Leito

Foto de Lu Lena

FRAGMENTOS DE SONHOS DE AUSÊNCIA (Dueto Lu Lena & Dirceu Marcelino)

*
*FRAGMENTOS DE SONHOS DE AUSÊNCIA
*

AMOR AUSENTE

Peregrino em minha obscuridade
Em companhia sombras confusas
Entre os charcos de inverdades
Na escuridão lágrimas difusas

Nessa busca que gela o tempo
Abúlica sigo com minha solidão
Deixo corpo e alma ao relento
Com fragmentos do meu coração

Vivo e sobrevivo nessa carência
Que o vento me traga o teu viver
Num amor sublimado em inocência

Junção eternizada num único ser
Romper os grilhões em penitência
Esse amor ausente venha preencher

Lu Lena

FRAGMENTOS DE SONHOS II

Não estou na escuridão, pois tenho tua alma a me iluminar,
Sim meus lábios tremem, a cada vez que te chamo amor.
Nunca te toquei carnalmente, mas me sinto a te acariciar
Com a volúpia de meus olhos que te vêem com ardor.

Não são pecados sentimentos e desejos de te beijar,
São apenas reflexos da excitação que vejo no esplendor
De teus olhos esverdeados cuja íris fustigam a brilhar,
Lançando o lume estrelar de tua alma que com fulgor,

Atrai-me, chama- me e alucina-me como estivesse a gritar,
Por meu nome num profundo grito ensurdecedor,
Que vara a madrugada e a distancia e me chama para te amar

E faz que imediatamente me acorde e sem destemor
Procure-te e encontre fragmentos, algo para te alcançar
No cume de teu leito celestial através destes versos de amor.

Dirceu Marcelino

Foto de Sonia Delsin

ETERNO ENTARDECER

ETERNO ENTARDECER

Meus olhos baixos estão presos às minhas pernas.
Presos a um fato.
Presos a um longínquo fato.
Meus olhos baixos se prendem à lembrança.
Eu era pouco mais que uma criança.
Estou presa.
Irremediavelmente presa à recordação.
Quanto tempo! Quanto!
Os pássaros é que me fizeram baixar os olhos e encontrar este tempo antigo.
Eles revoam.
E eu aqui.
A voar pra tão distante.
No tempo.
Fui eu mesma que tudo aquilo vivi?
Fui eu?
O passado morreu.
Minhas pernas são tão bonitas agora.
Que dor eu sentia outrora.
Queria andar e não podia.
Eu chorava todo dia.
Aquele entardecer ficou guardado.
Lacrado.
Existem fatos que nunca vamos esquecer.
Eu valorizo cada instante do meu viver.
Valorizo minhas pernas, meus pés, valorizo a estrada que caminhei, que caminho.
Não sou um ser sozinho.
Trago comigo tantas lembranças.
Tantas... tantas... tantas...
Naquele tempo eu estive presa a um leito.
A uma cadeira de rodas.
Agora estou presa apenas a uma lembrança.
Ainda bem que naquele tempo eu não perdi a esperança.
Posso erguer os olhos agora.
Posso agradecer e agradeço.
Sei, meu Pai Eterno, eu agradeço.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" VENHA "

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###
##
#
Venha com suas mãos me acariciar.
Com seu corpo me enroscar.
Em meus braços se atirar.
Aperta-me até não ter ar.
Façamos malabarismo
Para nos amar.

Venha me desnudar,
Fazer meus pelos se arrepiar.
Fazer minha pele suar.
Sentir a sensação de te amar.

Venha experimentar meu mel.
Sentir o doce dos meus desejos.
O molhado dos meus beijos.
E a audácia da minha boca.
Que me deixa louca.

Venha me querer, venha se atrever.
Venha me conceder.
Começaremos no anoitecer
E recomeçaremos quando amanhecer.

Venha, venha pra mim!
Nem que seja por um dia,
Venha ser meu,
Sei que em eu seu corpo
Sempre terá o cheiro meu!
E não se arrependerá de ter
Deitado em leito meu!

*-* A FLOR DE LIS .

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" VESTIDA DE VERMELHO" (Conto Poético)





Não poderia imaginar,
Que vestida de vermelho,
Sua mente poderia hipnotizar.
Em uma grande festa lírica.
No meio de grandes
Damas e cavalheiros.
Estava eu vestido de vermelho.
Teus olhos brilharam,
Tua fala sumiu, perante todos
Você me assumiu, mostrou a todos
O encanto que teus olhos me tinham.
Sentia-me uma dama.
A transparência do meu vestido.
Era um vermelho carmim.
Você ficou enfeitiçado em mim.
O grande espetáculo começa.
E seus olhos não se desprendem de mim.
Era uma noite lírica, lírica também.
Sua descoberta em me amar.
Nunca imaginei,
Que "eu" vestida de vermelho te encantaria.
Dando o fim ao espetáculo.
Você me levou para um lugar,
Onde podíamos nos amar.
Seus olhos brilharam ao reflexo.
Do meu vestido vermelho.
Vermelho de amor,
Vermelho de paixão, atração.
Fortemente você não se conteve,
Segurou-me forte e em teu leito me teve.
Não se conteve, e despiu-me.
De forma voraz consumiu minha ânsia de você.
Amamos-nos tanto, que nos esquecemos das horas,
Quando nos damos por si.
Já no outro dia eram nove horas.
Depois da bela noite, fui embora.
Vestida de vermelho carmim,
E você hipnotizado não tirava os olhos de mim,
Dizendo-me querer repetir a noite,
Mas que eu estivesse com meu vestido,
Vermelho carmim, que faz parte de mim.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

SONHOS

..então acordei!
Acordei com o sabor do teu corpo
em meus lábios
Teu perfume impregnado
em minha pele.
Acordei sentindo tua presença.
Olhei o cálice de vinho sobre a mesa
e através dele
busquei tua boca, teus lábios.
Chorei...me toquei,
acariciei meu corpo
acreditando sentir tuas mãos,
sentir teus dedos
que percorreram minha pele
e desvendou mistérios até então
nunca explorados.
Em meu leito
flores que deixastes
sobre meu corpo.
Juntei pétalas por pétalas
revivendo o momento
do nosso amor. Te esperei!
Numa noite tépida,
disfarço a minha saudade
colhendo pedaços das tuas palavras
juntando letras
e formando poemas de amor.
Vem amor
Desfrutemos o prazer
enquanto a aurora não nos acordar.
Vem, beba o meu pecado
e faça dele o nosso pecado.
Multipliquemos nossos momentos.
Deixe-me sonhar com você.
Acordei pensando em ti!
A música tocou meu coração
e você presenteou-me
com teus carinhos.

Fátima Merigue de Mendonça

Foto de Dirceu Marcelino

CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO ( LU LENA & DIRCEU ) - VÍDEO POEMA

* CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

(Lu Lena )

CLAMOR DE OUTONO

Vejo apenas alguns fragmentos no retrós
Dos fios que interligam a minha e tua vida.
Ouço o grito insone e saudoso de tua voz
Que desperta - me deste sono para a lida

Sob o zunido desse vento intenso e veloz,
Que me traz lembranças e imagens já vividas
Que revejo em rápido flash de muitos nós
Da nave que singra o mar de tua alma sentida

Trazendo do céu para a terra e a todos nós
A chuva de prata outrora prometida
Cuja luz iluminará as sombras do albatroz

E afastará a ave de rapina que abatida
Fugirá ou cairá aos pés da águia e do condor feroz
Que se postam lado a lado de forma intrépida.

(Dirceu Marcelino)

Foto de Lu Lena

CLAMOR DO SILÊNCIO

*
*
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

Foto de Osmar Fernandes

Cansei de ser seu homem de momento

Cansei de ser seu homem de momento.
Não aguento mais viver assim.
Você nunca respeitou meu sentimento.
Nossa história chegou ao fim.

Tudo começou de brincadeira.
Libido que alimentou sua fantasia.
Alma esvoaçante, derradeira,
Sua verdade é minha mentira.

Não sou homem de programa.
Cansei de ser usado desse jeito.
Pra você o que importa é a cama...

Esqueça que existi na sua vida.
Não procure mais o meu leito.
Agora só se deita aqui, quem me ama.

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

NOITE DE AMOR

NOITE DE AMOR

Nada era proibido na nossa noite de amor
Eu sabia que te amaria como homem, animal e menino!
Te amei como fêmea que busca prazer e dá prazer.
Teu corpo tinha sabor de pecado, teu líquido sabor de mel
Escorria por todo meu corpo, eu sentia delicioso sabor de amor

Teus beijos me enlouqueciam, teus abraços me levavam a loucura
Senti teu sexo me pedindo,chamando por mim... eu fui
Meus seios enrijecidos ansiava por tua boca quente
Tua língua me levava a loucura, eu sentia o tremer do teu corpo
Te amava, te amava....

Nossos corpos dançavam em cadência única.
Freneticamente te levei ao céu e fui ao céu...Vi anjos!!!
Minhas pernas navegavam entre tuas pernas
Juntas formavam um único caminho, um único encontro.

Luzes brilhavam, estrelas no céu do nosso amor.
Suspiros...Lamentos...Mãos que procuravam,
línguas se encontrando, se enroscando...
Buscando únicamente o clímax do amor.

A noite passava e cada minuto representava muito mais que amor,
Representava corpos, coração.
Busquei então teu leito e dele fiz meu porto seguro para te amar.
Dele fiz morada.
Te levei aos céus.
Fiz de você meu Homem, minha Criança, meu Menino.

Fiz de tua noite a única noite de prazer, de desejos, de esperanças...
Te coloquei em meus braços, te dei morada...
Beijei teus lábios e dos teus beijos fiz meu alimento.

Do teu corpo fiz meu mundo, meu oceano,
Nele naveguei loucamente...
Busquei segredos nunca desvendados antes.
Cada curva representou um toque, um gemido seu.
Ouvi teus gritos, abafei tua voz com meus beijos.
Pedindo ...implorando......
Finalmente entre lençóis brancos
adormecemos...sonhando!

Fátima Merigue de Mendonça

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

SONHOS DE AMOR

SONHOS

...então acordei!
Com o sabor do teu corpo em meus lábios.
Teu perfume impregnado em minha pele.
Acordei sentindo tua presença.

Olhei o cálice de vinho sobre a mesa
Através dele busquei tua boca, teus lábios.
Chorei...me toquei, acariciei meu corpo
Acreditando sentir tuas mãos.

Teus dedos que percorreram minha pele
Desvendando mistérios até então nunca explorados.
Em meu leito flores, que deixastes sobre meu corpo.
Juntei pétalas por pétalas revivendo o momento
Do nosso amor. Te esperei!

Numa noite tépida disfarço a minha saudade
Colhendo pedaços das tuas palavras
Juntando letras e formando poemas de amor.

Vem amor, desfrutemos o prazer
Enquanto a aurora não nos acordar.
Vem, beba o meu pecado e faça dele o nosso pecado.
Multipliquemos nossos momentos.
Deixe-me sonhar com você.
Acordei pensando em ti!
A música tocou meu coração
e você presenteou-me
com teus carinhos.

Fátima Merigue de Mendonça

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