Madrugada

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SOZINHO"

SOZINHO

Noites compridas...
Sonhos intensos...
Paixão reprimida...
Começo do sofrimento!!!

Mesa vazia...
Quarto escuro...
Madrugada fria...
Triste futuro!!!

Coração sangrando...
Olhos molhados...
Quase sempre chorando...
Por um amor separado!!!

Presente tristonho...
Dia interminável...
Jantar monótono...
Solidão detestável!!!

Foto de Sonia Delsin

O QUE BUSCAS?

O QUE BUSCAS?

Me perguntaste.
O que buscas, minha amada?
Fiquei calada.
Contar de minhas mãos na madrugada,
por entre as cobertas a deslizar?
A procurar...
Um corpo quente para tocar...
De minha boca sedenta por teus beijos?
Contar de meus desejos?
Contar que te busco nos meus sonhos?
Que preenche meus vazios.
Que sinto frios.
Calafrios...
Quando penso que podes desaparecer.
Que posso não mais te ver...
Se nem te vejo na vida real.
Se és o meu amor virtual.
O que busco?
Ó, Deus! Eu busco este balançar do meu coração.
Busco manter acesa a chama.
A chama da ilusão.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CHAMADO"

CHAMADO

A cama me chama...
Já é hora de dormir...
Ninguém me reclama...
Não sei se vou conseguir!!!

O lençol que enrosca...
O cobertor que não me esquenta...
Deve ser sua falta...
Isto aqui é uma tormenta!!!

E você que não me chama...
Esta chama me arrebenta...
Meu corpo se inflama...
A madrugada não me alimenta!!!

A vontade é tamanha...
Vem aqui e me esquenta...
O teu corpo tem minha senha...
E teu prazer me apresenta!!!

Foto de Carmen Vervloet

Nua E Gorda

Nua e Gorda

Hoje a lua rasgou seu véu
E flutua nua e gorda lá no céu...
E faz brotar esses versos
Semeados no meu universo...

Traz-me a magia da poesia...
Nessa noite que agora é dia...
Iluminada por tanta beleza...
Prenhe de delicadeza...

E o meu corpo dançando
Vai junto acompanhando
Nessa inspiração sem fim
Que mora dentro de mim
E teima em versar assim...
Esse amor que só diz sim...

Já é madrugada...
E eu acordada
Nos braços teus
Que são tão meus!...
Nua e gorda como a lua!...
Só sua!...

Carmen Vervloet

Foto de Jhessyca Lima

Olhar da Madrugada

Minh'alma triste chora sem ter consolo,
escondida no silêncio da madrugada,
onde apenas a lua calada
por sua amante solitária vela...

Meus olhos estão rasos d'àgua
e em meu peito bate um coração descompassado
submisso às lembranças de um tristonho passado
e que por seu eterno amor, em vão, ainda espera...

Os meus sonhos perderam-se na penumbra dos caminhos
e sem perspectivas prosigo nesta jornada
numa busca incansável por teus carinhos.

Sozinha, vou andando pela longa estrada...
Chorando a perda do teu amor mesquinho
Guiada pelo sombrio olhar da madrugada...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CANTO MEU"

CANTO MEU

Eu quero um canto...
Que possa guardar tudo que amo...
Aonde possa me refugiar em momentos de dor...
Onde possa acariciar o meu amor!!!

Eu quero um canto...
Aonde o grito não seja ouvido...
E o choro não seja notado...
Onde o riso fique escondido...
E o prazer seja alcançado!!!

Eu quero um canto...
Um canto só meu...
Que seja o meu ninho...
Que acompanhado ou sozinho...
Sinta-me acariciado!!!

Eu quero um canto...
Longe de tudo e de todos...
Que o silêncio me abrace...
E a madrugada seja cúmplice...
Que dali saia fortalecido...
Para conquistar o mundo!!!

Eu quero um canto...
Um canto só meu!!!

Foto de Jhessyca Lima

Me sinto perdida

Me sinto perdida, sozinha
entre o medo e a solidão,
entre labirintos de um amor que sofre calado
e tortura meu pobre coração...
Esse mundo é tirano...
Teu coração ainda é mais...
me sinto perdida, vagando pela vida,
um barco sem cais...
Tu não compreendes e eu sofro calada,
trilhando eternos caminhos
nos braços da madrugada...
Eu, que já sou mulher,
diante de ti me faço menina!
E me pergunto:
Deus meu, por que tão triste sina?
Me calo e me escondo
entre os meus papéis
e através da caneta
transcrevo meus desejos fiéis:
"Sou tua, e meu coração é teu",
eis que te sussurro em segredo
mas acordo do sonho,
escrevendo o diário do medo
de ser uma "Maria Madalena"
afogada nesse pecado
que é tua pele morena!

Foto de Carmen Vervloet

Rssquícios de Poesia

Resquícios de Poesia

Sozinhando, por ruas desertas,
Busco resquícios de poesia
Para acalmar meu eu andarilho.
Vago por alamedas iluminadas
Por prateado luar.
Sinto o cheiro das murtas
Que dormem silenciosas
Indiferentes a minha triste solidão.
Dói o meu coração
Massacrado pela vida.
Insisto... Persisto... Resisto...
Caminho nas trilhas da noite
Ouvindo o silêncio da madrugada.
Nada acontece...
Apenas continuo procurando
Nos descaminhos do alvorecer
Que me levam as primeiras luzes da aurora.
Finalmente encontro um riacho
E lavo a poeira que pousou
Em meu coração
Que agora está mais leve.
E só então consigo poetizar
Bons momentos da vida
Agora inserida
Nos versos escritos no ar
Com o vapor de minhas quentes
Lágrimas de amor!

Carmen Vervloet

Aos meus amigos,
Estou muito feliz e quero compartilhar esta felicidade com vocês. O meu poema Resquícios de Poesia participou do concurso do Site Antologia Delicatta e foi um dos escolhidos para compor o Primeiro E-Book Delicatta. As poesias escolhidas são belíssimas e vale a pena conferir.
Beijos a todos
Carmen

Foto de Raiblue

Eterna noite

Eterna noite

Sombras são vestígios de noite
A me perseguir durante o dia...
Indefinível, camuflado
É o amor noturno me rondando
A todo instante, doce pecado...

Véu azulado, cheio de estrelas
Entre a realidade e o sonho...
Transparente e permeável
De tanto atravessá-lo
Misturo as tonalidades do tempo
Vivo mais do outro lado...

Encho o dia de estrelas
Que somente eu posso tocar
Só existo assim
Do outro lado do véu
Onde posso te encontrar...

Não acordo, apenas deliro
Nos acordes de uma música
Que não pára de tocar
Lírico êxtase
Estou sempre a flutuar...

Sou a madrugada e sua magia
Sou o gozo doce molhando a poesia
Criada no silêncio da noite
Feita de rimas de sussurros
Do amor nascido nas entrelinhas...

(Raiblue)

Foto de Sonia Delsin

LONGO CAMINHO

LONGO CAMINHO

Se eu pensasse sete vezes, sete vezes sete.
Se eu contasse até dez.
Recomeçasse.
Recontasse.
Entrei num impasse.
Me vi virando barcas.
Esvaziando rios.
Me vi espancando sebes.
Vento errante da madrugada.
Me vi espaço, estrelas, lua...
Me vi nua.
Me vi a correr na rua...
Me vi a entrar num bar.
Me vi a beber sem parar...
Me vi despencar.
Tudo num imaginar.
Era a vontade que eu tinha de ver o mundo acabar.
Mas o sol surpreendeu meu olhar.
Passei a enxergar.
Outros olhos sempre podemos ganhar.
A dor da desilusão não era maior que todo o meu amar.
Um amar a vida que me deu forças para continuar.

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