Meninos

Foto de Dirceu Marcelino

APITA COMBOIO - 4ª parte da viagem do TREM ENCANTADO DO MARCELINO, chegada à Costa de Caparica, em Portugal -Homenagem as Musas

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POEMAS:

VIAGEM NO TREM ENCANTADO DO PROF: MARCELINO

E la ia eu olhando pela janela...
As arvores desfilavam rapidas ante meu olhar...
Uma linda tarde a nossa espera...
Todos prontos a versejar!!!
O paraiso é aqui...
Dentro do trem encantado do Poeta Marcelino...
Eu ,a Gracie o Albino e a Ceci...
Todos parecendo meninos!!!
A cada apito...
A alegria irrompia no peito...
Palavras jogadas ao vento em um longo grito...
Ah, viajar com esta galera, estou mais que satisfeito!!!
A cada Estação...
A cada centena de dormentes...
Saía um poema em forma de canção...
Para o doce deleite dos presentes!!!
E la na frente...
O maquinista Marcelino...
Jogava lenha na fornalha...
Para chegarmos ao nosso destino!!!
Mas eu particularmente...
Acho que esta viagem encantada nunca vai terminar...
Com tantos Poetas presentes...
A poesia nunca vai acabar!!!
De parada em parada...
Uniremos todos continentes...
Visitaremos muitos Paises...
Puxa, como estou contente!!! (EDSON MILTON RIBEIRO PAES )

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NUVENS DE FUMAÇA II

O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,

Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.

Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.

Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”. (Dirceu Marcelino

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ENCANTO POÉTICO

Oh! Minhas caras amigas poetisas
Chamei-as de Musas n’outro instante
Por versejares essa arte que as extasias
E nos proporcionares algo importante.

Como a bela personagem fictícia
Dos meus sonhos, ouço o som excitante
Das sinfonias das músicas que irradias,
Embora cantes de urbes tão distantes.

Chamei-as de Rosas n’outro instante
Por exalares perfume que inebria
A alma destes que de ti são carentes

E inspiram-se com a luz que envias,
Pelo vento ou ondas virtualmente
Propagadas por ocultas aerovias. ( DIRCEU MARCELINO )

NB. Este vídeo-poema é uma homenagem a todos Poetas, Poetisas e Musas, residentes em Portugal e, também, aos amigos ferroviários daquele país, onde nasceram meus ascendentes. Homenageio, também, ao meu pai - ferroviário - que sequer teve a oportunidade de ver, como nós, pelos vídeos esses Comboios Portugueses e nem ouvir a linda canção portuguesa, com certeza, APITA COMBOIO, a cujo autor parabenizo e peço permissão para utilizar, pois, ela fará eternamente parte do cancioneiro popular da língua portuguesa, como o "Vira-vira" e faz o mundo rodar, girar, como consta da música "Trenzinho Caipira" do brasileiro Heitor Villa Lobos. Obrigado a todos.

Foto de Sirlei Passolongo

Cadê o menino?

.

Desceu o morro
com a alma na mão
a barriga vazia
a olhar no vão...

olhou o asfalto
meninos
da mesma idade
indo à escola
de tênis maneiro
e ele, de pés
no chão.

o morro,
não quis mais subir
sem saber onde ir
Ficou no semáforo
comendo de esmola
dormindo na rua...
Sua luz era a lua

E onde está o menino?
Se perdeu na miséria
uma bala o levou
não saiu no jornal
não passou na tevê

a ninguém ele importa
mais uma criança morta
que se perdeu
nas estatisticas...
Mas lembraram dele
na campanha política.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sonia Delsin

NINGUÉM ME ROUBA

NINGUÉM ME ROUBA

Está tão florido o jardim...
Deito meu olhar.
Uma avezinha quase a meus pés vem pousar.
Deito meu olhar.
A fonte a jorrar.
Deito meu olhar.
O vento parece sussurrar.
Deito meu olhar.
Numa folha rodando.
Num tempo que parece que está voltando.
É ilusão.
Faz parte do meu sonhar.
Risos?
Ouço sim.
Por que não?
E ouço vozes...
E vejo meus filhos meninos brincando.
Claro que estou devaneando.
Mas é tão bom.
Recapturo um tempo que nada e ninguém no mundo consegue me roubar.

Foto de JGMOREIRA

AINDA LEMBRAS? II

AINDA LEMBRAS? ll
RRR

Minhas desesperanças são vagos lumes
Na mata fechada sem alumiar nada
Além dos passos que dou, morta de cansada
Alpinismos milimétricos
Verminais gostos inodoros da tua saliva
Visual insípido aos teus olhos cépticos

Não sou nem o riso ou a dor
Comumente transparente em seu dorso
De suor no ato da falta de amor
O lirismo acabou?
Não incubou em teias de aranha na alma
Satanás ainda batendo palmas
Cristo se envergonha e chora
Vês? Todas as lágrimas transbordam

Não te espero mais na calçada
Não ando descalça nem sou sem graça
Policiais policiam meus fatos típicos
Feriados singulares, coincidentes
Sem reincidência, coerência, decência

Onde andamos nós que ficamos tão sós?
Velhos jovens loucos sãos e de antemão, contraceptivos
Canto mas nada entoa
Falo mas nada em ti ecoa
Grito sem orgasmo
Só doloroso espasmo de músculo contraído

Onde fugimos de nós?
O hoje se masturbou no ontem
Lançou sêmen morto no amanhã
Que nasceu à noite
Abortou a tarde
Enterrou uma manhã pálida
Do dia ofuscante já morto

Não consigo estremecer perante o medo
Nem tenho medo perante o ladrão
Não há roubo. Só roubados
Não consigo aspirar e expirar
Os hélios ou helênicos que respiras
A mim não concedo o pão do Senhor
Não prossigo que a escada encaracolou
Submergiu no teu rodamoinho

Essa vida toda contida na cabeça de alfinete
Esse teu congelo e degelo, setenta quilos
De pedra e sub sal.
Meus afagos desafogam energias nucleares
Em homens que encontro nos bares
Acordando em camas alugadas
Faço amor sem amar, dando sem entregar
Essa imaginaria guerra real se prolonga
Ao som de tambores e caças
Submarinos submergem à minha aparição
Sou o front, o desalinho da tropa dispersada
Na tua farda mal amada, branca de medo

Somos as engrenagens enferrujadas das máquinas
Gosto ácido de azia que corrói o estômago
Espinho na pata do leão; Paleótipo vazio
Puro som de grito abafado na fronha usada
A caldeira do diabo a que me atiraste
Harpa de archanjo que jamais ouvirei
Depois que meu Deus passou para o terno e gravata
Cabelo cortado, ar compenetrado, empresário de almas

Correria se tivesse pés
Falava se houvesse voz
Amaria se meu coração não estivesse partido
Fragmentado em dor atroz
Amaro amargo, Cinzano
Corte de fazenda barata
Peso perdido na balança desregulada

Acima de tudo, quero amar
Projetar-te em outro corpo
Que seja meu, meu de tudo
Para amar essa parte tua
Como nunca pude te amar
Que não deixarias
Sem mágoas nem angústia
Nem caos nem paz

Ainda te perpetuo
Teimo contigo no meu peito indeciso
Incoerente
Ainda te sinto apesar do tempo cretino
Que só sabe medir distância
Sou o nãoseioquê na tua vida
Talvez, teu olho cego, um sonho teu
Despertado
Armário de respostas que não abres
O porto seguro no qual atracas após
A deriva diária
Um vício, mania de criança
Algo em alguém destemido
A força fraca de ser valente
Encarar e debochar da vida
Chamar homens de meninos
Rir dele e fazê-lo crescer
Estacionar o trem do tempo
No garimpo do sentimento
Carregando a bateia para te achar
Ou achar uma pedra preciosa
Não mais a rosa fria, cadáver de flor
No que esse amor me tornou

Talvez, seja só meu esse amor...

Outro dia/1979

Foto de HELDER-DUARTE

MILÉNIO

Pombas brancas voam!
Hinos de harpas, os homens entoam!
O céu é branco e azul!...
Os cordeiros pastam, sem barulho.
Há erva verde, onde os lobos a comem.
E coelhos brancos, saltam no seu meio.
Um menino e um homem…
Abraçam um leão, em cheio…
Vento, mal sopra!
O sol não queima!
Cavalos brancos, há-os sem sobra.
Para cavalgarem neles, os homens
E correrem, de um rio à beira.
Onde os meninos, brincam e são sempre, jovens!

Foto de Ana Botelho

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE...
Passar a infância no interior do Estado do Rio de Janeiro, com vida pacata, bucólica, como tantas outras crianças, que ali puderam conhecer a simplicidade e aprender o amar a essência que existe em cada ser humano, fez, definitivamente, a diferença para mim.
Quando chegava a época da adolescência, tínhamos que estudar das formas mais estranhas possíveis, ou saíamos para longe, em casas de parentes e amigos, ou ficávamos em sistema interno, em instituições particulares para jovens. E foi lá, justamente às margens do rio Paraíba do Sul,que conheci alguém muito especial, com uma gama de características incomuns, que vieram de encontro às minhas. Tornamo-nos grandes cúmplices em assuntos relacionados a poesias, músicas e a tantas outras afinidades, que só mesmo quem conseguiu se harmonizar com a natureza rústica e intocada, poderá entender o que preencheu cada minuto dos anos que lá estivemos. Uma lástima não termos guardado tantos poemas e registros que fizemos de situações inusitadas e muitas vezes até cômicas, ou trágicas...
À tardinha, quando ficávamos, as minhas amigas e eu, no pátio do referido internato, chovia aviõezinhos e outras dobraduras, com recadinhos carinhosos, através do gradil de madeira, que cercava o nosso espaço físico. Eram poemas lindos e bem trabalhados, que voavam do Clube de Futebol, onde os atletas da cidade treinavam( acho que até muito mais vezes que realmente necessitavam...rsrsrs). Aos fundos do internato, ficava a tal estrada fluvial cheia de corredeiras, que o meu especial a conhecia em suas detalhadas curvas, de tanto ir e vir entre remos e nados.
Chegara a época do vestibular, nos separamos... Os anos se passaram e cada um seguiu o seu curso natural, assim como as águas do velho Paraíba, que a tudo assistiram, mas foi observando o curso do rio, suas voltas , as pedras e as quedas, que aprendemos ver em nossa vida, para que servem e como elas nos colocam, a cada momento, diante dos nossos afins.
Como é bom ter isso tudo na lembrança e sentir agora as mesmas emoções, tal qual aconteceram.
Sempre apareciam notícias ou comentários saudosos e conjecturávamos onde estaria cada um morando e se ocupando do quê.
Os filhos nos chegaram e o tempo, senhor implacável e poderoso transformador da vida, atingiu a muitos com os seus sacodes, testes e até resgates desafiadores. E mais uma década se passou...Eu, a essa altura, já me encontrava cuidando sozinha de três filhos, que tinham entre seis e dez anos de idade, quando numa linda manhã de sol, o interfone tocou e o porteiro anunciou o nome do meu amigo tão lembrado em minhas constantes horas de poesias e divagações...cujo arquivo mental veio à tona imediatamente, era aquele companheiro do passado, que com um calhambeque ou uma vespa, percorria toda a distância entre as nossas cidadezinhas em estradas de terra, para nos vermos nos finais-de-semana, ou para passarmos as tardes e as domingueiras no clube onde nos dias que não tinham "feira", era um cinema de piso em declive, terrível para dançar, mas que achávamos tudo de bom (afinal, era aquele o nosso mundo e que mundo maravilhoso...) Respondi ao porteiro , entre palpitações e descompassos respiratíorios, que ele subisse, momentos preciosos esses... Estávamos de saída para a praia e ele achou ótima a idéia, só que não havia sequer uma sunga de adulto em minha casa. Brinquei, oferecendo uma das peças dos meus biquinis e foi com uma naturalidade ímpar que ele aceitou e se pôs a escolher ... Fui cuidar dos meus filhos e o deixei à vontade. Ao chegarmos à prainha de Itaquatiara em Niterói, nos acomodamos , cadeiras, cangas, brinquedos, foi quando ele tirou a roupa , fez alguns alongamentos e partiu correndo na areia com as tirinhas laterais se agitando ao vento ( só faltaram as bolinhas amarelinhas...rsrsrs).
-Olhem só, dizia eu aos meus filhos naquele instante, esse é um amigo de alma pura, tanto, que nem está aí para o que possam pensar ou falar dele com essa roupa esquisita, se dedicou à psiquiatria por entender a vida sob a ótica do amor.
Rimos muito e ele, definitivamente, caiu nas graças dos meninos também.
Hoje, como se tivéssemos planejado, moramos no mesmo balneário, num remanso onde a natureza, sempre presente, nos brinda a todo instante com uma vida iluminada. Ele é um respeitado profissional e excelente escritor e eu uma sonhadora incorrigível, entre os meus poemas, pinturas e leituras sem fim, mas conservamos ainda os traços que nos uniram: os versos e os "causos" do cotidiano. Quando nos encontramos, rimos muito ao falarmos do passado. Valeu à pena tudo o que aconteceu...
E ao ouvir, em qualquer ocasião, citações como " de médico , poeta e louco todo o mundo tem um pouco", imediatamente, a minha mente passa a caricaturá-lo como agora faço, aqui, em palavras de carinho a você, Zeus, meu doce amigo e parceiro pela eternidade...

Foto de Raiblue

Beco sem saída

.
.

Nos becos sujos
Da cidade vazia
Eles se encontram
Fugitivos do cárcere
Da burguesia
Amam-se como bichos
Sobre um jornal
Anunciando
As dores do mundo...
E o amor se derrama
Sobre a notícia
Dissolvendo as letras
Desfazendo a realidade
Tudo por um instante
É só carne...carne...
Quente...úmida...trêmula...
De dia, nos becos,
A fome dos meninos
Abandonados nas ruas ...
À noite,outra fome....
Dos pervertidos amantes
Abandonados
Ao mais carnal desejo...
Alheios a tudo
Aos perigos dos submundos
Bebem na taça do corpo
O antídoto dos dias vazios
Sem a rebeldia do amor...
Dissolvem os medos
E fazem do beco
Um ninho...um segredo...
Devoram-se
Como se devorassem a vida
E não mais precisassem
Voltar...
Perdidos no beco sem saída
Da paixão mais devassa
Em uma noite que não passa...
E,de repente,
Estrelas de sussurros
Iluminam o beco escuro
E os amantes tocam o céu
Azul derramado sobre o concreto
Mar invadindo o deserto
Milagre...
Mistério...

(Raiblue)

Foto de Sirlei Passolongo

Máscaras

Luzes na avenida
sonhos na passarela
histórias e alegorias
que nem lembram
o barracão da favela

não mostram na televisão
os sonhos dos meninos
que enfeitaram os carros
alegóricos
pra que?
esse é um problema
histórico.

não mostram as meninas
que os gringos
brincam no carnaval
deram a elas camisinhas
para o comércio sexual

eis o país do carnaval.

(Sirlei L. Passolongo)
.

Foto de Dirceu Marcelino

ENIGMA DAS ROSAS

Das flores sói a rainha, a mais bela das rosas.
Nasces em quaisquer lugares. Em belo jardim.
Na vida sói Mãe e mulheres maravilhosas
Dão luz a muitas vidas, nos lábios têm carmim!

Nos olhos o reflexo d’almas mui esplendorosas,
Nos seios lacto que transmites de si a mim,
O mel dos desejos e as forças poderosas
Dos filhos que geramos em ti. Nasce anjo serafim,

Alguns se desenvolvem de forma gloriosa.
Sucumbem outros na busca do poder sem fim
E nessa luta inexplicável e tormentosa

Muitos são esquecidos pelas ruas enfim.
“Ninas”, Meninos a procura de caridosas
Musas, como sóis. Ó Rosas deste jardim.

Foto de psicomelissa

cuidado ... surpresas fortes virão

MEU CORAÇÃO ESTÁ TRANSBORDANDO...

Ontem o destino pregou uma peça, e para quem estava com o coração duro e frio por tantas quedas hoje se mostra cheia de vitalidade e restaurando seu ser estas.Como o coração do Sr. Café se alegra, afinal pensava ele que Maria Eduarda se afundaria em sua tristeza incalculável.

Como ela tivera se entregado ao seu ultimo príncipe que não fora nunca com ela um nobre, mas que usara ela da pior maneira, não sexualmente (isso seria fichinha), ele fora canalha o suficiente de perceber que nossa heroína é inteligente, dedicada, perfeita, mas sempre frágil.

Mesmo se mostrando sempre muito forte e durona ela só almejava ser feliz ter pra quem voltar no fim do dia, um príncipe que lhe salvasse, que lhe fizesse ser única, especial. Mas Maria Eduarda teve a infelicidade de cruzar o caminho de um ser desprezível.

Porque este ser usava de uma sedução violenta para que pudesse conquistar as coisas que almejava e ao longo do tempo este ser foi percebendo que Duda se torna perfeita e fantástica quando se envolve num relacionamento.

Tola!!

Ele usará seus conhecimentos intelectuais para seu próprio crescimento profissional, depois chegando a cuspir no prato que comeu, ingrato... Neste momento o Sr. Café ficou enlouquecido quis ir ate o encontro deste ser desprezível e fazer ele confessar o que fizera e assim como desejava dar um corretivo neste ser. Mas a pedido de Duda nada fez.

Este ser do mal, manipulou a realidade (ou melhor, a verdade) pra que assim obtivesse ao seu lado uma mulher perfeita, mas ele imaginou que pudesse comandar e controlar a vida de Maria Eduarda. Começando a querer proibi la de fazer determinadas coisas e ate decidir que tipo de roupa ela devesse usar.

Os amigos de Duda da tabacaria todos eram seus inimigos mortais. Mas o Sr. Café já havia alertado ela que isso não era adequado nem normal e que os meninos (seus amigos confrades) nada tinham haver com este relacionamento complexo de Duda e que ela deveria ser madura e astuta de não permitir que as coisas se misturem.

Hoje, Duda se apresenta muito triste por que permitiu que um fosse deste nível (desprezível) fizesse parte de sua vida. Mas ela também hoje esta com o coração em festa, pois sabe que suas esperanças, as que ela tinha enterrado quanto à possibilidade de encontrar o seu verdadeiro amor, estavam apenas adormecidas e sufocadas pela magoa e rancor.

Mas com o destino trouxe pra Maria Eduarda um presente, um coração puro que lhe cativou e encantou. No que dará isso? Só o nosso amigo destino e o tempo poderão nos falar...

Por hora um poema pra alegrar:

“Mas o passado fica pra trás
E hoje temos um novo motivo pra sonhar
Maria Eduarda pode voltar a amar
E seu nobre rapaz encontrar
Preenchendo seu lar
O que deveras a satisfaz”

PS: não resisti e até pra fazer a dedicatória tive que brincar com as palavras....

“Este texto eu dedico a ti,
Meu nobre anjinho
Que me fez olhar a vida de outra forma....
Meu doce menino...
obrigadaaaaaaa
Beijos eternos pra ti
Do seu flokinho”

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