Homens

Foto de ek

Meu Poeta

Na fronte de meu poeta,
há uma grave expressão de tristeza,
seus cabelos já não são negros como a noite
e em seus olhos há um estranho brilho.
A mão de meu poeta já não escreve,
e seus lábios não compõem os mais belos versos.
De alma tão nobre não sobrou quase nada,
em suas veias já não corre o amor
hoje seu coração bombeia toda a mágoa do mundo.
Foste poeta,
viveu, amou e até creu,
tu mesmo o disseste.
Tu, talvez o mais triste dos homens,
tu, que emocionou e fez chorar,
hoje seu nome esta escrito em paginas que o tempo manchou,
teus versos hoje são consumidos pelas traças
teu nome que grande foi um dia,
hoje apodrece nos livros de história e poesia.
Foi poeta?
Sim foi, um dos grandes,
mas o que és hoje?
Desperdiçou sua vida
tudo que conseguiu foram algumas poucas lágrimas
de pessoas que não valiam o sacrifício.
Tudo que és hoje
é uma vaga lembrança da literatura.
Mas que importa,
foi poeta, viveu, amou e até creu.
E nestas páginas amarelas que outrora escreveste,
resta ainda um pouco de ti
restam os sonhos que não realizaste
resta o amor não correspondido
resta a ironia.

Foto de Carmen Vervloet

Homens Suicidas

Homens Suicidas

O universo em profunda dor silencia...
O céu acinzentado compartilha essa dor
Entornando lágrimas de chuva
Que caem sob a forma de cristal...
O sol se esconde atrás da nuvem pesada,
Quem sabe com vergonha de ver tanto desamor...
As sombras deixam as flores mais desbotadas.
O luto toma conta da natureza...
Os pássaros já não cantam tantas melodias...
O vento está calado, já não quer mais uivar...
Por onde passo ruge a ambição...
E vejo homens amputados de seus sentimentos...
E a Terra Mãe em agonia pede que eles não a matem...
Que não a deixem dar o último suspiro, o último adeus...
Para que estes mesmos homens possam viver outros dias
Em harmonia com o universo...
O universo é bom, o homem é perverso...
Matando a terra, mata a si mesmo...
Antecipo um suicídio coletivo...
E este cenário estremece a minha vida...

Carmen Vervloet

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"O OBSERVADOR"

O OBSERVADOR

Senhor, o que tenho para relatar não será de seu agrado, O que, ouvi e senti nesta viagem a que fui por vós incumbido, não é digno de ti. Vaguei por todas moradas que me mandastes, percorri vales e aldeias, visitei cada coração existente na terra, perdoe-me Senhor, mas poucos serão salvos. Ainda que fosse dotado de tua capacidade de amar e perdoar, ainda assim não me agradaria com tudo que vi e que agora a ti relatarei.
Era inverno no continente Africano, quando aportei para esta missão de observação, cheguei a um vilarejo onde havia muita movimentação, as pessoas corriam de um lado para outro sem se entenderem, tudo acontecia nos arredores de um pequeno hospital. Aonde as pessoas chegavam as centenas, das mais variadas maneiras, no lombo de animais, na carroceria de caminhões, em ônibus, a pé, em fim, todas enfermas, estavam contaminadas por uma virose que em poucos dias ceifaria a vida de milhares de africanos.
Ali vi a precariedade das instalações, o pouco material de primeiros socorros, e, sobretudo o despreparo e a falta de amor dos profissionais envolvidos, Senhor, mesmo sabendo bastaria um gesto e muitas vidas seriam salvas ,nada pude fazer, pois a função a que me foi outorgada não me dava direito à interferência.
Era noite e a lua já ia alta quando cheguei ao continente americano, às portas de uma grande cidade dos Estados Unidos da América, minha condição era de um cidadão invisível, via e ouvia a todos, inclusive o que se passava em suas mentes, mas não era visto e nem ouvido por ninguém A minha função era de observar tudo e relatar ao meu Senhor, criador de todas as coisas.
Perambulei pelas ruas, vi roubos, assaltos, crimes, prostituição, vícios e muita pouca solidariedade, muito pouco amor, nem parecendo à terra de meu Deus. Visitei alguns lares a que fui incumbido e parti sem demora para outras localidades. Estive em todo o continente Europeu, Ásia, América do Sul, Oriente, em fim, visitei cada cidade de cada País de todos continentes, visitei também cada coração existente na terra, e o que vi Senhor, muito te entristecerá, vi irmão matando irmãos, vi incesto, presenciei catástrofes promovidas por lideres por pura vaidade, estive ao lado de pessoas que tombavam de fome em frente de armazéns lotados de comida se estragando.
Senhor, mesmo dotado por ti de sabedoria, muitas foram às vezes que tombei em prantos por saber que não foi isto que desejastes para teu povo.
Meu Senhor, vi também aquele menino se consumir em prantos pela perda de seu animalzinho de estimação, vi uma mãe com andar tropeço de fome levando as mãos o pouco alimento que conseguira para sua prole, vi também Senhor poucos homens comprometidos com grandes causas, vi mulheres com os rostos inchados preparando remédio para curar a bebedeira de seus algozes, Senhor de tudo que vi, poucas são as coisas que são dignas de ti.
Clemência meu Pai, é o que precisa o traficante, aquele que aniquila a família pela fome do dinheiro fácil, Clemência Senhor é o que precisa o político que trai a confiança de seu eleitor, clemência Senhor, é o que precisa o ladrão quando rouba a dignidade do seu semelhante.
Conheci homens ricos que varias gerações não seria suficiente para gastar toda sua fortuna, mas mesmo assim continuava a se aproveitar dos menos favorecidos.
Meu Pai, se é que posso opinar, se faz necessária uma interferência, que a majestosa benevolencia que emana de seu cérebro criador, varra toda extensão da terra para acudir aquele povo sedento de amor, compreensão, honestidade, mansidão e inteligência, que a justiça que teu nome é sinônimo seja uma constante na vida daquele povo, que se divide entre injustos e injustiçados.
Meu Pai, Senhor dos tempos, Criador de todas as coisas, Senhor absoluto de todo Universo, dono incontestável do passado, presente e futuro, perdoe-os, ensine-os e proteja-os de suas próprias falhas e ignorâncias.
Em certo lugar Senhor, via uma mãe se prostituindo para levar o alimento para seu filho, seu olhar era de satisfação, mas seu coração gritava de dor.
Conheci pessoas encarregadas de passar a tua palavra meu Pai, mas na verdade mentiam em proveito próprio.
O teu nome meu Pai, ainda é o mais falado em toda vasta extensão da terra, mas nem todas pessoas sabem do quão grande és tu.
Faz-se necessária, Senhor uma visita, para que os terráqueos relembrem a sua devida Divindade, muitos são os que chamam por ti, o resto precisa urgentemente de teus ensinamentos.
Meu Pai, tudo que vi e ouvi sempre terás acesso ao meu intelecto e ao meu coração, mas Senhor, se é que posso te farei um único pedido, continue abençoando o povo Brasileiro.

Edson Paes

Foto de Carmen Vervloet

EU AINDANÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

Eu caminhei de um lado a outro...
Atravessei continentes...
Procurei nas aldeias distantes...
E também no centro das metrópoles...

Mas ainda não encontrei o que preguei...
Procurei no sorriso da criança...
Ou na consciência do adulto...
Em cada vulto... Um indulto...
Uma esperança...

Mas ainda não encontrei o que preguei...

Viajei... Naveguei...
E novamente solucei...
Pelo que não encontrei...
Uma paz em uníssono...

E ainda não encontrei o que preguei...

Voltei em silêncio...
Vi tantas guerras... Tanto calafrio...
Tanta morte anunciada em vida...
Vestida de Midas...

E ainda não encontrei o que preguei...

Vasculhei as cidades...
Vi tanta desigualdade...
Mesas cheias, frutas importadas...
Árvores coloridas, tão iluminadas...
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia...
Morrendo de fome tantos Josés e Marias...

E ainda não encontrei o que preguei...

Percorri todos os distritos...
Vi crianças pedindo esmolas...
Crianças sem escolas...
Rostos contritos... Pais aflitos...

E ainda não encontrei o que preguei...

Procurei por todas as ruas...
Vi tantas almas nuas...
Adolescentes drogados, abandonados...
Idosos nas calçadas jogados...

E ainda não encontrei o que preguei...

Fotografei cada coração...
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza...
Vi muita dureza e aspereza...

E ainda não encontrei o que preguei...

Ainda não encontrei o que procurei...
Um eco constante a cada ano...
Que ressoa aos meus ouvidos...
Vem-me o desânimo...

Os ideais de fraternidade...
Irmãos dêem-se as mãos...
Não fiquem na contramão do amor...
Semeando angústia e dor...

Porque o que preguei...

Foi à festa da libertação...
A igualdade entre os homens
Sem discriminação...
O direito à vida...

Toda gente por mim foi redimida!

Porque o que preguei...

Foi o direito a conscientização...
A luta para extinguir o mal...
E o desejo de um mundo ideal...

Porque o que preguei...

Foi o grito de protesto a opressão...
O dia a dia lutando com ardor...
Para a morte da miséria...
Para a ressurreição do amor...

Eu preguei a paz... O respeito... O amor...

E como nada disso
Entre os homens encontrei...
Continuo procurando o que preguei...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BRASIL SOB A ÉGIDE DO CRIME"

BRASIL SOB A ÉGIDE DO CRIME.

Ainda sou patriota
Ou será um idiota?
Orgulho-me de ser brasileiro
Perdi uma batalha, mas não o país inteiro.

Quando olho para o congresso
Vejo tão pouca seriedade
Homens com ternos caríssimos
Falando sobre suas pretensas honestidades
Discursando em tons altíssimos
Locupletando suas próprias vaidades

Fico pasmo quase boquiaberto
Pois bem sei que é bem certo
Que basta uma c p i
Para que embora mesmo ali
Se vejam os oportunistas
Os ardilosos, os golpistas.
Enganando um povo tão ordeiro
Mas basta que um no pais inteiro.
Grite alto e em bom som, pega ladrão.
Que não sobrara nem o porteiro
Para fechar o portão.

Foto de Adriano Saraiva

MINHA VIDA NUM iPOD!

Sempre fui um viciado em música. E muitos momentos marcantes da minha vida acabam sendo associados a alguma canção. Tipo a trilha sonora da vida real. Por exemplo FREAK LE BOOM BOOM da Gretchen traz lembranças de minha adolescência, hormônios em explosão, descoberta do sexo, voz insinuante da cantora, encarte do disco (sim eu tinha o LP) e toda a magia de fantasias imaginárias e... bem o resto você já sabe. Já SAPATO VELHO do roupa nova me desenha a mente com a saudade de minha estréia em dançar “coladinho” a primeira vez que tive a sensação de um corpo de mulher grudado ao meu, seios, cintura, suor, o calor do corpo com o corpo. Ela era um pouco mais velha, não muito, e embora nunca tivesse passado de uma simples dança o episódio ficou registrado para sempre. THE NUMBER OF THE BEAST do Iron Maiden trouxe uma divisão de águas, a rebeldia, o fato de estar sempre contra as malditas regras repressoras da sociedade, a energia juvenil colocada para fora na forma mais crua e primitiva. YOU CAN LEAVE YOUR HAT ON de Joe Cocker marcou meu primeiro grande amor. Quem pensou na trilha do filme nove semanas e meia de amor acertou! Logicamente imitamos muitas cenas do filme, infelizmente, assim como na película, acabamos nos separando. THE TORTURE NEVER STOPS de Frank Zappa marca uma fase de minha existência em que tive que ganhar a vida, trabalhava como digitador contratado no Banco do Brasil na madrugada e meus colegas pediam todo santo dia essa música numa rádio local. Como a maioria esmagadora era composta por homens dava para perceber o sucesso desta música já que uma voz feminina sugerindo orgasmos ficava o tempo todo no fundo da melodia. O TEMPO NÃO PÁRA de Cazuza lembra-me um período difícil, tomei vários pés-na-bunda inclusive sendo expulso de casa pelo meu padrasto. Mas como depois da tempestade sempre vem a bonança NÃO VÁ EMBORA com Marisa Monte é o tema do meu mais grandioso amor e da mais declarada paixão. A pessoa com quem pretendo compartilhar o resta da minha vida. Na seqüência poderia citar duas últimas músicas com as quais convivo diariamente ABECEDÁRIO DA XUXA e DOCE MEL ambas da rainha dos baixinhos e que minha filha adora de maneira comovente. Sempre lembrando: A de amor, B de baixinho, C de coração... mas M é de Memel!

Baixo todas em MP3 e assim termino minha seleção musical e coloco os melhores momentos da minha vida num i-pod!

E você? Lembrou-se de alguma música marcante?

Foto de HELDER-DUARTE

NATAL

É Natal... é Natal...
Mais um afinal...
Todos os anos, ele vem.
Este ano, também, o tem.

Alegramo-nos, cantamos e comemoramos
Este evento,
Sempre no mesmo tempo.
Até, às nossas casas e ruas, luz damos.

É Natal, dizemos nós...
É tempo de paz,
Paz, paz, paz...
Para mim e para vós!

E sabem que mais?!...
Até há paz...
De certo modo, os homens, de fazé-la, foram capaz,
Como durante o ano, houve jamais...

Diz-se, que há tanta , felicidade...
E verdade,
Na tua casa e na minha, muita liberdade...
Fraternidade.

Igualdade...
Amizade.
Fidelidade...
E outras tantas, ---ades.

Mas oh filhos de Noé!!!
Oh! Deus meu Senhor!
Oh! Vós lideres da fé!!!...
Tu da igreja, que és pastor!

Vós: Céu, terra e mar!
Oh eu e todos nós e vós!
Também tu amor e amar!
Pais filhos e avós!

Ouvi todos!
Que Natais são estes?
São os verdadeiros?
Ou ao menos, quase perfeitos?

Para que valores, anunciados tais,
Sejam... Reais?
O que é Natal?
Na verdade afinal?!...

Conclui, que não o há, neste existir.
Nesta imensidão, a que denominamos Ser...
Não há o Natal sentir,
O verdadeiro, que deveria haver.

Céus e terra, estais mal,
Desequilibrados, no geral.
Eis que tudo, clama por ele.
Pois, só ordem, há n´ele

O ele é Natal..
Que é Deus, por sinal.
É verdade...
E unidade...

Nosso evento, para real ser,
Tem que ter:
Sentimento de amar...
.... e dar...

É preciso, nascer. ..
Ou de renascer...
De novo vida ter.
Continuar espiritualmente a crescer...

Não sejamos hipocritas.
Dízendo, que o já temos...
Ou que santos somos.
Pois a Deus fechado, temos as do coração portas.

Tudo é falso...
Só ele é o verdadeiro.
O primeiro...
O Omega e o Alfa.

Só quem o é, é Deus...
O «Eu Sou...»...
O Natal de sonhos teus...
Em quem eu, nem sempre estou.

Só teremos Natais eternamente...
Não como os que ainda temos,
No dia, em que haja vida de Deus,
Em coracões nossos, para fazermos, actos seus!!!

Foto de Dirceu Marcelino

DIGNIDADE HUMANA - 10 de dezembro

Ontem foi uma data comemorativa.
Porém, Homens sequer lembram-se dela!
Ao contrário agem de forma vil e abusiva
E desonram mulheres sem qualquer cautela!

Vejam o que vimos: De forma repetitiva
Um ofende sua paquera, como um tagarela
Abusando de um site de interatividade,
Outro da mesma forma só fala balela.

São ciumentos! Mas que modo vergonhoso!
Ao agirem covardemente usando o anonimato,
Cometem crimes por serem injuriosos,

Mau exemplo de quem não assume seu ato.
Infelizes por serem assim tão invejosos
Só nos resta lançar-lhe nosso ultimato!

Calem-se. Respeitem os direitos humanos.
( Talvez até não saibam que essa data foi comemorada, ontem)

Foto de Sentimento sublime

Sentimentos Natalinos!

Sentimentos Natalinos!!

São aqueles que nos natais
Vêem em nossos corações
Com mais força e mais esperança
Sentimentos fortes e sinceros
Como os sentimentos singelos de uma criança
Pedindo a Papai Noel
Que os adultos não deixem
Somente no papel
O estatuto de sua infância
Que lhes dêem não somente o pão
Mas que lhes protejam
Em qualquer circunstancia
E lhes dêem segurança
Que as livre da prostituição
Das pessoas maldosas, da mendicância.
Das surras e maltratos
Dos choros silenciosos
Em seus pequenos mundos
Não mais tão encantados
De certos pais e adultos
Que tanto e tanto as maltratam
Se um dia pararmos para ouvir
O choro de uma criança
Perceberemos então
Que seu choro é silencioso
E que muitas de nossas crianças
De tão maltratadas
Já não sabem mais chorar
Que o espírito de Natal!
Habite em nós todos os dias
Para levar a estas crianças sofridas
Um mundo de paz, harmonia.
De esperança e um futuro
Cheio de muita paz, saúde e alegria.
Que tenhamos paz na terra
E que os homens sejam
Realmente de boa vontade.
Feliz Natal a todos nós
Que ainda temos no coração
O espírito de uma criança.
Osvania

Foto de Sirlei Passolongo

Lá vem Papai Noel

Lá vem o velhinho gorducho
Roupas vermelhas fascinantes
Longas botas, barbas brancas
Vem na noite mais brilhante
Nos lábios, sorriso meigo.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem alegrar as crianças
Trazer alegria ao mundo
Inteiro.

Lá vem a salvação renascer
No nascer do Menino Jesus
Vem o amado bom velhinho
Avisar: Natal é dia de luz

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem anunciar a festa da
Mais abençoada Criança
Trazer a certeza aos homens
De que o Natal é o dia
Em que nasceu a Esperança.

Lá vem o velhinho mais amado
Lá vem do céu estrelado
Em seu trenó encantado

Vem anunciando a mais linda
De todas as mensagens
É dia do nascimento
Do nosso Bem Aventurado.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Com suas mágicas renas
Brilhando por todo o céu
Às crianças, ele acena
Vem cantando,
Vem ligeiro,
Alegre-se!
Natal é dia de amor...
Chegou o Papai Noel!

(Sirlei L. Passolongo)

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