A menina é bonita.
A menina anda pela janela. "the book is on the table", she said.
O rato roeu sua roupa,
o gato comeu sua língua,
e ela nem saiu do básico!
lambuzei-me de mel
pra me levares ao céu
vem lamber o resíduo
que ficou
nesse corpo que é teu
transgresso do pecado
da luxúria e do amor
bem assim...
te perca e ancora essa
insensatez que arde em
brasa dentro de mim...
embriagamo-nos dessa
delícia meu corpo no
teu o tesão atiça
agora vem e desce
desgoverne e me estremece...
faça-me dengosa e atrevida
por essas tuas mãos e língua
que me desnorteia e me excita
nessa estonteante adrenalina
sou tua mulher fêmea e menina
gemo gostoso....
vem cá
de novo...
num ápice prestes à explodir
todo meu corpo delira ao teu
sentir
te quero...
não espero
é agora
chegou a hora
na gruta escaldante
do prazer...
te digo:
- Vem meu bem
quero voce
me lambuza
me abusa e
me usa...
Estou pronta!
Vem
sou tua...
conclua!
Enviado por Edson Cumbane em Qui, 03/04/2008 - 13:56
A minha língua é como um sabre
Falo coisas desafiadas só se for por um milagre
Falo a verdade nua e crua por mais que seja acre
Ela é tão inviolável que vem em forma de lacre
Por vezes a verdade é louca como um massacre
Em doses altas é insuportável mais que o vinagre
Para a maioria ela se compara à um casebre
Para mim ela adiada de às vezes para sempre
Há quem a troca como quem troca Gato por Lebre
Para alguns triste mas para mim alegre
Os seus oponentes quando a tocam pegam febre
A verdade é um sabre
Para mim doce para outros acre
Não a deixo nem se for por um milagre
E la ia eu olhando pela janela...
As arvores desfilavam rapidas ante meu olhar...
Uma linda tarde a nossa espera...
Todos prontos a versejar!!!
O paraiso é aqui...
Dentro do trem encantado do Poeta Marcelino...
Eu ,a Gracie o Albino e a Ceci...
Todos parecendo meninos!!!
A cada apito...
A alegria irrompia no peito...
Palavras jogadas ao vento em um longo grito...
Ah, viajar com esta galera, estou mais que satisfeito!!!
A cada Estação...
A cada centena de dormentes...
Saía um poema em forma de canção...
Para o doce deleite dos presentes!!!
E la na frente...
O maquinista Marcelino...
Jogava lenha na fornalha...
Para chegarmos ao nosso destino!!!
Mas eu particularmente...
Acho que esta viagem encantada nunca vai terminar...
Com tantos Poetas presentes...
A poesia nunca vai acabar!!!
De parada em parada...
Uniremos todos continentes...
Visitaremos muitos Paises...
Puxa, como estou contente!!! (EDSON MILTON RIBEIRO PAES )
O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,
Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.
Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.
Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”. (Dirceu Marcelino
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ENCANTO POÉTICO
Oh! Minhas caras amigas poetisas
Chamei-as de Musas n’outro instante
Por versejares essa arte que as extasias
E nos proporcionares algo importante.
Como a bela personagem fictícia
Dos meus sonhos, ouço o som excitante
Das sinfonias das músicas que irradias,
Embora cantes de urbes tão distantes.
Chamei-as de Rosas n’outro instante
Por exalares perfume que inebria
A alma destes que de ti são carentes
E inspiram-se com a luz que envias,
Pelo vento ou ondas virtualmente
Propagadas por ocultas aerovias. ( DIRCEU MARCELINO )
NB. Este vídeo-poema é uma homenagem a todos Poetas, Poetisas e Musas, residentes em Portugal e, também, aos amigos ferroviários daquele país, onde nasceram meus ascendentes. Homenageio, também, ao meu pai - ferroviário - que sequer teve a oportunidade de ver, como nós, pelos vídeos esses Comboios Portugueses e nem ouvir a linda canção portuguesa, com certeza, APITA COMBOIO, a cujo autor parabenizo e peço permissão para utilizar, pois, ela fará eternamente parte do cancioneiro popular da língua portuguesa, como o "Vira-vira" e faz o mundo rodar, girar, como consta da música "Trenzinho Caipira" do brasileiro Heitor Villa Lobos. Obrigado a todos.
Beijos.. simplesmente beijos,
somente beijos,
talvez selinhos,
beijos talvez selinhos.
Selinhos são safados,
porque fingem serem inocentes,
mas são sarcásticos, salientes…
pois nos fazem chegar perto do prazer
da língua escondida lá dentro,
pronta pro bote,
mas que não vem
escondendo-se no alvéolo.
A boca até saliva preparando-se para o ataque,
mas o selinho não deixa,
retesa os lábios que ficam durinhos,
fechados… e se selam..
com um sonoro estalido.
Beijos de selinhos...
hoje, somente hoje.
Fique com os selinhos,
que a língua não perde por esperar…