Língua

Foto de Henrique Fernandes

MOMENTOS DE LUXÚRIA E PRAZER

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Hum, vibram faíscas no meu íntimo ardente
Uma dança de labaredas que estimulam o garanhão
Perante o teu despir sensual e entrega a quente
Do pecado da tua carne vulcânica ao meu tesão

Um toque de língua sem modéstia derrete meu peito
Sobre teu corpo excitado que desliza no meu arrepio
Embriagado de prazer pelo teu suspirar perfeito
Num gemido que soltas da tua boca com hálito de cio

Soltas o cabelo subindo e descendo sobre mim
Açoitando meu rosto com teus múltiplos orgasmos
E cravo minhas mãos no delírio do teu festim
Vaginal no nosso vai e vem sem cessarmos

A sensualidade que nossa volúpia esclarece
E sinto o calor de dentro de ti que expulsas louca
E penetro todo teu ser que em mim estremece
Nos gritos do teu sim de loucura em voz rouca

De almas dissolvidas num gozo de carícias
Partilhadas a fogo nesta maré de lua cheia
Uivando como um lobo faminto das tuas delícias
Que ateiam este tesão educado da nossa epopeia

Foto de Daemon Moanir

Minima de malis

A boca abriu,
E minha voz trémula surgiu
Baixa, grave e tremida,
Assim, falei eu à desmedida.

Falei e ainda falo,
Pois parecia estar fechado,
Até que a porta caiu
E o som encheu quem o ouviu.

Os lábios e língua a mexerem,
O ar a sair de minha boca.
As palavras voavam,
Mas nada...estavam ocas...

O silêncio não é solução,
Mas falar, só por si, nunca basta,
Porque os males, esses,
Não morrem por compaixão.

Foto de Raiblue

Trans versos...

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Na boca
O verbo grita
O verso se agita
No carmim da língua...
Em curvas
Círculos
Rodopia
Em vôos
Sem destino...
E o desejo
Se contorce
Serpente
Deslizando
Na saliva
Pimenta do reino
Libertino
Do meu poema
Líquido
Azul
Ab sinto...

(Raiblue)

Foto de Martorano Bathke

SOU CARNAVALESCO, SOU BRASILEIRO

SOU CARNAVALESCO, SOU BRASILEIRO.
Velas ao vento, Caravelas singram, a água quase chega ao convés, pesadas, a carga é Real, é preciosa: Água de Fogo, Latinhas com Vidrante e Fitinhas com Barbante.
Jogo marcado e ingresso vendido: através da pesada gota de suor que te escorre pelo rosto, do vil metal, da abundante flora e fauna e de infindáveis mananciais de água e preciosidades. Foi tu Manoel: o tributário de plantão? A troca foi feita.
E para comemorar, nos enfeitamos de Latinhas com Vidrante e Fitinhas com Barbante e principalmente com a água de fogo, é claro sem esta não teríamos coragem, dançamos três dias e três noites. Teria nascido o belo Carnaval Brasileiro?
Séculos se passaram, não importa qual o nome do Tributário de Plantão, só são conhecidos por siglas: II, IE, IR, IP, IOF, ITR, IGF, ICMS, IPVA, ITCMD, AIRE, IPTU, ITBI, IVVC, ISSQN, TLL, INSS, FGTS, PIS/PASEP, COFINS, CSLL, CPMF, FMI, Loterias, Leão, Banqueiros... Cansei. E agora é repetido até chamados de efeito cascata, Carnaval de recolhimentos que não rodam mais, só milhão de palhaços continuam a rodar nesta terra de Vera Cruz.
Deve ser por isso que a comemoração não termina mais, todo mês tem carnaval, nesta terra de Santa Cruz.
Enquanto isso, os americanos do norte continuam a publicar nos seus livros de geografia que a Amazônia é deles, só que agora passaram da teoria para a prática: “Num trecho de 200 km da rodovia Boa Vista Manaus em Roraima, nação indígena, brasileiros só podem passar das 6:00 às 18:00 hs. Fora deste horário existe toque de recolher imposto pelos índios, que só falam a sua língua e o inglês, e os americanos para que não sejam incomodados. Então são hasteadas as bandeiras: americanas, inglesas e japonesas. Por coincidência existem grandes reservas de Ouro e Nióbio e todas as plantas medicinais tem patente de sua propriedade. Ainda por coincidência ali perto na Colômbia os americanos estão construindo uma grande base militar. Dizem que é para combater o narcotráfico?” Fonte: Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.
Patog. FMRP – USP: Funcionária Pública na Cidade de Boa Vista.
E o que é pior ninguém sabe de nada, ninguém vê nada!
Quando meu porre acabar, e a ressaca espremer a cabeça, talvez lembre que não sou Carnavalesco aditivado, e sim Brasileiro adjetivado sem nariz de palhaço, com vergonha na cara.
Ronald Martorano Bathke

*Publicação permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de DAVI CARTES ALVES

A VIDA É BELA ! ANIME-SE!!!

Hoje o sol não deixou de brilhar soberano
Derramando sua luz ,
Que enche nossa alma de vida e alegria
Só por que você teima
Em ficar aí choramingando

Aquele travesso colibri, com seu prisma multicolorido
Hoje chegou atrasado
Mas não deixou de tomar, da sua água com mel
Só porque você esta vestida
Com essa máscara de melancolia

As azaléias neste mes de agosto
Não deixaram de matizar o jardim
Num agradável rosa pink
E de compor na cidade o dueto harmonioso
belissímo com o ipê amarelo
Só porque você não quer comer, gordinha

Lembra daquela fila de crianças, aquela que você gosta tanto!
Todas de mãozinhas dadas indo com a tia, brincar na cancha de areia
Não deixaram de mostrar a língua, me mandar beijos, me chamar de bobo
Fazer aquele sinalzinho com o dedo, e “explodirem em gargalhadas“
Só porque, você resolveu ficar o dia inteiro na cama, meu bem!

Sabe aquela chuva, que cai no final da tarde
Aquela fresquinha, fresquinha! Hoje foi mais forte!
E eu saí sem guarda chuva de novo
Mas ela não deixou de causar aquele corre-corre na Praça Tiradentes
Só porque você não quer atender nenhum telefonema, flofy!

Você percebeu como o sabiá estava animado nesta manhã?
Não! mas numa cantoria menina!
Ele não deixou de “ir ao trabalho“
Só porque a juriti, não lhe quer, doçura!

Oh meu amor, a vida não deixou de te chamar pra vivê-la!
Hoje, lhe sopraria uma brisa meliflua,
Um afago em seu cabelo, uma caricia em seu rosto
Pra gentilmente convencê-la
E pra si também tê-la.

A vida é bela!!! Gritou pra mim,
Depois de uma longa conversa animada,
aquele meu amigo
Aquele, que não tem as duas pernas,
e fica tocando sua doce flauta na Rua XV
Ele não se esquece, e não se esqueceu disso

Só porque aquele sapo
Não quer o teu beijo, minha princesa!!

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Carmen Vervloet

MERGULHO SEM VOLTA

MERGULHO SEM VOLTA

Em sonhos...
Tramo em pétalas
caminhos e rastros...
Lanço-me no espaço...
Rompo barreiras...
Ultrapasso fronteiras...
Divisas que me separam de ti...

Perco-me no azul do teu
céu da boca...
Entrelaço minha língua
na tua língua louca...
Aconchego-me no teu abraço
que me envolve em laço
de prateadas fitas
tecidas com fios de luar...
Ah!...doce sonhar!

Acordo...
Olhos perdidos na imensidão...
Em sofreguidão
procurando você...
Não consigo te ver...
Dói este coração fecundo...
Hoje maribundo
Doente por você!

Ouço apenas
O sussurro
da tua voz rouca
a me chamar...
No desejo de saciar
a vontade louca
de me amar...
De selar este pacto de
infinda emoção...
Num mergulho sem volta
na insensatez
da paixão!...

Carmen Vervloet

Foto de DAVI CARTES ALVES

MENINA MULHER, MENINA BRASIL, FILHA DE JOSE DE ALENCAR

Menina mulher, menina mimada, menina Brasil
Tu és sereia do seu majestoso mar
Tu só pode ser irmã de Iracema, de Isabel
Com pinceladas de uma Diva, pitadas de Aurélia
E com esses trejeitos expansivos de Berta, ( pobre Jão Fera)
Filhas de Jose de Alencar

Menina mulher, menina travessa
Por quê faz comigo o que bem quer?
Como não ser seu Peri,
minha doce e marota Ceci?
Um sorriso de diamantes de neve, me chama
Ascende n’alma uma chama

Será mais uma de suas armadilhas?
Não sei, mas ao dormir em seus braços,
Puro, cândido , conchegante travesseiro de jasmins
Não sou Alice,
Mas estou no País das Maravilhas

Em seu mundo Mágico de Oz,
Eu também quero um novo coração,
Mas tem que ser de aço,
Pois o meu ficou em pedaços
Depois de seus ternos abraços

Menina mulher, menina traquina
Talhe sinuoso, leve,
num rostinho rosicler

Tu és Flor graciosa, em haste delicada, Linda, formosa
És hortência, gardênia, acácia, camélia, Amélia, Luciola
Seu olhar de ternura, criva-lhe n’alma
Vertiginosos espinhos de bálsamo
Qual nívea Rosa, mimosa

Menina mulher, menina moleca
Tirou do cabelo , tiaras, flores e fitas
E se encheu de penduricalhos eletrônicos
Mp5, bluetoof, câmara digital, celular,
vocês viram como ela ésta???
Hai!! Pode???? Gente???

Menina Brasil, Menina mulher,
Sou o ícaro dos seus sonhos
Sou seu soldadinho de chumbo, graciosa bailarina
Sou seu gênio sem lâmpada, você tem mil pedidos
Peça o dia, a hora,
Peça quando quiser

Com esse olharzinho triste, sorumbático, taciturno
Sou capar de roubar pra você
Não só os anéis,
Mas as pulseiras, o colar, as maria-chiquinhas,
o piercing ( ranco-lhe da língua )
roubaria todas as jóias, bijouterias
e penduricalhos de Saturno

menina moleca, menina travessa
como tu seguras assim, firmes na mão!
as rédeas do charme, do encanto
e da sedução?

menina chorona, frágil, florzinha de estufa
jeitinho dengoso, jeitinho carente
sou seu pagem ciumento, o mais atencioso
minha encantadora Cecília,
belíssima princesinha fidalga

e mesmo em seus sonhos mais profundos
estou atento ao seu mais inaudível sussurro pueril
e me coloco prontamente em ação
solícito, prestativo, Peristimoso
quando você pousa em mim pouco a pouco
plácidamente, suas ternas pupilas
matizadas, esmaltadas e contornadas
no azul mais anil

menina moleca, menina traquina
este sorriso feiticeiro, teima em brincar comigo
nos seus lábios travessos,
e me deixa nas alturas, e me lanças ao chão
1, 2, 3 , é Nocaute !!! Acabou!
Ela me põe aos avessos!

Menina mulher, menina Brasil,
Tu és sereia, do seu majestoso mar
Tu só pode ser irmã de Iracema,
Cecília, Berta, Aurélia, Maria Lucia...
Filhas do meu sogro querido,
Jose de Alencar.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Sirlei Passolongo

Insano jeito de te querer

Esse desejo insano
de ter você
desvendar
a volúpia do teu corpo,
olhar em teus olhos
e me perder...

Degustar
cada pedacinho teu
Sentir
o calor das tuas veias
E o teu suor
misturado ao meu

Explorar
o céu da tua boca
e a tua língua
entrelaçada a minha...
Me embriagar do teu cheiro
e do teu gosto...
Como faz a abelha
com o néctar da flor

Depois, me aconchegar
em teus braços
sem pensar
como será amanhã...
ouvir o pulsar
do teu coração,
e adormecer...
segurando em suas mãos.

(Sirlei L. Passolongo)

(Direitos Reservados a Autora)

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Foto de Raiblue

Só hoje...

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Hoje eu quero te beber
Como quem bebe uma cerveja
Num fim de tarde
Para aliviar o cansaço
Para criar outra realidade
Quero te engolir
Em um só gole
De uma só vez
Afoita ... solta ... sedenta ...
Para não ter tempo de pensar...
Hoje não quero nem saber
Quero apenas sentir
O teu gosto
O teu cheiro
O teu sexo
Alterado
E alterando
Os meus planos...
Hoje só quero me embriagar
Com a tua saliva
E fazer poesia em tua boca
Com a minha língua louca
Correndo solta pelo teu céu...
E beber-te, assim
Até a ultima gota
Até naufragar
No mar da tua língua
Embriagada pelas rimas
Insanas das sílabas do prazer...
Hoje quero amanhecer com você
Assim, livre ...leve...
Leve-me daqui agora
No ultraleve do teu corpo
E me eleve
Para além das estrelas...
Hoje ...só hoje
Serei tua para sempre...

(Raiblue)

Foto de ssap98

eu

Eu quero... ser tudo aquilo que mereco
Eu tenho... a eterna ilusao de um dia entender
Eu acho... que talvez seja mais do que pareco
Eu odeio... a vulgar banalidade de me perder

Eu escuto... os meus murmurios e em neles adormeco
Eu cheiro... um mundo feito de cores ao alvorecer
Eu imploro... em preces vas numa língua que nao conheco

Eu arrependo-me… por vezes sem sentir nem transparecer
Eu amo... a ti meu amor e este o meu triste preco
Eu sinto dor... numa estranha e doce sensacao por descrever

Eu sinto falta... de mim quando so de mim me esqueco
Eu importo-me... com tudo para enfim nada compreender
Eu sempre... fujo das amarras deste imenso mundo expeco
Eu acredito... em fabulas imaginarias com vozes a condizer

Eu danco... entre musas aladas num inebriante jogo desconexo
Eu canto... meus sonhos sem nada nem ninguem me deter
Eu choro... onde as lagrimas se confundem com fugaz chovedico

Eu falho... quando acerto na desilusao de meu mal me querer
Eu luto… com fantasmas soturnos num mar envolto em sargaco
Eu escrevo... frases dislexias que so para mim irei remeter

Eu ganho... essa va esperanca envolta em teu suave feitico
Eu perco... o som da minha alma sem esperanca de me socorrer
Eu nunca digo... so apenas sinto neste meu vazio postico

Eu sou... a neblina ocre reflexo na bruma por resplandecer
Eu fico feliz... essa alegoria fingida plantada em terreno movedico
Eu tenho esperanca... que me encontre antes de assim perecer
Eu preciso... de acreditar que tudo isto enfim e real e macico

Eu deveria... quem sabe apenas somente viver

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