Indiferença

Foto de Tancredo A. P. Filho

AMOR

Ela olhou pra mim,
Limpou com o dedo um dos olhos,
Pacientemente, após alguns instantes
Se aproximou parecia muito triste,
Parecia uma rosa, flor de muitos abrolhos,
Sem sorrir, sem falar, muito séria...
Ela sabe o que pode e vai acontecer,
Dentro de instante...
Chega bem perto de mim...
Lentamente tirou a calcinha...
Deitou-se... começou articular palavras de desânimo:
- Faço tudo pra você me amar...
Entretanto não consigo...
Tudo que sinto nesse momento e que já senti
Você não capaz de imaginar...
Meu coração está cheio de espinhos...
Espinhos da sua indiferença,
Pois parece, que deseja apenas me usar
Em suas noite de sexo!

Ela parou de falar se aninhando ao meu corpo,
Abracei-a com abraço carinhoso
Com lentidão e dosando bem as minhas palavras
Comecei a falar:
- Isso que está falando, é falso,
É uma inverdade, eu gosto muito de fazer sexo,
Entretanto o que realmente faço
Não é apenas sexo, é amor...
É o mais puro amor que sinto
E assim faço porque eu a amo...
De hoje em diante pode ficar consciente,
Não há razão pra ter desgosto comigo...

Depositei um beijo de amor no rosto dela!
Ela se ajeitou na quentura do meu corpo
E deu-me um beijo no meu peito...
Foi o início do nosso relacionamento amoroso,
Pois existia amor de ambas as partes...
Aquela noite foi memorável,
Foi uma noite em que dois seres que se amavam
Puderam fazer amor durante a madrugada inteira.

Foto de RosaA

Se me queres conhecer

Se me queres conhecer...
rompe as barreiras da indiferença,
destrói as vestes da altivez
e encontra-me.

Se me queres conhecer...
rasga-me, retalha-me,
procura mil chagas no meu corpo
e encontra-me.

Se me queres conhecer...
embriaga-me do teu carinho
ama-me com fúria
e encontra-me.

Remexe artérias e veias
e encontra a razão da minha existência.

Se me desejas conhecer...
deixa que eu te toque
com mil pétalas de bem te quero.

Se me desejas
como eu te desejo tanto,
funde-te em mim,
deixa-me ser tua,
e então conhecer-me-ás.

Foto de Joao Fernando

Só deixaria de ser poeta...

Quando toda essa paixão em mim contida esvair pela tua indiferença.
Quando finalmente olhar teu rosto e nada ver,
Além de uma face fria e implacável.
Quando passares por mim e ignorar até a minha sombra
(Que um dia te protegeu do sol).

Só deixaria de ser poeta...

Quando não tiver mais a força pra aclamar a sua atenção.
Quando perceber em seus passos a tua declarada pressa pra se afastar...
Quando perceber em seus olhos que não é eu que eles enxergam.
Quando finalmente a dor em meu peito não tiver mais cura.
Quando perceber que lá você estava e mandou dizer que havia saído.

Só deixaria de ser poeta...

Quando no frio do meu leito eu perceber que nunca vou ter o seu calor.
Que tudo o que um dia podia acontecer, jamais sairá dos meus sonhos.
Que tudo que me dissestes foram palavras tolas, jogadas ao vento.
Palavras temperadas na mentira e na maldade.
E que o tempo que investi em você faliu e, me deixou miserável.

Só deixaria de ser poeta...

Se tudo que é fel em sua alma escarnasse pelas minhas entranhas.
Adentrá-se em meu peito e lá fizesse estragos.
Se de tua boca ouvisse só fiadas palavras de desprezo e de ingratidão.
Se tudo que era vida... Agora, tornar-se-ia morte!

Ah! Como lamento!...

Deixaria de ser poeta pra ser miserável!
Viveria na rua da solidão e dela seria pedinte de afeto.

Ou então seria poeta para sempre!

Amarrar-me-ia por vez, nas palavras que confortam as almas tristes.
Faria da poesia minha vida e vice-versa.
Procuraria novamente o amor, mas, dessa vez seria mais cauteloso.
Teria a ferida que um dia há de cicatrizar-se e, dela apenas recordações irão ficar.

Sim, seria poeta até morrer... É a minha sina!

Foto de Billy

Ingratidão

Sabe, sempre
Que minhas lágrimas
Rolam pelo meu rosto,
Fundamentalmente tem você
Como a raiz principal,
Muita tristeza.
Tristeza profunda,
Dolorida,
Pela ausência forçada,
Pela indiferença marcada,
Pela amargura de noites,
E mais noites mau dormidas,
Que sempre me levam
A uma angústia profunda,
Por estar liberando,
O mais puro sentimento
De amor,
Ora combalido,
Que ainda me resta,
No coração.
Você, talvez não mereça,
Mas certamente,
Não mais me entristeço,
Eu apenas amadureço,
Em meu gesto carinhoso,
Com muita ternura,
Mas enobreço,
Sem permitir,
Que em meu peito,
Se instale,
Qualquer rancor,
Pessoal,
Que possa trazer,
Mais mágoa, mais dor,
Serei forte,
Lutarei o suficiente,
Para abortar de meu ser,
Toda esta ingratidão,
Que um dia imaginei,
Fosse um grande amor...

Foto de Ana_Luar

Inumação da Palavra Sofrida

Percorro só este caminho...
deixas-te o encanto esquecido,
na esquina do primeiro desejo...
Esperei versos que não chegam...
Aguardei poemasadormecidos na indiferença.
Falo em silêncio,
perdida na urgência das palavras
que me deixam frágil,
sempre que meus pensamentos voam para ti
Palavras bailarinas
dançam nas lágrimas que meus olhos vertem,
lágrimas imaginadas
que se afundam num lago onde a flor de sal
saltita, transbordando em emoção...
Sangro por dentro...
doi-me o peito,
os dedos...
o olhar...
Apodera-se de mim uma inquietude inexplicavel...
que manifesto na escrita, das minhas confissões.
Sinto-te numa proximidade aflitiva...
onde te confidencio o quão fácil é adivinhar-te.
Leio-te em poesia
e é em poesia que te mato dentro de mim.
Deixo-me envolver nos aromas de sonhos e sorrisos
Que parecem ter morrido antes mesmo de ter começado
Talvez seja melhor assim...
O dito pelo não dito...
O que era para ser, mas não foi...
Em mim habita o calor das emoções sentidas
da melodia dos desejos, que me afloram à pele...
Vou continuar a brincar aos poetas...,
Porque é em momentos como este,
que sinto que nunca escreverei apenas palavras
Aqui serei sempre eu...sem fugas,
sem subterfúgios
não a pintora de palavras
Mas eu..
a Mulher
a Sonhadora
A íntegra

Foto de Ana_Luar

Carta de amor

Ultimamente fico horas a fio, diante de uma folha de papel...
com a caneta na mão...procurando a inspiração
que teima em não vir...
Queria escrever-te de maneira que entendesses
o que o meu coração grita, o que minha alma implora.
Sonhos,
Desejos,
Esperança,
Amor... ou simplesmente o fim!

Visto a alma de poesia
Vagueio por realizações impensadas
Meus dedos sangram um fio vermelho
que dita versos estilhaçados
por palavras que nunca te conseguirei dizer.

Os versos que te escrevo
parecem adormecidos
deitados nos lençóis da indiferença
Meu coração está agitado
despido de qualquer inspiração
Não sei como traduzir o que sinto,
Pois tudo é tão confuso que nem eu me entendo.

Queria esconder-me num mar de silêncio
onde não tivesse que te contar sobre
os meus ciumes sem sentido
as minhas mágoas sem nexo
de palavras,
Apenas palavras.

Quero-te
e é por tanto te querer
que sei que nunca seremos mais do que um sonho.
Ondas de sílabas suspensas
ditam versos
que deixam rasos de àgua salgada,
os meus olhos.

Amo-te e é neste amor que vou adormecer,

Foto de Ana_Luar

Palavras Nuas

Observo-te de longe...
Tento perceber-te... Para entender
Porque te vestes como um guerreiro pronto
Para a guerra da indiferença
Encerrando a ternura, num íntimo de aço...
Onde sem te dares conta...
Desprezas o sabor da brisa
A eloquência do sonho
O desejo de voar.
Falas-me em metáforas...
Sinais que eu apreendo... ou não!
Mesmo que contestes a sua direcção...
Sei que é para mim que falas!
Assim interrogo:
Onde fica o desinteresse que te instiga a desnudar as palavras?
Que me diz que sou aurora na tua saudade?

Não me dás ouvidos quando te sussurro
Que no céu são muitas as estrelas que existem por numerar...
Estrelas que te vigiam...
Iluminando esse caminho tortuoso no qual te alforrias.
Na boca do poeta achei a verdade
e a verdade diz:
"Que para morrer apenas carecemos
da indiferença do nosso próprio olhar".
Criaste dúvidas onde existia genuinidade...
Deixas-te o acre no lugar de beijos
Ergueste defesas que impedem o abraço.
Algo sucedeu e não me dei conta!
Desculpa se a expressividade das minhas palavras
te provocam a precaução dos sentidos.
Envergonho-me da minha simplicidade,
de não conseguir sair digna... deste sonho solitário
que me permiti sonhar.
Conheces-me...
sabes que...
A minha ternura,
Existirá para lá do sonho
Para lá dos beijos
Para lá do desejo...
Porque eu permaneço!

Foto de Paulo Gondim

Longa estação

Longa estação
Paulo Gondim
21.05.2006

As primeiras folhas já desbotam
E o vento sopra leve
E aquela árvore que se vê da janela
Já não balança tanto
Fica parada, como sentinela

É o outono, chamando o inverno
A estação pesada
Com suas noites longas, frias
Chuvas esparsas, finas
Vento gelado e nuvens sombrias

E como as folhas, meu peito sente
O aperto rotineiro de tua falta
E se recolhe nesta solidão
Com tua ausência, a pressentir
O quanto será longa a nova estação

Antes, sonhos de primavera
Arroubos do verão,
Contigo, sempre a me sorrir
Na chuva, no vento, no sol
Não tinha medo, você estava ali!

Mas, as folhas não são mais verdes
Murcharam com a tua indiferença
Morreram todas as lembranças do verão
Da primavera não há flores
Só a saudade no meu pobre coração

Foto de Bell

Como eu te amo

tão perto e tão distante de mim
é certo que eu me apaixonei
e tudo fiz por essa paixão
eu me arrisquei demais na ilusão
que você bem queria tambem

você é tão fulgaz no sentimento
com essa indiferença voce teima em machucar
estamos quase a beira do fim
por que você não olha pra mim
põe de vez essa cabeça no lugar
só quero te dizer que o meu coração
está pedindo atenção
como eu sinto a sua falta
só quero te dizer que isso pode mudar
basta a gente se acertar e viver esse amor
como eu te amo
não vivo sem você

Foto de Gata Apaixonada

A maior dor...

"A maior dor na vida não é morrer, mas ser ignorado.
É perder alguém que nos amava e que depois deixou de se importar.
É sermos deixados de lado por quem tanto nos apoiava.
É constatar que esses são os resultados das nossas negligências.
A maior dor na vida não é morrer, mas ser esquecido.
É ficar sem um cumprimento após uma grande conquista.
É não ter um doce e amigo telefonando só para dizer "olá".
É ver a indiferença num rosto quando abrimos nosso coração.
O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos sempre muito ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar e ajudar a reerguer o nosso espírito.
É quando parece que nas aflições sobramos somente nós nos importando com nossas tristezas. Muitas dores nos afetam, mas isso pode não ser tão pesado se formos mais presentes e atenciosos.
Cada um de nós tem um papel para desempenhar no teatro que chamamos vida.
Cada um de nós tem o dever de dizer ao outro que o amamos.
Se você não se importa com seus companheiros de jornada, você não será punido apenas acabará simplesmente ignorado... esquecido... exatamente como faz com eles... "

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