Homens

Foto de Rafael .R. Cardoso

Para que serve?

Para que serve os pais sem os filhos?
Para que serve o chão sem as pernas?
Para que serve a peteca sem as mãos?
Para que serve o amor sem a pessoa amada?
Para que sirvo sem você?

OBS: Amor: Dádiva de DEUS
Querer: Capricho dos homens
Saber: Curiosidade desnecessária
Eu: Criado para amar você.

originado por: Rafael .R. Cardoso.

dedicado a: Tatiana minha musa inspiradora

Foto de psicomelissa

internet

TECNOLOGIA...

Eu solitária e amante das palavras
Certo dia me vi desolada
E navegar pela rede mundial dos computadores fui
Inusitadamente encontrei tu

Vagando por este mundo grande
Fui encontrar alguém deveras importante
Que foi difícil não querer brincar com as palavras
Para descrever como bom era bom
Te –lo como amigo
E junto comigo
Começou a nascer uma bela amizade
Que vence as fronteiras
Quebrando todas as barreiras

Hoje meu micro
Tem nome
E não pago mais mico
Porque teu nome
Hoje apareceu on line
E minha vida não ficou mais off line

Quem dera...
Eu poder encontrar
E por conseqüência voltar
A amar
Mas sonhar
De nada tenho a perder
Podendo assim um dia quem sabe
Vir a acontecer

Este metida poetisa
Não tem mais a esperança
De amar
E ser amada
Pois a insegurança
Tomou conta da minha vida
Por isso não ouso mais
Amar e não ser amada

snif, snif
Hoje ainda dói
As marcas deixadas pelo amor
Que não fora
correspondido
E meu coração
Foi partido
Por um tolo
menino
Que queria ser homem
E não soube ser nada a não ser
Um lobisomem

Falar contigo tinha hora
Mas te ver não tinha hora
Eu tinha apenas as migalhas
Que sobrava

Uma mulher perfeita
E o homem imperfeito
Uma dupla que não jeito
E logo se desfez
Como a água que cai
Com a chuva
Que nos lava
Deixando apenas tudo
novo

Exceto o meu pobre coração
Que hoje teme
Novamente amar
E ter novamente uma frustração
Para cuidar

Hoje outros homens
De mim se aproximam
Mas não podem
Se apaixonar pela
Bela que perdeu seu coração
Amando quem não
Podia amando

E assim deixando de amar
A quem deveria amar
Para que pudesse ser amada
E valorizada.

Foto de psicomelissa

bolsa feminina ... continuaçao

BOLSA FEMININA E SEUS MISTÉRIOS PARTE II

O Sr. Café deixou Maria Eduarda furiosa, pois não mencionou que numa bolsa em geral tem objetos significativos para sua dona.

Como quando se inicia um namoro e o casal apaixonado troca fotos 3x4 para que simbolicamente tenha – se junto de si seu bem amado, porém se uma mulher estiver sozinha e casualmente encontra em sua bolsa a foto do seu ex namorado que a magoou muito, ou que possivelmente tenha deixado ela furiosa, provavelmente quando encontrar está foto essa mulher tome uma atitude aparentemente agressiva e desnecessária: rasgar com os dentes está péssima recordação.

Sabe-se toda boa mulher que tenha um mínimo de instinto feminino bem apurado, tenha consigo também amuletos e ou objetos que lhe deixem segura, pois por mais que as mulheres neguem, são inseguras e por isso precisa de um milhão de coisas, na maioria das vezes desnecessárias, mas que lhe deixam mais segura.

Muito também está relacionado com a personalidade desta mulher, pois uma mulher culta, independente e ousada como Duda, por exemplo, não sai de casa sem seu romance (atual), é incapaz de sonhar em não carregar em sua bolsa um bloquinho de anotações e uma caneta (ou lápis) afinal sua inspiração pode surgir quando menos esperar.

Já uma mulher fútil (mercenária/ loira burra) provavelmente carregue junto de si todos os cremes (miniaturas, lógico) e acessórios que possam embelezá-la mais... Afinal só assim consegue cativar os homens.

Qual mulher não carrega consigo regalos e mimos que lhe marcaram muito, ou um bilhetinho com uma cantada genial, ou um cartão de lembrança do seu primeiro ano onde está escrito: “Da mamãe sou a vida
Do papai sou o amor
Dos avós sou a querida
Dos titios sou a flor”
Onde por mais que está mulher cresça, sabemos que ela valoriza o seu passado e ainda possui a alma de uma criança inocente e bela, por mais que a vida se apresente dura e fria, ela sabe ser persistente o suficiente porque acredita de forma romântica e realista na possibilidade de um futuro magnífico.

Se a mulher tiver fé, sendo está fé um importante ingrediente em sua vida, provavelmente carregue consigo um terço (com um significado impar) e uma medalha que tenha seu valor simbólico além do valor religioso.

Tem mulheres que não sabem viver sem estarem em contato com tudo e todos, e o seu celular é um instrumento valiosíssimo então está bela dama sempre terá em sua bolsa bateria extra ou o seu carregador de celular para que jamais fique sem comunicação com o mundo.

Qual mulher não carrega consigo uma pinça e lixa de unha, para possíveis imprevistos, qual mulher não tem em sua bolsa tarraxinha de brinco extras para caso perca uma, e assim não precise ficar despida ou seja sem brincos. O mais verdadeiro e fiel amigo de uma mulher – o espelho, independente qual seja seu formato, Hello Kit, ou algo mais sério.

Foto de Maria Goreti

ABRE ALAS, PAPAI NOEL, QUE EU QUERO PASSAR... COM A MINHA DOR!

É Natal!

Homens vestem suas fantasias.
Papai Noel, José, Maria, o Menino, anjos e reis...
Estão nos shoppings, parques, praças, templos...
Casas e ruas são enfeitadas com muitas luzes e cores.
Comércio em polvorosa! Pessoas se atropelam nas ruas e avenidas em busca de presentes...
Abraços, beijos, mensagens de otimismo...
Em algumas casas roupas novas, mesas fartas... Em outras, tudo a faltar:
o pão, o brinquedo, a roupa e o Papai Noel que jamais chegará...
Brota o espírito de solidariedade... Mas muita gente anda a criticar!

É Carnaval!

Comissão de frente, bateria, carros alegóricos e seus destaques,
mestres-salas e portas-bandeiras, passistas, baianas... Luxuosas fantasias!
O rufar dos tambores a misturar-se ao movimento das cadeiras rebolantes,
dançantes, esfuziantes de homens e mulheres seminus, incandescentes, sensuais, sexuais...
São as escolas de samba a desfilarem nas avenidas.
Os trios elétricos, as burrinhas, os blocos de sujos...
Cheiros que se misturam no ar: de bebida, suor e sangue.
Gritos deslumbrados de alegria, euforia... Medo e dor.
Medo e dor da violência...
Medo e dor de alguém que sofre a perda de um ente querido...
Mas quem se importa com isso?

É Carnaval... A festa da alegria!

Esquecem-se das dores e até dos seus amores e caem na folia.
Buscam encontrar uma paz que nada mais é que fugir das dores do dia-dia.
Um rio de dinheiro gasto em alegorias...
As máscaras são as mesmas.

E é justamente o Natal... A festa da hipocrisia!?

Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 17/02/07

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de carlosmustang

"INSÓNIA"

A noite, sai as ruas desoladas
Em passos firmes, minha bota alvejava a calçada...

Olhei alguem que o sustento ganhava
Mulheres da vida beijando homens que pagava

Com sua boca de batom então olhou pra mim desconfiada
Mas eu não estava pra julgar ninguem, só passava

Em passos firmes continuei minha caminhada
Quando notei um homem bebádo na calçada
Que dormia naquela noite quente e clara
Sobre jornais que o embalava

Continuei, tudo calmo na madrugada
Quando vi um mulher correndo, "pega ladrão" gritava
E o fujão sumiu na embalada

Assim continue minha jornada
Tudo fechado, mais a noite silenciava
Já batia o sono quando cheguei de volta pra casa.

Foto de sergiomorsan

A vida é

A vida é mais pode ser
O que você quiser
E só o que tem a fazer
É lutar pelo o que você quer

Então não fique aí parado
Esperando tudo sentado
Cair do céu
Pois se você quer mudança
Tem que cair na da dança
E provar também do fel

A vida é injusta para os homens justos
Que vivem neste mundo
Mais também é bela
Como a primavera
E o inverno de junho

Então sempre siga o seu caminho
E nunca, jamais desista dos seus sonhos
Pois são eles que nos mantém vivos
Nessa vida nesse nosso mundo

Foto de psicomelissa

internet

TECNOLOGIA...

Eu solitária e amante das palavras
Certo dia me vi desolada
E navegar pela rede mundial dos computadores fui
Inusitadamente encontrei tu

Vagando por este mundo grande
Fui encontrar alguém deveras importante
Que foi difícil não querer brincar com as palavras
Para descrever como bom era bom
Te –lo como amigo
E junto comigo
Começou a nascer uma bela amizade
Que vence as fronteiras
Quebrando todas as barreiras

Hoje meu micro
Tem nome
E não pago mais mico
Porque teu nome
Hoje apareceu on line
E minha vida não ficou mais off line

Quem dera...
Eu poder encontrar
E por conseqüência voltar
A amar
Mas sonhar
De nada tenho a perder
Podendo assim um dia quem sabe
Vir a acontecer

Este metida poetisa
Não tem mais a esperança
De amar
E ser amada
Pois a insegurança
Tomou conta da minha vida
Por isso não ouso mais
Amar e não ser amada

snif, snif
Hoje ainda dói
As marcas deixadas pelo amor
Que não fora
correspondido
E meu coração
Foi partido
Por um tolo
menino
Que queria ser homem
E não soube ser nada a não ser
Um lobisomem

Falar contigo tinha hora
Mas te ver não tinha hora
Eu tinha apenas as migalhas
Que sobrava

Uma mulher perfeita
E o homem imperfeito
Uma dupla que não jeito
E logo se desfez
Como a água que cai
Com a chuva
Que nos lava
Deixando apenas tudo
novo

Exceto o meu pobre coração
Que hoje teme
Novamente amar
E ster novamente uma frustração
Para cuidar

Hoje outros homens
De mim se aproximam
Mas não podem
Se apaixonar pela
Bela que perdeu seu coração
Amando quem não
Podia amando

E assim deixando de amar
A quem deveria amar
Para que pudesse ser amada
E valorizada.

Foto de psicomelissa

bolsa feminina ... continuaçao

BOLSA FEMININA E SEUS MISTÉRIOS PARTE II

O Sr. Café deixou Maria Eduarda furiosa, pois não mencionou que numa bolsa em geral tem objetos significativos para sua dona.

Como quando se inicia um namoro e o casal apaixonado troca fotos 3x4 para que simbolicamente tenha – se junto de si seu bem amado, porém se uma mulher estiver sozinha e casualmente encontra em sua bolsa a foto do seu ex namorado que a magoou muito, ou que possivelmente tenha deixado ela furiosa, provavelmente quando encontrar está foto essa mulher tome uma atitude aparentemente agressiva e desnecessária: rasgar com os dentes está péssima recordação.

Sabe-se toda boa mulher que tenha um mínimo de instinto feminino bem apurado, tenha consigo também amuletos e ou objetos que lhe deixem segura, pois por mais que as mulheres neguem, são inseguras e por isso precisa de um milhão de coisas, na maioria das vezes desnecessárias, mas que lhe deixam mais segura.

Muito também está relacionado com a personalidade desta mulher, pois uma mulher culta, independente e ousada como Duda, por exemplo, não sai de casa sem seu romance (atual), é incapaz de sonhar em não carregar em sua bolsa um bloquinho de anotações e uma caneta (ou lápis) afinal sua inspiração pode surgir quando menos esperar.

Já uma mulher fútil (mercenária/ loira burra) provavelmente carregue junto de si todos os cremes (miniaturas, lógico) e acessórios que possam embelezá-la mais... Afinal só assim consegue cativar os homens.

Qual mulher não carrega consigo regalos e mimos que lhe marcaram muito, ou um bilhetinho com uma cantada genial, ou um cartão de lembrança do seu primeiro ano onde está escrito: “Da mamãe sou a vida
Do papai sou o amor
Dos avós sou a querida
Dos titios sou a flor”
Onde por mais que está mulher cresça, sabemos que ela valoriza o seu passado e ainda possui a alma de uma criança inocente e bela, por mais que a vida se apresente dura e fria, ela sabe ser persistente o suficiente porque acredita de forma romântica e realista na possibilidade de um futuro magnífico.

Se a mulher tiver fé, sendo está fé um importante ingrediente em sua vida, provavelmente carregue consigo um terço (com um significado impar) e uma medalha que tenha seu valor simbólico além do valor religioso.

Tem mulheres que não sabem viver sem estarem em contato com tudo e todos, e o seu celular é um instrumento valiosíssimo então está bela dama sempre terá em sua bolsa bateria extra ou o seu carregador de celular para que jamais fique sem comunicação com o mundo.

Qual mulher não carrega consigo uma pinça e lixa de unha, para possíveis imprevistos, qual mulher não tem em sua bolsa tarraxinha de brinco extras para caso perca uma, e assim não precise ficar despida ou seja sem brincos. O mais verdadeiro e fiel amigo de uma mulher – o espelho, independente qual seja seu formato, Hello Kit, ou algo mais sério.

Foto de Carmen Vervloet

Rosa Azul

Rosa Azul

Quantas coisas me vêm à mente...
E de uma maneira mais veemente
A triste, a angustiante verdade...
Como é fácil fazer nascer...
Como é árduo fazer florescer
A rosa azul da amizade.

Será que ela não existe?
Será que a erva daninha sempre a sufoca?
Será que é rara nesse mundo triste?
Será que ninguém, com ela, mais se importa?

Mas é linda demais!
Não... Não... Morrer não pode jamais!
Através de séculos e séculos floriu...
À maldade dos homens corajosamente resistiu...
Será que hoje não gostam da sua cor?
Será por isso que destroem a flor?

Tenho vontade de me transformar em fada...
Penetrar dentro de cada coração
Transformar o egoísmo em nada...
Transformar em fraternidade a competição...

Realizar uma verdadeira metamorfose...
Modificar o ódio em amor...
Concretizar a sã gnose...
Do perdão, aumentar a dose...
Para que todos enxerguem a flor.

Colorir complexos com o vermelho da segurança...
Colorir frustrações com o verde da esperança...
Pincelar... Pincelar... Sobre o preto do ódio...
O branco da paz...
Apagar a falsidade que tanto mal faz!

E ver então florescer
A rosa azul da amizade
Desabrochando
Na luz do alvorecer!

Carmen Vervloet

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