Montanhas

Foto de Paulo Gondim

Desolação

DESOLAÇÃO
Paulo Gondim
25/08/09

Relâmpago de fogo numa noite fria
Corta o céu num estrondo surdo
Num eco que se esvai e fica mudo
Num clarão intenso, imenso
Enche os bosques, as montanhas
Num tremor sinistro, esquisito
Que remove o íntimo das entranhas

E no furor da tempestade, o rasgo
Da pedra que rola do penhasco
Na corrente bruta, nefasta
De força incontida, sem medida
Que tudo à sua frente arrasta

No final das águas, o desprezo
De tudo o que foi vida e sucumbiu
À desmedida luta sem vitória
A desolação, visão inglória
Tudo virou lama, barro só
O orgulho debelou-se
E o homem volta ao pó

Foto de Altair Maciel

VONTADE DE TI AMAR

As vozes dos ventos me trouxeram
a novidade, e alegrou meu ser
Muitas coisas me falaram, e pensei em voce
Pensei, no amanhecer de outono
Friozinho de arrepiar de manhã
E calor de suar durante o dia
Me trouxe também, a sinfonia da natureza
exaltando em diversas imagens
teu rosto, tua beleza
E caminhei em direção aos sons
e cheguei à beira do mundo
obersevando do alto, as nuvens
e fazendo-me sentir a extrema
vontade de bater as asas da imaginação
e lançar-me ao ar, e buscar
e a ti tentar encontrar,
na vastidão de terras e montanhas
cachoeiras, rios e mar
Externar tudo que sinto, para todos verem
que agora, toda felicidade que sinto,
é porque vivo e tenho desejos
anseio tudo, até o que nem vejo
não sai da mente a vontade louca,
e inebriante sensação de estar contigo
sentir teu corpo e te amar.

ALTAIR MACIEL

Foto de Felipe Ricardo

Ondina

Tenho uma singela impressão que ja
Conheço-te garota de muitas luas atras
Acho que aqui neste lugar onde nos se
Completamos onde Silfos e Ondinas
Brincan na limpida lâmina dos mares
Fazendo-se assim as marés e jogando
Contra a praia onde os quatros se untan
Trazendo assim o mais perfeito equilibrio

Sei cara brincante dos mares vivis em
Rios de vida truvos onde apenas as mais
Sunuosas tristezas nadam em tuas moradas
Espelho este onde eu brinco de ser anjo
Posso sim voar, mas do que adianta se logo
Tu vens em forma de chuva limpida e simples
Atravessas-me, condesa-me e me unta a tua
Sublime essencia da qual eu te faço e refaço

Assim como eu bem entender faço-te nuvens
Levo-te para longe e enfin chega a minha
Morada lugar onde tu ficas pouco, pois logo
Esvai-se, foge de meus dominio e em prantos
Decaio perante o horizonte tão triste que me
Faço brisa, me faço sopro e para em meus
Medos montanhas que me estagnan e me
Param e logo percebo que choro e clamo por ti

Mas reparo que tu novamente nasces em meus
Pensares e de minha tristeza faz morada e de
Meus olhos te faço viva te dou a vida e tu me dá
Vida que perdi e voltamos a brincar minha Ondina [...]

Foto de Carmen Lúcia

Dancemos o Amor...(Homenagem ao Dia dos Namorados)

Dancemos...
Esvoaçando no ar, voando sobre o mar,
girando por todo lugar...
Gravemos no ponto mais alto
nossa história de amor...

Dancemos...
Enfrentando fronteiras sem luta ou rancor,
levando nossa bandeira
em ritmo de amor...
que a leveza da dança
desfaça a dureza da dor.

Dancemos...
A dança dos cisnes...
*E antes que a água se tisne
e a morte leve um de nós...
Que ela nos leve a ambos;
sozinhos, um morreria após.

Dancemos...
Multipliquemos nossos passos
invadindo espaços
à medida da dimensão de nosso amor...
E entre montanhas, jardins e nuances
demos mais ênfase ao nosso clamor.

Dancemos...
Deslizando por rios serenos,
cascatas brancas e brandas que entoam a paz;
cantemos a mesma canção
das águas dançantes, em tons bem iguais...

Dancemos...
O bailado dos flamingos
em busca da alma gêmea...
santuários e cenários tão lindos,
incompatíveis à sensibilidade humana,
sublimando nobres sentimentos
antes do acasalamento.

Dancemos...
Cirandas da vida, retratos de emoções,
ao som de melodias que vêm do coração,
ao tecer coreografias plenas de poesias
onde o amor acontece sem nenhuma utopia.

Dancemos...
Deixemos falar a expressão da alma,
mostremos nossa transparência;
curvemo-nos em reverência...
...ao Amor!

*alusão ao poema:Os cisnes(Júlio Salusse)

(Carmen Lúcia)

Foto de magomerlyn

Sou Poéta

Entre palavras e versos eu mergulho meus sentidos
E espalho meu silencio entre frases e sinais
Nas ilusões que crio sou herói, sou invencível
Cavalheiro inatingível sou meu sonho de ser mais

Eu percorro pensamentos
Vou criando universos
Entre vales e montanhas
Que emergem dos meus versos

Sou um príncipe dourado
Andarilho sem nação
Eu sou tudo e não sou nada
Sou um fruto da ilusão.

E você doce donzela
Sempre meiga sempre bela
Esperando na janela
Pra que eu venha te salvar

E te leve então comigo
Pro meu reino encantado
E felizes para sempre
Tudo em volta ira ficar.

Eu sou homem sou menino
Sou o alvo e sou a seta
Sou palavra sou silencio
Sou assim, eu sou poeta.

Foto de Sandrorogeri

Você e a Natureza

Você e a Natureza

Autor (Anjinho)

Nas ondas balsamizantes do vento
sinto teu abraço que me elevam
ao mais alto do céu
Onde meu coração repousa nas nuvens,
e nascem os mais puros sentimentos,
de um ser apaixonado onde na tua delicadeza
lembram as pétalas de uma flor onde repousam as borboletas.
Nos picos das montanhas , sinto a brisa suave como tua voz
e cheirosa como teu corpo, vindo a se juntar ao meu ser.
Quando estou no pico da montanha, sinto me mais perto da lua e das estrelas,
que brilham como brilham os teus olhos.
Não poderia deixar de compará-la com a natureza,
pois a natureza é perfeita e tudo nela lembra você.
Não poderia deixar de compará-la com o beija flor , que suavemente retira a seiva das rosas,
como tu retira os mais ardentes beijos dos meu lábios.
Se tu fazes parte da natureza , sedes perfeita e digna
de ser amada pelo meu humilde coração,
onde bate compassadamente como se fosse um sinal para
te dizer que amo você.

Eternamente Anjinho.

Foto de DeusaII

Quem és? Eu sou! (Dueto)

Quem és tu, beleza desconhecida
Apenas alguém que te ama querida
Que vagueias por meus sonhos
À procura dos teus carinhos
Que fazes de mim
Com um amor sem fim

A fonte dos teus anseios
Onde me farto e infarto
Que passeias por meus entremeios
Estou no teu eixo um cento e meio
Deixando-me num estado
E me confesso encantado

De pura desolação...
Com tanta empolgação
Quem és tu, brandura
Pra ti só ternura e doçura
Dos meus pensamentos,
Estou neles todo momento

Que desfazes meus sentimentos
Se for para por outros mais intensos
Em águas de pura paixão
Você é minha maior excitação
Oh navegador do amor...
Navego sim, nado, enfrento horror

Que conduzes a tua embarcação
Para tentar chegar ao teu coração
Por montanhas de desejos...
E conseguir de ti um beijo
Que buscas o que não queres encontrar
Porque em teus braços eu sei que irei aportar

Quem és tu, mal dos meus tormentos
Contigo vivo sem sentir nenhum lamento
Que recusas o meu alento
No aconchego ou no relento
E me deixas a pedir por mais
Quero sempre repetir a dose

Quem és tu, que molhas meus olhos...
Já te disse noutros versos, mas repito
Com lágrimas de saudade
Que comigo não irás chorar
Deixando-me nesta ansiedade
Viverás a tua maior felicidade

Sem conta nem medida
Um amor pra toda vida
Diz-me... Quem és tu...
Porque sou o teu amor
Alma da minha alma...
Quem te assanha e acalma

Fogo do meu fogo...
Que assopra e arde em labaredas
Paixão da minha sofrida existência
Unidos no amor com consistência
Quando estamos longe ou na presença

Somos atores, poetas, compositores do amor!

Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes

Foto de DeusaII

Quem és?

Quem és tu, beleza desconhecida
Que vagueias por meus sonhos.
Que fazes de mim
A fonte dos teus anseios.
Que passeias por meus entremeios,
Deixando-me num estado
De pura desolação.
Quem és tu, brandura
Dos meus pensamentos,
Que desfazes meus sentimentos
Em águas de pura paixão.
Oh navegador do amor,
Que conduzes a tua embarcação
Por montanhas de desejos...
Que buscas o que não queres encontrar.
Quem és tu, mal dos meus tormentos
Que recusas o meu alento
E me deixas a pedir por mais.
Quem és tu, que molhas meus olhos,
Com lágrimas de saudade
Deixando-me nesta ansiedade
Sem conta nem medida.
Diz-me.... Quem és tu...
Alma da minha alma...
Fogo do meu fogo...
Paixão da minha existência.

Foto de valdevino

O amor

Uma rosa aberta
deixa um coração alegre
porque um corpo aperta
atravez de um abraço celebre

Duas bocas unem-se
quando uma estrela brilha
e dois olhares atraem-se
quando entre eles o amor ilumina

Montanhas de pedras
as grandes ventanias resistem
o meu coração as grandes traições desiste.
Bombas causam grandes esplosões
o meu amor fortalece pequenos corações

Não tenho muito para dar
nem tenho muito para receber
dou o que tenho
recebo o que me derem.

Sou o que sou
não tenho ouro
não tenho cobre
mas o grande tesuoro que tenho
é o AMOR.

Autor: Valdevino Mecula.

Foto de valdevino

poemas

O amor

Uma rosa aberta
deixa um coração alegre
porque um corpo
aperta atravez de um abraço celebre.

Duas bocas unem-se
quando uma estrela brilha
e dois olhares atraem-se
quando entre eles o amor ilumina.

Montanhas de pedras
as grandes ventanias resistem
o meu coração as grandes traições desiste.
Bombas causam grandes esplosões
o meu amor fortalece pequenos corações

Não tenho muito para dar
nem tenho muito para receber
dou o que tenho
recebo o que me derem

Sou o que sou
não tenho ouro
não tenho cobre
mas o grande tesouro que tenho
é o "AMOR".

Autor: Valdevino Mecula.

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