Manhã

Foto de carlosmustang

"""CANTEIROS"""

Me instruíram a recolher algumas flores de manhã
Pois elas estariam no "auge" e daria tempo, em tolhe-las
Não levaram em consideração, se eu estaria preparado, à tamanha gratidão.
Em ser nesse mundo, agraciado com tanta paparicarão!

Me desimanaram a colher num lindo jardim
Mas quero apenas uma essência de vida!
Agradeço então, a todas minhas feridas!
Que me doem, e me deixavas (as vezes!) cego de dor.

Ainda que nada aprendo
Esperar, me lasca a alma!
Mas com meus olhos, me surpreendo!

Não poderia seguir o caminho de todos!
Pois meu sangue, passam por minhas veias!
E minha dor é menor, seguindo meu caminho.

Foto de EDU O ESPIÃO.

QUE O DIA

======QUE O DIA VENHA TRAZER ALEGRIAS,NOVIDADES===
======QUE JUNTO AO DIA, VENHA A PAZ ESPERANÇA===
======QUE JUNTO AO DIA VOCÊ VENHA VER LOGO PELA MANHÃ SUA AMADA===
======QUEO DIA SEJA DE HONRAS E PRAZER, ====
=======QUE AS CONSTELAÇÕES TRAGA TUDO DE BOM PRA VOCÊ===
=======POR NÃO GOSTAR DAS SEGUNDAS====QUE O DIA SEJA COMO A SEXTA====
=====MARAVILHOSO É O SER QUE ENXERGA O DIA=======
COMO UMA BENÇÃO VINDA A CADA DIA COMO NOVOS ENCANTOS==
=====CADA DIA TEM SUA MISSÃO, TEM SEU MISTÉRIO===
====APROVEITE BEM O DIA====
====TIRE O DIA PARA REFLETIR===
====TIRE O DIA PARA AMAR===
====TIRE O DIA PARA PENSAR EM TUDO QUE PASSOU EM DIAS ANTERIORES====SE LAGUÉM ALGUM MAU LE FEZ====
NO DIA DE HOJE DE UMA CHANCE, PERDOA=====
===ESSE NÃO É POEMA===É SIMPLESMENTE===
===UM BOM DIA A TODOS=====
===VAMOS COMEÇAR BEM A SEMANA, POR ESSE DIA===

====e.espião edu.com

Foto de Joaninhavoa

Deixa Que Eu Espreite ... (brincando amor...)

*
Deixa Que Eu Espreite ... (brincando amor...)
*

Deixa que eu trepe
os muros do teu coração
E espreite pr`a ver se estou
ou não!

Deixa que eu trepe
como açúcar nas açucenas
Pr`a ficar ainda mais doce
o caroço dentro do fruto
apenas!

Deixa que eu trepe
como o sol dentro do dia
Pr`a ficar dentro
Toda a manhã!

Deixa que eu trepe
Como a lua dentro da noite
Pr`a ficar dentro
Toda a noite!

JoaninhaVoa, In "Brincadeirinhas..."
(06 de Junho de 2008)

Foto de Gideon

Saudades do meu saxofone

Há dias não sinto o sabor de sua língua
Não sinto o atrito de seus dedos
Não sinto o peso de seu corpo.
Deixei-te quieto no canto de meu quarto.
Estojo meio empoeirado, pendente pro lado.

Partituras largadas e desarrumadas
Na estante recostada na parede
O som ainda ligado querendo recomeçar
Um play-back que deixei por terminar.

Sinto falta das escalas tossidas prá te desengasgar
Antes dos desafios das lições de sábado pela manhã.
Preso ao minúsculo quarto desse triste hotel
Sinto-me triste por não te tocar.

Não sei por quanto tempo vou suportar
A solidão dos meus sons, devaneios e elucubrações.
O semblante do Tom Jobim no song-book anotado
Pertuba-me, vez outra, em sonhos tumultuados
Da alma perdida sem saber pro meu Rio voltar.

Dias desses tentei solfejar uma bossa
Prá tentar quebrar o jejum musical.
Não fui longe, pois logo uma lágrima atrevida
Veio pingar justamente no dorso da mão
Que eu usava para marcar o compasso da canção.

Desisti meio sem jeito
e sem rumo fui-me deitar-me.

Foto de Gideon

Morena linda do mar

Morena linda, morena brejeira
caminha na praia com jeito, sem jeito
o verde do mar lhe serve de espelho
as ondas se esmeram prá refletir os seus seios.

Linda morena que rouba o meu olhar
disfarçado me faço, com os olhos a laço
a vastidão do mar socorre o meu lapso
meu desejo não se contém, um poema faço.

Morena do mar, cabelos ao ar
passos gingados na cadência do mar
doce requebrado na indecência do olhar
de novo disfarço-me na vastidão do mar.

Morena, morena, linda do mar
quisera eu roubar uma gota somente
de seu sorriso saliente, nesta manhã quente
quiçá este poema não viesse me ocupar
perdido estaria em seu azul olhar.

Foto de Gideon

Saudades do meu saxofone

Há dias não sinto o sabor de sua língua
Não sinto o atrito de seus dedos
Não sinto o peso de seu corpo.
Deixei-te quieto no canto de meu quarto.
Estojo meio empoeirado, pendente pro lado.

Partituras largadas e desarrumadas
Na estante recostada na parede
O som ainda ligado querendo recomeçar
Um play-back que deixei por terminar.

Sinto falta das escalas tossidas prá te desengasgar
Antes dos desafios das lições de sábado pela manhã.
Preso ao minúsculo quarto desse triste hotel
Sinto-me triste por não te tocar.

Não sei por quanto tempo vou suportar
A solidão dos meus sons, devaneios e elucubrações.
O semblante do Tom Jobim no song-book anotado
Pertuba-me, vez outra, em sonhos tumultuados
Da alma perdida sem saber pro meu Rio voltar.

Dias desses tentei solfejar uma bossa
Prá tentar quebrar o jejum musical.
Não fui longe, pois logo uma lágrima atrevida
Veio pingar justamente no dorso da mão
Que eu usava para marcar o compasso da canção.

Desisti meio sem jeito
e sem rumo fui-me deitar-me.

Foto de Carmen Lúcia

Paisagem urbana(modificada pelo homem)

O sol começa a se espreguiçar.
É a rotina...São dez da matina...
Embaçado, pretende acordar a manhã,
iluminar a estação...Primavera?
Tão linda ela era...
O céu se acinzenta...
Nuvens?Não!Fumaça!
Fusão de azul e petróleo
sobre veículos e pedestres apressados...
Odor de óleo queimado...
Som estridente, alterado.Rock and Roll?
Não!Buzinaço a todo vapor...
Barulhos de trens do metrô...
Agitos do vai e vem...
Luta do dia-a-dia!
Pela sobrevivência...pela conveniência!
Alguém ainda dorme no banco da praça.
Cachaça?Acordar?Não tem graça!
Algo surge no céu, sem escarcéu...
Não é nave espacial...
É a lua prestigiando um luau.
(saudade dos velhos saraus)
Pontinhos cintilam fraquinhos...
Vaga-lumes?Não!Estrelinhas!
(nas entrelinhas)
Querem dar o ar da graça!
Coitadas!Tão sem graça!
E o corre-corre continua...
Agora a paisagem é crua e nua!
Luzes incendeiam bordéis...
E os sonhos?Vendidos aos tonéis!
Casas noturnas, peças teatrais...
Encenam vidas reais...
Travestis e prostitutas disputam locais,
esquinas se enchem de marginais...
O êxtase excita, alucina,
domina atitudes tribais, canibais...
Poetas observam, perdem-se em rimas...banais.
Um barzinho, um cantinho e um violão...
Um estampido, um grito, sirene e furgão.
Numa igreja, louvores e cânticos,
nos cantos, clamores do sexo,
e toda a fé perde o nexo...
De repente, um seqüestro-relâmpago...
Nas casas, noticiários na televisão,
em volta, grades de prisão!
Uma coruja espreita, assustada...
Espera o dia surgir
pra dormir...sossegada(?)

(Carmen Lúcia)

Foto de Dirceu Marcelino

BOM DIA! AMIGAS POETISAS, Musas Brasileiras, Portuguesas, Francesas enfim para todas...

*
* Eu pretendia metrificar este singelo soneto, mas desiste, pois perderia o impulso da minha inspiração que foi feita num flash, ao responder os comentários iniciais de três amigas poetisas, pois naquele instante minha vontade era homenagear a todas:

Ah! Alegria e quanta felicidade
Trazem três grandes expressões
Da poesia representadas por beldades
Como vocês, verdadeiras canções...

Vivas da nobre arte da criatividade
Musas que nos causam inspirações
Dest'arte que em vós têm a representatividade
Destas co-irmãs das duas grandes nações

Como é bom deixar a mão da fraternidade
Estendida pela manhã e emanações
Iguais receber no entardecer da amizade

Fazendo-nos crer que seus corações
Com certeza em quaisquer idades
Estarão aí a nos encher de emoções

Ó Belas Musas Brasileiras e Portuguesas.

Agradecemos por falares a nossa amada língua portuguesa

Obrigado ( O três pode ser aumentado, para quatro, cinco, pois dedico a todas as poetisas, ora representadas nas pessoas de vocês que neste instante me alegram com seus comentários)

Foto de Carlos Lucchesi

Uma agulha no meio do caminho

Quando eu era ainda bem menino, gostava de rodear meu avô e ouvir suas histórias. E eram tão sábias, que fazia isto sempre que o visitava, naquela velha casa, no interior de Minas Gerais.

Sentávamos a beira do fogão de lenha e, enquanto a lenha ardia no fogo, ele fazia seu costumeiro cigarro de palha e começava a narrar:...

- "Certa vez, dois amigos estavam muito desanimados com as coisas da vida e souberam que andava pelas redondezas um velho sábio, que ninguém sabia sua origem. Assim, decidiram ir até ele e ouvir os seus conselhos...

O sábio os ouviu com atenção e, após alguns momentos de reflexão, disse-lhes que colocaria uma agulha naquela estrada de terra de quarenta quilômetros no meio da mata, que começava logo ali adiante, e que teriam a tarefa de encontrá-la. Saiu assim para realizar o que havia proposto...

O primeiro amigo era um homem sensato, com os pés no chão e logo entendeu que seria uma tarefa impossível de realizar e não pensou muito para recusar a proposta do velho sábio; não perderia seu precioso tempo à procura de uma agulha em lugar tão remoto.

O segundo homem, vendo a decisão do amigo, hesitou a princípio, mas era um sonhador, duvidava do impossível, acreditava nos seus sonhos e decidiu se por a caminho em busca da tal agulha...

Procurou por todo lado; perguntou as pessoas que passavam se haviam visto a tal agulha e caminhou dias seguidos nesta busca...
Alguns lhe ofereceram pousada, outros ajudaram a procurar, tomou o café da manhã com muitos. Brincou de roda e pique-esconde com algumas crianças que encontrou pelo caminho e chegou mesmo a empinar o papagaio que o menino tentava sem êxito.
Quando a tarde caía, banhava-se nas cachoeiras que encontrava a beira da estrada... E nada da agulha!...

Acordava bem cedo, a tempo de ver o boiadeiro tanger o gado e andou na garupa de um deles, que lhe ensinou a tocar o berrante e, neste caminho, gostava de ouvir o som estridente do abrir das porteiras para passar a boiada.
Ouviu o canto dos pássaros e conheceu alguns que jamais pensou que existissem, de tanta beleza. Maravilhou-se com tudo que viu e descobriu o prazer de viver. Contudo, chegou ao final da estrada, sem conseguir encontrar a tal agulha, e retornou ao sábio para dar notícia disso...

Surpreendeu-se quando o sábio lhe disse que, na verdade, jamais havia colocado agulha alguma no tal caminho e que, mais importante que as coisas que buscamos, são as experiências que vivemos, no caminho que percorremos para encontrá-las".

E, concluiu meu avô que, o segundo amigo havia passado pela vida e o primeiro, a vida havia passado por ele...Hoje, possso entender melhor o verdadeiro significado das suas palavras!

Foto de syssy

MANHÃ DE JULHO

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Nessa manhã chuvosa pus meus olhos por sobre
A janela, para ver tão gélido e mórbida natureza,
Trazidas na manhã de brumas madrugais.
No realçar dantes a pintura magistral, no poetar
Hoje de palavras abertas, te passa despercebida
Tão linda beleza recôndida em gélidos cristais.
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Gotas de orvalho caem do céu, nubladas, mortas
Lavando o corpo e a alma, purificando os jardins.
Cristalizando, emoldurando sua forma helênica
Na paisagem matinal de uma manhã de Julho.
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A manhã feita de aroma em terra molhada...
Úmida, germinada com nardos vastos de colinas
Em mares de verdes vivos, trazidas e cultivadas
Por tua manhã de Julho. Na noite de taciturnas
Brumas vão-se colher os suspiros, abraços
Calorosos eternizando teu dia de Julho.
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