Horizonte

Foto de Carmen Vervloet

Meu Canto

A Alegria é o meu canto,
substrato do meu viver.
Cortam seus brotos,
ferem seus galhos
esmagam suas flores,
mas ela resiste.
Suas raízes são profundas...
É só o sol surgir no horizonte
que a alma se levanta sorrindo.

Foto de Carmen Vervloet

Meu Canto

A Alegria é o meu canto,
substrato do meu viver.
Cortam seus brotos,
ferem seus galhos
esmagam suas flores,
mas ela resiste.
Suas raízes são profundas...
É só o sol surgir no horizonte
que a alma se levanta sorrindo.

Foto de carlosmustang

SHANGRILA(2) (NA MALDITA DUVIDA)

É o horizonte que vou
Para passos percorrer
Se assim tem, vou querer
Quero estar aqui, pra ter

O gozo da vida é utópico
A vontade é dilacerante
Dessa vida sou amante
Então distante, faço em mente

O amor que estar aqui, viver
De conhecer, esperar passos
Vindo acordar de sonhos lutos.

Flutuar, amar, delirar...
Viajar, consternar, desejar
Ignorar tontices, acreditar em deus.

Foto de pétala rosa

PAIXÃO

PAIXÃO

Deito-me na almofada da ternura
acordo abraçada nas lágrimas que escrevo
na poesia que sinto dentro da alma.

Sou choro abafado, solto e morno
no teu colo, na hora da despedida.

Sou a voz do horizonte que procuro
dia após dia perdida em veus de emoção.

Sou, talvez, aquela que tu amaste entre
pétalas, e uma mistura de paixão e desejo.

Sigo entre veredas de estrelas, mas, à noite
canto a tua canção, e sinto-te na fresta da porta,
e, adormeço tão só na minha ilusão.

No santuário das tuas palavras
sinto que escreves no pó das estrelas
as páginas dum livro que guardarei entre
uma dança inebriante e o teu beijo de amante.

Hoje, continuo sem saber quem sou.
e, de ti, sinto sempre saudade
porque vives loucamente na minha pele...

amália LOPES

Foto de Arnault L. D.

O sabor da tempestade

Foi durante uma tempestade,
o mundo, louco, em turbilhão
fazendo das coisas brinquedo
e mais difusa a realidade.
Se abrigo, ou prisão, sim e não,
a buscar tudo e tendo medo.

O que foi luz, ou relâmpago?
O que foi palavra, ou trovão?
O toque; um corpo, ou vento?
E o gosto que a boca trago,
um beijo...? Talvez, uma ilusão.
Tudo em meio ao tormento.

Nossa vida, a se encolher,
a um passo ao próximo passo.
Chuva nos retém dentro de nós.
Para longe, os pés querem correr
e pouco penso, apenas faço.
Sou instinto... e reflito após...

Busquei calor, algum abrigo
e seu tocar foi bom, e morno...
Aconchego que encontramos.
Lá fora, chuva e perigo.
O horizonte era seu contorno,
um território que nos damos.

E foi assim, numa tormenta
de encontros sem perceber,
temporal a envolver e tomar,
corpo molhado, alma sedenta,
sem saber, ver o que eu viver,
sem entender, ou sequer parar.

Agora, o céu limpo e claro
e o sol arde em meu rosto.
A chuva se foi, virou rumor,
mas, algo marcou, reparo,
na boca, molhada... um gosto...
de chuva, ou beijo... o sabor...

Foto de P.H.Rodrigues

Novo Amanhecer

Do monte,
Seus olhos presos num horizonte além
Sua alma feito refém,
Da batalha que começara

Seu exilo invejado
Pela ilustre Águia Real
Libertou seu vigor acorrentado

Por batalhas de um passado
Que eram futuro no presente
Visões de um resultado inexistente

Do monte, seus olhos libertos
De uma guerra fantasma
Traçavam planos concretos
Rumo ao reino que de lá avistara.

Foto de Carmen Lúcia

Com os olhos do amor

Quero voar nas asas do amor
e por onde eu for
suas marcas deixar...
Quem quiser viajar,
só deixar-se levar
seguindo as pegadas
bordadas no ar,
candeias no mar,
no chão, reluzentes,
luzes incandescentes
que a beleza transcendem..

Quero enxergar o mundo de longe
seguindo a emoção, o meu coração...
Poder me esconder atrás do horizonte,
de lá surpreender
o dia amanhecer
ofertando a manhã
embrulhada em papel,
recomeço de vida,
presente do céu...

Nas asas do amor voarei...
Com os olhos do amor “ a cor darei”
valores que estão adormecidos...
Nada passará despercebido.
Detalhes alcançarei,
mesmo os que o homem não vê
com os seus olhos físicos,
porque a verdadeira beleza
reside na essência
e é invisível.

Carmen Lúcia

Foto de imaginação

Retalho da infancia

Você pode aliviar essa dor?
Ponha-me outra vez em pé!
Ajude-me preciso saber onde dói!

Não há nenhuma dor, você está recuando
De algo que está distante como fumaça no horizonte
Agora tenho essa sensação mais uma vez
Não adianta explicar, você não entenderia

Não é assim que sou?Confortavelmente entorpecente
Isso fará aguentar o show que é a vida
Eu peguei um reflexo passageiro do tempo de criança
Acanhado…cadê meu desejo, olho..os dois primeiro..pontinha do nariz cantinho… cantinho…quietinho, tem náusea era do babaçu nada me fazia detecta aquilo era nem bom nem ruim

E não foi só comigo.
A criança cresceu
Uma criança nasceu e de espectadora assisto
Seu declínio, mas hoje é sem gosto
A cicatriz do rosto ainda não morreu
E eu fiquei inexorável entorpecida

(PhiamaL.A)

Foto de Izaura N. Soares

Só depende de você

Só Depende de Você
Izaura N. Soares

Fim de tarde...
O sol se põe no horizonte...
Enquanto a vermelhidão se mostra por entre o mar
A noite chega... A lua começa a brilhar!
O sono chegou...
Agora eu quero sonhar!
Ah, que lindo! O dia clareou,
Um novo dia começa...
Uma nova esperança surge diante dos meus olhos,
A vida recomeça... Vamos recomeçar?
O dia esta lindo, a manhã amanheceu brilhante...
Só falta você com seu sorriso radiante...
Você se lembra?
Você foi como um vento
Que passou rapidamente na minha vida.
Foi como uma brisa ventilando o meu coração.
Deixaste tristeza, sim muitas...
Magoas, talvez, mas deixou muito mais...
Deixou a saudade do que vivemos.
Você foi um alento nos meus dias de tristeza.
O sonho ainda não adormeceu,
Ele ainda não acabou...
Só depende de você fazer dele o seu trampolim.
O fim de tarde chegou...
A noite se foi surgiu um novo amanhecer!
Vamos recomeçar?

29/06/213

Foto de P.H.Rodrigues

Diretor do Tinteiro

Quero uma página em branco.
E um tinteiro cheio.
Uma música relaxante.
E da varanda sentir o cheiro

Do café que é passado na cozinha.
Morder os lábios e escrever a primeira linha.
Na empolgação não perceber.
A noite que devorou o clarão do dia.

Quero brincar com o lápis nos dedos.
Enquanto sorrio para o horizonte.
Saboreando o desenrolar do enredo.

E assim escrever sem medo das palavras.
E como diretor, observar e coordenar.
Vivendo cada virgula da tinta que marcou o papel.

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