Mal

Foto de LILIANE ASCARI

Sonhei com Você !!!

Ah meu Anjo !!
Novamente uma daquelas noites agitadas por meus sonhos com você.
Que maravilha,sentí tudo como se fosse real,até suas mãos,seu toque,seus beijos,seus carinhos,seu cheiro,pude sentir.
Oque não faz a saudade né ?
Saudade de te sentir junto a mim,de beijar sua boca,tocar seu corpo,afagar seus cabelos,te apertar contra mim...Até em sonho você me realiza e me faz sentir a mulher mais desejada e amada deste mundo,só você estando tão longe,tem o poder de me causar isso.Amo-te tanto,que mal acordo e meu primeiro pensamento é em você,será que pensas em mim ?
Será que me deseja como te desejo ?
Será que anseia por minha presença,como anseio a sua ?
Será que gosta dos meus beijos,como gosto dos seus ?
Será que se sente atraído por meu corpo,como sou atraída pelo seu ?
Quantas perguntas...Quanto amor,quanto desejo,tenho guardado para ti,só para ti...
Aguardo ansiosamente uma nova oportunidade de estarmos juntos,pra assim poder te demonstrar todo o amor e desejo que você me desperta,e poder te retribuir toda essa felicidade q me proporciona.
Amo-te a cada dia mais,Anjo.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de Allan Sobral

My nome is Brasil!

Cansei, cansei de me dizerem não ser ninguém,
Cansei, de ser o que pensei ser alguém.

Me disseram que vim de Portugal,
Com alguns bandidos e prostitutas,
Já pensei ser indígena, pois nasci em berço florestal,
Ou ser um negro comprado na África por vãs lutas,
Acorrentado e jogado no porão do navio que cheirava mal.

Cansei, cansei de me dizerem não ser autêntico,
Cansei, Hoje darei meu nome,
E juro que jamais viram algo idêntico.

Sou um guerreiro lutador e Sem mãe,
Sou capoeira, samba e acoxé,
Sou o Brasil, dos crentes, frades e candomblé.
Sou o Brasil, do rock, forró e axé,
Sou o Brasil, sou sua mãe e seu pai,
Berço Israelita, budista e judeu,
Sou orado pelo crente, e bendito pelo ateu
Sou o Brasil do sertão nordestino, e do frio gaucho,
Sou o Brasil paulista, sou o cangaceiro da faca no buxo,

Sobrevivente da cruel chibatada,
Das enchentes e das secas,
Sobrevivente dos mal tratos e das porradas,
Das facções e dos mela-cueca.

Sou Brasil, sou guerreiro,
Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver

Pois ainda que haja mals-brasileiros, sempre haverá aqueles que hão de lutar pelo nome que conquistei em troca do meu suor.

Sou o que quiser ser,
Sou forte e ei de viver,
Sou guerreiro, Sou Brasil.

Allan Sobral

Foto de josimar-almeida

O querer de uma criança

Outrora estava lá,
Com os olhos cobertos por lágrimas, entristecido,
Hoje aqui, risonho e feliz,
Mas lembrando da tristeza, porém, não esquecido.

Sou criança, não me preocupo
Muito com as más atitudes,
Mas com a família meu coração fala alto
E para a felicidade reinar, exijo certas virtudes.

Quero sim premunir brigas e desencontros,
Espero ouvi-lo ao chegar a tarde e dizer: Oi amor!
Esta é a minha esperança e meu sonho,
De ambos os lados reconhecerem o seu valor.

Me desculpe se estou sendo exigente,
Ao seu modo de ver, devo até pedir-te perdão,
Mas o que quero é simples,
Porém essencial para o meu coração.

Sabe, brincar, passear, estudar,
Tudo isto é fácil, tudo normal,
Mas sem este gesto
Nada faz sentido, tudo se torna mal.

Vocês têm tantas coisas para me ensinar,
Ao mesmo tempo, muitas a aprender.
Sou uma criança linda e inteligente,
Mas existem problemas que não consigo entender.

Espero que Papai do céu conceda sua benção
E que as derrame sobre as razões do meu viver,
Sobre as duas pessoas que mais amo,
Que me trouxeram ao mundo tornando-me um ser.

Papai, mamãe, vocês são uma única carne,
E o gesto que peço é simples, é fácil dizer.
Nada faz sentido em minha vida, se eu não ouvir:
Meu filho, eu amo você!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

A Flor do Desespero

“Para dizer a verdade, não nasci nem do Caos, nem do Orco, nem de Saturno, nem de Japeto, nem de nenhum desses deuses rançosos e caducos. É Plutão, deus das riquezas, o meu pai. Sim, Plutão (sem que o leve a mal Hesíodo, Homero e o próprio Júpiter), pai dos deuses e dos homens; Plutão, que, no presente como no passado, a um simples gesto, cria, destrói, governa todas as coisas sagradas e profanas; Plutão, por cujo talento a guerra, a paz, os impérios, os conselhos, os juízes, os comícios, os matrimônios, os tratados, as confederações, as leis, as artes, o ridículo, o sério (ai! não posso mais! falta-me a respiração), concluamos, por cujo talento se regulam todos os negócios públicos e privados dos mortais; Plutão, sem cujo braço toda a turba das divindades poéticas, falemos com mais franqueza, os próprios deuses de primeira ordem não existiriam, ou pelo menos passariam muito mal; Plutão, finalmente, cujo desprezo é tão terrível que a própria Palas não seria capaz de proteger bastante os que o provocassem, mas cujo favor, ao contrário, é tão poderoso que quem o obtém pode rir-se de Júpiter e de suas setas. Pois bem, é justamente esse o meu pai, de quem tanto me orgulho, pois me gerou, não do cérebro, como fez Júpiter com a torva e feroz Minerva, mas de Neotetes, a mais bonita e alegre ninfa do mundo. Além disso, os meus progenitores não eram ligados pelo matrimônio, nem nasci como o defeituoso Vulcano, filho da fastidiosíssima ligação de Júpiter com Juno. Sou filha do prazer e o amor livre presidiu ao meu nascimento; para falar com nosso Homero, foi Plutão dominado por um transporte de ternura amorosa. Assim, para não incorrerdes em erro, declaro-vos que já não falo daquele decrépito Plutão que nos descreveu Aristófanes, agora caduco e cego, mas de Plutão ainda robusto, cheio de calor na flor da juventude, e não só moço, mas também exaltado como nunca pelo néctar, a ponto de, num jantar com os deuses, por extravagância, o ter bebido puro e aos grandes goles.”

- O Elogio da Loucura (Erasmo de Roterdã)

Louçã
A filha da morte
Mãe dos desencontrados
A Loucura, quente frieza
Tem a razão;
A Loucura assim em clareza
É pura escuridão

Esqueçam de cobra ou maçã
Pecados
De um raciocínio consorte
Falso cristão:
A simbiose, que é doce ilusão
O educar do prazer
A realidade do reproduzir
Não tem efeitos comprovados;
Se alguém tentar introduzir
O dever
Ou outra asneira em semelhança,
Se lembre de quando em criança
O mundo que nos parece acolher
Trai-nos em manso
Em lento avanço
De sermos adultos e suficientes
Sábios e clarividentes

Em ser injusto e imperfeito
O mundo que soa ideal
Passa longe de satisfeito;
Ou seja:
No final da vida é o final
Ao invés do que se almeja
Que se encontra ao natural;
Sem moral ou solução
Sem nexo de orientação;
Sendo a falha em seu ardor
A máquina em seu labor;
Eis o humano enfim descrito
Pequeno e frágil ao infinito;
Entregue
Ao destinar que lhe carregue;
Sendo insano por lutar
Por nadar em naufragar;
Pois isso explica a loucura
E o amor:
Nada mais que a abertura
O botão da semeadura
De um desespero em flor

Foto de Allan Dayvidson

QUEBRA-CABEÇA

"Alguém disse uma vez que é um abismo o que separa uma pessoa de outra. Disse também que o ato sexual elimina esse abismo apenas momentaneamente..."

QUEBRA-CABEÇA
-Allan Dayvidson-

Meu quebra-cabeça tem milhões de peças,
Minha mochila, zilhões e zilhões de promessas,
Mas nenhuma boa razão para iniciarmos essa conversa...

Você mal conhece uma fração de mim.
E novas partes estão sempre a surgir.
Mas cada fragmento meu está prestes a se libertar...

Pelo ar,
os átomos se movem... se permitem... se desligam.
Saia de seu lugar,
E abandone também alguma de suas peças...

Seus sapatos lar-gados
Na porta de entrada.
Seu jeans des-botado
Jogado na escada.
Bom senso des-pido.
Mas não se atreva a consertar absolutamente nada!

Permita-me tirar vantagem de você.
Trata-se de muito mais que uma oferta,
Quero cruzar nossas fronteiras.

Mas, depois de tudo, não vá se surpreender
Se, dessa vez, eu for o primeiro a puxar as cobertas.
Cansei ficar apenas com a beira...

Não se preocupe, não pretendo medir
ou etiquetar nada do que faremos aqui.
Somos só eu e você,
quebra-cabeças eternamente incompletos.

Pelo ar,
Nossos estilhaços... se chocam... se misturam.
Saia de seu lugar
E aprecie plenamente cada momento...

Coração dis-parado
E meus olhos em você.
Estou quase sem-fôlego,
Mas ainda consigo dizer
Que assim é de-verdade
E não se atreva a consertar absolutamente nada!

E quando chegarmos ao fim,
Seremos como dois astronautas
Voltando do espaço.

Levarei daqui o que pertence a mim.
Não quero tudo de você,
Apenas um belo pedaço...

Foto de josimar-almeida

Trágico janeiro

Trágico janeiro

Chegava-se o ano novo
Com uma passagem feliz e estonteante
Ao lado da pessoa que mais amava
Foi prazeroso, delirante.

Abraços e sorrisos iam e vinham
E facilmente consigo trazia a bondade
Oriundo da justiça e apaziguador de conflitos,
Eram marcas de sua personalidade.

O janeiro de 2011 abria-se
Trazendo rumores de prosperidades,
Planos eram desencavados de sua mente
Buscando harmonia e felicidade.

No meio deste trágico mês
Comemorou mais um aniversário,
Mal sabia do que estava por vir
Soaram-se as trombetas do imaginário.

Depois de um "um feliz ano novo"
E um belo "parabéns pra você",
O janeiro anunciou sua desgraça
Lhe brindando com um maldito AVC.

A notícia formigou rapidamente
Ecoando tristeza em nossos corações,
Mas suas esperanças eram tantas
Que nos transbordavam emoções.

Duas semanas se passaram
E o infeliz janeiro não se deixou findar
Era dia 27, quase fevereiro
Quando o meu chão veio a desabar.

Ao meio-dia o recado chegou,
Junto com ele o desespero e pranto rolou em mim
Era meu irmão anunciando
Que a vida do nosso amado pai teve fim.

E anos que eram de 12 meses
Para mim não existirão mais,
Eles começarão em fevereiro, porque...
O trágico janeiro não voltará jamais.

Foto de Rute Mesquita

Meu imortal

Meu imortal,
por onde vagueias?
Diz-me que não cometeste o erro fatal,
de corromper as veias.

Meu imortal,
ainda te lembras de mim?
Vagueio à noite de castiçal,
na esperança de te encontrar por aqui.

Meu imortal,
como eram tão mortais os teus passos,
que fazias acompanhar os meus.
Como ficaram agora tantos fracassos,
nos meus laçados e nos teus.
Ainda me lembro como eras alto,
como tinhas um cabelo forte e perfumado.
Quando te vi, ao meu coração fizeste logo um assalto
jurei-o teu, até depois de acabado.

Ainda choro…
Pelo vazio, pelas recordações, pelo macio,
por entre estas escuridões…
Ainda coro…
Quando fecho os olhos para reviver
os nossos momentos,
nunca julguei que o ‘fim’ fosse aparecer,
e levar consigo todos os fomentos.

Meu imortal,
aqui, nesta vida terrena ainda te espero.
Algo me diz que depois de todo o mal,
virás ver se ainda te venero.

Continuarei a lacar-me em lacrimosas,
continuarei a deitar-me,
e a fazer das minhas almofadas chorosas.
Na esperança que ainda haja uma união
entre nós,
que te dê o sinal, de que de aflição,
começo a apertar os nós.

Foto de Edigar Da Cruz

FELIZ E HOJE E NÃO ESPERA PARA SER FELIZ

Olá querido tudo bem?Está feliz? Espero que esteja. Bem li seu comentário e gostei demais.A felicidade está cada vez mais e mais difícil principalmente se ela está ligada a algo ou a alguém neste caso as pessoas parecem (algumas) não entender que a gratuidade de alguns sentimentos é verdadeiro .Parece que hoje está tudo muito caro ,até mesmo amizades ,amores etc..O ponto principal meu amado amigo é nunca perder o foco da sua intima felicidade VOCÊ .Não importa quantos quilos pese ,nem sua cor ou se sei lá seu carro é o mais bonito ,tudo isso é uma grande futilidade as quais nos faz sofrer a ponto de nossa alma gemer .O importante é saber que nascemos pelados ,e que as pessoas que nos rodeiam que não amam realmente ,são as que não fazem nenhum tipo de observação .Hoje está assim :amamos quando...
amamos si...
amamos porque ...
Não o amor incondicional é o verdadeiro ,e este vem de nós ,vem dos nossos valores ,princípios ,de nosso espelho interior que grita VOCÊ TEM VALOR ,SEJA MAIS VOCÊ .Quem deixa de ser nunca foi sempre gosto de dizer isso .Claro que devemos lutar pela felicidade sempre ,mas deixá-la nas mãos de alguém é perigoso .Ninguém como escrevi faz mal a gente se não nós mesmos que permitimos que alguém vindo sei lá de onde ,que quando estava tudo bem ,estava tudo bem ,mas quando houve problema já mudou o olhar nos torne infeliz .Desde que você não faça mal a ninguém seja mais você se ame ,olhe sempre para frente o que ficou para traz é passado chega não o fere mais ,e você vai ver vai atrair só coisas boas .O universo conspira a nosso favor nós que as vezes precisamos ter um pouco mais de atenção .
Com muito carinho
Fernanda

ESSA REFLEXÃO RECEBI PELA MINHA AMIGA E GRANDIOSA FERNANDA OU COMO DIZEM FER OU NANDA

Foto de Carmen Lúcia

Chuvas e lágrimas

É noite... chuvas caem molhando o chão...
Lágrimas rolam inundando meu corpo nu...
Ambas limpando o lixo da desilusão,
da falsidade,da decepção,o que restou do dia...

Chuvas apagam pegadas imundas da hipocrisia,
lágrimas lavam minh'alma do odor fétido da mentira.
Bálsamos para a dor...chuvas e lágrimas...
Que se misturam e levam todo o mal.

Fico leve...volto a crer...amanhece o dia...
As últimas gotas se evaporam com o sol.
Meus olhos secam,nuvens negras se vão...
Nada de lágrimas...e de chuvas...
Só previsão.

_Carmen Lúcia_

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