou a viver por mim, e ele saiu de teu olhar, dos teus olhos minha alma migrou para o meu corpo e então eu pude viver, pois até então eu não era mais que uma matéria robotizada que passou a ter animação para esta vida a partir do momento que meu olhar penetrou nos teus olhos e buscou lá dentro de tua essência um sentido para minha vida, e o sentido de minha vida é te amar...
Até então eu não sabia disso...
Eu era um poema a esmo, vivendo sem autoria
Sem senti saudades nem alegria, um poema sem autor, uma dor sem criação, um ser que andava sem caminho
Perdido na vastidão do mundo e do tempo, aquele que perdia sem nenhuma consolação
Mas tudo mudou como mágica, chegou à fantasia que faltava, o sonho que eu não tinha, não tivera até então...
E por que sonhar quando nos está marcado o rosto pelos arranhões do não?
Mas você chegou e pôs tinta em minha vida
Versos a mais em minhas estrofes
Palavras novas entre as minhas já tão usadas...
Você pôs um titulo na minha estrada
Estrelas na minha noite, e cobertor na minha madrugada
Você tirou minhas reticências e acrescentou novos temas aos meus
Eu, com você deixamos de ser quem eu era...
E eu era um poema sem autor, alguém sem identidade, uma afirmação sem verdade
Em outras palavras, eu tinha agora um objetivo, me deste titulo, eu tinha agora um nome...
Obrigado amor por isso
Obrigado amor por ter me resgatado
A partir de então nós caminhávamos juntos
Você era o sonho que me faltava
E então descobri como é namorar na praça
Andar de mãos juntas
Comer no mesmo prato
Sorrir sem motivo
E chorar de tanto amor
Nós vivemos uma vida
Uma vida que ainda tinha muito que me mostrar
Grandes surpresas estariam por vim
E vieram
Surpresas que me degradaram
Verdades que eu não queria ver, nem conhecer
Então eu descobri contigo, a mesma fonte de vida e amor, que há dores muito, mas muito pior que a morte...
Não quero de elas lembrar agora
Não amor
Eu vou te enterrar assim
Assim como tu pareceu ser para mim
Um paraíso
Adeus, adeus, adeus...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Flor do Desespero

“Para dizer a verdade, não nasci nem do Caos, nem do Orco, nem de Saturno, nem de Japeto, nem de nenhum desses deuses rançosos e caducos. É Plutão, deus das riquezas, o meu pai. Sim, Plutão (sem que o leve a mal Hesíodo, Homero e o próprio Júpiter), pai dos deuses e dos homens; Plutão, que, no presente como no passado, a um simples gesto, cria, destrói, governa todas as coisas sagradas e profanas; Plutão, por cujo talento a guerra, a paz, os impérios, os conselhos, os juízes, os comícios, os matrimônios, os tratados, as confederações, as leis, as artes, o ridículo, o sério (ai! não posso mais! falta-me a respiração), concluamos, por cujo talento se regulam todos os negócios públicos e privados dos mortais; Plutão, sem cujo braço toda a turba das divindades poéticas, falemos com mais franqueza, os próprios deuses de primeira ordem não existiriam, ou pelo menos passariam muito mal; Plutão, finalmente, cujo desprezo é tão terrível que a própria Palas não seria capaz de proteger bastante os que o provocassem, mas cujo favor, ao contrário, é tão poderoso que quem o obtém pode rir-se de Júpiter e de suas setas. Pois bem, é justamente esse o meu pai, de quem tanto me orgulho, pois me gerou, não do cérebro, como fez Júpiter com a torva e feroz Minerva, mas de Neotetes, a mais bonita e alegre ninfa do mundo. Além disso, os meus progenitores não eram ligados pelo matrimônio, nem nasci como o defeituoso Vulcano, filho da fastidiosíssima ligação de Júpiter com Juno. Sou filha do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento; para falar com nosso Homero, foi Plutão dominado por um transporte de ternura amorosa. Assim, para não incorrerdes em erro, declaro-vos que já não falo daquele decrépito Plutão que nos descreveu Aristófanes, agora caduco e cego, mas de Plutão ainda robusto, cheio de calor na flor da juventude, e não só moço, mas também exaltado como nunca pelo néctar, a ponto de, num jantar com os deuses, por extravagância, o ter bebido puro e aos grandes goles.”

- O Elogio da Loucura (Erasmo de Roterdã)

Louçã
A filha da morte
Mãe dos desencontrados
A Loucura, quente frieza
Tem a razão;
A Loucura assim em clareza
É pura escuridão

Esqueçam de cobra ou maçã
Pecados
De um raciocínio consorte
Falso cristão:
A simbiose, que é doce ilusão
O educar do prazer
A realidade do reproduzir
Não tem efeitos comprovados;
Se alguém tentar introduzir
O dever
Ou outra asneira em semelhança,
Se lembre de quando em criança
O mundo que nos parece acolher
Trai-nos em manso
Em lento avanço
De sermos adultos e suficientes
Sábios e clarividentes

Em ser injusto e imperfeito
O mundo que soa ideal
Passa longe de satisfeito;
Ou seja:
No final da vida é o final
Ao invés do que se almeja
Que se encontra ao natural;
Sem moral ou solução
Sem nexo de orientação;
Sendo a falha em seu ardor
A máquina em seu labor;
Eis o humano enfim descrito
Pequeno e frágil ao infinito;
Entregue
Ao destinar que lhe carregue;
Sendo insano por lutar
Por nadar em naufragar;
Pois isso explica a loucura
E o amor:
Nada mais que a abertura
O botão da semeadura
De um desespero em flor

Foto de carlosmustang

E POETA...

Loque murmura a seus ouvidos
Emaranhado e preciso...
As viés vontades, indecisos...
Qual do poeta? impreciso!

Meãs o poeta tem, muito amor no coração
As mãos trêmulas, inquietas, o poema emoção
Não sabe certo amar, nem tão certo o quanto
Vive na esperança, receber sincero sorrir para Ti

Eu procurei riquezas
Ao convés e infinito
Vaguei perdido em labirintos
A morte crua, um veredicto!
Sai ou não sai? Eis o conflito

Tudo uma maldita caspa
Lavo a porá do meu cabelo
Um incomodo porém, numa esquina qualquer
É guerra, sonho que desfaz
Apaixonei-Me por minha gata

Foto de Edigar Da Cruz

Virtudes

Virtudes

E sim, é importante vivermos sabendo que talvez amanhã possamos não encontrar o mesmo sorriso de ontem, viver cada instante como único, viver cada paixão avassaladora e viver mais ainda a dor de um amor perdido..pois é vivenciando que escrevemos nossa trajetória e curvas perigosas da vida. Pois a vida foi feita para sentirmos cada instante, até mesmo a hora de nossa morte do nasce e viver e mais que uma questão de vida ou morte e sim de honra.

Autorias>kARINE AMIGA DE Ed.Cruz

Foto de Edson Cumbane

MILAGRE DO AMOR

A beira da morte eu surgi:
Ela olhou-me fixamente,
Um sorriso de mim emergi:
Porém foi melancolicamente.
Ela sorriu outrossim para mim:
E questionou: o que aconteceu?
E eu disse: Estava eu na rua
Pensando em ti loucamente
Um florista por mim passou
Não hesitei e as flores comprei...
E dentro de mim imaginei
Como receberias estas flores
Que com amor comprei
Esqueci dores e disabores
Naquele preciso momento...
Repentinamente um estrondo:
Era um tiro...
Um bala perdida
Que me atingiu...
Por isso, amor:
Eu sangro agora,
A bala me atingiu
No ventre... é só sangue!
Mas se eu morrer:
Morro feliz!
Porque nunca havia eu:
Te oferecido um ramo de rosas!
E eis-me aqui com as rosas...
Aceite meu amor:
É de coração!
E depois disso:
Perdi a voz!
Pois, as dores eram fortes!
Ela não disse nada com palavras,
Pois, o meu amor, ela, é muda!
Apenas fez-me um gesto dizendo:
Que me ama! E desenhou um coração
No ar com os dedos... ambulância...
Não pôde chamar ao telefone
Pois, é muda!
Eu sangrando
Ela sorriu chorando
Eu desfalecendo
Quase que morrendo
Ela beijou-me!
Eu apaguei-me, desmaiado!
E acordei num leito do Hospital
Claro, ela ao meu lado:
Sorrindo para mim novamente,
E com um gesto disse:
Eu te amo! E disse:
Não te podia deixar morrer:
Meu amor!
Não sei como ela fez
Não sei o que ela fez
Só sei que:
Um beijo dela me fez
Adormecer...
E o amor dela:
Me fez voltar a viver!
Eu amo essa mulher!

Foto de Melquizedeque

Au revoir!

A sombra que descansa no fosso,
Invade a fonte do ínfimo verso,
Escrito em um íngreme vale
Pelas mãos do meu anjo perverso
Feri-me a alma com a tua lembrança

Pelo desprezo em mim impresso
Vagueio no limbo da tua esperança,
Arraigado em correntes de vento,
Que destilam o santo silêncio
Em seu olhar de criança

Na estação estática do último trem
Encontro o desdém derramado,
Um vômito fúnebre e desolado
Fruto do rancor, quando a fé é esquecida
Amargo odor sinto na tua ferida!

Nasceste tu na aurora, em raios ocres
Viste a vida como o labor manchado nas vestes
Na epidemia de lágrimas tu cresce,
Com a dor de ver um amor ser levado,
De ser um espelho sem reflexo,
Ou mais um verso retirado

Não sou o que pareço ser,
Mas tu desejas que eu seja!
Um herói moribundo sem sorte,
Que pragueja a vida na beira da morte
E respira sem ar, aprisionado na mente.

(Melquizedeque de M. Alemão, 26 de julho de 2011)

Foto de raziasantos

ERA UMA VEZ...

Era uma vez Amy Winehouse!
Era uma vez Zezinho filho do seu João catador
De papelão:
Era uma vez Luciana filha de grande empresário:
Era uma vez Maria dona da padaria:
Era uma vez Carlinhos filhos do promotor de justiça:
Era uma vez seu Paulo de cinqüenta anos…
Eram uma vez jovens crianças de dez anos perdidas no abandono…
Eram uma vez suburbanos moradores de rua:
Era uma vez jovem da classe social filho dos engravatados:
Pobres ricos, famosos, não têm distinção nem se espera compaixão:
Era uma vez tantos seres humanos, adotados pelo vicio, malignos!
Era uma vez lágrima, dor, angústia, e escuridão…
Maconha passaporte barato para porta do inferno.
Cocaína já preste a morte eterna:
Crak suicídio coletivo:
Nossos filhos a beira do perigo:
Entre tantas ofertas de satanás banquete para nossos mortais.
Caminham para morte entregue e sua dose dor, pedido de socorro!
Invisíveis no meio da multidão são os filhos da nossa nação!
Eram uma vez promessas de políticos nas vésperas de eleição!
Era uma vez, mais um filho que ficou sem mãe!
Era uma vez a indiferença…
Era uma vez…!
O SOS…!
ERA UMA VEZ DROGAS ÁLCOOL, INIMIGO FATAL;
Infelizes para sempre?
Brasil qual é nossa missão?
Planeta terra!
Acorde!‼
Acorde!Ate quando vamos enterrar nossos semelhantes,
Em covas tão humilhantes…!

Foto de raziasantos

Periferia nua e Fria!

Periferia nua e fria.

Periferia nua e fria, jovens desajustados, bêbados e drogados.
Pais desesperados.
Meninas vendem seu corpo por uma refeição.
Terminam seus dias no fundo de uma prisão.
Velórios fazem parte de sua diversão.
Na escola da vida o diploma é munição... Uma arma em cada mão.
O grito do inocente em destaque na televisão.
Preconceito racial, desigualdade social.
O negro é barrado só por esta no carro do patrão.
O menino é sentinela no morro pro ladrão.
Olhai!Senhor por estes jovens de sua nação.
Pelas mães sofridas em busca de um punhado de feijão.
Domingos sem diversão mães fazem fila para visita nas portas da prisão.
Seus parentes são noticias quando dentro de um caixão.
Lares detonados, medo e decepções.
Morte súbita, falência de órgão torna-se coso de indenização.
O trafico domina!
O medo predomina!
Caminhos de pedra.
Guerras por umas moedas.
Desertores desses horrores seguem suas missões.
Olhai senhor! Pela periferia nua e fria, e cura esta nação.
Derrama sobre este povo sua unção.
Somos peregrinos em terra estranha, fenféns do medo.
Acorrentados pela violência, desigualdade.
Réus confessos... Á espera da sentença.
Ver edito.. Culpados ou inocentes?
Olhai!Senhor esse povo sofrido:
Que de tanto sofrer se perdem na multidão.
Neste vazio mergulham no mar da desilusão.
Olhai! Pai por nossa nação.

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