LOBA
Sou tua loba voraz e sensual
fogosa fêmea libertina
me solto, me entrego sem igual
atrevida e dengosa menina.
Sou a gruta escaldante de teu prazer
tuas fantasias são fontes de luxúria
sonhas em me tocar unidos num só ser
Me entrego com urgência e certa fúria
Sou o fogo que queima teu corpo
teu libido inflama e chamas por mim
Em pensamento te toco e te deixo louco
e em silêncio explodes num gozo sem fim
Sou teu devaneio implícito de loucura
em ti estou nessa chama da paixão
mistério que te instiga e te tortura
Sou teu delírio, química e tesão...
CARÍCIAS I
No tilintar de um brinde...tim..tim...
ouvi tua voz a chamar por mim
como uma suave e terna melodia
bela paisagem ao amanhecer parecia
Sussurros de ti em meu corpo e meus ouvidos
lançando-me à flutuar na imensidão do infinito
vibrando-me em labaredas de fogo incontidos
ao sopro do vento em telepatia somos intuídos
E, por ti viajo por mares em nuvens de algodão
recitamos juntas poesias em versos manuscritos
Danço contigo enlaçados na lua e seu clarão
Junção de almas errantes em amores em conflitos
em momentos de outrora buscamos juntos inspiração
num álbum de fotografias resíduos da paixão (Lu Lena)
CARÍCIAS II
Você é minha alegria em pessoa,
Feliz foi o dia do encontro em poesias,
No duelo de trovas e que agora ressoa
Em minh'alma como notas que extasia
E que desde cedo muito me emociona
Como uma sentida e bela melodia
Que nasce nos céus e em mim entona
Como águas da cisterna de carícias
Que são teus versos em que me abençoa
Como um anjo que vem das galáxias
E que em círculos o meu coração revoa
E deixa marcado o beijo sem malícias
Sincero de uma grande e bela amiga
Que me encanta com tanta delícia. (Dirceu Marcelino)
*
* Homenagem a Poetisa JOANINHA VOA, que me honra dando respostas às minhas singelas poesias
*
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Enviado por Drica Chaves em Seg, 07/07/2008 - 14:03
Venham jovens queridos fazer desse mundo um paraíso.
Vem ó mundo querido fazer desses jovens todos unidos.
Todos os jovens são frutos do amor
Sem esses jovens não existe amor
Juntos o mundo tem mais harmonia
Plantemos amor pra colher alegria
Dancem com as cores do mundo
E seu colorido reflete mais fundo
Tristezas não levam a nada
Sigamos em frente já estamos na estrada.
Pra renovar é preciso crescer
O que se planta é preciso colher
Se tem a idéia é preciso cantar
O que se canta é preciso dançar.
Eis aí o meu primeiro poema que escrevi aos dez anos de idade.
Meu pai radiante e meu incansável incentivador, pediu a um amigo músico -Jota Silveira- (inclusive, tive o prazer de reencontrá-lo depois de muitos anos aqui onde moro atualmente, em um show dele na Casa da Cultura), que fizesse uma melodia e ensaiasse. Então virou música e nesse mesmo ano participei do Primeiro Festival de Música Almeidense. (Lembra-se Bira?) Foi muito bom!!!
E desde então continuo a escrever até hoje...
Obrigada, meu painho amado, que está no andar de cima, bem pertinho de Deus.
*
* Resposta à poesia de JOANINHA VOA, Assim como é o toque ( Assim é a Dança), que por sua vez é resposta a outra de minha poesias e assim vamos fazendo um Ciclo Poético, Grande Poetisa Portuguesa.
*
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com a freqüência
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão.
Enviado por Joaninhavoa em Sáb, 05/07/2008 - 21:15
*
*
Palavras são palavras e às vezes
nem sabemos porque as estamos
a escrever!
*
É uma força tamanha uma energia
vital
Que acompanha esta escrita um desabafo sem igual
Oh que pena, do rio oculto e do frio amanhecer
Oferto singelos versos que te irão aquecer
Meus poemas falam sòmente do Homem e da Mulher
Mas falam também do violino e da viola
Fundidos na magia que a vida requer
No andamento concorde ao ritmo que vigora
A viola de sons rugosos e avinagrados
O violino de frequências agudas e cortantes
Composição em perfeita melodia harmoniosa
E nós temos a perícia que faz parte da arte do amor
E não carece de movimento no arco instrumental
Irregular! Abraçaremos o zénite
Juntos...
JoaninhaVoa, In " O Meu Amor"
(05 de Junho de 2008)
Inspirada no poema,
"POESIAS SUAVES COMO
MELODIAS", de Dirceu Marccelino
Enviado por CarmenCecilia em Sáb, 05/07/2008 - 15:13
FELIZ ANIVERSÁRIO SALOMÉ KASSANDRA!
POEMA DUO
SALOMÉ & HILDEBRANDO MENEZES
EDIÇÃO E ARTE EM VÍDEO
CARMEN CECILIA
MÚSICA
IMORTELLE ( LARA FABIAN)
Jardim do éden
O mais belo sol raiando no horizonte
Nos chama para apreciar estonteantes
A sua luz alucinante sobre essa imensidão
Que tanto nos comove diante da escuridão
As arvores estão sussurrando entre si
Palavras como seiva maviosa e mágica
Inocência embriagante nessa amplidão
Que tanto nos sufocou diante da solidão
Amanhecer da nossa própria ausência
A constatar o poço profundo da carência
O sol brilhando... As flores desabrochando
É a força da natureza explodindo... Fluindo
Os passarinhos em canto... Oh! Doce melodia
Que enternece numa prece de paz e harmonia
É o sopro da brisa, leve em sua ofegante carícia
Aquece a face... Bafejando toques... Das delícias
Mais delirante... Mais suave que qualquer verso...
Rabiscado meio vagaroso ao encontro do universo
Jardins de encantos, em ti a nos inspirar sem fim
Para encontrar, compor e versar nossos amores
Nossos pés acariciando a relva, pura delícia...
Que umedece a secura agreste que angustia
Fechamos os olhos em pleno êxtase... Livres
Alçando em poemas o nosso vôo leve e solto
Dois corpos... Somente um em cada elemento.
Na combustão serena e química impulsionando
A natureza sussurrando sua mais bela poesia
Como a nos unir a ela na fantasia que extasia
Enfeitiçando cada fibra do nosso ser, sem igual
Diante do fascínio a que somos tomados
Livres, de tudo... Nus... Emoções à flor da pele...
Vindas à nossa direção e que não se repele
Respiram toda a beleza... Da essência imortal
Eternizada pelas jornadas agora reencontradas
Sentimo-nos possuídos com intensa leveza
A mesma plantada pela semente das certezas
Somos o ar... Somos a brisa... Somos o pecado carnal
Que concebeu da sensualidade... a nossa própria vida
Nesse éden perdido... Nesse paraíso reencontrado...
*
* Esta poesia é resposta a poesias suaves como melodias que aqui tenho lido e que me fazem sonhar
*
Acordo outra vez neste frio amanhecer
Pensando em ti e vou ler a tua poesia.
Sonhei com ela desde meu adormecer
Eis que ela é a pura arte que me extasia.
Versos sensuais que alegram o meu viver.
Agora eles soam como melodia,
Fazem-me sentir a força e o renascer
Da energia e alegria neste novo dia.
Senti as sensações do que estais a escrever.
Vários ais eu dei e como tu eu sentia
O teu corpo junto ao meu a enternecer
Meu coração que suave irrigaria,
Todo meu corpo e faria intumescer
Meu membro com o qual te satisfaria.
Enviado por Drica Chaves em Qua, 02/07/2008 - 17:36
Desenhei chuva
Oh! Sim! Chuva de prata no meu jardim!
As flores sorriram o brilho argênteo assim
Feito raios lunares, as folhas emitiram
nuances reluzentes nesse ínterim.
Oh! Belo jardim!
Chuva de prata regou a natureza
Trouxe vida prateada ao jasmim
Fez as margaridas desabrocharem iluminadas
E as azaléias enfeitarem-se de pingos brilhantes
Muito interessante!
Um regato refletindo como espelho
A chuva de prata no meu jardim!
Pétalas de sonhos lançadas sobre um catavento de alegria
Felizes os pássaros em euforia
Cantarolavam uma suave melodia:
[ Pirilim, pirilim, chuva de prata no meu jardim!]
Seiva doce cobrindo a grama
plantada em um chão de estrelas
Fagulhas... fagulhas em direção ao horizonte
Onde viam-se girassóis como diamantes...
Oh! Sim! Chuva de prata inundou hibiscos
Água Clara
Entre os rabiscos
Enfim!