Inocência

Foto de Robson Fraga

Tempo

Por que parar o tempo?
Não é dele a culpa dos nossos atropelos
Da insensatez em dizer o que nos vêm
Sem antes repensar a palavra

Por que parar o tempo?
A terra continua girando
As flores teimam em respirar
E a vida ressurge sobre as mágoas

Por que parar o tempo?
O desrespeito ainda impera
Não ouvimos o vento
Ignoramos a inocência
Andamos sobre nuvens

Por que parar o tempo?
Acreditamos que a verdade é única
Que o outro é feio
Que o mundo é cruel
Que somos imbatíveis

Por que parar o tempo?
Insistimos em quebrar as regras
Não ouvimos os sinais
Somos quase Deuses

Por que parar o tempo?
Se não for pra reflexão
Pros ajustes finais
Pra agradecer à vida...

Foto de Paulo Master

Teatro dos sentidos

Às vezes tu, às vezes eu, tomados por uma forte sensação de apego sem notar deixamos mostrar a causa que o amor pode causar, a inocência que antes tinha seu aparente ser se foi, mesmo de mim vi partir todo o meu tímido receio em aproximar de ti, nos acanhados encontros meio sem jeito e sem interesse algum se foi pondo fogo nossas calorosas tardes de namoro.
Ah, como é legal beijar-te a boca, me faz sentir uma coisa que nem sei o que é talvez seja o teu deslumbre de mulher, menina fogosa que não desgruda de mim debaixo da mangueira, quisera ficar aqui contigo pra vida inteira, borrei a roupa com a cor da tua saia, mas que doideira de menina que se esfrega sem parar.
Meu desejo, seu ancejo, sem querer fez valer o que vale a vida tomar, a garota triste até sorria comigo, fazia gestos obscenos e caudalosos sem saber falar e dizia coisas em meus ouvidos que me deixavam a pensar, que sentimento mais bobo é esse tal de amor, tira a inocência da mais pura flor, atua seu sentido com ardor, me fez mexer no teu pecado e perder o meu pudor.

Foto de raqueleste

Ouvi um canto sereno naquela igreja
Havia paz naquele lugar
As pessoas cantavam de mãos dadas
Lá na frente apenas o céu para olhar
Não tinha nenhuma pessoa melhor
Nenhuma pessoa na frente apenas do lado ali de mãos dadas

Havia um piano onde alguém deslizava suas mãos suavemente
Um violino que alguém tocava docemente
Havia um menino, e uma menina.
Havia pureza, havia inocência.

Naquele lugar onde minha alma cantava
Onde minha fé renascia
Não havia palavras
Apenas o canto
Apenas o som
De um piano, de um violino e de meu coração.

Ajoelhei-me agradeci, pedi perdão.
Chorei sim
Lagrimas de tristeza e de alegria
De repente me senti mais puro
Mais leve
As lagrimas haviam lavado minha alma
Voltei a acreditar
A ter fé...
Em um mundo melhor
Onde ninguém é melhor que ninguém
Onde á apenas pessoas de mãos dadas
Cantando uma canção.
E onde os anjos tocam seus instrumentos com toda a devoção...
Quando sai de lá deixei para traz toda a minha ingratidão

Foto de Alexxa

epílogo

quimeras alagaram meu peito
cioso de refúgios mansos
na vastidão oceânica da vontade
feita de marés ociosas
que se demoram na alma
atada a estultos desencantos

trajada de silêncios
depus descerrada
minha caixa de Pandora
e meus passos soaram
a vórtices serenados
por auras de assombro

só tarde demais
entrevi minha ânfora
vagando nas asas cavas
dessa doce inocência
enlodada de um ímpeto
franzino que esvaeceu

desatei a tua mão
perdi -me de ti

Alexxa

Foto de Sunad

Pátria

Havia um reino.
Nesse reino, um rei.
Nesse rei, política.
Nessa política, interesses.
Nesses interesses, comércio.
Nesse comércio, as Índias.
Nessas Índias, disputas.
Nessas disputas, conquistas.
Nessas conquistas, o novo mundo.
Nesse novo mundo, os índios.
Nesses índios, a cultura.
Nessa cultura, a inocência.
Nessa inocência, o escambo.
Nesse escambo, madeiras.
Nessas madeiras, colonizações.
Nessas colonizações, o povo.
Nesse povo, os escravos.
Nesses escravos, os senhores.
Nesses senhores, as revoltas.
Nessas revoltas, um sonho.
Nesse sonho, Brasil.

Sunad

Foto de MarioC

Há coisas que não se dizem...

Há coisas que não se dizem, sentem-se simplesmente.
Coisas que vão para lá daquilo
Que o olhar comum pode alcançar;
Coisas que não se tocam, mas nos tocam;
Que quando os ouvidos procuram,
Desistem, indignos de algo tão belo;
E se o olfacto tentar captá-las,
Esquece a sua verdadeira essência;
Mesmo quando o paladar almeja degustá-las,
Adormece na sua inocência;
Coisas que se revelam algo maior,
Algo que nenhum dos cinco pode sentir
Algo que é amor;
Não se pode exprimir.

Porque amor é sentido,
Na intensidade de um olhar invisível;
No silêncio de um sussurro inaudível;
É algo que podemos tocar, sendo intocável;
É um cheiro tão puro, que não se fareja;
E que um beijo ingénuo vai entregar
A um coração, numa enorme bandeja.

Falam de um sexto sentido:
Usar o coração para amar e sentir-se amado.
Muitos, já não o têm,
Mas todos nasceram com ele.
Se o perderam? Sem dúvida…

Foto de Lilian Carneiro

Irracional Razão do Coração

Na busca anciosa da felicidade
percorro caminhos obscuro...
na boa intenção de acertar
é que as vezes erro.
Juro que nesta quase inocência infantil
pintei o arco-íris...
e olhando as estrelas cintilantes
do escuro do céu
tropecei na dura pedra...
Tão irreverente sentimento perpetua irregular
pelos pensamentos,
indignados pelas astúcia
da palavra é quase irreal,
porque insisto tanto em
alimentá-los com espectativas positivas
um tanto carregada com as negativas???
Que Irracionalidade deste meu coração
que concorda em dizer que é você...
no passado, tão simples,
no presente, tão singelo
no futuro, tantas incertezas...
então prefiro o silêncio... emudeço as palavras...
é mais sábio escutar meus batimentos acelerados
apaixonados...
destas irracionais razões do coração.

(Autoria: Lilian Carneiro)

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano"SOMÁTICO"!

A minhas filhas,
estirpe fecunda,
Jarina&Arana SERTANO

SOMÁTICO!

Criança feliz
que brinca de roda,
pula e dança
vive a cantar,
fruto pureza
sorriso, inocência...
Lei natureza
eterno brincar,
sonhos, histórias...
Vasto enrêdo, singelo
noite, luar,
segredos do coração.
Criança feliz,
desconhece a verdade
longe da maldade,
Inda moço,
sobrevindo somático;
Imagem futura
avanço saudade,
em vida apressada
segredos do coração.

Alvaro Sertano.
http://www.flogvip.net/alvarosertano Meus Poemas Ilustrados VISITE-O

Foto de Alvaro Sertano

OUTROSSIM REAIS

OUTROSSIM REAIS!

O mote deflagra
a rima, amena
do objeto retido
no clamor da idade;
Antevi no tempo
a sapiência,
trajetando inocência
e busca infinitiva
no luzir abstrato.
Sonhos infindáveis
confortam e daleitam
primor com essência,
divinal quão afáveis.
Nefasta a vida
incógnita a brincar,
poemando enígmas
furtivos, outrossim, reais.

Alvaro Sertano.
http://alvarosertano.blogspot.com

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"TARDE DEMAIS"!

TARDE DEMAIS!

Errante no caminho
da escuridão
e a busca,
ao sinal da luz.
O estampido, aguçar
do medo,da solidão!
A horda centelha
faíscas letais
advindas à insentatez!
O brilo da luz
o raio do sol,
a dor infinita
em lume de paixão!
Hiberna esperança
no riso d'outros
hipocris semelhança..
E o amanhã
futuro incerto
a saudade e tormento.
Tarde demais!
A tristeza
os sonhos dividir
sutil singeleza,
clamor do advir
sufrágio da inocência
e assaz redimir.

Alvaro Sertano.
www.myspace.com/alvarosertano

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