Mente

Foto de paulobocaslobito

O teu amor sempre presente...

A vida é de si tão própria
E tão oca
Tão nua
Despida
E fria
Tão sem ramos
Sem rotas
Sem rumos
A vida é desconfiada
Uma calema
Vendaval de calma e guerra
A imensidão
Nesse momento vasto
Sem perigos
Perigosamente isolada
Perigosamente só
A vida é o sentido
Dos sentidos
Tão a vida
Tão vasta
A vida é tão irreal.

A vida é a nudez
Desfolhada
Desplumada
A roupa alinhada no cesto
O corpo nu
Da alma descoberta
Onde os teus olhos me tocam frios
E as minha lagrimas soltam-se num precepicio
Sou tremulo do momento
Que a vergonha se me deixa aos trambolhões
Penso matar-me só de me assim veres
Que na realidade sou Uma alma penada
Na amargura tão má
Da alma presa e amrgurada
Cachos de parras sobre as minhas faldas
Para me cobrir na verguensa
Que de tanto te amar me sinto perdido
Ao abandono e desesperado.

Inalo os pulmões o ar fresco
Da manhã quente
Alagando o corpo com sangue novo
Capto todo o Oxigénio que me proponho
E quero rebentar de tanto prazer!

Os sentimentos são escassos
Quiçá esparssos e vadios
Pois falta-me o ar no amor
E se falta ar no amor
A gente morre
E se morre
A vida é isso...
Respirar para amar...

A vida é o que sinto
Onde no nada sou mais feliz
Ter-te ou não
Basta que te sinta
Basta que no flash da mente
Me deixes ver o teu sorriso
Mesmo que seja uma coisa do passado
É bom lembrar velhos amores
É bom lembrar o amor
...Viver é amar...
Quem ama vive
Quem vive respira...
A vida é tão só
Mais um pouco de amor
Outro pouco de amor...
Sempre presente o teu amor...

Paulo Martins

Foto de Elemental

Carol

Coração em brasas
Ardente amor
Roí minha mente
Obscura mente
Lanpeja em chamas

Torturante paixão
Impregnada em minha carne

Adorada de tantas formas
Diante de mim....
Oscula-la-ei de fazer
Redimindo de minha lentidão....
Orando por um perdão...

Foto de Zedio Alvarez

Crônica de um poeta

Fazemos poemas por paixão e diversão, escrevendo tudo que vem na mente. Claro meus versos tem sentimentos. Volto a ser criança quando leio meus poemas curtindo cada um deles como um brinquedo. Mas a minha inspiração transmite para minhas mãos as emoções que muitas vezes batem no coração da gente.
Não serei um imortal, pois o meu cérebro está sempre em fase de puberdade poética, estou herdando e conservando a fortuna literária que meus Pais me presentearam sem inventar muito, escrevendo o que a minha alma autoriza.
Poesia é isso... É o desprendimento total da alma
Agradeço a todos amigos poetas que defendem e comentam os meus textos, com seus radares potentosos detectando a essência que brota das idéias do coração de um humilde poeta, simples como os seus versos.
Nós somos responsáveis pelas nossas rimas pobres ou ricas, que não precisam usar roupas bonitas. Eu ainda estou amadurecendo minha veia poética e os elogios a mim dirigidos servem de incentivo para que tenhamos sempre, motivação e inspiração para fazer nossas obras.
Hoje tudo para mim é poesia. Fico feliz a cada comentário dos meus amigos, o meu ego é afetado pelas descargas positivas de carinho. Espero que minha fonte não se esgote, para continuar mandando meus versos.
Não sei até quando a nossa imaginação vai continuar fornecendo subsídios para transmitir em forma de poemas, ratificando toda nossa fome de escrever. Vou tentando fazer o que ela mandar respeitando fielmente os mandamentos dos meus sentimentos versais proferindo o discurso de nossa consciência.
As nossas escritas diárias são para o bem do nosso coração, com a interatividade constante nos proporcionando conhecer pessoas, e abrir o nosso leque de amizades. Estou sempre presente, dentro das possibilidades, em cada texto.
Abraços a todos os nossos amigos poetas.

Foto de Ednaschneider

À MULHER TRABALHADEIRA

Secretária, empregada doméstica.
Comerciante, contadora;
Doutora, enfermeira, médica...
Psicóloga, vendedora, professora.

Poetisa, jornalista, escritora.
Camareira, motorista, cozinheira.
Policial, advogada, cantora.
Juíza, recepcionista, faxineira.

E todas as mulheres que trabalham
Perdoe àquelas que a mente falha
Pois são tantas que labutam
Não esquecendo que dona de casa também trabalha.

Todas as mulheres trabalhadeiras
Que são muitas na nossa sociedade
Todas as mulheres companheiras
Que mudou a história com dignidade.

Mostramos ao mundo que temos valor
Digo na primeira pessoa com muito prazer
Afinal mulher também sou
Agradeço a Deus por ser!

1ºde maio de 07 –Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

observação...classifiquei como poesia de amor pois amo trabalhar e amo ser mulher.
JOana Darc

Foto de leonardo lara

Temo não mais te amar. E isso é terrível.
preparei-me para o fim, mais não assim,
não esse, que acaba com o sonho e esvazia
a minha mente, desse todo tempo que você
foi em minha vida. Nada ... Agora nada...
Ah... Um Ah prolongado e envelhecido.
Envelheci nessa insistência em ama-la
agora, ah... quanta tolice... Esses versos
todos... Amontoados com ossos de uma
desova militar.

Foto de Carmen Lúcia

Louca mente

Loucamente... tentei livrar-me dessa triste sina,
Me equilibrei num fio da esperança incerta,
Com a mente insana,fruto da vida profana,
Que a pressão do mundo oprime e a sociedade aperta.

Loucamente...tentei juntar palavras desconexas,
Dar um sentido a elas e ser compreendida,
Mas o que sai de mim a todos vexa,
Fazendo-me voltar ao ponto de partida.

Loucamente...a mente louca que me foi legada
Traçou o meu perfil,mostrou a minha alma,
Gritou aos quatro cantos:-Quero ser amada!
E um silêncio mudo calou a tresloucada...

Loucamente...transpus as raias da loucura,
Busquei desesperadamente a minha cura,
E entre um delírio e outro,próprios de um ser louco,
Eu transcendi à dor,transgredi as regras e me enlouqueci de amor!

Foto de Gaivota

* QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA....MINI-CONTO

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QUANDO ABRI A BORDA DA CONCHA

Possuo amigos.. algo de bom, deveras bom.. ser escutado é uma parcela da existência rota e vagabunda de todo escritor. Por um lado amado e por outro amaldiçoado...ou será alma dissociado.? Eternamente mal encarado.. Descarado!
Foi assim.. resolvi sair do casulo onde guardava a mente estúpida entre dedos ao molho campanha e decidi: É agora ou nunca. Não tenho papas na língua e vomito prazeres ou delírios, não guardo pensamentos em vão.
Jogo na vida, nas páginas pretas que passeiam virtualmente a espera de manchetes sangrentas que o povo aguarda roendo unhas.... Onde estão as notícias trágicas? Quem morreu? Onde aconteceu o tiroteio da última avenida manchada de sangue onde moscas e bactérias transitam em fome absoluta?
Saído do lar em perfeita harmonia aconchegante, onde a boca enorme mamava azul ondas deslizantes de dias coloridos abraçado a mãe natureza. Eu pérola expelida.
Caminhei arrastando dedos estúpidos no ritmo da maré e cheguei ao asfalto onde percebi o primeiro tiroteio..
Era a maré! Não..! Não a minha onda que sobe e desce em ritmo cardíaco... era sangue desfeito em pólvora.
Era o cheiro fétido da morte alisando minha cabeça. Era a gosma que sobrou.. era a dor.
Perfurada alma docemente azul que dentro de mim criou-se, vi com estes olhos que comem estrelas sorridentes, corpos estendidos na poça da vida... Na fome, na miséria humana... nas mãos armadas.. nos ratos que passeavam por entre vísceras e fuzis....
Vi que o mundo não parecia o lar-pérola azul-negritude....
O lar era a briga de gangues, era a necessidade de poder, eram notas e notas de dinheiro ensangüentado, era o desejo mórbido de comer algum pedaço de coração humano..era o pseudo existir nas línguas do fogo cruzado. Era matar! Matar! Matar..
Engoli a lágrima escorrida, lambi meu beiço na voracidade do desejo...desceram lágrimas sal doce aportando a garganta e fizemos sexo... Eu, a lágrima e a cama desfeita de meu ser. Ali no silêncio da garganta entrei em transe....nossos corações batendo no desespero selvagem dos prazeres...

RJ- 08/11/2006
** Gaivota **

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Foto de Carmen Lúcia

Amor Patológico

Acorrentada estou a esse amor,
Tento fugir, me esmorecem as pernas,
As chaves das correntes, eu as perdi,
No mesmo instante em que me dei a ti.

Amor doentio, que me veda os direitos,
Escraviza-me por ciúmes descabidos,
Sem sequer deixar fluir meus sentimentos
Torná-los livres pra que não me queimem o peito.

Amor possessivo, que me mantém alienada
A uma mente torpe que me possui subjugada
Como se minha alma também fosse sua escrava
Mas a ela, o livre arbítrio lhe foi dado.

Amor egoísta, que só pensa em si,
Liberta-me e quem sabe, um dia me terás,
Cura-te para que possas ter paz...me dar a paz...
Se é que ainda sinto algum amor por ti.

Foto de Dennel

Odalisca

Seja minha odalisca, meu harém
Meu feitiço, meu desejo
Vem meu bem, vem meu bem
Que te amo sem medo
Venha e dançe ousadamente
Embriage-me, domine minha mente

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Soninha Porto

LAMENTOS DE AMOR I

quero estar...
entre teus olhos
e tuas mãos
fazê-los brilhar
toques a estremecer teu coração

quero estar...
na tua mente
no teu pensar
fazê-los entender
o meu criar

quero estar...
na tua emoção
e no teu sentir
fazê-los vibrar
como flor a se abrir

quero estar...
na tua tristeza
e no teu chorar
fazê-los sumir
e acalmar o teu clamar

quero estar...
na tua dúvida
e no teu decidir
fazê-los caminhar
viver o melhor sem desistir

quero estar...
no teu amor
sem sufocar teu andar
fazê-los transbordar
ser a razão do teu calor

quero estar
por estar
sem cobrar
sem chorar

quero estar
por querer
todo o ser
que me alimenta
e me faz viver

Soninha Ferraresi Porto®
30/03/2007

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