Horas

Foto de singe

amor

Para mim és uma beleza incomparável.
Sempre que não deixe em paz do meu coração
Goste de ti e teu sorriso ficou tão amável.
O fogo do amor que sente-me imenso paixão.

O tempo parece parado
E as horas passam lentas,
Mas a saudade continuando,
Ignoram as minhas vontades…

Você é minha luz!
Brilha de emoção
abriu meu coração.

Eu goste tudo sobre ti,
Não há nada que impeça,
Eu Vou nutrir esperança.

Foto de Runa

7º Concurso Literário - No silêncio do teu corpo adormecido

É quando dormes,
no silêncio arrefecido das tuas noites profundas,
que desperta em mim
o esplendor amadurecido do teu rosto.
Envolto no musgo inocente dessa juventude gasta
bebo os resíduos palpitantes da tua respiração,
atravessando as colinas do teu corpo retalhado,
onde revejo as encruzilhadas que cruzámos,
de mão dada,
contornando o vazio dos abismos
e fugindo às armadilhas traiçoeiras do deserto,
de oásis em oásis,
onde nos deitávamos à sombra do veneno dos dias.

Tão perto e tão longe te acho agora,
mergulhada nas margens de um rio cansado,
fechada numa concha obscura
no mais fundo que há em ti,
onde em silêncio digeres
lágrimas antigas que não derramaste.

Dormes.
Olhos pousados no espanto do infinito,
vagando na glória indefinida de um sonho,
construindo mundos atrás de uma porta entreaberta
onde buscas o equilíbrio
perdido no pesadelo escarlate das horas.
Moves-te, sem gestos,
num arfar sereno e perfumado,
pequenos gemidos que crescem no sono,
numa litania que te embala o corpo
e sobressalta a inocência da tua nudez
debruçada sobre as asas da madrugada.

Quase nada sei de ti.
Dos segredos que ocultas nos labirintos do peito,
e que são só teus,
apenas vislumbro rumores desvanecidos
ecoando nos espelhos da ventania
que agitam, ao de leve, a tua sombra suspensa.
Embora tenha penetrado vezes sem conta
os abismos profundos do teu corpo,
em lentas e repetidas viagens
saciando o fogo de estranhos desejos,
e plantado, na luz suave do teu ventre,
as sementes que nos hão-de perpetuar,
quase nada sei de ti.

No silêncio do quarto povoado de velhas imagens,
permaneço, acordado a teu lado,
a soletrar as batidas do teu nome,
num sussurro que invade a noite demorada
tecendo um rosário de eternas lembranças,
à espera que o sol se levante no horizonte
para vir saudar as núpcias do teu despertar.

Foto de Deni Píàia

Terminal Rodoviário

-Pipoca é cinquennnn... té cinquennnn... té cinquennn
-Meus irmãos, está aqui na Bíblia.
-Amendoim torradinho só setenta.
-Pipoca é cinquennnnn...
-Tem um trocadinho pra me ajudar?
-Chocolate Suflé, só num é mais doce que mulé.
-Um é dois, três é cinco.
-E Jesus falou...
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Moçô, passa na rodoviária?
-Água só um e vinte.
-E a pipoca?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Torradinho, torradinho!
-Vrrrrrummmmm...
-Peraí, moçô!
-Quando Jesus perguntou aos seus apóstolos...
-Tem uma moedinha?
-É cinquennnn... té cinquennnnn...
-Suflé é da Nestrê!
-A que horas vai sair?
...
Marqueteiros, vendedores, pastores, pedintes... Povo. O terminal de ônibus me parece uma grande colcha de retalhos humanos onde cada um busca seu lugarzinho ao sol, embora seja noite. Sentado num banco tentando registrar o que vejo e ouço, fico perdido num turbilhão de ofertas, pedidos, perguntas, conselhos, freadas, aceleradas, passos, correrias e pernas, algumas bem bonitas! Fico imaginando de onde vem toda essa gente que, de alguma forma, em sua maioria, tenta levantar uns trocados. Verdadeiros profissionais de vendas, desdentados e maltrapilhos, que vivem de seus parcos negócios, enquanto eu não consigo vender nem pra mim mesmo. Onde estão suas famílias, seus amigos, suas casas?
Resolvi experimentar o amendoim torradinho-torradinho, acondicionado em tubinhos de papel dentro de uma espécie de balde que, embaixo, tem uma abertura onde uma brasa mantém a iguaria aquecida. E não é que estava quentinho! Achei que valeu o preço: só setenta centavos. O “Suflé” até que provoca a gente, mas naquelas mãos quentes deve estar uma papa. A água mais quente ainda. Quanto à pipoca tenho vontade de chutar o pacote, de tão chato que é seu anúncio: -É cinquennnn... té cinquennnnn...
Um caso à parte é o pastor. Bela oratória! Um sujeito bem vestido, terno limpo, puído, mas limpo. Pasmo com seu nível de informação. Fala do diabo disfarçado de roqueiro, citando Led Leppelin, John Lennon e Nirvana, discorrendo sobre Raul Seixas no cenário nacional, entre outros. Faz uma profunda e excelente crítica sobre a programação televisiva onde, logicamente, lá está o capeta de novo, em todos os canais e horários. Mete o pau em religiões, todas! –Minha religião é a Bíblia, diz ele. Pisoteia sobre a moral de pastores que pedem e tiram dinheiro dos fiéis, até deixando alguns expectadores contrariados.
À primeira vista lembra uma feira onde ninguém conhece ninguém, onde todos estão sós. Ledo engano. Observando melhor percebo que, atento ao pastor/orador, outro espera ao longe para substitui-lo ou acompanha-lo no caminho de volta. O vendedor de “Suflé” acompanha o da pipoca, que é amigo do amendoim. A mulher que vende água é mãe da moça que vende frutas na outra plataforma. O pedinte de moedas é parceiro do outro que já pediu, ganhou e agora está fumando sossegado. Os motoristas são companheiros entre si e conhecidos da maioria dos passageiros. Enfim, acabei por concluir que só eu estava sozinho. E como num passe de mágica, de repente o terminal se esvazia. Para onde foram todos? Vendedores desapareceram, o pastor silenciou e sumiu, os ônibus escassearam, os pedintes já se acomodam na calçada. Fico com a impressão que se diluíram e escorreram para as bocas-de-lobo, de onde agora me observam irônicos. Seguiram seus caminhos e eu fiquei só. Vou tomar o próximo ônibus e também seguir o meu, para chegar em casa e continuar só. Mas amanhã eu volto.

Foto de Carmen Lúcia

Esquece o tempo...

Reveste-me de carinhos tresloucados
mesmo que por instantes alucinados
que se percam no decorrer das horas...
Ama-me mais que nunca, agora!

Abraça-me com a ternura de sempre,
anseio o frêmito que meu ventre sente
ao suave toque de tua pele,
à química que nos impele...

Beija-me com teu beijo apaixonado...
Esquece o tempo, perde a hora,
entrega-te a momentos extasiados,
deixa a vida acontecer lá fora...

(Carmen Lúcia)

Foto de CarmenCecilia

SEM EXPECTATIVA...

SEM EXPECTATIVA

Despi-me das vibrações...

Daquela emoção que emoldurava teu retorno

Em que os sorrisos contornavam

E eram nossos adornos

Afeto... Desafeto...

Sinto-me agora sem teto

Há sempre uma dúvida pairando no ar

Há sempre um quê de ímpar

A distancia fez-se senhora das horas

E a incerteza só me trouxe uma certeza

Da eloqüência que perdeu seqüência

Fenecendo a cada amanhecer

Em que não estás mais aqui.

Carmen Cecilia

Foto de Mitchell Pinheiro

O amor

O amor é gaguejar pra dizer um simples bom dia àquela pessoa maravilhosa.
É tropeçar nos próprios pés ao observar-la passar.
É sentir o corpo tremer por completo num leve choque casual das mãos.
É olhar incessantemente para sua amada partindo até não poder mais vestigiar sua imagem.
É sentir saudade dois segundos depois de dizer tchau.
É olhar para o vazio e enxergar um cenário belíssimo.
É assistir um maravilhoso filme romântico na imagem de uma fotografia.
É sorrir como um bobo de uma piada sem graça.
É cantarolar alegremente no meio de um engarrafamento.
É passar três horas na frente do espelho ajeitando os cabelos antes de um encontro.
É sair pra comprar leite e trazer dois quilos de açúcar.
É rejuvenescer até a infância e brincar feito um bobo no meio das crianças.
É vibrar de entusiasmo com as coisas mais simples.
É olhar para alguém e ter certeza de que cada segundo dessa nossa estadia mundana vale a pena ser vivido.

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário - NÓS

Meu amor, minha querida
Razão de meu viver
Motivo de meu sonhar
Onde minha alma anda contida

Com você, horas são segundos
Hipnotiza-me os seus olhos
Fascina-me teu sorriso
Expõe meus sentimentos mais profundos

Acordar com você todo dia
Sentir teu coração
Tua pulsação
Aquecer-te na noite mais fria

Tua voz é como uma bela canção
A me ninar pelas manhãs
E o dia inteiro
No pleno limiar da emoção

Quando nossa vida chegar ao fim
No nosso último instante
Só restará então o lamento
Eu sem você... Você sem mim

Foto de Eddy Firmino

NÓS

Meu amor, minha querida
Razão de meu viver
Motivo de meu sonhar
Onde minha alma anda contida

Com você, horas são segundos
Hipnotiza-me os seus olhos
Fascina-me teu sorriso
Expõe meus sentimentos mais profundos

Acordar com você todo dia
Sentir teu coração
Tua pulsação
Aquecer-te na noite mais fria

Tua voz é como uma bela canção
A me ninar pelas manhãs
E o dia inteiro
No pleno limiar da emoção

Quando nossa vida chegar ao fim
No nosso último instante
Só restará então o lamento
Eu sem você... Você sem mim

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ORAÇÃO A MEU DEUS"

"ORAÇÃO A MEU DEUS"

Óh Senhor, primeiro amor de meu viver...
Calceteiro mor que construiu meu caminho...
Dono do tempo, livrador de todo meu sofrer...
Desenhista e escultor do meu destino!!!

Arruma a tua morada...
Templo que te abriga por todo o sempre...
De-me luz para que ande em tua estrada...
Oriente-me para que viva divinamente!!!

Senhor de minhas angustias...
Senhor de toda redenção...
Respostas às minhas perguntas...
Motivo da minha silenciósa oração!!!

Rogo a ti meu Pai em noite de escuridão...
Que ilumine os caminhos de meus irmãos...
Rogo a ti Senhor que dê sua benção...
Aos homens sem coração!!!

Te imploro Senhor...
Livra o ladrão...
De-lhe muito amor...
Conceda-lhe o perdão!!!

De joelhos meu Pai...
Peço pelo impio...
Derrame sobre ele a paz...
Para que possa enxergar o obvio!!!

Senhor se preciso for...
Lavo com minhas lagrimas os pés do inimigo...
Para que se manifeste teu amor...
Transformando todos em amigos!!!

E por fim meu Pai, verdadeiro Senhor de tudo...
Faça de mim o que melhor lhe convier...
Para que eu possa melhorar o mundo...
Para quando teu filho vier!!!

Senhor...
Dono do ar que respiro...
Genitor de minhas idéias...
Provedor de minhas conquistas...
Gestor de minhas posses...
Companheiro de todas as horas...
Obrigado...
Nada teria valor se não fosse vindo de ti...
Nada teria sabor se não fosse ofertado por ti...
Nada teria me satisfeito se não fosse do teu agrado...
Nada, mas nada mesmo Senhor tem sentido sem teu amor!!!

Obrigado Senhor!!!

Foto de Jonas Melo

QUANDO A NOITE CHORA

QUANDO A NOITE CHORA

A noite chega e você nunca está,
tua ausência contina me deixa a sombra da noite serena,
a agonia esperançosa de ver você chegar
é a única força que pulsa em meu coração.

As horas se vão depressa e nada de você aparecer
somente o teu perfume está aqui a me alucinar,
fazendo-me imaginar seu jeitinho inesquecível de me amar

Meus olhos te procuram, porém não conseguem alcançar você
nem tão pouco o teu sorriso,
aquele que a noite era refletido pelo orvalho da madrugada

Em um desses momentos noturnos
descobri que cada gota que caia na madrugada, eram gotas noturnas
que derramavam alegria sobre nós dois,
através dos pingos dourados da paixão

E assim compreendi que quando a noite chora
é para comemorar a alegria dos amantes apaixonados
por isso, a noite entende a verdadeira dor de um amante solitário.

Que muitas vezes chora de saudade...

Jonas Melo !

Páginas

Subscrever Horas

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma