Mar

Foto de Cecília Santos

O SOL E A ÁGUA

O SOL E A ÁGUA
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Espero-te como quem espera
o sol acordar no horizonte.
Espero-te por certo a vida toda.
E como todos os dias estou aqui
no mesmo lugar olhando o mar.
Vejo ao longe um pontinho distante,
talvez seja você que está voltando.
Mas como por magia, somes na
linha do horizonte.
Mas continuo aqui onde tantas vezes
eu disse que te amo.
Hoje meus olhos estão cansados de
olhar somente a distância.
Estão cansados de chorar por ti,
que não houve meu lamento.
Espero por ti como quem espera
o calor do sol.
Como quem espera a brisa suave,
a tocar-me o rosto.
Como uma gaivota à voar pelo céu.
Espero por ti como as ondas que
ficam a bailar no mar.
Como a areia fina a beijar-me os pés.
Espero por ti, eternamente...
Sei que um dia o mar vai trazê-lo
de volta pra mim.
Talvez já despido de vida.
Talvez sem a beleza do seu sorriso.
Mas neste dia tenho certeza.
O sol estará mais quente e brilhante.
E a água do mar tão gelada.
Que fará doer meu coração
entristecido.

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2008*

Foto de Advan

Quando te Conheci

Quando te Conheci
foi em um certo Lugar na beira do mar.
e ouve um Sentimento
O lugar era perfeito
aquele momento inesquecível
um sentimento que não era mais que uma simples amizade.
mais o tempo foi passando e fomos nos apegando,
o tempo foi passando,o lugar mudou,
o sentimento aumentado,
e logo percebi que com sua voz suave
já não mi deixava te esquecer.
com seu gestos meigos,já não mi deixa te esquecer.
com sua beleza exuberante mi fazia delirar.
com seu doce e singelo coração,me fazia te amar,
o tempo ficou pra sempre marcado
O lugar a beira do mar pra sempre será lembrado.
o Sentimento transformado em amor..
já mais terá fim,porque você é tudo Pra Mim!
"te amO Elaine".

Foto de Henrique Fernandes

ESCRAVO DO INFERNO

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.
.

Oculto as palavras difíceis de dizer
numa lágrima de lama de uma dor,
que molha a flor murcha na raiz
do meu horizonte escravo da incerteza,
flutuando serpente envenenando os sonhos
ao largo do mar vazio,
que meus olhos castigados de lamento
inundam de solidão a minha vida.

Já há muito perdida nos espinhos
afiados do tempo derrotado pelo calendário
dos serões datados na insónia
em que me esqueci de morrer caminhando.

Bate um turbilhão melancólico
na tempestade do meu peito forasteiro,
em aventuras pesadelo pelas nuvens
de desgosto em chuvas ácidas de lembranças,
esquecidas que guardo dentro de um fogo apagado
em mim resto do que não fui na sobra
do que quero ser.

De amor partido pelo cinzento viril
que rasga a cortina dos dias negros,
somo horas paradas que sangram escuro
num grito áspero,
escrevendo-me na garganta sufocada
a ultima letra distorcida da palavra porquê,
ilegível sobre a lápide da esperança.

Engulo o olhar seco em direcção turba,
desfocando-me o ego até às grutas
do longe por satisfazer ainda,
tão distante de mim tudo
entre nada tão perto do fim encerrado
na meta do inferno onde espera
a minha espera...

Foto de SonhoReal

Olhar

Olhar fluido como agua
Correndo nas curvas da vida
Sem a mínima magoa
Nem contrapartida

Mergulho, no teu olhar
Como no mar do mundo
Sem medo de me afogar
Como pedra, ao fundo!

Grandeza do teu olhar
Não e' limitada
Compara-se ao mar
Este, que jamais acaba

Este teu olhar de mar
Não descrevo, nenhum mais assim
Impossível de imaginar
Que algum dia, não 'e para mim...

Foto de Joaninhavoa

Em estocada és tesão! Aqueces meu violão

*
Em estocada és tesão! Aqueces
meu violão...
*

O rio que eu canto desaguou nesse mar
Fundiu-se e banhou-se no fundo das águas
Envergonhado! Por timidez

Na rocha sentado como um "pensateur" contas
As estrelas lá do céu uma a uma de quando em vez
Ou num vôo rumo ao desconhecido
À Lua, caminho vedado! A Marte, talvez...

Em contemplação não há combates
A não ser na mente que reina! Um rosto
Se cruza no olhar recordar

Os olhos dela e uma pontada de paixão...
Meu violão...

Penso na ponta nua da bengala d`estoque
não deve contrariar as leis da honra...
Quanto às leis da natureza! São divinas demais
Pl`o que faço jus a meus ais...

Joaninhavoa
(helenafarias)
07 de Dezembro de 2008

Foto de von buchman

NOITE DE AMOR E PAIXÃO... VON & Lob@ ( due )

Noite sem Luar...
Mágica do céu noturno
Fundo escuro como o fundo negro do oceano
Negrume que me apetece faz-me fugas solto alarde de minha pele
Sou antiga sou nova
Atormentada pelas visões
Que fotografo em minha memória
Guardo o fogo dos vulcões
O vento das tempestades
Não tenho tempo mas sou meu firmamento
Sou louca insana
Lúdica apimentada fêmea em pleno cio em meu quarto quente
Seus carinhos
A sua voz aveludada
Tão presente em meus ouvidos em pedidos libertinos
Ouvi-lo é minha sonata despertam-me sensações,
Alucinações perguntas perenes.
Teu peito rústico, mas macio como uma flor
Suas mãos são duas rochas que em meu corpo
Transforma-se em dois flocos de algodão
Nas trevas da noite,
Seus olhos são duas lanternas
A me guiar pela Escuridão nosso apetite voraz de nos amar
Fazendo-nos delirar gemer até gritar
Um furor nos envolve
Nossos corpos nus se transformam
Temos a força dos vendavais
Somos dois astros iluminados suados
Fazendo nosso pacto um verdadeiro ritual cósmico
Nos amando pela madrugada
Luxúria de dois corações emergidos
Em nossos sentimentos convictos guiados pela força sobrenatural
De estarmos atados até a exaustão de um homem
E uma mulher em plena combustão...
* Poetisa Lob@ sempre com uma flor na mão...

Noite de magia onde corpos ardentes e sedentos se encontram..
Palavras soltas em murmúrios de paixão,
que ecoam em nossas mentes...
Peles arrepiadas ao simples tocar de uma mão...
Beijos delicados se tornam ousados e desejantes,
A lua despeja seu brilho em teu corpo semi-nu,
deitada a beira mar...
O sopro dos ventos toca tua linda pele que é
um convite ao pecar...
Teu jeito de menina ingênua faz-me um sedutor
e envolvente amar...
Os teus lábios carnudos e sedutores fazem-me
um mui gostoso excitar...
O orvalho da primavera, este que vem
do vento que sopra da terra para o mar,
dá o clima de paixão..
Teus cabelos, revoltos e sedosos
enlaçam-me no pleno amar...
Troca de olhares imperativos, desejos carnais,
e vontades lícitas de corações expressadas em gestos
agônicos,..
Labirintos de fantasias, que levam-nos a um mui gostoso sonhar...
Nossas mãos desejosas expressam súplicas de ternura,
envolvendo-nos ao amar...
Teu corpo de deusa está resplandecente, no libido de tua carne visualizam-se teus pelos arrepiados no teu excitar...
Tua boca úmida de desejos, vai ao encontro dos meus lábios sedentos por um amar...
Mulher, menina, anjo do pecar, sapeca,
sedutora ou deusa do amar,
assim te qualifico minha rainha do altar...

O combustível que é a paixão, arde em nossos peitos levando-nos
ao êxtase do amar...
O império do amor de nossos corpos, lutam contra preconceitos e pudores de uma sociedade hipócrita, que se esconde em falsos conceitos e preceitos que se desfazem na escuridão de um quarto...
Minha carne te clama, teu corpo tremulo de espasmo de desejos
reluta a entregar-se...
Mas o amor é soberano...
Após loucos e ardentes beijos
a plenitude do amar satisfaz nossas fantasias
levando-nos a um mui tenso
e gostoso orgasmo ao luar...
* Von Buchman

Agradeço a poetisa Lob@ ,
pelo gostoso versejar...
O due ficou cheio de amor, desejos,
fantasia,paixão e muita tesão...
Tenhas meu carinho e meu admirar...
Beijos e mimos de paixão..
Von Buchman...

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

Foto de Ayslan

Teus Olhos

*
*
*
*
Meu coração... Minha vida... Conto as horas para esta contigo, poder olhar em teus olhos, poder ti abraça, ti beijar, sentir seu coração no meu peito, sentir tua boca... Sim... Tua boca...
O desejo toma conta de mim.
Sabe fico lembrando-me da primeira vez que segurei em sua mão, do nosso primeiro beijo. Quando senti pela primeira vez seus lábios tocarem os meus.
Nossa, tão ansioso, quanta vontade... Quão insistente sou como posso iniciar algo que não vou poder terminar... Não com palavras.
Lembro-me quando abrir os olhos e olhando para você que ainda timidamente não conseguia me olhar... Mas nossos olhares se cruzaram. Senti-me leve como se voasse, sem pressa quis ficar ali te olhando paralisado com sua beleza, e naquele instante já queria ti dizer “Eu te amo”
Eu vejo teus olhos, a beleza, você me olha com o mais belo e lindo olhar, mais belo que a natureza, mais profundo que o azul do mar. Mesmo o céu com tantos azuis não compara ao seu olhar...
Hoje vejo seu amor atreves dos teus olhos, você deixa transparente ate mesmo em fotos, das quais me conforto com toda essa distancia.
Teus olhos me chamam, se tu não olhaste para mim assim, se teu sorriso não fosse tão lindo, se em teus lábios eu encontrasse chão... Sabe, eu morreria sem ti. Sem você, nada sou... Eu só gostaria que você soubesse que eu te amo, com a minha vida.

para: Priscila

Foto de gisele torress

no silêncio!!!!

No silêncio de todos no mundo
Você vai ouvir minha voz
Chamando-te inesperadamente.
No silêncio de todas as canções
Você ouvirá somente a minha música.
No silêncio de suas palavras
Seus olhos dirão o que você quer...
No silêncio da noite
Você ouvirá minhas sinceras declarações.
A calma será nossa companheira
Para que pacientemente podermos nos amar.
No silêncio do seu quarto
Sentirá seu corpo a me chamar.
No silêncio do mar
Minha maré de desejos
Irá te trazer até mim.
No robusto silêncio das bocas,
Comunicaremos nosso amor através dos beijos.
No silêncio deste novo dia
Comunica-se nestas linhas
Onde os dedos escreveram,
Os quais as digitais estão em você.
No silêncio permanente de todas as ilusões
Fala-se somente de amor,
Amor o qual jamais silenciará
Pois está não nas palavras, canções...
Mas sim está por inteiro entre a perfeita
União entre as
Nossas Almas.

Foto de Henrique Fernandes

BEM-VINDOS SOMOS A NÓS

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Relê cada página
que te escrevo nas faces da lua,
portadora do gosto da paixão escrita
num beijo que nos leva pelos caminhos do amor.

Queda-te
no eixo do meu desejo
e observa o céu nos meus olhos,
tão teus despidos de medo ao comunicar
a tua presença às tochas que iluminam
a força das marés de um mar inventado
nas palmas das nossas mãos mendigas de carinho.

Encontra-te no meu ninho
com a imagem perfeita do uno em nós.

Eriça o teu sentido
ao lado do meu sentido,
para que o nosso sentido seja o mesmo
em todas as florestas onde semearemos
o verde da esperança vizinha do tempo infinito,
para apresentarmos em nós a voz íntima
que fala desvairadamente pela expansão
do quanto somos nossos.

Esquece o contrário
que antes nos suicidava
no esquecimento estagnado num charco,
onde o silêncio nos fazia odiar tudo
na mesquinhes da tristeza.

Lembra
o agora chegados
ao nosso encontro
vindos da distância do desconhecido,
no sabor das nossas bocas reacendendo
o prazer do outro numa mistura que soma
a inocência do que ambos procurávamos insípidos,
na avareza do destino que desonestamente
nos afastava.

Bem-vindos somos a nós...

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