Infância

Foto de Carmen Lúcia

Ao meu pai...

Volto ao passado...
Tão distante e tão presente...
Tão gravado em minha mente...
Nem o passar da vida inteira
O distanciará de minha lembrança,
De meus tempos de criança...
Tempos idos e vividos...
Clareados de esperança...
Pai!...
Palavra que em meus lábios emudeceu,
Mas que em meu coração nunca morreu...
Que minh’alma fala olhando pro céu,
Pois sei que agora é lá sua morada
E que de lá ele me vê,sua filha amada!
Que aqui na terra ficou,tão pequenina,
Mas que guarda uma saudade tão grande,
Que nem sei como pôde um coração de menina
Carregá-la tanto tempo,sem apagá-la um instante...
Meu pai,tão cedo foi levado de mim...
Mas seu pouco tempo foi tanto
Que mesmo deixando rolar o meu pranto,
Ainda sorrio por ter tido um pai assim...
Que foi Papai Noel,Super Homem...e mais...
Traçou em minha infância tudo o que hoje sou capaz.

_Carmen Lúcia_

Foto de Cyda B.Ferraz

RESPEITO, DIGNIDADE, EDUCAÇÃO, SENTIMENTOS NOBRES POR ONDE ANDAM?

Felicidade é sinônimo de infância !
Apesar e todos percausos a minha foi.
Hoje entendo as dificuldades de meus pais.
Não deveria existir exceções...
Temos que viver cada etapa da vida,
Por mais difícil que possa ser...
Bebê - completamente dependente,
Criança - temos que viver os sonhos e lendas,
Adolescentes - queremos ser adultos sem sermos,
Adultos - com problemas mas com condições de ultrapassar os obstáculos.
Quem nos proporciona essas condições são nossos pais,
nos fortalecem para novos seres humanos formarmos.
Porisso, respeito, limites, dignidade, caráter, honestidade, educação e principalmente o ingrediente maior o "AMOR", completa um adulto que saberá direcionar os seus filhos também...
Pena que estamos perdendo essa ligação tão complexa, tão necessária, primordial em nossas vidas...

autora: (Cyda Ferraz)

Cyda Ferraz
Publicado no Recanto das Letras em 29/05/2008
Código do texto: T1010562

Foto de Mago_Merlin

Pensamento do Mago - Por que alguns vivem tão mal ?

Oi amiga(o),
Essa é uma pergunta que ao longo da minha vida sempre me incomodou!
Vc(s) hão de dizer:
Por que um Economista, que foi Executivo duma multi se preocupa com um tal assunto, já q o objetivo dos executivos é máximizar os lucros? E, por mais paradoxal q possa ser, é exatamente essa a explicação que eu encontro quando volto atrás no tempo e tento entender o por que da pergunta e responde-la? e a resposta é:
Maximização do Resultado(no caso, o resultado esperado é viver bem)!
O mais interessante é que, independente de: classe social, raça, religião, cor e/ou mesmo qqer outro parametro discriminatório, qdo
crianças conseguimos conviver bem junto com outras crianças...
E eu até hoje só consegui encontrar uma única explicação:
É que crianças vivem no Mundo dos Sonhos e Fantasias, onde tudo
é possivel...

Essa é a razão pela qual procurei esse mundo de Encantamento e Magia, onde tento viver e levar um pouco dele para vocês..
Afinal, não custa nada esquecermos, por alguns instantes q seja , das agruras da vida e vivermos nesse mundo de "Faz de Conta", sonhando, voltando atrás no tempo e sendo crianças novamente...
Afinal às crianças td é possivel! Tenhamos o nosso momento Peter Pan, Fada Sininho e sejamos alegres e felizes d novo...

Temos todo o tempo do mundo para buscarmos a nossa felicidade perdida lá na infância, nada é mais importante na vida...

Mago Merlin , 07 Ago 2008

ps - aos amigos do site e que porventura gostem de ler os meus textos, por questão de reorganização pessoal me vejo obrigado a:
1 - aqui o site, dedica-lo exclusivamente para os versos q vier a escrever...
2 - meu blog http://merlinthewizard-blog.blogspot.com , dedica-lo só para os pensamentos q vier a escrever
3 - meu blog http://merlinthewizard-slides.blogspot.com, bem como
a minha página http://pthwizard.slide.com/?public_pr=true , ficarão
dedicado(a)s exclusivamente para os slides q produzo...
Desde já agradecendo a compreensão de todos e aproveitando para os convidar a visitarem minhas paginas , subscrevo-me...
Grato ,
Mago Merlin

Foto de Carmen Lúcia

Lembranças...

Lembranças...
da minha rua
onde a infância
pousava nua
a inocência
a fantasia
corriam soltas
em sintonia...
A alegria
vivia envolta
nas brincadeiras
de Amarelinha...
e a criançada
se escondia
no faz de conta
de cada dia.

-Carmen Lúcia_

Foto de Sonia Delsin

EMANUEL

EMANUEL

Guardei por anos um pedaço de papel.
Nele um desenho e uma assinatura.
Emanuel.
Meu amigo, por onde andas?
Neste imenso mundo que lugar escolheste para morar?
Será que nunca, nunca mais vamos nos encontrar?
Existem muitas formas de amar.
Amo os meus amigos de todos os tempos.
Da infância, da mocidade.
De toda a idade.
Emanuel.
O tempo guarda nossos risos...
Nossas conversas.
E guarda teu rosto que nunca esqueci.
Por muito caminho andei e nunca mais te vi.
Mas estás aqui.
No meu peito guardado.
És relíquia, coisa boa do passado.

Foto de Sirlei Passolongo

A Gangorra

Havia uma gangorra
Os cabelos voavam
Cada vez que ela ia
E voltava
De longe se ouviam
As gargalhadas...
Havia terra, muita terra nos pés
Um chinelo de dedos
Que na terra se misturava
E cada vez que ela ia
E voltava
A poeira levantava...
Havia infância de verdade.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de lialins

Respeito à criança

Respeito à criança

Toda criança tem o direito de ser respeitada
O amor é um sentimento
Lindo que nos traz alegria, tristeza.
O amor nos faz sonhar ter esperança
Faz-nos sonhar como criança
Que brinca de
Paga-paga...
Escondi-escondi...
Pula corda...
Em uma simples brincadeira
Pula de alegria
Não espera nada em troca
Ser criança é viver cheio de esperança
Toda criança tem o direito de ser respeito da
Amada, compreendida ser defendida.
Por seus pais, avos, tios.
Mas na maioria das vezes as crianças
Tem seu direito violado
Por quem menos esperamos
O amor constrói as pessoas que destrói tudo a sua volta
Não destrua a infância de uma criança

Foto de Joaninhavoa

EM MEUS BRAÇOS TE LEVAREI...

*
*
Aqui estou! Como uma fonte D`águas mansas puras suaves
Onde gemem sonhos sementes
Onde grita meu amor sòmente

A infância do acaso o trouxe
Um dia! O silêncio tomou forma
Há tanto tempo que me alucina
A fábula da fonte!...

Do hei-de vir buscar-te um dia
Num cavalo branco aperaltado
E como um rouxinol alucinado

Oh! Musa dos meus sonhos
De cabelos soltos e olhos estrelados
Em meus braços te levarei – um dia.

JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor”
(05 de Junho de 2008)

Resposta ao poema de Dirceu Marcelino, ainda sem título, por
sua vez em resposta ao meu poema
"ALMA DOS VENTOS", de JoaninhaVoa

Foto de Graciele Gessner

Felicidade. (Graciele_Gessner)

Felicidade não se compra, se vive. A felicidade da alma só vira mercadoria se a necessidade falar mais alto que a própria filosofia de vida.

Viver a alegria de uma felicidade é saber viver o momento presente de maneira intensa e despreocupada.

Viva a felicidade dos momentos porque os altos e baixos sempre batem a porta da nossa vida.

A felicidade nem sempre se encontra em grandes revoluções, e sim, em pequenos gestos: seja ele num lindo sorriso; num confortante abraço de consolo, de carinho, de amor, de saudade; numa conversa amistosa; seja num conselho, num silêncio de um olhar de admiração; o reencontro com uma pessoa distante; num telefonema inesperado.

A saudade também gera felicidade, mesmo que algum período nos faça sofrer. A felicidade surge no instante que abraçamos quem esteve muito tempo distante de nós; ou quando visitamos uma cidade da nossa infância e recordamos belos momentos vividos; ou mesmo quando reencontramos velhos amigos de nossas épocas de brincadeiras inocentes, e tantas outras situações alegres que jamais consigamos esquecer.

Podemos viver outra ocasião de euforia, no momento quando conhecemos um novo lugar, uma cidade, um local que sempre desejamos conhecer, mas que por algum motivo nunca chegamos a ir. E quando nos é permitido e surge alguém para nos acompanhar tudo se torna uma grandiosa felicidade, além de inesquecível.

Uma especial felicidade é aquela que fica estampada nos olhos, é quando reencontramos pelo caminho a pessoa que em algum período do nosso passado nos foi muito importante e que fez nosso coração disparar na juventude. Por tudo isso e muitas outras circunstâncias, viva a chamada felicidade!

Viver a felicidade não é difícil. Complicado é não permitirmos que a alegria entre em nossos corações. Não fique amargurado pelas dificuldades que muitas vezes surgem, mas tenha a esperança e determinação de fazer acontecer. No final, tudo acaba se resolvendo com um pouco de felicidade.

Tenha você uma vida recheada de felicidade!

15.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Carlos Lucchesi

Poeta menino; amigo meu

...Desde menino sempre foi calado, quieto; do tipo que sentava na última carteira da sala de aula. Aulas de matemática?...Nem pensar! Seus pensamentos vagavam distantes nestas horas. Geometria era um verdadeiro horror! O que ele gostava mesmo, era ver o velho professor de literatura entrar por aquela porta, da sala de aula. Num instante seu sorriso se abria. Sentava-se ereto na cadeira, como se preparado para um momento especial. Olhos atentos, e mente reflexiva, voltados para o velho mestre. E quando ele começava a falar... Nossa! Não se continha em alegria.

Da última carteira, apressava-se em passar para a primeira, e ai de quem estivesse ocupando aquele lugar! Todos já sabiam: Na aula de literatura, aquele primeiro lugar pertencia ao menino-poeta, como era chamado por todos. O mestre falava e ele ouvia, como se as palavras tivessem algum tipo de mágica e exercessem sobre ele um feitiço inexplicável. O menino-poeta, logo se apressava em anotar tudo no seu pequeno caderno: cada palavra, cada frase. Nada passava desapercebido. Nem se dava conta do final da aula, ficava lá depois que todos saiam. Só mesmo quando alguém gritava: "Vai dormir aí menino?" É que ele voltava de sua viagem do mundo da poesia...
Ir para casa era um desafio: Os olhos pregados em suas anotações desviavam sua atenção dos carros que passavam quase na mesma velocidade que seus pensamentos. Volta e meia alguém gritava: "Quer morrer seu doido?" Com sorte chegava em casa! Lá, como na escola, não tinha muitos amigos. Podia contá-los nos dedos de uma de suas mãos, e ainda sobrariam alguns dedos acanhados. Poucos entendiam aquele menino solitário que só "batia bola" com seus livros.

Seu grande prazer era quando sua mãe lhe dizia: "Escreve menino uma carta pra sua tia". O mundo das letras era estranho a seus pais , mal sabiam escrever seus nomes, e nestas horas, era o menino que pegava lápis e papel, sentava-se em sua cadeira preferida e por sobre a velha cômoda, suas pequenas letras pareciam bailar. Que ninguém lhe chamasse nestes momentos; nem que fosse para comer! Sequer ouvia. Ficava lá envolvido em seus pensamentos.

Tive a sorte de ser um desses seus amigos contados nos dedos de uma das suas mãos. Sempre fomos grandes amigos na infância. Gostava dele pelo seu modo diferente de ser, e de ser capaz de falar comigo até pelo olhar. Eu também não era lá estas coisas que costumam chamar de "normal". Tinha lá meus parafusos a menos!

O fato é que nos tornamos grandes amigos e dos dedos de sua mão, passei a fazer parte do seu coração e ele do meu. Crescemos juntos, assim como nossa amizade. Ficava impressionado como as meninas gostavam das coisas que ele escrevia. Era admiração mesmo! Éramos tão ligados que ficava triste nas suas dores e me alegrava quando o via sorrir.

O tempo passou e o menino se fez homem. O coração do poeta batia mais forte, era inevitável um amor no meio do caminho.

Ele nunca quis me dizer o nome exato dela. A chamava de Ray. Só sei dizer que aquele amor transformou o meu amigo. Ficava impressionado com a forma que ele se referia a ela. Quase que eu mesmo me apaixonei, só de ouvir ele falar dos seus olhos cor de mel, da forma do seu caminhar e do brilho que tinha nos seus olhos. Meu amigo estava mesmo apaixonado! Ótimo, pensei! Seriamos três nessa nossa grande amizade. Foi engano meu, isso nunca aconteceu!

O mesmo menino que eu vi crescer, de pegar o lápis na alegria menina de escrever, parecia ter chegado em uma rua sem saída.

Depois disso nos vimos poucas vezes. Creio que ele até me evitava. Talvez vergonha do amor frustrado. Sei lá!...

Mudou-se sem nem mesmo se despedir de mim. Escrevi-lhe pedindo que mandasse notícias, e a carta voltou: "destinatário não encontrado". Tempos depois, descobri que o poeta que nunca deixou de ser menino morava aqui dentro de mim...

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