Luz

Foto de José Herménio Valério Gomes

UMA SÒ VEZ MAIS QUE AMIGO=UM ETERNO IRMÂO

VOU DEIXAR PARAR O TEMPO
DESTRUIR O MEU RELÒGIO DE VIDRO
QUERO REGRESSAR NOS MOMENTOS
QUE VIVEMOS AMIGO,
RECORDO PELO SANGUE TER FEITO AMIZADES
O QUE NUNCA ACONTECEU CONTIGO
MAS VIVO PARA A ETERNIDADE
ENCONTRAR EM TI UM IRMÂO DENTRO DE UM AMIGO,
RECORDO À SOMBRA DA GRANDE ÀRVORE
CONFIDENCIARMO-NOS PESADELOS E SONHOS SEM BRIGAS
DE QUE MAIS NINGUEM SABE
RESTAM AS NOSSAS EXPRESSÔES NAS POLAROIDS,QUASE ANTIGAS
E QUANDO O RESTO DOS HUMANOS DIZEM TER AMIGOS
UMA SÒ AMIZADE CO-HABITA O CORAÇÂO
MAS COMO EU ESCREVO E SEMPRE DIGO
SÒ IDENTIFICAMOS O VERDADEIRO AMIGO
AO PERDÊ-LO NA MORTE, COM A MESMA DÔR E SENTIMENTO DE UM IRMÂO...
zehervago mars 2005

amigo puto laranjeira
deixo aqui talvez eterno
o quanto o nosso laço de amizade
jamais se apagarà mesmo apòs
eu ter reactivado o tempo em que
vivemos sem ti....

Encontro-me oriundo
Disseram-me que näo estàs mais
Olà amigo diz-me que fazes
Que caminho foi que tomaste
Que direçâo foste
Para au encontrar-te
E viver contigo mais hoje

Amigo estou sentado
Brevemente no mundo dos loucos
Acreditando dar vida ao passado
Mas tu sabes que eu peço täo pouco

Nada mais o que vai nas memòrias
Dos lenços e echarpes dentro das noites
Onde o silêncio das aves conta històrias
Daquilo que eu e tu foste

Recordo que vagueavamos
Como duas guitarras desafinadas
Deixando vozes nos nossos passos enquanto andavamos
Sobre os paralelos direçäo a casa

Fica um testemunho da lua e das estrelas
Incorrectamente nomeadas
Para serem a luz de um pergaminho
QUE FICARÀ ALGURES PARA SEMPRE...............zehervago

Foto de Carmen Lúcia

Voo para a liberdade

Ando sem sentir o chão...
Voo? Indecifrável sensação.
Agora já posso voar...
Para onde?
Ainda não sei.
Há muito o que desbravar,
há pouco eu acordei...

Mundo sem fim!
Giro em torno de mim
vagamente,timidamente,
sentindo uma paz envolvente.

Aos poucos, conquisto meu espaço.
Volto e refaço
o mesmo caminho apertado
libertando a liberdade
incrustada em meu âmago,
empoeirada, amedrontada,
aconchegada em minha verdade.

Ameaçada anos a fio,
presa aos desafios
de viver,de fluir,
resplandecer, expandir.

Feito ave livre do cativeiro
alço voo embora rasteiro,
solo, único, primeiro...
Rodeio e volto ao mesmo lugar.
Quero me descobrir antes de partir,
certificar-me de que não vou cair.

Mantenho-me firme e calma,
livre das correntes da alma.
Corro atrás dos sonhos
e sofro pelos que já se foram
tragados pela velocidade do tempo.

Os que restaram,
serão razão pra minha inspiração.
O brilho do sol traz a esperança
que reflete sua luz...
E agora a liberdade é quem me conduz.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Vervloet

No Dorso do Tempo

Como apagar o brilho que emana da minh’alma
se é luz que vem de Deus, me abranda, me acalma?!

Sou uma partícula do divino e com ele tenho compromisso,
faço menos do que posso, mas aos seus ensinamentos,
até posso, (tenho livre arbítrio) mas não quero ser omisso.

Mas a vida nem sempre é generosa e me desvia do caminho,
oferece-me vitrines vistosas e me põe em desalinho.

Busco então reservas guardadas no gene e no coração
e a luz que vem da alma me aponta a direção.

Recomeço a caminhada fortalecida por meus erros,
caminho no passo que posso, sem afobação, nem exageros.

A idade tem sido minha maior aliada,
sobre o dorso do velho tempo faço minha melhor cavalgada.

Peregrino do universo, numa caminhada sem fim,
vou adubando as sementes que caem no meu jardim.

Foto de Marilene Anacleto

Aquele Menino na Manjedoura

Aquele menino na manjedoura
Recebe os reis magos
Com a sabedoria inspiradora.

Reconhecem o menino
Como filho do Altíssimo
Trazem presentes que O iluminam.

Em harmonia com os astros
Por anos e anos estudaram.
Após grande caminhada
Encontram o Iluminado.

Aquele menino na manjedoura
Hoje é o povo, é a humanidade
A viver cenários troianos,

A clamar por vida digna,
Um coração sossegado
Sem luxo, com esperança.

Feito o ouro d'Aquele Menino
Transformem os homens da terra
Conhecimento em sabedoria
Na vida do homem maior,
Na vida da criancinha.

Como o incenso do Menino,
Sejam ondas coloridas
De paz, alegria e devoção
A compreender-se por inteiro:
Sentimento, conhecimento e emoção.

E a mirra do Menino
Seja para a criança de hoje
A abertura do coração
Que ela veja em si mesma
Aquele Menino em ação.

E que tenha confiança
No seu saber, na sua luz.
Que os governantes e mestres
Sejam hoje os reis magos
A encaminhar nossas crianças
Para um novo mundo de luz.

Onde o amor seja verdadeiro
Sem mentir, trair nem humilhar.
Que façam diferença no mundo
Sem mesmo querer ostentar.
Onde haja lealdade a si mesmo
E a quem escolherem amar.

Foto de Rafael Ribeiro de Sousa

Fantasia

Uma fantasia para mim ...
Nesta bela face de aurora...
A qual a luz do sol e da lua escolheu para tocar ...
Rastejando por florestas infinitas absorvendo a chuva ...
Havera um lugar entre o céu e o mar em que irei te encontrar ...
Na costa sentaremos e esperaremos o mesmo brilho da lua ...
Suspiros da Lua ...
Almas oceanicas..
Desejos profundos silenciosos...
Um toque de amor para o verdadeiro nome ...
Um canção para mim ...
uma sinfonia corajosa ...

Foto de raziasantos

A ROSA AMARELA.

Traspondo as brancas nuvens do céu azul.
Contemplo o esplendor do firmamento.
As estrelas formam um tapete de luz e esplendor.
Iluminando o mais profundo abismo.
A lua imponente com teu brilho prateado.
Refletem sob o lago azul, em meio ao jardim florido.
Na sala onde estou aprecio ao lado do meu amado,
O mais belo espetáculo de imensurável beleza.

Nossa casa na colina onde vivemos a mais bela historia de amor:
Amor este tão forte, e mágico que nem um conto de fadas foi possível.
Descrevê-lo.
Tomada pela magia do amor e esplendor da natureza
Que nos convida.
Em um pulso tomo as mãos de Jorge e sem nem uma palavra,
Corremos para o jardim as gramas molhadas pela relva da noite.
O fresco, e o perfume das flores nos embriagam de amor.

Estonteados corremos como corças, nos abraçamos.
Jorge toma-me em teus fortes braços:
Suas mãos aveludadas acariciam-me.
Neste delírio nossos olhares se cruzam.
Eu me pergunto…
Que amor é este!
Que me faz flutuar, que nos leva as nuvens…

Juntos contemplaram as constelações, o brilho da lua,
Que parece brilhar somente para nós.
Foram dez anos de amor intenso…
Dez anos, Jorge me presenteia todas as manhãs com uma rosa amarela.
No rio de d/águas vivas nos banharam por esta, fonte inesgotável de amor.

A lua e as estrelas se despedem dando lugar ao rei sol.
Que num espetáculo divino começa a surgir à força de sua luz.
Jorge me toma por inteira, sussurra em meus ouvidos suas juras de amor.
E em meio a lagrimas de emoção por tanto amor eu adormeço.

Desperto com a voz da governa ta que traz em suas mãos uma manta.
Carinhosamente me cobre, ajudando-me a levantar-me seus olhar de piedade.
E com voz suave diz "senhora venham para casa sua cama nem foi desfeita"
Ele se foi senhora já se passou dez anos.
Ao me levanta encontro uma rosa amarela ao meu lado.
Tão viva e linda como fora nossa noite de amor.

Foto de Carmen Vervloet

Alvorecer

Como anular a luz
que a manhã irradia
se é nascente que jorra alegria
que em fulgor é parida
do ventre do novo dia?

Raios de sol que incendeiam o mar
e se transmutam em gestos de cortesia
e nas ondas do meu sonhar,
lembro que vão se apagar,
devoro o momento qual doce iguaria.

Fonte que jorra energia...
A praia que se acende,
o canto lírico da cotovia,
a flor que se abre silente
dando vida a tanta de poesia...

Foto de Arnault L. D.

Noturno

Ao amor que me regê
não cabe olhar o dia.
Busca a tênue bruma, fria,
da noite que nos protege.

Não convém sair ao claro
e assim vive escondido.
Entre os detalhes, diluído,
Doçura num bitter amaro...

Não me atrevo além do luar,
ao esmiuçar da luz, direta.
Qual o morcego, que incerta,
no temor da aurora voltar.

Mas, não duvides, é amor.
Verdadeiro, triste e cálido,
como a luz de um prata pálido
num reflexo de sol, sem calor...

Vivo na obscura distancia,
o breu sonambulo de alfombra,
pelas frestas do não, e sombra,
acalento desejo, boca e ânsia...

Mas, o sinto, e à noite integro,
como irmão da sombra incógnita,
oculto satélite, por ti a orbita,
imerso no breu do espaço negro.

Sou no canto d'ave notívaga
que o ignorar diz mau-agouro...
mas, é tudo que lhe posso deste ouro,
o meu choro por ti na noite amiga.

Foto de Marilene Anacleto

Poeta, Poetisa! Feliz Ano Novo!

Que fique para trás os 2000 anos em que se matou por dinheiro,
Em que se deixou de atender as próprias necessidades e da família
Para atender a outros, em nome de um emprego, de uma amizade,
De uma aparência, onde se procurou o amor, a alegria.

Após tantas tragédias naturais e humanas, tantas doenças inexplicáveis,
A atingir todas as classes sociais, que entendamos, enfim, que o dinheiro
Não compra tudo, não satisfaz a alma, não preenche por completo,
De forma alguma nos torna bons, nem inteiros.

Que este Novo Ano seja a porta de entrada para
Saborear a amorosidade da família em toda sua beleza,
E para atender os desejos da vida, contemplar as riquezas
Do encontro com o Ser Maior em cada pessoa e na natureza.

Enfim, que brote das almas a pura individualidade.
Que a música do espírito encontre caminhos para se expressar.
Que a semente da vida exceda as expectativas.
E cante, e encante, na trilha do amor, da sabedoria e da graça.

E, na mansão da alma, onde nada falta, seja realizada a plenitude:
Ser o Amor, ideal incrustado na semente que um dia fomos.
E que todos os que lerem as nossas palavras,
E que tocarem a fímbria do nosso manto
Encontrem paz, consolo, alegria,
Luz, crescimento e sabedoria
No abraço do Ano que logo chega!

E que o ano de dois mil e doze
Seja gostoso feito o colo de mãe, e o abraço,
O beijo roubado pelo ser amado,
O chazinho de hortelã dos anos e anos de cansaço.

Foto de Carmen Vervloet

Bem-vindo, Ano Novo!

Ele chegou como o sol e seu cabelo de ouro
Trazendo luz para a alva flor dos meus sonhos
Na sua bagagem trazendo alguns tesouros
Entre as nuances do seu alvorecer risonho.

Ele chegou pródigo em promessas
Exalando em seu frasco todo um perfume doce
Fazendo-me seguir suas pegadas sem pressa
Norteada pelo facho do lume que me trouxe.

Ele chegou e me abraçou com carinho
Entregou-me uma caixinha repleta de sementes
Entregou-me a foice, a enxada e o ancinho
E acordou a vontade que dormia displicente.

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