Mar

Foto de Sonia Delsin

PAI, EU MUDEI

PAI, EU MUDEI

Meu pai dizia que eu era frágil.
Uma caravela solta no mar.
Ele temia que uma hora eu pudesse naufragar.
Creio que ele nem tinha noção da força que meu pequeno corpo consegue abrigar.
Meu pai dizia que eu era nervosa.
E bela como uma rosa.
Naquele tempo eu me deixava abalar.
Era de muito me agitar.
Vivia a lutar.
Mas depois de sua morte vi tanta coisa mudar.
O mundo conseguiu me serenizar.
Por tantas mais eu tive que passar.
Do rio agitado que eu era num lago tranqüilo fui me transformar.
São fases que precisamos provar.

Foto de von buchman

BUSCO ALGUÉM !!!

Minha vida é triste por não ter niguém para junto a mim,
viver e amar...
Por isto, sem trégua, busco alguém, uma busca frenética por um amor a encontrar....

Busco...

Busco alguém loira ou morena mas que tenha sede de amar
Busco alguém que leia meus poemas e neles fique a pensar
Busco alguém sensível , amável que goste de namorar
Busco alguém que tenha olhos lindos que me levem a me apaixonar
Busco alguém sem frescuras e viva para amar
Busco alguém carinhosa para que juntos possamos nos realizar
Busco alguém que goste de ir a praia e juntos de mãos dadas passear
Busco alguém alegre , faceira que goste de poemas e seja meu inspirar
Busco alguém que me faça surpresas, envie e-mail e nunca esqueça de me ligar
Busco alguém que goste de tomar vinho, junto a lareira, numa noite fria a nevar
Busco alguém que goste de acampar, nadar, viajar e juntos sempre possamos estar
Busco alguém dengosa, charmosa e queira muito carinhos , pois isto realmente sei dar...
Busco alguém companheira, para todas horas do rir até ao chorar
Busco alguém que goste de passear de bicicleta e ver um por do sol a beira mar
Busco alguém de alma pura, de coração bondoso que goste de ajudar
Busco alguém que eu possa fazer poemas para ela, na beira da cama ao levantar
Busco alguém que eu possa massagear no banho ou na cama ao deitar
Busco alguém que goste de tomar banho de banheira e lá possamos nos amar
Busco alguém que curta meus versos escritos no espelho do banheiro ao levantar
Busco alguém que ame flores pois sempre gosto de dar
Busco alguém que namore comigo até no telefone, todo dia, a qualquer hora ou lugar
Busco alguém para irmos tomar sorvete , numa praia ou a beira mar
Busco alguém que goste de ir ver a lua na praia e na areia ficarmos a namorar
Busco alguém que goste de dançar, qualquer ritmo, mas que juntos possamos estar
Busco alguém que goste de música e a queira junto a mim escutar
Busco alguém que não seja ciumenta e que saiba que com ela vou sempre estar
Busco alguém cheia de veneno, fantasias e queira se realizar
Busco alguém que eu possa levar café na cama e depois a ela amar
Busco alguém que goste de esportes e vá comigo surfar
Busco alguém que queira dividir comigo seus problemas e juntos solucionar
Busco alguém romântica cheia de amor que queria me namorar
Busco alguém que tome a frente e venha a se declarar
Busco alguém manhosa que suas e minhas fantasias vamos realizar
Busco alguém que goste de dançar e juntos, de rostinho colado, juras vamos trocar
Busco alguém mulher, cheia de desejos, fantasias e com sede de se realizar
Busco alguém que um lar junto a mim queira montar
Busco alguém, uma mulher romântica, cheia de mimos e de muito amar
Busco alguém de coragem e fibra para juntos um dia podermos ficar...

Busco esta mulher,será que um dia vou encontrar ?

. . . . . . . .

Tens meu Carinho e o Admirar,
Beijos , Mimos e meu eterno Apaixonar . . .

Foto de Carmen Lúcia

Creio

Anseio pelo amanhã,
Ver a vida renascer...
Creio na manhã,
Na paz do alvorecer...
Silêncio a bendizer,
Finalizando o ontem,
Deixado para trás
Capítulo encerrado
E que não volta mais!
Caminhos hão de se abrir
Para se desbravar...
E as luzes matinais
Trarão nova visão,
Mais chance de opção
Para recomeçar...

Creio no entardecer,
No sol a adormecer,
Mudando a roupagem
Do céu do alvorecer...
A refazer os sonhos
Com uma outra moldagem,
Vestindo alegria, calor que contagia,
E a dor que ainda resista, tenda a se acabar,
De novo ter a fé que faz continuar
Que faz cruzar as pontes, além do horizonte,
Onde um céu risonho encontra o azul do mar...

Creio no anoitecer...
No prata do luar,
Prateando de luz o caminho que conduz,
A contornar estrelas, no intento de acendê-las
E o céu azul-marinho clarear-se de mansinho...
O que me leva a crer que o bem irá vencer,
Em tudo o Criador regou gotas de amor...

É só acreditar em sua ideologia,
Pois, com a luz do sol virá um novo dia!

(Carmen Lúcia)

Foto de killas

A PRISÃO DO SENTIMENTO

Estar numa prisão dourada,
A prisão do sentimento,
O coração vê fechada,
A porta nesse momento.

Acaba por só entrar um,
Outro coração nesse espaço,
Estamos metidos num,
Bem que é muito escasso.

Dois corações se conjugam,
Se unem e se juntam,
Só sabem que se perpetuam,
Até que os dois morram.

Todos ficam a ganhar,
Com trocas de afeição,
Não há melhor brilhar,
Que o brilhar da paixão.

Amor não é um mar de rosas,
Quando não é correspondido,
Faz-nos passar muitas horas,
Vagueando totalmente sem sentido.

Não pode haver pior dor,
Que amar sem ser amado.
Distribuir o nosso amor,
E vê-lo pelo chão estragado.

É a mais dura prisão,
A prisão do coração,
Não conseguir com nossa mão,
Mudar a nossa grande paixão.

Faço um ponto final,
Para chorar outras lágrimas,
Vou enviar outro sinal,
E procurar outras mágoas.

Foto de DRESS

JÓ 38 *~

1 DEPOIS disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3 Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4 Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5 Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6 Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7 Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8 Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
9 Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10 Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11 E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12 Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13 Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14 E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15 E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16 Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17 Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18 Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19 Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
20 Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21 De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22 Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23 Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24 Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25 Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26 Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27 Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28 A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29 De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30 Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31 Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32 Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33 Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34 Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35 Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36 Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37 Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38 Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
39 Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
40 Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41 Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

Foto de Drica Chaves

Mãe-Realeza (II Evento Literário 2008)

O dom da vida e de dar VIDA
Anjo, querubim
O enobrecimento da alma
O acolher no amanhecer,
alvorada, reluz sabedoria.
Olhos vivos, coruja das noites frias.
Aconchego, enlevo, missão pacifista
Exemplo de garra e conquista.
Sentimento refletido em todos os ângulos
Visão na escuridão.
Coração apaixonado propulsor de energia
Cativante aprimoramento que inicia
desde à concepção até o envelhecimento
Chega ao infinito...
Como um livro enriquecedor apregoa
Colore sua proa
navegante no mar das lições:
Educação, costumes, valores, informações.
Revirando as ondas da ternura
Num embalo de gratidão e doçura.
Água, terra, ar e fogo; elementos de rainha
Nutre, planta, respira e aquece.
Os mais tenros sonhos dos filhos, ela, enobrece!
Receba, pois, a coroa
da minha inspiração
Nela cravada o diamante
da inabalável admiração!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

(Homenagem à minha mãe Antonia e às mamães do site Poemas-de-Amor)

* Hilde, obrigada pelo incentivo!
Suas palavras me impulsionaram a realizar...

Foto de Drica Chaves

Mãe-Realeza (II Evento Literário de 2008)

O dom da vida e de dar VIDA
Anjo, querubim
O enobrecimento da alma
O acolher no amanhecer,
alvorada, reluz sabedoria.
Olhos vivos, coruja das noites frias.
Aconchego, enlevo, missão pacifista
Exemplo de garra e conquista.
Sentimento refletido em todos os ângulos
Visão na escuridão.
Coração apaixonado propulsor de energia
Cativante aprimoramento que inicia
desde à concepção até o envelhecimento
Chega ao infinito...
Como um livro enriquecedor apregoa
Colore sua proa
navegante no mar das lições:
Educação, costumes, valores, informações.
Revirando as ondas da ternura
Num embalo de gratidão e doçura.
Água, terra, ar e fogo; elementos de rainha
Nutre, planta, respira e aquece
Os mais tenros sonhos dos filhos, ela, enobrece!
Receba, pois, a coroa
da minha inspiração
Nela cravada o diamante
da inabalável admiração!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

(Uma homenagem à minha mãe Antonia, rainha de todos os tempos...)

Foto de Joaninhavoa

Fazendo Amor

Intemporal o tempo...

E tua língua molha
Meus lábios num vagar
De macho onde ternura
E rudeza se fazem exaltar

Atento em ti os meus sentidos
Abres-me com o dom da palavra
Em que os medos são anseios e desejos
Em que a emoção disfarça

Intemporal o tempo e tua boca...

Abre-se e fecha-se num vagar
De movimentos na cabeça
Na cidade onde o rio o mar abraça
Começa a desaguar
Estremecendo e as pernas a fechar

Intemporal o tempo passa a marcar
E abraça a lava que ferve, incandescente
E a lava com revolução suave
Cantando a Canção Amar

JoaninhaVoa, In "Meus Amores"
(2008/05/08)

Foto de Rose Felliciano

NOSSO JEITO....

.
.
.
.
"Esse nosso jeito... só nosso...
De anseios
prazeres e desejos refeitos
desfeitos...refeitos...
perfeitos...

Nossa forma de apaixonar...

A embalar os movimentos
Guerreiros dos sonhos, sedentos...
batimentos, descompassos
seus braços.... ah! seus braços...

Nossa forma de abraçar...

Começar,intensificar,
extasiar, terminar...
recomeçar...recomeçar....
Olhares dependentes...carentes
Sorrir e se desejar....

Nossa forma de acordar...

Ondas do mar, natureza...
café da manhã na bandeja
cafuné, dengos, chamegos
Os beijos... ah! os beijos...

Nossa forma de beijar....

É nosso jeito, nossa forma,
Que aborta receios, o medo...
Desvenda segredos
Renovam desejos
Ignoram defeitos
Nos vemos perfeitos... perfeitos...
É o nosso jeito meu amor... só nosso....

Nossa forma de Amar...."(Rose Felliciano)

.
*Mantenha a autoria do Poema*

Foto de diana sad

** Molduras**

Talvez quando a gente esquecer
Será o melhor momento pra lembrar
Como um amor se transforma dessa forma em rancor.
Eu te dei minhas mãos quentes
A fim de te aquecer e te mostrar que alguém se importava com você...
Também te dei minhas opiniões
A fim de te centrar que gostar de alguém de verdade
É muito diferente de apenas bajular...

Ah, nessas horas tanto faz,
Se o errado fui eu por calar quando deveria falar
Ou se você por gritar quando deveria me escutar
Ah, nessas horas tanto faz,
A dor está aqui dentro das possibilidades que existiam
A dor está ao imaginar, um amor terminar assim,
De forma tão vulgar...

Depois da chuva vem o sol
Sem poesia patética, vou tentar me reerguer
Colocar em prática meus antigos desejos
Fazer uma faxina geral nos armários e zela por alguém
Que eu nunca posso por nada nem ninguém no mundo abandonar...
A mim mesma!

Ah, nessas horas tanto faz,
Se o errado fui eu por calar quando deveria falar
Ou se você por gritar quando deveria me escutar
Ah, nessas horas tanto faz,
O apelo no fim de um riso amarelo é o mesmo
As molduras inconscientes dos trejeitos ficam perambulando por aí...
Todo o mar azul se torna um deserto malvado
Que me tirou a vida e me deu apenas a sede que sinto dela...

Ah, nessas horas tanto faz.

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