Lar

Foto de sonhos1803

voar

Minha voz,
Prende-se na garganta,
Fico assim, como um pássaro sem cantar,
Vendo a vida passar,
Sou apenas um alvo,
De um sentimento incerto,
Um meio indireto,
Que recai,
Tenho em meus olhos,
A tristeza de quem tem a certeza,
De nunca mar,

Um dia sei gorjear,
Em outro nem tenho lar,

Que mal fiz?
Se tudo que quis, foi ter você?

Tento com minhas assas voar,
O vento entrar,
Despertando,
No vento,
A cura, e uma nova busca,
No silencio a paz que cala,
Palavras que me assombram,
Mas, fugir, de tudo o que me é ruim,
É como voar com as assas cortadas,
Tenho em minha velha gaiola, sem portas,
Um escudo que sufoca,

Meu coração partido é tão imprestável,
Quanto os sonhos vazios.

Foto de Sirlei Passolongo

Menina do Brasil

Era uma menina linda
Olhos cheios de esperança
Queria pouco da vida
Apenas uma criança

Era uma menina sapeca
Revestida de alegria
Só desejava uma boneca
Pra lhe fazer companhia

Era uma menina pura
Sonhava os contos de fadas
Alma cheia de ternura
Ainda brincava de mãos dadas

Era menina faceira
Coração doce e apaixonado
Só pensava em brincadeira
Vivia num mundo encantado

Era menina tão bela
Sorriso cheio de amor
Sonhava ser cinderela
Desabrochava em flor

Era menina da favela
Pés no chão, sonhos na lua
Triste sorte da bela
Só queria sair da rua

Era menina de tantos brasis
Filha do sertão e da cidade
Só queria ser feliz
Num lar sem frio e maldade

Era menina brasileira
Filha da desigualdade
Sonhava pra vida inteira
Apenas a felicidade

Era menina inocente
Acreditava nos homens
E tudo que tinha na mente
Era matar sua fome

Era menina esperança
Continuava a sonhar
Só queria ser criança
Sem fome poder brincar

Era menina do noticiário
Vendida por algum dinheiro
Por mais um salafrário
A um gringo estrangeiro

É, agora, uma menina triste...

Sirlei L. Passolongo

Foto de Camillinha

Eu e Você

Enquanto você procura as palavras
Para me entender,
Eu só sei dizer que amo você,
E você sem mim
Não é feliz.
E tenha certeza que não te abandono,
Se tiro teu sono,
É por que quero tua atenção.
No teu coração, firmei meu lar,
Nele não tem lugar,
Para quem queira
Machucar-te.
Desperto as tuas paixões,
Aparo-te nas desilusões,
Você as vezes finge que me esquece,
Mas eu sei o teu limite,
E você me omite,
Confunde-me com seus flertes,
Mas sou única, sou sincera,
Sou o que arde em teu peito,
Sou encantadora,
Me tens para dar a quem quiser,
Pois sou o teu... Próprio AMOR.

Foto de Sirlei Passolongo

Paz

Onde está a Paz?
A paz que ninguém
Conhece mais!

A paz de um domingo
Em família
A paz de caminhar
Pela rua
E ter certeza de voltar
A casa sua.

A paz do braço
De um pai
Que uma bala
Matou
Deixando no
Filho,
A dor que
Não cessará jamais.

A paz do beijo
De um filho,
Que uma mãe
Não terá mais o afago
Pois, uma bala cruel
Levou seu filho adorado,
Deixando um eterno fel
Em seu coração inconsolado.

A paz do aconchego
De um lar
Onde a violência
Uma vida ceifou.
E tudo que nele
Restou
Foi a saudade de
Alguém,
Que a crueldade
De homens,
Para sempre,
Levou.
Onde está a Paz?
Que mais parece
um sonho fugaz.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Zedio Alvarez

Santas Teres(z)inhas!

A vocação de fé do S enhor.
Pregav A palavra de Deus
A todos sem desti N ção.
Encon T rando no evangelho
Seu próprio A limento de vida.

San T íssima Adorada!
Tu és a E missária de Deus
Aqui na te R ra.
A rev E renciamos
Minha S anta!
Nossas fam I lias se fortalecem com tua presença
O espírito Sa N to está entre nós
A nossa maior H omenagem em tê-la
É confirmar o A mor à tua imagem.

Minha Mãe!

T abernáculo vivo de sabedoria
E terna musa da família
R elicário humilde de essência Divina
E nvólucro sagrado de virtudes
Z eladora de nossas vidas
I ncansável ministra do nosso lar
N ós te amamos, minha MÃE!
H ás de reinar para sempre, minha Rainha.
A mor é a plataforma política do teu Reinado.

Foto de sergio carille

expressão

a expressão humana é um dom supremo de deus
classifiquem como quiser
nós sabemos que somos um espelho de tudo na nossa vida ,sabios os deuses
que sempre estiveram em um lugar chamado lar
sabios os descrentes
que sempre desacreditaram de tudo e de todos
sabio é voce que conhece a alma
sabio é o grande amigo que dá valor na amizade
sabio és o detentor da alma perdida
sabio os que leêm as linhas da vida
sabio é aquele que compreende a vida

Foto de Antônio Antunes Almeida

O sonho

Sonhei, um dia com um homem,
Daquelas bandas que eu não sei contar!
Era um homem magro, de semblante triste,
Que chama o filho pra conversar.

Pediu que o menino se assentasse,
Bem pertinho pra escutar,
A história mais triste e cruel
Quem alguém possa imaginar.

Começou a conversar com o filho
E se pôs a tremular,
Pediu paciência ao garoto,
Pois era difícil até começar:

“Eu compreendo a sua revolta.
E sinto, também, que há muito tempo o perdi.
De nada, hoje, adiantará minha volta,
Pois o abandonei, quando mais precisava de mim.”

E o garoto amofinado,
Nem sabia o que falar!
Olhava firme no rosto,
Daquele que, há muito, deixou o lar.

E o pai, cabisbaixo e doente,
Sentindo dificuldade até pra falar,
Conta ao menino toda sua vivência e o que sente,
Vendo a vida a se exaurir e a morte a chegar.

“Eu era jovem, ainda,
Moço forte e sadio.
Procurei, então, batalhar,
Para ser alguém um dia."

Procurei vários empregos,
De mascate a cozinheiro.
Para mim nada servia:
Eu queria mesmo era ser fuzileiro.

Então, me engajei no exército,
Com toda convicção.
Queria ter no peito divisas,
Também muita condecoração.

Mas, com o passar do tempo,
As coisas vieram a se modificar.
Comecei a mandar nos outros;
Passei, então, a comandar.

Pra mostrar superioridade,
Comecei a espezinhar.
Ordenei, aos amigos de antes,
Que fossem os cavalos limpar.

Deixei a bondade um dia,
Para transformar-me em cruel.
Abandonei a Bíblia, o Rosário e a Cruz:
Eu era, então, um coronel.

Comecei a ver meu nome
Nos jornais, em todo lugar.
Senti ser mais do que rei,
Mandava nas armas, do ar, da terra e do mar.

Ordenei, assim, que se fizessem,
Genocídios, prisões e massacres.
Mandei prender jornalistas,
Gente pobre, advogados, freiras e padres.

Recordo, também, no momento,
Que mandei construir aviões.
Gastei uma fortuna, que não entendo,
Somente pra carregar munições.

Mandei fabricar navios de guerra,
Foguetes, torpedos, bombas e canhões;
Tive submarinos e tanques blindados em terra.
Eu era o homem que mandava nas nações!

Construíram, a meu pedido colúmbias,
Bomba “H”, de Neutrons, que maravilha!
Em “TNT”, a maior reserva do mundo,
Testes nucleares, em quase todas as ilhas.

Assinei convênio para fabricar reatores,
Experimentei a chuva amarela, nos viventes da serra.
Gastamos bilhões, em canhões de laser,
Enganei esse povo honesto, em nome da paz na Terra...

Lembro do desfilar de tanques e armamentos,
Esquadrilha da fumaça em todas as comemorações.
Pra que você tenha idéia, meu filho,
Esse dinheiro gasto, acabaria com a fome das nações!

Recordo dos relatórios que rubriquei,
Negando provimento para hospitais.
Hoje vejo, o monstro em que me transformei:
A dor e a fome são seqüelas,do que hoje não posso fazer mais.

Matar em nome da lei é fácil...
Somente sinto ter sido um assassino legalizado.
Com todas as prerrogativas que tive,
Matei, torturei, roubei e não fui incriminado...

E, hoje, aqui sentado,
Nada mais posso fazer.
Penso no ouro do cofre,
Que me deu tanto prazer.

Vejo, ainda, no canto do armário,
A velha bota encerada,
E penso, nas crianças que massacrei,
E nos órfãos das guerrilhas, que eu comandava...

E, agora, meu filho querido,
Só tenho a fazer-lhe um pedido:
Que perdoe com o coração,
Este seu velho inimigo.”

“Eu queria, nesta hora papai,
Abraçá-lo e amenizar suas dores,
Mas você me abandonou no berço, e viveu pra matar.
Então,o devolvo entre lágrimas,às suas metralhadoras.”

“Mas, de qualquer forma, lhe peço,
Antes deste câncer me eliminar,
Olhe bem pra estas divisas,
Que eu trouxe pra lhe mostrar.

Cada uma significa tristeza.
Quando penso, até começo a chorar...
Quantos homens inocentes morreram,
Pra que eu as conseguisse ganhar.

Por isso, mais uma vez,
Peço, de todo o coração:
Não seja como eu fui na vida.
Ame mais a seus irmãos.

Este Rosário e esta Cruz,
Que eu guardei, pra não lembrar,
Tem a imagem do único Homem, com poder realmente,
Mas que, preferiu morrer que usar.

E pra finalizar esta história,
Antes deste meu adeus,
Saiba meu filho, que esta lágrima que rola,
É o arrependimento de não ter amado a Deus...”

Direitos reservados e registrados

Foto de isaboo

***Retorno***

Laços se desfazem.
asas voam de encontro a liberdade
buscando novos horizontes.
e nesta busca..
perde-se na imensidão do espaço
se assusta com o desconhecido
este.. que apavora até, os destemidos
aí então....bate uma saudade imensa
já não senti, a alegria d´antes
uma angustia cresce aos poucos
tornando-se gigante
parece sufocar..
perdido em pensamentos
ouve uma voz trazida pelo vento..
voltar...voltar...voltar...
retorna aflita a avezinha
num alegre vôo, e se aninha
no seio do seu lar...

Regina Sandra

Foto de laurinda malta

Louvor em medalha

Louvor em medalha

Achadinhos no nosso lar,
No meio deste frenesim,
É corre-corre ou a saltar,
É felicidade sem ter fim.

Agora dizes tu ou digo eu;
Salpicamos nosso aconchego;
Não! Este dom é todo meu,
Tolice! Solidão é o meu medo.

Pechinchamos personalidades,
Depreciamos ideia de contusão,
Valorizamos nossas capacidades,
Se nos subestimam, têm-nos na mão.

Urgimos válida sabedoria e valor,
Ungimos bênção de paz e amizade,
Urdimos relações sociais com amor,
Surdimos mais-valia e integridade.

Unidos em ostra, de amor perolizada,
Sugamos energia em prato de extasia,
Alinhamos louvor de vida credenciada,
Emoldar auto-estima, medalhar o dia-a-dia.

Somos medalhas altruístas no pensamento,
Emolduramos sentenças de boa coerência,
Obstruímos ocorrência feia de mau tempo,
Temos credibilidade na nossa existência…

Foto de Wea

O Pescador

Olho a costa; vejo o mar;
Em cima de um rochedo!
Vejo um barco a navegar,
E eu ali com algum medo.

Quem sabe se quem lá vai;
Se sente medo tambem!
Ver-se ali no alto mar,
E a ver a costa no alem.

Periga sua propria vida,
a fadiga não o cansa!
Ganhar o pão para a comida,
É tudo o que leva na esperança.

O pescador que labuta,
para o sustento do seu lar!
Sem precalços nessa luta,
Pode ser engolido p´lo mar.

Mas quando a terra voltar,
Com peixinhos nesse dia!
São os filhinhos a cantar,
Mais um dia de alegria.

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