Mentira

Foto de Sonia Delsin

DOR

DOR

No peito uma dor intensa.
Ela pensa.
Pensa.
E quanto mais pensa, mais sofre.
É o passado ali.
Disseram que estava morto e enterrado.
Grande mentira lhe contaram.
O passado de volta.
Cobrando.
Mostrando.
Um diabo sorrindo.
Satirizando.
Não! Não!
O peito arfando.
Lhe sufocando.
Inverossímil.
Ninguém acreditaria.
Então por que ela contaria?
O que mudaria?

Foto de Wilson Madrid

FELICIDADE ETERNA

*
* ( ACRÓSTICO )
*
*
F azer sempre o bem sem olhar a quem
E scutar a voz orientadora da razão
L er a sabedoria da divina natureza
I nsistir no indispensável perdão
C ontrolar os impulsos da emoção
I gnorar a mentira e a agressão
D istribuir constantemente carinho
A ceitar humildemente a lição do não
D esviar das várias pedras do caminho
E vitar a ira, o negativismo e a tristeza...

E nxergar muito mais além
T ranspor lagos, rios e mar
E ncontrar a paz que convém
R epartir a rica e saudável doçura
N avegar eternamente na ternura
A prender, evoluir, acreditar e amar...

Foto de DeusaII

Esta Paixão

Esta paixão
Que me queima a alma
Que transforma todos os meus sentidos
Que me aterroriza
Que me aquece o coração
Que faz-me vibrar de prazer.
Esta paixão,
Que derruba minha alma
Que entorpece todo o meu corpo
Que está me matando aos poucos
Que confunde todos os meus sentimentos
Que quase me leva a loucura
Este amor que me enfraquece
Não é mais que o meu destino,
Um destino louco,
Vibrante, revoltado,
Transformado.
Tu foges de mim,
Eu procuro-te,
Onde estás?
Não te encontro,
Desesperada, continuo a chamar-te
Ouve-me,
Eu quero-te!
Leva-me à loucura,
Percorre todo o meu corpo,
Faz-me delirar,
Mata-me,
Mente-me,
Diz que me amas,
Diz que não me queres,
Diz que tudo é mentira,
Que nada existe,
Diz-me que este sentimento, é falso
Que nada sentes por mim,
Diz-me que te enganas-te
Deixa-me na ilusão,
Deixa-me a deriva,
Perde-me, perde-te...
Mas não me deixes!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

QUERO UM NAMORADO.





Quero um namorado,
Gentil,e honrado,
Que deseje estar do meu lado.
Para ser feliz e amado.

Quero um namorado de boa mente,
Que invente e se faça presente,
Um homem irreverente.
Forte, firme e inteligente.
Que a todos ele convence.

Quero um namorado, não uma moldura,
Deus me livre um homem cheio de frescura.
Um namorado a moda antiga,que me traga
Flores e não dissabores.

Quero um namorado, que seja natural
Que me trate com carinho,e na verdade.
Que tenhamos cumplicidade, e lealdade.
Que sejamos um casal de verdade.

Quero um namorado, que não mecha na minha ira,
Pois detesto mentira,é coisa de traíra.
Mentira só faria tudo desmoronar.
E este da minha vida eu deletar.

Quero um namorado, não um homem perfeito,
Quem é que não tem defeitos?
Quero um namorado, que me tenha respeito
E me aceite em seu leito, ai sim será no jeito.

Quero um namorado, e não um personagem.
Quero um homem de verdade,eu não tenho idade,
Para ser "ficante",se assim não me quiser, segue a diante.
Sei que ha de aparecer um namorado interessante.

Não quero muito exigir, também nem tão pouco,
Explicar-me,apenas quero um namorado para me amar,
E a vida comigo compartilhar,e o gosto da vida desfrutar.
Quero um namorado de bom caráter, que queira- me ter.
Isso não é difícil de saber,
Será que esse namorado não é você?

Anna *-* A FLOR DE LIS. *-*
09/05/08

Foto de killas

DOIS MUNDOS

Nos meus olhos se podem ver,
Os sentimentos profundos,
O nosso amor pode ser,
Aquele que une dois mundos.

É sempre uma felicidade,
Ter-te aqui juntinho a mim,
Sentir o teu eterno calor,
E quere-lo até ao meu fim.

Mas logo, logo chegou,
A mentira para arrasar,
E espalhou o nosso amor,
Em pedacinhos no ar.

Dois mundos antes tão juntos,
Conseguem agora estar separados,
E será que jamais se lembrarão,
O quanto já estiveram ligados.

Eu já nunca torno mais,
A ser aquilo que era,
A tentar lutar por um amor,
Que dura uma primavera.

Sem saber mais que fazer,
Para sarar esta imensa dor,
Vou mas é tentar esquecer,
Aquele pequeno e lindo amor.

Mas um dia chegou,
Em que o tornei a encontrar,
Passeando na rua,
Sozinho e ainda sem par.

Aproximei-me eu dela,
Não a deixei mais fugir,
Expressei-lhe o meu amor,
E ele voltou a ressurgir.

Tornei passado este tempo,
A fazer uma união,
Mais dois mundos se unirão,
Numa perfeita ilusão.

Foto de rabilypoeta

decepçao

Quem diria que um simples "te amo"
iria mudar minha vida completamente
me fazendo não ser o mu verdadeiro eu,
me fazendo viver em uma grande mentira.

Quando na verdade era tudo ilusão,
que só se resumi em decepçao.
Meus olhos se fecharam diante da
verdade me fazendo viver neste sentimento
que sentia por você.

Meu corpo,minha mente e meu ser
só vivia por um unico ser.Por voce
Quando desidir abrir meus olhos e
voltar para o mundo real,percebi
que o que sentia por você era paixao.

Agora você quer voltar pra mim,para
voltarmos a ser como era antes,começarmos
do zero.Mais agora já é tarde voce me tinha
e nao soube dar valor,fazia de um tudo por você,
e tudo que recebi em troca foi seu despreso.

Agora é tarde demais.Você me perdeu.
Sou o tipo de garota que não volta atras,
das palavra ditas a tempos.

Nossa historia já teve começo,meio
e aqui esta o fim.

Foto de Raúl Gabriel

Minha bela flor

Doce é o teu sorriso nesses teus lábios
Feliz era eu se eu podese beijar os
É verdade eu estou apaixonado por ti
Feliz é aquele que consegio conquistar o teu coração
Infeliz so eu que vivo agora em solidão
É verdade eu estou entalado em ti

Minha bela flor
Como é que consegues
Por me a poetar frases de amor
Ilustraste a minha vida de novo com cor
Ou é tudo mentira?
Minha bela flor
Porqué que ainda negas
Feliz era eu se fosses meu amor
Feliz era eu sem ter que viver com esta dor
Minha bela flor
Minha bela flor
Eu estou a implorar-te

Rico ficava eu se tu fosses finalmente minha
E quem é que não ficava contente com aquela doce sinhá
É verdade eu estou apaixonado por ti
Eu tenho ciúmes de aquele que te pode tocar e beijar-te
Mas uma coisa que tu não me podes impedir é amar-te
È verdade eu estou entalado em ti

Minha bela flor
Minha bela flor
Eu estou a implorar-te

Foto de Civana

Vazios (Coletânea de poemetos)

**Vazio**

Saudade de tudo
que não conheço.
Vontade de nada
que já tive.
Gosto docemente lindo,
que amarga cruelmente.
Sons puros e melodiosos,
que embalam a desarmonia.
Lembranças sufocantes
do...nada.

**Vazio II**

V ento frio
A migos perdidos
Z elo esquecido
I nsatisfação...
O mal que fere o coração.

**Vazio III**

Desprezo, raiva
decepção
mentira, falsidade,
traição
desconfiança, abuso
desilusão
mesquinharia, futilidade
omissão
cobiça, inveja
pretensão
trapaça, deslealdade
dor,
foi o que restou.

**Vazio IV**

Calada
inerte
fico
GRITO!

Após tantos vazios...

A lua se despe
e deita na rua,
encontro de corpos
vazios,
vorazes,
vida crua.
Choro de almas
sonhadoras,
sofridas,
morte nua.

(Civana)

*
*
OBS: Fiz essa coletânea de poemetos, formando um único poema, mas retirei do "5º Concurso Literário" os mesmos que havia postado separadamente.
Bjos

Foto de ShadowBird

Sentimentos

Um sentimento é dificil.
Dificil de soltar.
As palavras saem-me da boca,
mas sinto-me sem ar;

Esqueçer é dificil,
mais facil é acreditar.
Não vou esqueçer,
e vou esperar;

Uma lagrima me caiu.
Uma lagrima de tristeza,
muitas cairão,
são as lagrimas da minha Natureza.

Quando te vejo,
sou outra entidade,
mostro o que sou ,
e deixo para trás a mentira da verdade;

O futuro esse é incerto,
e eu não vou desistir.
Não há nada de concreto,
é um caminho que tenho que seguir.

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 4)

A se catar, como passara a fazer diariamente durante os últimos anos, a montanha se surpreendeu com algo estranho, entre ramos franzinos de um jovem arvoredo. Já havia visto coisa parecida e sabia não ser nada que a natureza produza de boa vontade. Logo a brisa trouxe um cheiro desagradável e ameaçador de fumaça, e tudo então ficou claro. Aquilo era uma gaiola, dentro havia um pássaro aprisionado e do lado de fora uma rede. O pássaro preso cantaria o seu canto, isso provocaria outro pássaro da mesma espécie, que viria reclamar seu direito aquele território e pronto, ficaria também este aprisionado para o resto da vida. Só pode ser coisa de gente ― asseverou a si mesma ― em nenhum lugar do mundo a natureza é tão cruel por tanto tempo. Embora possa parecer também cruel, o fardo do Criador é leve e o seu jugo é brando. A alguns metros para baixo dois homens, um maduro e outro bem jovem, fumavam os seus cigarros de palha, e riam, sabia Deus do que, tentando não fazer barulho.

Indignada pelo uso das suas encostas para tais fins, ela pôs-se a matutar numa forma de fazê-los correr de ladeira abaixo. Depois, em um segundo passo, encontraria um jeito de libertar o bichinho, de quem já se compadecia por demais. Até porque, ele parecia um pouco com o seu querido pintassilgo. A montanha começou então a produzir uma série de truques, como fogos-fátuos e sismos comedidos, pequenos segredos de uma velha montanha que, entretanto, não surtiram o efeito desejado e ainda assustaram a bicharada. Impaciente, a montanha batucava numa laje com as pontas dos dedos, usando para isso a queda d’água de uma tímida cascatinha que havia por perto, quando o pássaro da gaiola começou a piar a cada vez com mais disposição. Era um indício certo de que logo ele estaria cantando a todo peito. Necessário se fazia que agisse mais rapidamente, o que, para uma montanha milenar, não é lá uma coisa das mais fáceis e cômodas, a se fazer naturalmente.

Como os homens se mostravam inabaláveis, talvez insensatos por sequer imaginar o imenso poder de uma montanha, pensando bem, por demais burros simplesmente, ela optou por tentar impedir que o passarinho desse vazão aos seus impulsos canoros. Para isso, ela se aproveitou de um ventinho e se aproximou do arvoredo dissimuladamente. Chegou-se bem pertinho e, respirando antes profundamente, entrou na gaiola. Todavia, tamanho foi o seu susto, que saltou do ventinho e recolheu-se nas suas profundezas. E lá perambulou durante algum tempo. Aquilo tudo mais lhe parecia uma peça do destino. Vagou por entre as suas lembranças sem fim, relaxou nas suas profundas escuridões, onde os sóis jamais chegaram, e banhou-se nos seus refrescantes lençóis subterrâneos. Reconheceu por fim, que poderia estar fugindo da verdade, e isso é algo que uma boa montanha jamais deve fazer. As montanhas são sábias e fortes. Vivem muito e é justo que o sejam. Não conhecer uma determinada verdade pode ser um direito, mas tentar impedir a sua revelação é uma idiotice, uma fragilidade. A mentira ou a ilusão podem ser mais agradáveis à razão em certos momentos, no entanto corrompem os sentidos de ser e existir. Estava tentando criar uma certa realidade paralela e perdendo com isso um tempo muito precioso, que talvez custasse caro a outros pássaros.

Outra vez tomou-se de ânimo e voltou à gaiola. E lá, todas as suas parcas esperanças se dissolveram, à luz claríssima do sol que já se erguera todo acima do horizonte. Não podia mais negar, era mesmo o seu pintassilgo e, misteriosamente, cantava como um menino. Mas que ironia cruel! Teria que tentar interromper a sua inspiração, depois de tanto tempo lamentando a sua ausência. E nem tinha naquele momento mais tempo para as suas reflexões, pois um outro pintassilgo, pleno dos arroubos naturais da sua evidente juventude, já cantava e fazia manobras rasantes cada vez mais próximas à rede, com intuito de intimidar o outro, um velho inconveniente e abusado, um intruso, imperdoável. Embora não pudesse concordar inteiramente, a montanha percebia os pensamentos e a determinação do jovem, corajoso e afoito como todos os jovens. Mas a Providência concede maior proteção a eles, e ela estava ali para exercer esse papel. Ao antecipar que no próximo rasante ele ficaria preso na rede, numa atitude exageradamente emotiva para uma montanha, ela pressionou suas entranhas com tanta força, que os gases subterrâneos liberados provocaram uma ventania súbita e empoeirada. Correndo para encontrar um abrigo, os homens se afastaram, sem se dar conta de que o ramo não suportara o peso e a gaiola havia caído na relva.

Os segundos tornaram-se angustiadas eternidades. Ela viu os ventos se enfraquecerem até pararem por completo. A gaiola tinha uma pequena porta corrediça que com o tombo se abrira, os homens voltariam para buscá-la a qualquer instante, porém desgraçado era o desespero da montanha, porque o pintassilgo não encontrava a saída. Pulava pra lá e pra cá, estranhava os poleiros que estavam então na vertical, pendurava-se nas varetas de cabeça para baixo, porém nada de sair. Enfim, o mais jovem dos homens chegou a tempo de fechar a portinhola, satisfeito por ver o bichinho ainda do lado de dentro, e voltar ao encontro do mais velho. E a cascatinha afinou-se mais ainda, como o choro triste da montanha, perdeu a ansiedade.

(Segue)

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