Quero nas promessas de teu olhar
ultrapassar as fronteiras de qualquer universo.
Quero além de seus carinhos
aprender cada lição de viver a favor de ser feliz.
Quero além de qualquer tradução
ler seu olhar e sentir seu coração.
Quero não apenas por um momento
mas nos minutos acelerados da vida estar com você.
Quero na viagem mais longa
levar comigo seu amor,
pois lugar nenhum seria o melhor lugar pra mim ser feliz,
se nele não estiver você.
Quero que todos saibam meu segredo de felicidade.
Meu segredo de ter você.
Não existiria sorrisos
se deles não fossem a sua homenagem.
Não existiria lágrimas
se não existisse o medo de te perder.
Dizer TE AMO é pouco,
pois meu mundo termina em você.
Te amar é tudo que sei viver,
é tudo que posso liberar de meu coração
quando ao seu lado estou.
Não estou a clamar,
pois basta murmurar em seus ouvidos
que você é a minha felicidade.
Basta aceitar que você pra mim é tudo
que se possa entender de amar.
Mesmo que eu esconde,
É mesmo impossível.
Pois todos sentem o
Meu Amor Por Você,
TE AMO!!!
Ao tocar no ponto fraco, o espadachim
A arte de amar só para quem sabe
Despertar o amor é ser querubim
Sentir alvoroço realizar desejos carne
O instinto age assim e anseia amor
Correspondido! Ser amado como quem ama
Um belo dia foi uma vez conheceu flor
Alimentou o corpo e é constante a chama
Adentro-me pelo jardim e os sons soam-me
Como a reprimidos risinhos de ninfas em becos
Sem saída. Vou em frente volto à direita
Depois à esquerda e ouço o som da fonte ao lado
Nada melhor que águas cristalinas e árvores de porte
Sem cajado, nem pau lá vem meu Espadachim
E no jardim encantado surge um Achtim! Despertado...
Joaninhavoa,
(helenafarias)
22 de Setembro de 2008
2ª POESIA: TE ESPERO ESPADACHIM
Amórfica...
num quanto qualquer...
vejo epitélios infectos
de seres mortais...
Podridão, vermes no chão
espremidas em lágrimas de dor...
corroídos sem viço num coração
que goteja rastilhos do amor...
Na imagem mórbida que ficou
vejo amargura em teu semblante
sina lírica, diabólica e mortal
seguimos entre o bem e o mal...
No brilho da arma reluzente
vejo um olhar trepido e ausente.
em outras vidas foi meu algoz
corpo e alma o que será de nós?
Vácuo inexistente...
efêmero e persistente...
último suspiro fecha os meus
olhos e beijas minh'alma...
Sopras ao vento cinzas de ti
e de mim...
grifada em tua espada fica essa
frase:
Voltarei...
Amo-te, meu espadachim...
(LU LENA)
3ª Poesia: ESPADACHIM PROTETOR
Gostaria como teu cavalheiro protetor
Desembainhar meu cetro de espadachim
E descrever versos em teu corpo com ardor,
Em formato de soneto como faço assim:
Em doze estocadas silábicas com fervor,
Marco o ritmo inicial que seguirei até o fim.
Após sempre em forma suave, mas com destemor
Fecho os quartetos com você abraçada em mim.
Prossigo com o florete e em toque sedutor
Marco a tua pele com o aroma do jasmim
Que lanço em ti com as pétalas dessa flor
Viçosa e cheirosa que engalana meu jardim
E de onde tiro meu poder e todo o amor,
Que me permite possuí-la assim como Espadachim.
Ontem à noite houve amor, a julgar pelo sorriso transversal. Uma boca assim diametralmente oposta ao pescoço, esforçando-se por assegurar os primeiros raios de uma madrugada preguiçosa. Se calhar é Rosa, porque Margarida é branca.
Sem sal.
Incongruências que não há, quando se observa de perfil.
Salta à vista um golpe.
Não, dois.
Com certeza três.
Estão na coxa translúcidamente morena, pouco acima da rótula.
Rosa é recatada, da porta para fora. Mal o último fio de cabelo cor de noz se escapa à prensa da porta do apartamento, muda. E muda porque sim. Simplesmente, porque o mundo não tem nada a ver com um universo de petulâncias auto-impostas. E Rosa gosta.
E Rosa delirou na noite passada. A tranquilidade da auto-confiança, ajudou a que caísse peixe na rede. Foi trazido para casa, dissecado toscamente.Abusado, mas não violado. Rosa gosta do vento que lhe afaga a boca quando tem na mão o coração de um homem. Por isso deixa a janela do quarto aberta. O ângulo é o suficiente para o néscio olho do mundo ver tudo o que se passa. E depois comentar.A manhã rompeu, não particularmente.
Observatório de emoções, não contundentes.
E quem escreve sobre o que vê, assume que adora o que descreve. Mede a profundidade dos supra-citados golpes de paixão. Admira curvas que não são dizíveis na retórica de um criador.Participa, quanto muito, na acção. Na côncava descrição de factos. Não opina sobre eles. Relata-os, esperando que eles se desfaçam na bruma da aceitação de quem lê.
Rosa é por muitos, aquilo que nunca foi por ninguém. Espera pelo mundo, quando ele já há muito que não espera por ela. Nota-se isso, quando deixa cair um toque sensível nas costas de quantos estranhos lhe passam por casa. Afaga-os, dilata-os, diminui esperanças. E hoje saiu de casa com uma vida invisível pela mão. Um, dois, três golpes para trancar o seu mundo, e dois passos para entrar no outro. Aquele que despreza, e dava tudo para exterminar.
Segura a bolsa dos desejos reprimidos, enquanto passa olhos de amendoa pelas primeiras da manhã. Rosa queria que o mundo estivesse sempre de pijama. Que fizesse amor com ele numa perspectiva de desvario cósmico, talvez porque o homem é um eterno apaixonado pelo contínuo da criação. E a mulher imita, porque sempre imitou tudo, para fazer melhor que o homem.
A história acaba, porque tem de acabar. Quem descreve, não é omnipresente. Quem é descrito, não pode perceber que é dissecado.
E Rosa vai voltar logo à noite.
Abandona-te ao desejo. É simples. Aperta o coração entre as tenazes de uma alma forte e persistente. Só se conseguires dominar-te a ti mesmo, conseguirás abarcar a essência da vida. Podes resistir. Mas não passes os limites do razoável. A força de um ser humano esclarecido, far-te-á manter nos carris de uma existência saudável.
Eu descrevi a minha experiência no pergaminho dourado dos seres vulgares. A viagem começou por caminhos solitários. O meu transporte era um simples corcel. Conheci pessoas, visitei lugares, mas nunca alcancei a felicidade. No entanto, ganhei a noção de que a vida nunca pode ser um dado de faces rasas.
Deixa sempre pelo menos uma margem irregular. A tropeçar nas irregularidades do caminho, sobes no termómetro do razoável. Enriqueci, fiquei mais duro. Subi pela primeira vez à quadriga da maturidade. Senti-me bem. Quem interessa, surge sempre neste momento. Conheci o dono da caridade e da benevolência. É um ancião decidido, de peito cheio, e que não deixa para trás nenhum assunto por resolver. Ensinou-me a respeitar o próximo, mas tendo em conta a sempre necessária margem de interesse próprio. Achei-o, não obstante, pouco preciso nas considerações que tecia.
Perguntou-me se eu tinha planos para deixar a minha marca no mundo. Preferi não ser directo na resposta. Comprometi-me apenas a não desiludir os fantasmas que dormem comigo todas as noites. Aprendi, desde que me conheço, a partilhar a minha cama com os guardiões da pequenez de espírito. Conciliei-me com duas criaturas que não incomodam, e primam pelo completo desalinho com o que é conveniente.Quando parecia querer alcançar alguma mestria a manejar as rédeas da quadriga, o tempo mandou-me parar. Ordenou-me que descesse porque a velocidade me estava a fazer mal.
Conheci formalmente a mulher que dorme comigo nos dias que correm. Prefiro não saber o nome dela. É melhor assim. Interiormente sinto-me bem na sua companhia. Dá-me tranquilidade, e parece conhecer os pequenos pormenores do enigmático puzzle da felicidade. Mas o desejo. Eu sei descrevê-lo, consigo recomendá-lo a quem eu escolho. Só que me falta qualquer coisa. Talvez se acabar a página do diário da solidão que me entretém há tanto tempo, me possa aproximar desse desígnio.
Em oração fecho minhas mãos
Já suadas e gastas pelo tempo.
Meus olhos choram
Por um mundo ilusório.
Tento concentrar-me
Mas a angústia toma conta do meu coração
E na minha tristeza não consigo pensar.
Nos meus sonhos revejo as dores de um mundo
Já cheio de remendos e feridas que não cicatrizam.
Então fecho os olhos,
E procuro um foco de esperança algures,
Mas mais uma vez ela esconde-se nos pesadelos
De um mundo dominado por ódio e rancor.
E na minha tristeza,
Observo que as pessoas já não sonham,
Remetem-se apenas aos seus pesadelos
Que já não têm solução,
Já não lutam por um mundo melhor.
A ganância tornou seus corações negros,
Esqueceram-se que o amor vence sempre
Todas as lutas.
Esqueceram-se do verdadeiro sentido da vida.
Digam-me, meus amigos,
Que será deste mundo sem a esperança,
Expliquem-me porque a alegria de viver está a morrer
E o ódio a aumentar.
Digam-me meus companheiros,
Para onde vai a vossa vida,
Se estão sempre a olhar para trás,
E não avançam no vossos caminhos?
Deixem para trás a mesquinhice e,
Apesar de ser difícil por vezes,
Amem sempre incondicionalmente,
Porque o amor é o bem mais precioso
Que vocês têm.
minha amiga quando
meu gatinho me olha
sinto um calor dentro de mim
quando ele me beija me leva a loucura
quanto me toca sinto um prazer absurdo
quando as mãos dele acaricia meu corpo
me leva ater momento de prazer só com toque
seu olhar me faz flutuar
seu beijo me leva a delirar
.....................................................................................
Ha.. minha amiga Kiss
é assim que eu me sinto quando o meu (mó)
está a me tocar, olhar
Muito obrigada por me deixar
invadir seu espaço
(♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥) (♥)
LUNA vivo a sonhar com uma boca atrevisa
Uma lingua sapeca
Que percorre meu pescoço
Toca meus seios
Desce pelo meu ventre e
Beija meus pequenos labios
Me leva ater um momento
Maravilhoso de puro prazer
Mal posso me conter
........................................................
LUNA.. é muito bom poder sonhar
mas melhor ainda é poder realizar
todos os sonhos e desejo
Um anjo para você
Para iluminar seu caminho,
para colocar ordem na sua vida,
para você ter sempre a certeza,
de que ele está ao seu lado,
em todos os momentos.
Em qualquer situação,
na sua tristeza e na sua alegria.
E mesmo que você se esqueça dele as vezes,
ele estará sempre do seu lado,
lhe ajudando, lhe dando conselhos,
lhe conduzindo na sua estrada,
as vezes triste, as vezes alegre.
Ele sempre vai dar o melhor de si,
para lhe ajudar, e em troca disso,
ele só quer que você saiba dele,
que acredite nele.
Não precisa saber o nome do seu anjo,
basta lembrar dele como uma luz,
a iluminar o seu caminho.
E você pode ter certeza de que ele é assim,
uma imensa luz, que não se apaga nunca,
que não fica fraca,
que jamais perde sua força e seu brilho.
Um lindo anjo para você...
Que você possa contar com ele,
Sempre....sempre...
Quando atendo ao telefone
E ouco o teu nome
Logo me resguardo de antemao
Nao falo o bastante
Para a conversa nao ir adiante
E abrevio a ligacao
Se voce sente minha frieza
Eu sei que com certeza
Tu disfarcas bem, sempre!
Porque para o meu desespero
Quando menos espero
Tu ligas novamente
Tantas ligacoes insistentes
Palavras mais que vazias
E uma frieza entre nos dois
Tuas palavras doentes
Teus desvarios de fantasias
Ja nao reconheco tal voz
So mudando o meu telefone
Para que tu esquecas do meu nome
E saibas que preciso de paz
Assim tu comeces viver a tua vida
E entendas que nossa despedida
Nao teras volta , jamais
Ja tentei te explicar
Que ja nao ha mais lugar
Para nenhum carinho
Que e melhor tu te conformares
E buscar outros beijos, lugares
Mas longe do meu caminho
O que é que podes ainda dizer que é teu? O pedaço de alma que sempre conservaste na pele, até isso caiu. Certo? Já se calaram os assuãos que, outrora, brotavam do teu coração. E deixaste de ser alegre, com aquela alegria de uma criança quando lhe dizem que gostam dela. Sabes de boas maneiras. Até te sentas do lado certo da mesa quando vais a um restaurante, dos tais piéce de resistance. E gozas com o waiter, dizendo que o mundo não nasceu para quem arrisca. Só para os que sabem esperar por aquilo que pretendem.
Já desapareceu o arco e flecha do teu lado belicoso. Deixei de ver aos teus pés, o Bufallo Bill assassinado após batalha gloriosa com os Sioux. Machetes de guerra que te viam, e que tu não escondias, onde estão? Respondes que a vida faz as rotundas pela esquerda. Que o Sol chora lágrimas de cal quente, da mesma com que se dá banho aos mortos depois de eles se despedirem de nós. Resumindo, a cobardia fez de ti uma bitch. Dás o esfincter, numa posição de pato assustado, e em troca recebes cautelas quentinhas. Tipo castanhas que saltam no crepitar do forno outonal do universo. Não tens o nada, que faz as pessoas explodirem em busca do tudo. E com certeza que também não terás o tudo, responsável pelo friozinho na barriga das pessoas realizadas.
Já foste capaz de matar à velocidade do som. Carregavas, pelo cano, uma escopeta imaginária que guardavas aos pés do sofá da sala. Bastava um violador escapar sem condenação à justiça da mais pequena cidade do interior americano, que tu fazias justiça pelas próprias mãos. Despedaçavas rostos finos. Homens de feitio aquilino saíam despedaçados às mãos do teu instinto de Charles Bronson de 1.º andar da Rua dos Passarinhos. Não contente, partias pescoço, e depois serravas o corpo em seis, para melhor o empilhar na bagageira da tua Renault 4L. Hoje, nem o rato que tem ninhadas de vermes à entrada do teu quintal, tu consegues matar.
Cansei de ver-te a confraternizar com o diabo dos irresponsáveis. Com um satanás velho, que mandria porque já se cansou de fazer mal, e está reduzido a tirar o olho de vidro da órbita esquerda, e dar-lhe lustro para parecer mais magnânime.
A ti, e a quem anseia por menos suavidade, eu respondo.
-Raio que os parta a todos!!!!
Cansei-me de esperar que os coitadinhos arranjem forças para mendigar pedacinhos de terra prometida, à luz de ideologias que promovem o desmembramento dos sonhos. O homem não é de iniciativas. O homem é social. O colectivo manda mais que o chico esperto que explora 100 chicos espertos, só para se tornar mais chico esperto.
a condenação da torção,
de pescoço do suez,
é menos que o chupão,
na pila do burguês....