Enviado por Drica Chaves em Ter, 29/07/2008 - 19:37
No ar perfumado da grande floresta
Nos cânticos românticos
Descobri que o amor existe,
Sim, um dia na floresta, debaixo de uma árvore bonita e ouvindo um velho rádio de pilha, mas ouvindo as canções; descobri que o amor existe.
E pousou na minha memória
- o amor inocente -
Um amor de todos nós.
E passarinhos no ar, ao som de uma leve melodia alegraram-me com minha descoberta:
- Uma descoberta bonita! -
Que todos nós nos amemos,
Pois o Amor existe!
Drica Chaves.
Direitos autorais reservados.
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Fiz este poema quando cursava a 7ª série do Ensino Fundamental.
Uma das questões de uma Prova de Redação era fazer uma composição sobre o tema"Amor". E assim ele nasceu...
Ontem não suportei a recordação,
As lágrimas caíram feito tempestade.
Abraço o travesseiro para aliviar a alma,
Sua fragrância está nele.
Suas lembranças impulsionam meu coração.
Dentro de mim você continua em chamas
Ao sonhar numa possível aproximação.
Minha vida ganha entusiasmo para recomeçar.
Você, deusa da minha inspiração,
Vamos fugir deste mundo e nos amar.
Ainda ontem desejei tê-la em meus braços;
Amá-la na composição do nosso amor.
Ontem chorei por sua falta,
A saudade tocou a suave melodia.
Uma angústia infinita
Me acompanhou a sonolência.
Mais um dia de solidão
E meus secretos pensamentos
Recheados de sentimentos.
Enviado por cezarcsantos em Ter, 22/07/2008 - 21:31
A poesia não morrerá, porque do amor
ela trata,
e o amor é eterno.
A poesia canta o desabrochar das flores,
harmoniza a melodia dos pássaros,
capta a felicidade dos peixes que
silentemente deslizam sob rios e mares,
e, graciosamente, traça
o vôo singelo e altaneiro das águias.
A poesia ensina com a dor
suscita o choro,
enxuga lágrimas, sofre a saudade,
sonda o infinito, rompe as raias da alma,
ri com alegria e acha graça do sorriso.
A poesia descobre-se na busca,
preenche vazios, exalta a vida,
fala do homem, excogita o ser,
moteja da morte e é solitária.
Indulgente, curva-se e abre-se para os
que a amam,
acolhendo, reanimando, aconselhando,
espargindo sabedoria.
Vaticinou o poeta sacro:
“Ora o mundo passa...”
Assim, o futuro olha, e não vê o
passado.
As flores secarão,
os pássaros emudecerão,
os peixes espraiarão inertes ao sabor das
ondas e as águias alçarão seus últimos vôos.
Entretanto, a poesia permanecerá
exaltando a vida.
Um dia – e que dia! – não haverá mais
dor.
Todas as lágrimas serão enxutas.
A tristeza jazerá olvidada na sombra da
peregrinação
humana, e a poesia testemunhará a
vitória da vida.
Quando o Amor se manifestar e a Morte
morrer,
e o Valente submergir nas
profundezas do Abismo,
haverá cânticos de gozo e alegria, e a
poesia terá sua parte
nesta exaltação transcendente.
Deus é amor, Deus é Eterno.
O amor é eterno, a poesia é eterna,
porque do amor ela sobrevive.
A ligação dos sentimentos doces,
A fusão das almas carentes
Uma maneira soberba de mostrar que gosta
Uma condição de segurança
O acolher de dois corpos com o brilho no olhar,
Berço familiar!
A melodia dos quais traços se envolve
O refugio do desespero.
Deitado no ombro a batida dos cílios e o correr das lágrimas faz lembrar
O dia em que tive de sentir seus problemas
E ajudar a resolvê-los.
Chamei-te,
Olhei afetivamente e sentir teu corpo através da comunhão nobre de seus braços,
Que respondeu o quanto era importante à essência de esse fluir mais rápido.
O tempo só passou quando a consciência Lembrou, que outras vidas precisavam virar a folhas do livro, e provar como é bom está com o Amor voando no trânsito do imenso azul.
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )
Quisera eu cantar a sua canção de amor,
Trazer você para bem perto de mim,
Com a mesma certeza de um trovador,
Que canta as flores e as cores de carmim.
Cantar baixinho o amor na sua melodia,
Encontrar-me com sua voz no amanhecer,
Numa viagem de prazer com alegria,
De sentir seu corpo quente me aquecer.
A sua ausência é como uma flor sem ramo,
Sem galhos, sem vida, e tão ressequida,
Mas é o seu lindo coração que eu amo.
Mesmo que eu me sinta assim tão perdida,
Naufragando entre o sol e a lua, ainda te amo,
No seu coração encontrarei guarida.