Maledicência

Foto de pttuii

Eugenia

Sol dará de nós frutos,
enquanto luas de pretas,
mundos de mães que
corujas adoptaram,
desfazem o que refeito,
não dá pouco menos que sequer o dia
a nascer,....

o suficiente dos
muitos que berram,
filhos loiros,
agoiros pretos,
sinais de maledicência,
e luas a tratar,
luas a descansar,...

é o país eufónico que
merecemos,
no bojo de um novo dia,
repousamos como larvas....

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" DESVENDA-ME "

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Está abaixo do véu,
Que se esconde ao leu.
Na relva escondida na neblina
Sobre o brilho da lua,
Com roupa transparente nua.

Revestida de todo brilho,
Exalando sensualidade.
Dispensando formalidades.
Usando de seu talento a sensualidade.

Manto dourado erguido
A proteger o corpo atrevido.
Que perdeu as vestias
Em caminhos floridos

Deixa um perfume doce no ar.
Que sai da pele, para enfeitiçar.
Derramando por onde passa.
A fragrância e o desejo de amar.

Artifícios têm ente mão.
Brilho no corpo implora sua flora.
De baixo do véu, a sensualidade.
Que a natureza explora.

Corpo delineado, provocado
Feitiços aos bem olhados.
Ao mistério da transparência
Faz da tua beleza vasta em inocência.
Que atiça olhos com maledicência.
Criando explosões e ardência.
Adquirindo atenção com reverência.
Mostrando-se o corpo nu,
Coberto abaixo transparência.

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Bira Melo

SÚPLICA AO CRISTO

Senhor Jesus, te peço agora
Nessa humilde e singular oração
Cala e emudece minha voz
Se perceberes que meu verbo,
Como um fio de navalha
Possa ferir ou magoar meu irmão.

Peço-Te também a decência
De meu ouvido ensurdecer
Aos verbos da maledicência,
Com o soar forte dos sinos angelicais
Para que eu possa ouvir as singelas notas
E colocar à minha frente
Meus desafetos que deixei pra trás.

Quero perder por hora a visão
Para que não possa me comprazer
Com o sofrimento do meu inimigo e ou irmão
Faze dos meus olhos divinas lanternas
Que levem somente luz e amor
A esse mundo cheio de desunião.

E se meus pés quiserem levar
Meus companheiros a caminhos tortuosos
Faça-os por favor por hora parar,
Para que assim eu reflexione
Que por ser Seu amado filho,
Jamais possa me dar ao luxo
De todos que me acercam, fazer cambalear.

Por isso Mestre Divino
Confio em vossas promessas
Sei que sou imagem e semelhança
Como a Vossa, estou sempre a caminhar.
Agradeço-Te pelos dons que me destes
Em especial por poder nesse pergaminho
Em parcas letras estar a grafar:
Essa oração singela representando o que sinto
Dessa vida, da passada e das próximas...
Pois tenho plena certeza que um dia irei Te encontrar.

Bira Melo *

*Direitos autorais reservados

Foto de Bira Melo

RAINHA DAS FLORES

Vivo numa cidade
Pacata, atrasada, sei não...
Limpinha, bonita e atraente
É um bom pedacinho do sertão.

Lá não tem luxo,
Luxo, nem bailes ou sedas
Lá somente, somente tem bares
E nos ares da maledicência
Me disseram é o dono dos mares.

Leio livros,
Cordéis,
Pinto quadros,
Ouço músicas,
Vejo MTV
E por morar em tão bela cidade...
Só não quero morrer por ali.

Moro numa cidade
Que para o Castro Alves
A Sultana das Flores, era ela
Para mim é a Rainha, sei não...
Embora triste esteja agora por ela, ou não...
Contemplo e vislumbro de minha janela
Seu belo luar do sertão.

Bira Melo*
*direitos autorais reservados "in" Anjinho de Carvão.

Foto de Bira Melo

EU VOU INDO

Estou indo...
Mesmo sem saber para onde
Eu vou indo:
Abortando meus projetos,
Apagando meus sonhos,
Adulterando meus planos
Eu vou sempre indo...

Eu vou indo...
Mesmo sem saber para onde
Entrei no navio da vida
E eu vou indo:
No mar tempestuoso,
Enfrentar a maledicência,
A hipocresia hominal, meus amores mal vividos,
Minha vida irracional
Eu vou sempre indo...

Eu vou indo...
Mesmo sem saber para onde
Eu vou indo:
No navio que não encalha,
Quebra os icebergs da solidão
Aquece meu gélido coração
Eu vou sempre indo...

Estou indo...
Mesmo sem saber para quê
Estou no navio da vida
Embora não sei o que é viver
Já não sonho, nem vivo amores,
As cores: só o preto e o branco,
Meu viver é triste...
Só vivo porque eu vou sempre indo!

Foto de carlosmustang

MORTALHA

Se eu puder voltar pra terra
Onde não existe guerra
E a paz somente impera
Em todos os corações, em todas as almas!

Manteria minha calma, dentro desta floresta
Pois os bichos que há lá, me comem vagarosamente
Tão intensamente que não sentiria mais dor
Com os olhos serrados, sumiria num sonho!

E poderia brincar com algumas rosas
Sem o perigo de me ferirem intensamente
Pois como eu, estariam mortas interiormente!

Da ferida que insistia em me fazer abandonado
Nem sentiria o gosto da comida estragada
E finalmente, a maledicência, enterrada.

Foto de Paulo Marcelo Braga

REFLEXÕES CIVILIZADAS

"Quando acabar o maluco sou eu...”.
(Raul Seixas).

A tua piscina está cheia de ratos.
Tuas idéias não correspondem aos fatos.
(Cazuza).

“Ratos, entrem nos sapatos
dos cidadãos civilizados...”.
(Ultraje a Rigor).

Há quem confunda civilidade
com covardia e se afoga
no mar da profunda falsidade,
da hipocrisia que advoga...

Para que o bom valor não seja invertido,
é necessário dizer uma verdade
bem na cara de todo e qualquer fingido
e sectário ser “civilizado” covarde..."

"

Tem criatura se consumindo
em uma falsidade sectária
de quem procura ir indeferindo
a veracidade comunitária.

A convivência social democrática
permite opiniões divergentes.
Toda maledicência usual enfática
insiste nas ações repelentes.

É recomendável aguardar
algum momento mais correto
e viável para desmascarar
o fingimento atrás do dialeto.

Convivência civilizada é expor os fatos,
com uma verdade irrefutável,
fazer advertência e descompor boatos
de uma falsidade intolerável.

Alguns “civilizados” sussurram
umas frases ofensivas e covardes.
Esses tais descarados cultuam
as bases nocivas das inverdades.

Quem fala com sinceridade
só merece o afeto de um louvor social,
pois sempre cala a falsidade
que floresce no dialeto difamador oficial.

É muito importante ressaltar:
quem tem a postura verídica
segue adiante, sem se queimar
em nenhuma falcatrua crítica...

Convém desenvolver
a atuante cautela guerreira
para nem esmorecer
diante duma balela boateira...

Uma atuação considerada vitoriosa
contra uma peleja maledicente
é a declamação inspirada, sem prosa,
de quem verseja francamente...

Paulo Marcelo Braga
Belém, 20/12/2007
(09 horas).
Foto de Dennel

Ferimentos da paixão

Por tuas transgressões fui ferido
Por tuas ações muito agredido
Sofri por tua fria indiferença
Ainda sofro por tua ausência

Foi de uma imensa maldade
Abandonar-me a triste realidade
Nunca vi tamanha negligência
Não esperava tanta maledicência

Outra vez hei de sorrir
As feridas que por amor sofri
Serão apenas tênues lembranças
Abro meu coração cheio de esperança

Recuperado, e pronto para amar
Sairei na rua a procurar
Lindos olhos que me fascine
Assim, meu coração determina

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

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