Inverno

Foto de carmencunha

O AMOR FLORESCE

MEU AMOR...

SOMANDO ALEGRIAS E TRISTEZAS
O AMOR FLORESCE
TORNANDO O INVERNO
UMA MANIA DE PRIMAVERA
A GENTE CHEGA SACIAR-SE DE TUDO, ATÉ...
VINHO DO PORTO E COMIDA CHINEZA
MAS A PRINCIPAL BELEZA DESTE AMOR ESTÁ
NA FELICIDADE DE ESTARMOS ABRAÇADINHOS
CURTINDO O FRIO NO CALOR DE NOSSOS CORPOS
COMO TE AMO!
TE AMO COMO?
AMO-TE NESTE MOMENTO ESPECIAL, NAS SUAS ATITUDES,
NO SEU MODO DE SER E AGIR
INVERNO, VERÃO
PRIMAVERA, OUTONO
MIN SEMPRE TE AMARÃO

Foto de Paulo Gondim

Vazio

VAZIO
Paulo Gondim
14/08/2009

Algo faz falta em mim
Como uma nuvem que se desfez
Um dia que escureceu
Uma estação que passou
Um sonho que não se sonhou

A solidão nem fere tanto
As mágoas são esquecidas
Diante desse vazio imenso
Nem o frio é tão intenso
E o inverno aos poucos se vai

Acho que me acostumei
A fria existência é como um filme
Que se repete em sessões escuras
Com ele, vão as amarguras
Os calos, o desconforto

Mas algo foge de mim
Eu sinto que não me pertence
No tédio a que mergulho
Na solução que procuro
Não sei o que fazer

Algo está vazio, sem sentido
Tudo é estranho, sombrio
Como tudo em minha volta
Saio, olho a rua, nada vejo
Não sinto vida além da porta

Foto de gilsanjes

TRANSMUTAÇÃO

TRANSMULTAÇÃO

No portal das íris nua
Grita a realidade
A utopia é insana
Sem qualquer salubridade
A magia do eclipse
Reflete o apocalipse
No seio da humanidade
Certa vez eu naveguei
No espaço sideral
Desbravei seus quatro cantos
Com encanto sem igual
Eu vi a beleza nua
Das estrelas, sol e lua,
Em seu recanto natural
Vi o martelo de Deus
Orbitar sem direção
Eu vi a terra girando
Rumo a sua destruição
Um quilômetro por ano
Ela esta adentrando
Em um fótons cinturão
Sentimento consternado
Inspirou-me a vir embora
Cruzei a atmosfera
No esparzir de nova aurora
Degustei amargo fado
Por ver o ozônio aviltado
Rasgado de fora a fora.
Alegrou-me estar em casa
No colírio de Cabral
Mas as coisas por aqui
Não estavam em seu normal
A Amazônia quem diria
Secou da noite pro dia
Chão talhado no portal
As quatro estações do ano
Sofreram transmutação
O Outono e a primavera
Vem com forte inversão
Tudo esta desordenado
Sorri o inverno ensolarado
Choram procelas no verão
Na aldeia de tupi
Grita a evolução
O cocar de belas penas
Foi escalpelado á mão
Tupi tem computador
Tem diploma de doutor
Fala em inglês e alemão
Busquei novos arreboes
Vislumbrei o oriente
Vi de perto o anti cristo,
Em trajes de presidente
Em seu olhar o ódio insano
Um coração leviano
Ganância rangendo os dentes
Cojitou a guerra santa
Com o dedo no botão
Augivas e tomarróqs
Beijaram aquele chão
Mas a velha “raposama”
Não se deixou por a mão.
Tio Sam inconformado
Pulou pro outro quintal
Cobiçou o ouro negro
Em sua fonte natural
Sadan foi nocauteado
O Iraque detonado
Na maior cara de pau
A justiça é soberana
Não deixou a desejar
A fogo e ferro quente
Veio a ira de Alá
Todo o mal que semeou
A América ruminou
Câmi-casi estava lá
Acolheu-me o desespero
Lamentei por ter nascido
Sou somente um grão de areia
Nessa terra sem abrigo
Penso que a Divindade
Ver da glória a humanidade
Com olhar arrependido.

Foto de GRAZVIE

ROSA

ROSA

Rosa
Nascida do pó do chão
As tuas pétalas são
Prenúncios da Primavera.

Rosa
És nas minhas fantasias,
Companheira dos meus dias
Nos meus sonhos de quimera.

Rosa
És a musa dos pintores,
Dos poetas, sonhadores,
E o símbolo da beleza:

Rosa
De perfume sublimado,
Em orvalho embalado
Pelas mãos da natureza.

Rosa
Vais com a noiva ao altar,
Com o bebé a baptizar,
Com a coroa ao caixão

Rosa
Tal como a humanidade:
No Inverno da idade
Se extingue no pó do chão

Graziela Vieira
Valada—Seiça--OURÈM

Foto de DAVI CARTES ALVES

DAMA MISTERIOSA & ENVOLVENTE

Nos lábios frios e úmidos
ela pincelou langorosamente
um brilho vermelho-sangue, das vitimas
despejando-as sob sua diáfana abóbada índigo
assim como o mar, encobriu cadáveres
qual perene e profunda sepultura

Amante do inverno rigoroso
com os miseráveis claudicantes
refugiados nas marquises do tempo
também não lembrou da ternura
deu guarida para o tirano
que no casebre simples e sem mata-juntas
derramou pânico, dor e amargura

Para depois charmosa e deslumbrante
no seu longo vestido azul escuro
cravado de diamantes
tornar doce os sonhos pueris
e intenso & balbuciante
os amores febris

Fez-se fonte maviosa de repouso e reparação
mas teima em não mudar de face no calabouço
e nas grotas do mundo e submundo
da prisão
o choro intenso do nenê
rasgou seu e-charpe sereno
mas pela dócil mãe lactante
foi contido o mimoso pequeno

viu uma chuvinha generosa e imparcial
cantante, massagear costas & sonhos
de derrotados e vitoriosos
viu jovens em titânica truculência hormonal
enlear-se loucamente,
nos seus cabelos sedosos

em fim
despiu-se do seu vestido
com suavidade & languidez
mostrando todas as facetas da sensualidade
do amor, da maldade, da humanidade

de uma polifonia sob volume baixo
do homem que se cansa de ser humano
da força do repouso, da renovação
da matizes da insensatez
do homem sonhador, sob sobriedade
ou embriaguez.
e pouco antes do amanhecer, ela se foi.

DAVI CARTES ALVES - poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Graciele Gessner

Abracei-me. (Graciele_Gessner)

Com o inverno congelante;
A chuva horripilante;
O vento mais frio e uivante.

Uma boa pedida agora
Acender uma lareira,
Um quarto quente...

Refugio-me entre cobertores,
Abraço-me para esquentar-me.
A cama que parecia blocos de gelos,
Aos poucos se torna um aquecedor.

Abracei-me de tal maneira,
Como se estivesse sendo abraçada.
Aproximei o travesseiro, me confortei;
Finalmente aconchegada, adormecida.

11.07.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"HOJE, SOMENTE HOJE"

“HOJE, SOMENTE HOJE”

Somente hoje...
Eu ouço o ontem...
Somente hoje...
Eu vejo o amanha!!!

Hoje, somente hoje...
Eu entendo você...
Não existe neste momento o depois...
Não existe eu...
Não existe você...
Existe apenas nós dois!!!

Hoje, somente hoje...
A tristeza sorri...
Hoje, somente hoje...
Percebo o que ontem não percebi!!!

Hoje, somente hoje...
Enxergo através de ti...
Hoje, somente hoje...
Vejo o que ontem não vi!!!

Hoje, somente hoje...
Entendo que este pequeno espaço de tempo...
É tudo que construí...
Hoje, somente hoje...
Percebo que o tamanho do hoje...
Resume-se em todo tempo que vou viver!!!

Hoje, somente hoje...
Entendo a extensão limítrofe do dia...
Hoje, somente hoje...
Aceito o hoje como minha única moradia!!!

Hoje, somente hoje...
Sei que o hoje é eterno...
Hoje, somente hoje...
Vivo meu verão, vivo meu inverno!!!

Hoje, somente hoje...
Posso brincar de perdoar...
Hoje, somente hoje...
Vou me cansar de te amar!!!

Hoje, somente hoje!!!

Foto de lua sem mar

Desculpa por errar

“Desculpa por errar”
08/07/09

Poucas são as palavras,
Para os muitos pensamentos,
Tanto que penso dizer,
Na boca presas as melodias,
Como um relógio parado,
Um ponteiro encantado,
Quero agora parar o tempo,
Deixar-te imóvel,
Apenas a deliciar.
Lavo teus pés,
Em jeito de humildade.
Beijo teu corpo,
Como sinal de paixão.
Lavo tua face,
Num gesto de carinho.
Ajoelho-me e peço,
Perdão!
Perdão por meus erros,
Perdão por cobardia minha,
Perdão por te amar,
Perdão por te querer…
Bate em mim,
Preciso ouvir-te ralhar,
Zanga-te comigo,
Mas mostra-me o caminho,
Preciso por ele passar,
Para teu coração me amar.
Pareço uma formiga tonta,
Sem saber para onde ir,
Por onde se virar,
Para o pão alcançar,
E durante o inverno,
Se alimentar.
Imploro o passado,
O que antes conheci,
Teu corpo, teu amor,
Tudo tão delicado.
Não te afastes de mim!
Sem ti não sei viver,
Agora sei que sim,
Sem ti irei morrer.
Cobre-me de beijos,
De carícias,
Esmaga este corpo,
Que muito esta carente,
Sem teu corpo,
Sempre tão ardente.
“Imploro”

Foto de lua sem mar

Correr do dia

“Correr do dia”
07 de Julho de 2009

O dia corre apressado,
De ti nem sinal,
Nesta noite fria,
Que me esqueces,
Não terás tempo,
Nem saudade.
Como um sonho,
Que desaparece,
Ou simplesmente se esquece,
No começo matinal.
Não te procurei,
Não te encontrei,
Meu espírito e alma,
Hoje tão desanimados,
Não estavam preparados,
Para mais um,
“Não” por ti realizado.
Sinto-me uma lua,
Lua triste e,
Tão solitária,
Que não vê seu amado.
Aprendi a escrever,
Com um mestre animado,
Mas longos são,
Os poemas desanimados.
Grandes dias de inverno,
Chuvosos e frios,
Dias todos de alma nua.
jnh
lua sem mar

Foto de Thyta2000

Atrás de uma saudade

Atrás de uma saudade
By Thyta

Sinto a vida se afastando.
Sem cansar essa angustia
Dia e noite corrói,
Queimando lentamente
Cada parte do meu ser.
Vontade de ao seu lado estar
Com brincadeiras bobas
O teu sorriso ganhar
Falando de medos,
Confessando desejos.
Pra de novo em tua historia estar.
Mas os pensamentos
Voam como o vento
Dobram esquinas
Rodopiam, sem parar
Cobrindo toda minha face
E uma nevoa não me permite neste sonho voar.
Atrás dessa saudade
Descubro a emoção que nasce no silencio
Como a neve no inverno
Como a chuva e o orvalho na noite fria
Impenetrável
Mas oculta refletindo em mim...
Sigo a viagem vivendo desta ilusão,
Escondida, pequenina, fragil...
Mas com as lembranças que a noite,
Somente à noite
Surpreende o tempo
Acalentando meu coração.

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