Enviado por Armando Tomaz em Qui, 26/02/2009 - 17:15
A palavra líder vem do inglês leader e significa “fazer ir”. Dela, provém o termo liderança que caracteriza a maneira como o líder se desenvolve, definido de acordo com sua autoridade. O líder tem que realmente “decidir”, colocar suas opiniões de acordo com o código de ética da empresa, sendo necessários muito empenho, paciência e aprendizado, promovendo a motivação, com o fim maior de alcançar os alvos estabelecidos com sua equipe de trabalho. Nesse contexto, toda liderança se torna a influência que uma pessoa exerce sobre outra pessoa ou grupo, agindo de forma a respeitar a Ética da empresa, já que a mesma refere um trabalho composto com justiça, igualdade, confiança e tolerância. Assim, será apresentada uma discussão sobre a importância de uma liderança num trabalho em equipe, abrangendo os preceitos da ética empresarial, procurando estabelecer uma reflexão sobre a figura do líder, seu comportamento ligado à transparência e integridade, de acordo com seu tipo, já que se percebe que, atualmente, muitas organizações vivem à revelia da ética, permitindo abusos, assédios, competição desenfreada, propiciando um ambiente de trabalho no qual são desenvolvidas patologias, tanto físicas quanto psíquicas nos funcionários.
A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a do ser que se ausenta que se defende, que se fecha,
recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo,no absoluto
de si mesmo, o que ele pode dar de amor, amizade...
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir,
e ferir-se, o ser casto de mulher, de amigos,do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que recusa as verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e encerrado em seu duro privilégio semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 24/02/2009 - 22:36
Subiu os degraus da fama;
deu de si o que podia...
o que pensou ser seu melhor;
atropelou o bem que havia
bem ao seu redor...
deixou à revelia
valores que engrandeciam.
Sem ponderação, ultrapassou limites.
Sentir-se lá no alto, observar de cima,
ser cortejada, inflar a auto-estima,
era mais que um desejo.
Uma obstinação!
Foi manchete de jornais,
notícia de colunista,
capa de revista,
da mídia, a sensação...
Chegou ao topo
das camadas sociais.
Tornou-se a maior atração.
Esqueceu-se da essência,
quis viver de aparência,
mas tudo que é supérfluo
tende a se deteriorar,
dá vazão à turbulência
e todo glamour se esvai.
Começou a despencar
sem ter onde se amparar...
Percebeu que o sol se esconde,
perde-se no horizonte,
que toda luz se apaga
quando a alma não tem chama...
E desalmada reclama
os valores imateriais
que lhe foram banidos,
tirando o colorido
de sua forma existencial.
Hoje, da fama à lama,
do cimo ao chão...
Esquecida, ensandecida,
ainda vive de ilusão;
pensa ser uma estrela,
a mais brilhante
de qualquer constelação.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 24/02/2009 - 22:19
TU NÃO SABES
Tu não sabes que sempre eu tive um diário.
Nele anotei algumas passagens.
Contei de tantas viagens.
Ao meu “eu”.
Contei.
Nele algumas palavras ficaram borradas.
Foram pelas lágrimas derramadas.
Não sabes como minha alma se refletia na minha poesia.
Nem sabes da minha maior alegria.
E da tristeza.
Da dor que mais me doía.
Mas não importa.
Este diário foi uma porta.
Pras outras dimensões de meu ser.
Aprendi lendo e relendo o que escrevi.
Aprendi.
Aprendi a viver sem ti.
A esperança do amanhã é o alimento do dia de hoje
O fortalecimento maior é saber que existo na
Plenitude da felicidade
Quem me dera se tudo fosse sem fim
O amor, a felicidade enfim tudo que vem de você
A dúvida de não ter certeza do final
Me deixa encabulada, e então vivo
Tentando viver hoje lucidamente na sua explosão.
Vi hoje um brilho a mais em seu olhar.
Brilho que me trouxe,uma paz,um bem estar.
Sabe que por um minuto derrepente,com aquele lindo brilhar.
Pequei-me contigo a sonhar.
Segurando sua mão,vendo seu sorriso.
Tudo o que preciso.
Mais aquele brilho ,chamou minha atenção chamou.
Que meu peito cativou.
Meu coração com essa lembrança,passou a noite a bailar.
Lembrando o brilho de seu olhar.
Agora não sei como explicar.
E foi aconpanhado de um sorriso,lindas lembranças de nosso amar.
Recordo-me intensamente.
Claramente,vivamente.
Totalmente,apaixonadamente.
Alegremente,de um brilho maior que o do luar.
Veio a mim rompendo o portão de meu coração.
Aumentando a realização.
Tão linda essa nossa paixão.
Mas o bilho do seu olhar,atiçou-me a imaginação.
Peguei-me emocionado.
Mesmo apaixonado.
Esse momento sera guardado.
Como mais um eterno,que por mim sempre sera lembrado.
Dedicado a J. Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.
- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.
(P/ O Concurso)("Dizendo que te amo")
"Não Sou Poeta? Más Levo Geito!!!
"Entre o céu ea terra só penso em você. Meus olhos só enxergam você. Minha mente só pensa em você. Viajo na minha própria vida. Que um dia estarei com você. Com o seu corpo quente grudado no meu, seu labios tocando o meu. Suas Mãos masia deslizando no meu rosto. Nesses tempo: Sabe um dia um mendingo chegou em mim e falo: Você têm cara de poeta eu olhei pra ele disse: Eu nao só um poeta eu sou um sonhador!!
Que você nunca dessista de mim.... Eu to tão confuso! Porque ao mesmo tempo eu sinto uma coisa por você... Mais quando to conversando com você esse sentimento se transforma em algo maior..
Mais você por favor não me deixe? Pelo contrario você me faz bem! Eu vou sofrer se você fazer isso comigo!! Sinto muito sua falta te adoro...Não me deixe. "Eu Te Amo"
Enviado por luiz antonio em Sex, 20/02/2009 - 01:19
Na vida perdi muitas coisas das quais poderia ter lutado mais para não perder.
Mais após cada perca sempre vem uma grande conquista que nos faz esquecer a dor de uma perda que era muito mais especial do que a nova conquista.
Perder e saber aceitar a derrota momentânea que faz parte do grande aprendizado que se chama amadurecer.
Por mais que a gente se prepare para a dor que causa a perda de algo ou alguém que amamos nunca aceitamos totalmente nem renunciamos a isto
De todas as derrotas e perdas da vida, a que faz sofrer lamentar amadurecer e morrer aos poucos a cada dia que passa e a dor da perda do seu grande e verdadeiro amor.
Mais mesmo longe sozinho e desesperado, o coração nos diz:
O verdadeiro amor levamos conosco para sempre porque o amor de verdade supera a vida e vai alem da morte. Porque no fim quando pensamos que tudo foi em vão percebemos que e todo o esforço que fizemos não foi desperdiçado por mero capricho do destino que conspira pra nos fazer desistir dos nossos sonhos e planos traçados em outra vida para serem idealizados num futuro muito próximo que do qual fugimos por ter medo de encararmos a maior realidade da vida que e aceitar todo que nos e imposto e anexado as nossas vidas simples e monótonas das quais estamos longe de converter de uma mera rotina para uma gloriosa restauração total dos valores e princípios que nos foi implantado ao nascermos e chegarmos ate este plano que nos traz tantas surpresas das quais não mais nos surpreendem por estarmos conectados a um propósito do qual não temos escolha e nem escapatória que se chama viver da maneira que nos e adequada e saber que não a nada a fazer enquanto a isto, a não ser conformar-se e esperar que amanhe esteja o mais lindo e ensolarado dia de nossas vidas.
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, A TECNOLOGIA DO SÉCULO
Por Edevânio Francisconi Arceno
Equivocadamente muitos relacionam a tecnologia com a informática, pois de que serviria um notebook a um morador do sertão da Paraíba, onde não tem nem energia elétrica. Uma bomba manual, para tirar água do poço, seria uma tecnologia ideal, bem melhor aproveitada e aceita pelo morador do sertão da Paraíba.
Mas não tenha dúvida, depois do invento da roda e da escrita, a informática é a maior referência tecnológica, principalmente com o advento da internet em 1969. Esta tecnologia transformou nossas vidas, direta ou indiretamente, facilitando o transporte, o trabalho, o lazer, propiciando mais moradias, saúde, segurança e principalmente na educação, onde gostaríamos de destacar os avanços tecnológicos. Desde o tempo das Redes Bitnet e Hipnet, onde as Universidades do Rio de Janeiro e São Paulo interligavam-se com os Estados Unidos, apontavam para uma futura democratização da grande rede. A partir de 1993, praticamente todo o território brasileiro, já estava interligado, apesar do morador do sertão da Paraíba, ainda continuar sem a tecnologia da energia elétrica.
A tecnologia na Educação é muito abrangente, desde a climatização das salas de aula até catracas eletrônicas, que registram a entrada e saída dos alunos, mas sem dúvida o maior avanço tecnológico, foi a criação das Universidades de Ensino a Distância, que estreitaram virtualmente suas relações com os mais diversificados tipos de alunos. Os desacreditados cursos por correspondência deram lugar as universidades virtuais, que receberam o aval do governo, até mesmo com a criação da TV escola, um canal de televisão do Ministério da Educação.
A pioneira mundial foi a universidade de Athabasca, Canadá, com milhares de alunos espalhados por 67 países. A maioria nunca pôs os pés no campus, em Athabasca. (ROCHEDO, 2005). Especialistas dizem que a partir de 2015, haverá uma explosão de universidades oferecendo cursos a distância. No Brasil, temos Katherine, ou simplesmente Kat, a caçula da Família Schurmann, mesmo navegando pelo mundo, estuda através dos módulos didáticos enviados pela instituição. Depois de fazer as provas, as redações e os trabalhos, envia via internet para a central da escola de Calvere –Baltimore, nos Estados Unidos, para correção. Mas nem todos concordam com o ensino a distância, o Sr. Valdemar Setzer, professor titular do departamento de ciências da computação da USP, não vê com bons olhos, um relacionamento, virtual entre alunos e mestres, ele acredita que ninguém aprende fora de um ambiente estruturado como a sala de aula.
Gostaríamos de concluir, usando uma frase muito conhecida pelo povo brasileiro, que foi eternizada pelo presidente Lula –“Nunca na história deste país...”, houve tantos alunos universitários, esperamos que o ensino a distância, ganhe cada vez mais credibilidade. Instituições como a UNIASSELVI- Centro Universitário Leonardo da Vinci, vem cumprindo o seu papel, oportunizando às pessoas - que ficaram a margem das universidades devido ao alto custo, ou em virtude do ingresso prematuro no mercado de trabalho - uma chance de voltar a estudar. Nós, os universitários do ensino a distância, é que temos que provar, não apenas ao Sr. Valdemar Setzer, mas à nós mesmos, que o ensino ocorre de fato, independente da distância, e se chegou até nós também pode e deve chegar ao morador do sertão da Paraíba.
REFERÊNCIA ROCHEDO, A. Se Você não vai a Escola... Revista Super Interessante, Rio de Janeiro, ed. 209, p.48-51, mar.2005.