Infinito

Foto de Inês Santos

Queria...

QUERIA…

Queria ser, o Sol para iluminar…
O vento, para te arrepiar…
Desejava, ser furacão, para afastar…
Ó mar, desejava rolar contigo…
Enlaçar as mãos, és meus amigo…

Suspiro como o vento para te ver…
Mar infinito, fazes-me temer…
Cândida sou…
Quando, perto de ti estou…

Queria ir contigo e devastar…
Todo o Mundo, (estragar…)
Quero contigo consumir…
A terra quero ver sucumbir…

Mar estóico, forte…
Ameaças a vida…
Condenas à morte…
Mas, és a minha preciosa guarida…
Mar…
De azar…

Inês Santos

Foto de lancelot30

Asas

Enfermo aos teus pés, me curvo entre olhares e afagos, embreagado em suas cruas ansias pálido esta meu coração, quer por entre fagulhas incertas digo-lhe em voz alta e audaz, te amo!! penduro minhas asas em um lugar qualquer e sedento por nao estar contigo grito e me acabo em tanto querer-te, fujo da realidade e me remeto ao infinito de outrora,de cantigas antigas onde declaramaria o teu nome, alma branda e sutil, alma branda que de tão longe se foi, partiu, com tanta palidez em meu peito infartado em tanto quere-ti é inutil brigar com o tempo, é inutil pensar no tempo que por muito tempo já nao é meu, ó deuses de todas as épocas, ó deuses de todos os sentimentos voltar no tempo é ser um passaro que longe do seu ninho se perde por diversas vezes no mesmo caminho, querendo um dia encontrar meu fardo de amor, meu fardo incrível que um dia me fez voar......

Foto de lancelot30

Alma branda

Enfermo aos teus pés, me curvo entre olhares e afagos, embreagado em suas cruas ansias pálido esta meu coração, quer por entre fagulhas incertas digo-lhe em voz alta e audaz, te amo!! penduro minhas asas em um lugar qualquer e sedento por nao estar contigo grito e me acabo em tanto querer-te, fujo da realidade e me remeto ao infinito de outrora,de cantigas antigas onde declaramaria o teu nome, alma branda e sutil, alma branda que de tão longe se foi, partiu, com tanta palidez em meu peito infartado em tanto quere-ti é inutil brigar com o tempo, é inutil pensar no tempo que por muito tempo já nao é meu, ó deuses de todas as épocas, ó deuses de todos os sentimentos voltar no tempo é ser um passaro que longe do seu ninho se perde por diversas vezes no mesmo caminho, querendo um dia encontrar meu fardo de amor, meu fardo incrível que um dia me fez voar......

Foto de Poeta Desastrado

Escrevo

Escrevo desconfiando de mim mesmo
e se o que escrevo faz sentido.
Escrevo como quem chora, como quem sorri,
como quem sente e sente intensamente...
Como quem nunca viu o amor, de certa maneira...
Escrevo como quem vê além do que se vê;
descreve o que quer.

Escrevo, desta vez, escorregando as palavras para longe das ilusões,
escrevo como se tivesse sido minha a culpa.
Por tanto e por tão pouco
Por já ter sentido tanto e ainda assim, não sentir.

Escrevo como quem destrói e suspira o tempo,
como se ela não mais existisse,
como se estivesse a partir e
como se nunca tivesse chegado a lugar nenhum,
mesmo estando em todos os lugares.

Escrevo como quem não sabe falar,
e como quem não sabe mais sonhar,
esperar ou reagir.
Escrevo como quem não ama,
como quem ama,
como um professor e aprendiz.

Escrevo como já tivesse vivido,
mas como se nunca tivesse nascido.
Escrevo como um imortal cansado, da sublime presença da imortalidade,
em si.

Escrevo como o presente,
como um passado bonito, outro passado pavoroso e um futuro sorriso[será?],
como quem faz a passagem para o infinito.

Escrevo como quem pressente e une
versos, rimas triviais,
escrevo como quem não quer nada,
e como quem quer uma alma;
Só, entrelaçada.

Foto de Carmen Vervloet

UNI-VERSO

UNI-VERSO

Nuvens que choram a chuva...
Chuva que molha a terra...
Terra que pari a vida...
Vida que dá vida
A tantas vidas...

Finitas existências
Que brotam da essência
Do universo infinito...
Imensurável... Desconhecido...
Convite... Limite...
Reina na sua magnitude!
Enquanto seremos lembrados
Apenas por versos...
Fragmentos espalhados
No silêncio do soberano
Uni-verso...
Um traço...
No infinito espaço...

Carmen Vervloet

Foto de Lede Poeta Paulista

Mamãe...

Hoje quero falar do amor
Mais não do amor da mulher
Que escolhi pra amar
Mas da mulher que me escolheu
Para ser teu filho
Da mulher que está sempre atenta
Que sabe quando o filho inventa
Que não esquece nunca
Do primeiro choro
Que o filho chorou
O tempo hoje já não passa voa
Mas para ela parece
Que o filho não envelhece
É hoje quero falar do amor
Do amor depositado
Pela guardiã
Dos meus primeiros passos
Que carrego dentro de mim
Que sabe das minhas aflições
Pelo elo dos corações
Mesmo distante ela chora
Pelo choro do filho
Sente sua vida dentro dela ainda
Mesmo tendo passado tanto tempo
Olha a rua na esperança
De ver o filho chegar
Para abraçar, chorar e sentir.
O corpo que saiu de dentro de ti
Que cresceu mais para ela ainda é menino
Já casou tem filhos mais ainda é criança
Hoje quero falar de amor
Para este amor que é infinito
E não existe outro mais bonito
Não existe ouro e nem prata
Que consegue mudar
O amor daquela que Deus
Escolheu pra que eu possa amar...
Mamãe eu te amo...

Ledemir Bertagnoli

Foto de Sirlei Passolongo

Sob a luz do infinito

      

Deixa-me te olhar
sob a luz do luar...
Ler dentro dos teus olhos
o que diz tua emoção.
Depois, lentamente beijá-los
sentindo o calor das tuas mãos.
Deixa-me sufocar os teus medos,
sob a luz do infinito, teu corpo explorar
e finalmente, calar-te os gemidos
num ardente e apaixonado beijo.

(Sirlei L. Passolongo)
      

Foto de Cabral Compositor

Transe

Veio a solidão, invadiu
Veio a saudade, invadiu
Veio a vontade de sumir, e ficou
Considerei
Arrisquei num momento de paz
Esbarrei
Numa imagem de sol, de mar, de montanhas
Achei o inicio do infinito, distanciei
Uma paz, uma em leveza
Uma brisa, leve e mansa
Um riacho, claro, limpo, transparente
Veio a calma

Foto de Raiblue

Alquimia

.
Quando as mãos se procuram
É inevitável o encontro
A linguagem do tato
É tatuagem definitiva
Nos incertos caminhos do desejo

No braile da epiderme
Existem códigos submersos
Nas águas que correm quentes
Sobre cada poro
Torrentes de prazer...

Apesar da distância física
As mãos remam oceanos
E se alcançam no alto-mar dos sonhos
Reconhecem-se na mesma ânsia
De desvendar a pele, a textura, os cheiros...

E na mesma fome
Movimentam-se, vibram
Abrem canais,e, molhadas,
Escrevem rimas sussurradas
Em chamas, quase em brasa...

Sequência infinita de ais...
E o amor se faz entre corpos astrais...
Orgasmos reais rompem o espaço
Oceanos se fundem, corpos se confundem
As almas se entrelaçam no infinito do prazer...

Quase mágico...enigmático ...
Códigos secretos
Dos amores cósmicos
Que se derramam em poemas...
Doce licor de sílabas vivas...quase obscenas...

(Raiblue)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MENTE ABERTA"

MENTE ABERTA

Houve um dia que acordei achando tudo muito novo
E isso muito me agradou,
A casa, as ruas, as pessoas se tornaram mais bonitas.
E isso também me agradou.

Quando a noite chegou percebi que havia algo de novo
E isso aguçou minha curiosidade
Parei, e escutei o som do silencio.
E ele me trouxe uma novidade.

Olhando para o infinito, senti que saia do chão.
O céu vinha a meu encontro
Milhões de imagens, e num imenso clarão.
Vi-me nascer de novo.

Turbilhões de sensações
Arrepios de alegria
Lagrimas de emoções
Reencontro com a família.

Foi ai que descobri o meu ponto de origem
Fiquei feliz com a descoberta
Visitei cada lugar nesta viajem
E regressei com a mente muito mais aberta.

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