Infinito

MINHA ÁRVORE COR-DE-JADE

Olho o seu verde
Virgem deflorada...
Suas raízes fincadas
No chão...
Resistindo...
Da vida sustentação!
Sólida... Imponente...
Meu novo tempo...
Momento...
Beleza sutil
Na mudança de estação...
Sombra que refresca
No quente verão...
Delicadeza do seu coração!
Magia na primavera...
Graciosas folhas e flores...
Nuances de muitas cores...
Infinito amor à terra!
Não sucumbindo à guerra...
Folhas dançando...
Bailado
Rendado de luz
No solfejo do vento...
Suaves movimentos...
Pousada de passarinhos...
Felizes no seu ninho
Óvulos fecundados...
Chocados com amor...
Seus galhos...
Palco de travessuras
Da minha longínqua criança
Verde esperança...
Sobrevivendo com nacos
De lembranças...
Doces frutos mordidos
Com carinho...
Saboreados devagarzinho...
Buscando o sabor
Da minha infância!
E a beleza se ajeitando
Num singelo momento
De paz
Que você me trás
Nas pétalas do tempo...
No perfume da saudade...
Vislumbres de felicidade
Na minha árvrvore
Cor-de jade...

Carmen Vervloet

O corpo da mulher amada é sagrado.
Súbito como um susto, voraz como a carne vermelha.
O toque à sua superfície angelical é leve,
tem de ser silencioso como uma oração,
íntimo infinitamente.
Pelo corpo mergulha-se na mulher amada,
procura-se a aurora de seu ser, a luz secreta,
o silêncio celeste de sua matéria impalpável.
Haverá a hipótese do suor quente:
beber o vinho de sua alma e deslizar pelos caminhos úmidos,
salgados e vermelhos de suas curvas de ouro.
Para ouvir a mulher amada respirar, tem-se que fechar os olhos,
porque há nisso qualquer coisa de divino,
de eterno, de graças à vida.
A voz da amada é o canto de cem mil harpas em harmonia uníssona.
Seu sorriso guarda o espanto de uma noite estrelada,
olha-se para seus olhos como para uma flor vermelha,
rara, hipnoticamente bela.
E cai-se dentro deles como em uma alegre armadilha.
Não há coisa mais bonita e azul que a mulher amada.
Segurar suas mãos como a duas porcelanas chinesas,
e beijá-las como a um filho que nascera.
Comer a Poesia da mulher amada,
fazê-la água fria no deserto, agasalho no inverno,
alimento para toda a vida.
Entregar-se como a um deus bom,
cantar-lhe as incomensuráveis ternuras que nela explodem.
A vida da mulher amada é o princípio da minha,
também o meio, também o fim.
E como prova final de amor eterno ao ser da mulher amada,
escrever-lhe um poema simples,
sussurrá-lo em seu ouvido à noite
e selar o infinito com um beijo morno:
uma luz infinda que ilumine duas escuridões.

NO INFINITO BUSCAREI UMA RESPOSTA,
PELA QUAL DEDIQUEI TODA A MINHA VIDA...

SENTIR...
NÃO MAIS SOFRER....
QUE TUDO NÃO VALEU À PENA...

CADA DOR, AMOR, DESEJO,TRAIÇÃO E ANGUSTIA,
SÓ FRAGILIZOU O MEU TÃO FORTE CORAÇÃO!!!

DO DESMORONAMENTO DE SENTIMENTOS, RESSURGIMENTO.
A CADA PASSO, UM APÓS O OUTRO,
O REENCONTRO COM A VIDA,
NÃO MAIS SOFRIDA,
E SIM VIVIDA!

AO ENCONTRO DO DESCONHECIDO,
VEJO MEU PASSADO PEDINDO ABRIGO,
SIGO MEU CAMINHO,
SOZINHA...

SEM MEDO DE OLHAR PARA TRÁS,
UM SORRISO POSSO DAR,
E A VIDA?

AGRADEÇO POR ME DEIXAR VIVER.

Lágrimas blancas,
con el sabor a tu boca,
confeccionadas con placer
y hechas de ti.

Sábanas blancas,
blancas sensaciones,
puras emociones,
tentadoras caricias.

Caricias blancas,
tus sonrisas,
tus emociones,
.. todo lo que te amo.

Te mueves y enamoras,
enamoras al mismo aire,
surcando tu cuerpo,
embelesando a la admiración.

Hablas, das amor
caminas por el infinito
por mi felicidad
y dejas todo de ti.

Me haces vibrar,
cantas en silencio,
miras sin mirar
y me enamoras sin querer.

___________"Hazme sentir en tus besos la fuerza de mil poemas de amor"________