Jogo

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

" A MELÔ DO JOGADOR VENDIDO "

“ A MELÔ DO JOGADOR VENDIDO “

Ola rapaziada, to com a conta recheada...
Sabe aquele gol que não marquei...
Pagaram-me uma bolada...
Nem suar eu suei...
É uma grande marmelada!!!

Que amor a camisa nada...
O importante é ter grana...
Fazer gol é uma roubada...
No futebol todo mundo é sacana!!!

Tem neguinho cheio da grana...
Só porque entregou o jogo...
Felipão foi considerado um banana...
E nem pode treinar a seleção de novo!!!

Trouxe o caneco e foi dispensado...
Como se tivesse traído a Nação...
O Parreira foi elogiado...
Por ter vendido aquele jogão!!!

Perna de pau que só fala pobrema...
Ta com o burro na sombra...
E o torcedor vive um dilema...
A desclassificação nos assombra!!!

É ,é, è são todos uns pangarés...
O importante é gritar...
A melo do jogador...
É, é, é 2010 vamos chorar...
O consolo é torcer, pra a Argentina ganhar!!!

Foto de Anderson Maciel

JEJUS

jesus como um mestre aqui apareceu
e a mim carinho ele me deu
me ajudou quando estava triste, na solidão
ele me deu carinho me deu a sua atenção
me fez prosseguir me levantar
me fez nesse caminho estreito caminhar
viver a minha vida sem cesar
ser feliz sem ter um amor para amar
pois ele sempre aqui esta
junto de mim e a me iluminar
a me dar carinho e a me guardar
pois sei que não estou sosinho estou com ele a andar
nesse caminho escuro ele fica a me iluminar
fica a me guiar,a dizer por onde devo seguir
dis para mim coisas que ainda vou escutar
me abre o jogo sempre dis a verdade
fala sério sem maldade
pois ele é jesus
é hum deus que me seduz
é um deus que amo
é um deus que me faz ter o dom de recitar
é ele que manda as palavras, manda o que dizer
manda coisas lindas para aqui eu dizer
diz o que devo aqui botar
sussura no meu ouvido o que quer que eu va colocar
ai mostro pra vcs minha vida minha história
junto com jejus cheio de glórias
sempre feliz
pois to aqui recitando uma poesia para ele o senhor deus
que vida a mim me deu
para eu meu destino poder levar
levar uma vida linda a caminhar
ser gente fina sempre a amar
pois jejus esta aqui a me adorar
esta aqui a me fazer feliz
esta aqui a me dizer, a me fazer aprender
o como devo realmente amar
me encina a viver a vida
me encina a caminhar
encina a estar sempre feliz mesmo com problemas
pois ser fiel a ele é o meu dilema
é amar o senhor o nosso deus
pois ele logo virá
e a terra chegará
para a nois poder levar
para um lugar chamado paraiso
onde trabalhar não é preciso
pois la não tem o porque se preucupar
é só ser feliz é só a ele amar
ai ele consertesa vai te levar
vai de tar a vida eterna
vai sempre ao teu lado estar
a te dar uma coisa que ele sempre tem que é um grande amor
ele vai te abraçar, vai com vc conversar
vai te fazer um novo homem vai te libertar
pois o senhor jejus cristo aqui na tua vida sempre estará. Anderson Poeta

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Vamos brincar ? Due Ricky Bar & Rozeli Mesquita

Vamos brincar
De provocar
Devaneios, fantasias,
Ou você não se arrisca?
Ate-me as mãos, vende meus olhos,
De cabra cega
pode ser um bom começo...
Que tal corda pular?
Mas não use saia curta
Pro vento não levantar.
Pode ser amarelinha
Eu risco com pedras,
Mas não fujas da linha.
De realizar fantasias
Serei teu servo
E você minha rainha.
De seguir teu mestre, que tal,
Tudo que ele mandar fará?
Também pode ser de esconder
Quem sabe o que pode achar
Achando será que vai querer?
E se ganhar, vai poder levar
Tudo qualquer prêmio que quiser
É só dizer, serei escravo
Do teu bem querer!

É claro que me arrisco...
Isso eu gosto, me excita
Amarar, vendar, amordaçar
Um jogo delicioso
que desperta meu lado malicioso
Quero pular, mas não corda...
E de saia curta é emocionante...
Seus olhos gulosos querendo ver
o que por baixo se esconde.
Não quero fugir....fugir pra que ?
Se fantasiar é um querer ...
Brincar de mestre e escravo é excitante
Voce manda, eu obedeço
Faço tudo que deseja
deito, rolo, subo e desço
Vem brincar de esconde esconde
procure por prazeres libidinosos
encontre nas tuas fantasias
meus prazeres escandalosos
Meu premio estou a buscar
Um escravo do prazer
Que me atenda e sacie
Todo esse meu querer

Ricky, obrigada por me presentar logo pela manha...
Adoro essa sua maneira de me dar bom dia!
Obrigada amigo querido

Foto de Salome

A tua Presença

.
.
.
.
Nessa magia dos teus versos dilacerados,
Os fragmentos de momentos desmedidos
Me sussurando os teus desejos e anseios,
Instintos me levando ao teu encontro...

Presença destemida em sua carícia imortal
Me enfeitiçando, desnudando minha alma,
Me implorando com sua inocência carnal...
Insistência dilacerando desejos passados

Enigmas, máscaras fragmentadas no chão
Entre este jogo de encantos e de sedução
Domando incertezas incontidas e perdidas,
Acalentando paixões finalmente liberadas

Anseio de te tocar dilacerando meu corpo,
Instintos implorando e, me fragmentando,
Teu antro me sugando a te corresponder
No sopro do desejo desse teu fiel querer

Segredos apagados nos ecos da ousadia,
Sensualidade à flor da pel, implorando os
nossos corpos a se fomentar da melodia
Que um dia se apagou para hoje retornar.

Aníma desta oração, em tuas madrugadas
Me disfarço... e me desfaço!...

****

Copyrighted Sept. 2008" - Salomé

Foto de jorgealbuquerque

Flores secas [Música original]


Flores secas não despedaçam corações
Mas uma rosa abre todas as portas
Quem não diz eu te amo
Não leva pra cama um sonho

Quem está ao seu lado
Talvez não saiba o seu jogo
Quem prepara esse bolo
Talvez não jogue o seu dado

Quem está ao seu lado
Talvez não saiba o seu jogo
Quem devolve em dobro
Talvez não jogue o seu dado

Canções de amor fazem sucesso
Mulheres nuas dão IBOPE
A bandeira desordem e progresso
Como um aceno de boa sorte

Letras: Paulo Rocha
Música: Alex "Brasil"
Arranjo: Porque Neuma!
Disco: A resposta que não quer calar (2001) [independente]

futhermore: http://aspienet.blogspot.com/

Foto de Sonia Delsin

CHÁ DE ROSAS...

CHÁ DE ROSAS...

Maria Lúcia tentava deixar a mesa bem bonita. A amiga Leonor era tão reparadeira.
Ela nunca fora muito de arrumações. Na verdade odiava estes detalhes de mesas bem arranjadas.
Etiqueta não era com ela.
Gostaria que a amiga se sentasse na cozinha mesmo e as duas se pusessem a conversar como nos velhos tempos.
Que tempos aqueles!
─ Puxa! Como seus peitinhos cresceram, Malu!
─ Leonor, cria modos, menina!
As duas cheias de segredinhos. Mauro era lindo e as duas o desejavam.
Desejavam sim, por que dizer o contrário?
Os milhões de hormônios. Quinze anos. Malu tão triste sempre. A falta da mãe e Leonor a lhe fazer companhia todas as tardes.
─ Ela melhorou, Malu?
─ Que nada. Nunca mais sai daquela clínica...
─ Como pode? Uma mulher tão bonita ir parar num lugar daqueles. Tenho pena de você. Sabe que sou sua amiga até embaixo d’água. Pode contar comigo sempre.
O abraço da mocinha a confortá-la.
─ Ele passou pela calçada hoje e só faltou torcer o pescoço de tanto olhar para trás.
─ De quem está falando?
─ Do tonto do Jonas.
─ Ainda vai se casar com ele.
─ Isto é que não. Malu, eu quero o Mauro.
─ Ele gosta da Vânia.
─ Que sortuda ela é! Os olhos daquele cara são de matar...
Enquanto arruma a mesa Maria Lúcia se recorda dos tempos da juventude.
Leonor se casou mesmo com Jonas e como se deu bem na vida. Não poderia encontrar melhor marido. Mauro não se casou com a Vânia. Acabou mudando e casando-se em outra cidade. Voltou umas duas vezes à cidade e todos comentavam que ele se casou com uma mulher muito bonita.
Ela se casou com Normando e foram felizes naqueles dez anos que passaram juntos, mas a morte o levou cedo demais. Marina ainda não tinha sete anos quando ele se foi.
Irmãos ela não tivera, e a amiga de tantos anos não era a mesma de antes.
Malu não era de fazer amizades com facilidade e vivia muito só. A filha já estava com nove anos e estudava à tarde. Leonor havia ligado que viria para um chá.
A amiga ficara cheia das frescuras e ela continuava a ser a mesma de sempre.
Vestia um longo vestido indiano, que era como gostava de se vestir. Nos pés trazia umas sandálias leves. Os cabelos ainda continuavam muito negros e ela os trazia pelo meio das costas.
Era uma bela mulher. O sofrimento não lhe marcou o semblante.
Acabou a arrumação da mesa, ligou o som num volume bem baixinho e ficou a aguardar que a amiga chegasse. Ainda tinha vinte dias de férias pela frente.
Pensara em viajar, mas a filha estava em aula. Não conseguira desta vez conciliar as férias da filha com as suas.
A campainha a fez sobressaltar-se. Já estava a divagar. Havia se esquecido que aguardava a amiga.
Foi atender e a aguardava uma enorme surpresa.
Mauro! Não mudara tanto naqueles anos.
Ele estendeu a mão.
─ Como vai, Malu?
─ Bem, e você? Que surpresa!
─ Soube que ficou viúva. Sinto muito por você. Só fiquei sabendo há uns três meses. Meu primo esteve me visitando e contou.
─ Fico grata que tenha se lembrado de vir até aqui...
─ Eu tenho muitas coisas a lhe contar...
─ Estou aguardando uma visita.
─ Quem?
─ Espero a Leonor.
Mauro franziu a testa, demonstrando desagrado.
─ Volto outra hora.
─ Estou de férias. Volte amanhã para conversarmos.
Com um abraço ele se despediu.
Depois de dez minutos a amiga chegou e Malu notou que Leonor estava excessivamente maquiada, vestia uma roupa de péssimo gosto, trazia os cabelos numa cor exageradamente avermelhada.
Beijou-a e a fez entrar na casa, tentando uma conversa amigável.
Não gostou quando Leonor fez alguns comentários desagradáveis, mas tentou ignorar.
Diante da mesa ela comentou que havia ficado a desejar com a arrumação da mesa.
Malu havia aprendido com o marido que os calados sempre vencem e ela o recordava ainda mais neste instante.
Normando nunca gostara de Leonor.
─ Que chá preparou para nós?
─ Um chá de rosas...
─ Que horror! Eu não tomo uma coisa destas...
Malu a olhou demoradamente nos olhos e descobriu que a amiga de tantos anos se tornara uma estranha. Uma estranha!
─ Estou brincando. Preparei o seu chá preferido. Chá preto.
─ Quem lhe falou que gosto de chá preto, querida? Eu gosto de chá mate natural. Natural...
─ Eu preparo num instante...
A mulher seguiu em direção à cozinha. Não diria à amiga que Mauro estivera lá. A intuição lhe dizia que nada deveria contar.
Preparou o chá rapidamente, por sorte tinha uma caixinha de saches de chá mate.
Agüentou pelo resto da tarde as conversas banais da amiga e esta por fim comentou sobre Mauro.
─ Se recorda como éramos loucas por ele, Malu?
Maria Lucia nada disse. Ficou esperando que ela falasse.
─ Ele está separado. O casamento não deu certo. Dizem que tem um filho e vivia um inferno com a mulher.
Ela ficou a ouvir sem nada comentar.
Logo que a amiga saiu, ela foi até o colégio buscar a filha, que naquele dia tivera aula de reforço. Marina tinha muitas dificuldades em matemática.
As duas voltaram abraçadas. Marina era muito alta, quase a alcançava aos nove anos. Havia puxado ao pai.
Ela contou à filha que a amiga Leonor passara parte da tarde com ela e ocultou que um velho amigo também a visitara. Achou que seria melhor nada comentar.
As duas jantaram e ficaram vendo TV.
─ Gostaria tanto que estudasse de manhã, minha filha.
─ Mamãe, sabe que tenho preguiça de me levantar cedo...
Ela acariciou a testa larga da filha e ficou recordando o marido. Ele fazia falta, como fazia!
Beijou a filha e as duas foram dormir.
Mauro voltou a visitá-la no dia seguinte.
Ela vestia um velho jeans e uma sapatilha de tecido. Os cabelos estavam presos com uma pequena presilha no alto da cabeça.
Estava muito bonita e se divertia com um jogo de quebra-cabeça da filha quando a campainha tocou.
Mauro também vestia uma calça jeans e uma camisa azul clara. Quase na tonalidade de seus olhos.
Ela o convidou a entrar e ele se encaminhou até o quebra-cabeça quase montado, encaixando rapidamente as peças que faltavam.
Malu ficou a olhá-lo quietamente.
─ Não me convida a sentar?
─ Claro. Sente-se. Fique à vontade, Mauro.
Ele se sentou numa poltrona e ela puxou outra bem à sua frente.
─ Também estou só ─ disse ele.
─ Não entendo porque me procurou...
─ Sempre fui apaixonado por você. A Leonor vivia a me dizer que você não podia nem me ver. Passei quase toda a minha vida sonhando com você. Por fim acabei indo embora daqui quando a vi casar-se com o Normando.
Ela o olhou demoradamente.
─ Apaixonado por mim?
─ A Leonor nunca contou?
─ Não. Ela me dizia que você era apaixonado pela Vânia.
─ Tantas vezes eu a procurei e pedi que lhe falasse que eu a amava.
─ Não posso crer.
─ Estou dizendo a verdade.
─ Não posso crer que minha amiga tenha feito isto comigo. Ela sabia que eu também...
─ Você o quê?
─ Eu também o queria tanto...
Mauro levantou-se da poltrona e pegou a pequena mão de Maria Lucia entre as suas.
─ Sonhei tanto com você. Tanto que nem pode imaginar. Quando aqui cheguei pensei em procurar a Leonor para pedir que viesse lhe falar de mim, mas a vi um dia ao lado do marido e ela me olhou de uma forma que me fez desistir. Em seu olhar havia algo que não gostei nada.
Os olhos de Malu o fitavam e Mauro aproximou-se dela ainda mais. Sua boca a procurou e quando deram por si estavam se abraçando e beijando apaixonadamente.
─ Eu nunca a esqueci. Casei-me com a Dora para tentar esquecê-la, mas cometi um grande erro. Um casamento destes nunca dá certo.
─ Eu fui feliz com meu marido. Ele era uma pessoa maravilhosa.
─ Fico feliz por você. Eu vivi num inferno. Por sorte me libertei. Sinto pena do pequeno Franco que sofre sem ter culpa de nada.
─ Quantos anos tem seu filho?
─ Seis anos. É um menino de ouro. Eu pensei em continuar casado com a mãe dele, mas quando soube que você estava só fiquei maluco. Tivemos uma discussão e a deixei.
─ O que pretende fazer?
Gostaria de me acertar com você.
─ Não é tão fácil, Mauro. Temos filhos. Tenho meu trabalho aqui e você mora em outra cidade. Minha filha precisa de mim, seu filho também...
Abraçando-a ele não deixou que ela continuasse e falou:
─ Você me quer, sua boba... isto é o que importa... vamos morar em outro lugar... começar uma vida nova. Eu cuido de sua filha como se fosse a minha.
─ E o seu filho?
Ele baixou os olhos tristemente.
─ Eu o perdi a partir do momento que deixei a mãe dele. Dora nunca me perdoará... ela é uma mulher vingativa. Vai fazer tudo para que meu filho me odeie.
─ Ele não o odiará.
─ Você não conhece aquela mulher.
Malu estreitou-se nos braços que a enlaçavam e deixou que a paixão comandasse sua vida. Na verdade nunca estivera apaixonada pelo marido. Tinha-lhe carinho, respeito, mas não o amara. O sentimento que guardara no peito desde os tempos da juventude lhe explodia no peito. Mauro sempre estivera em seus sonhos. Acalentara por tantos anos o sonho de ver-se olhada por aqueles olhos azuis.
Estava na sua hora de ser feliz. Tudo o mais não importava tanto. Importava mesmo é que se sentia a mais feliz das mulheres.
Começariam sim uma vida nova.
Lamentava por Leonor que lhe dera abraços de Judas. Fora traída por ela e não lhe tinha ódio, mas se afastaria dela de uma vez por todas. Nunca mais lhe prepararia chá algum...
Recordou o olhar azedo quando comentara banalmente que havia preparado um chá de rosas...
Ela perguntou-se como alguém conseguia agir daquela forma e com tanta naturalidade. Não sabia se doía mais perder a única amiga que tinha ou constatar que ela na verdade nunca fora sua amiga.

Foto de Mago_Merlin

Mulher Maravilhosa

Mulher... Vc foi , é e tenho certeza, será
Mulher... Como admiro a sua perspicácia
Mulher... Tinha certeza q estarias velando
Mulher... Que estás me amando, o sei agora
Mulher ... Vi como proteges bem o q é seu
Mulher ... Pisas macio, és uma gata bravia

Te admiro, pois advinho a femea q se me mostrarás,
a forma como dominas o jogo do amor. Que audácia!
Me dás uma falsa ilusão, que estou o jogo dominando
Tenho q respeitar vc, sempre e a toda e qualquer hora
Tens olho vivo, mulher experiente, q muita coisa viveu

Foto de Angel_sonhadora

Num olhar

Num olhar
Pura atração
Acontece estranha paixão
É um sonho
Ou pesadelo
Às vezes é verão
Às vezes frio
Direção
Na contra-mão
A vontade
Contra a razão
Me ofereço
Em sacrifício
Me atiro em seus braços
Como o precipício
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Correndo perigo
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Ele não faz sentido
Correndo perigo
Me faz rir
Me faz chorar
Me alucina
Faz delirar
Um desejo
A flor da libido
O gosto do seu corpo
É fruto proibido
Mesmo assim
Dentro de mim
Não digo não, nem digo sim
Peças no jogo do poder
Lágrimas na chuva
Podem se esconder.

Foto de Angel_sonhadora

Num olhar

Num olhar
Pura atração
Acontece estranha paixão
É um sonho
Ou pesadelo
Às vezes é verão
Às vezes frio
Direção
Na contra-mão
A vontade
Contra a razão
Me ofereço
Em sacrifício
Me atiro em seus braços
Como o precipício
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Correndo perigo
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Ele não faz sentido
Correndo perigo
Me faz rir
Me faz chorar
Me alucina
Faz delirar
Um desejo
A flor da libido
O gosto do seu corpo
É fruto proibido
Mesmo assim
Dentro de mim
Não digo não, nem digo sim
Peças no jogo do poder
Lágrimas na chuva
Podem se esconder.

Foto de Sirlei Passolongo

Jogo de sedução

A malícia do teu olhar
desnuda-me
sem nada dizer.
Nele, sinto a cobiça
do teu louco querer...

Teus dedos
percorrem-me a pele
atrevidos,
travessos...

cada vez que param
imploro
pelo recomeço.

Tua boca,
sem nada dizer,
explora a minha
numa sede
infinda...

Balbucia tolices
embriagadas
de adrenalina.

A tara das tuas mãos
vetam qualquer recusa
dos desejos meus...

E sem nada dizer
em segundos mapeia
as sensações que me rendem

E nossos corpos se prendem
como se fossem teias
num jogo
de pura sedução.

(Sirlei L. Passolongo)

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