História

Foto de Vadevino

“FLASHES”

Um giro pela cidade
Aciona o gatilho da memória:
Lugares, sons, pessoas...
Coisas da nossa história,
Que abrem o arquivo
Da mente, do coração...
Com anexos do passado
Que on line vêm e vão.

Foto de Osmar Fernandes

Perder você

Perder você

Perder você,
É perder a mim mesmo.
É perder um lindo sonho de amor.
É perder um infinito mundo de esperança.
É perder a essência da vida e chorar de solidão.

Perder você, meu bem!
É perder o verbo da vida e do amor.
É perder o sentido mais puro do ser.
É perder o mais bonito dos sentimentos.
É vegetar na profundeza do mundo incolor.

Perder você, amor,
É perder a razão de bater o coração.
É perder o grito mais gostoso do amante.
É perder meu coraçãozinho apaixonante.
É perder nossa linda história de amor e morrer...
Isto é – perder você.

Foto de manoel freitas de oliveira

NIETZSCHE POR ELE MESMO

Nietzsche por ele mesmo

Ao peneirar a origem
Com cuidado de seguidor
Ir somente nas deixas
Que não pesam a história
Deste mestre dos mestres
Um lado apenas humano
Com frieza de caçador
Que segui em trilhas
Cada passo de susto
Que banha o agora
Sem quebrar a razão
Apenas ir na fonte
Das descobertas do casulo.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de pttuii

Rosa e quem a vê

Ontem à noite houve amor, a julgar pelo sorriso transversal. Uma boca assim diametralmente oposta ao pescoço, esforçando-se por assegurar os primeiros raios de uma madrugada preguiçosa. Se calhar é Rosa, porque Margarida é branca.
Sem sal.
Incongruências que não há, quando se observa de perfil.
Salta à vista um golpe.
Não, dois.
Com certeza três.
Estão na coxa translúcidamente morena, pouco acima da rótula.
Rosa é recatada, da porta para fora. Mal o último fio de cabelo cor de noz se escapa à prensa da porta do apartamento, muda. E muda porque sim. Simplesmente, porque o mundo não tem nada a ver com um universo de petulâncias auto-impostas. E Rosa gosta.
E Rosa delirou na noite passada. A tranquilidade da auto-confiança, ajudou a que caísse peixe na rede. Foi trazido para casa, dissecado toscamente.Abusado, mas não violado. Rosa gosta do vento que lhe afaga a boca quando tem na mão o coração de um homem. Por isso deixa a janela do quarto aberta. O ângulo é o suficiente para o néscio olho do mundo ver tudo o que se passa. E depois comentar.A manhã rompeu, não particularmente.
Observatório de emoções, não contundentes.
E quem escreve sobre o que vê, assume que adora o que descreve. Mede a profundidade dos supra-citados golpes de paixão. Admira curvas que não são dizíveis na retórica de um criador.Participa, quanto muito, na acção. Na côncava descrição de factos. Não opina sobre eles. Relata-os, esperando que eles se desfaçam na bruma da aceitação de quem lê.
Rosa é por muitos, aquilo que nunca foi por ninguém. Espera pelo mundo, quando ele já há muito que não espera por ela. Nota-se isso, quando deixa cair um toque sensível nas costas de quantos estranhos lhe passam por casa. Afaga-os, dilata-os, diminui esperanças. E hoje saiu de casa com uma vida invisível pela mão. Um, dois, três golpes para trancar o seu mundo, e dois passos para entrar no outro. Aquele que despreza, e dava tudo para exterminar.
Segura a bolsa dos desejos reprimidos, enquanto passa olhos de amendoa pelas primeiras da manhã. Rosa queria que o mundo estivesse sempre de pijama. Que fizesse amor com ele numa perspectiva de desvario cósmico, talvez porque o homem é um eterno apaixonado pelo contínuo da criação. E a mulher imita, porque sempre imitou tudo, para fazer melhor que o homem.
A história acaba, porque tem de acabar. Quem descreve, não é omnipresente. Quem é descrito, não pode perceber que é dissecado.
E Rosa vai voltar logo à noite.

Foto de alentejana

«« Insónia ««

Noites de insónia
Noites sem fim
Em que dou por mim
A vasculhar a memória

O que fui, o que sou
O que virei a ser
O que acabo de perder
Porque ando sempre a correr
Quando me dou ou não dou
Para onde vou

Noite de insónia
Porque não trazes a glória
A glória dos sentidos
Dos amores prometidos
Porque trazes na memória
A história dos gemidos
Dos medos vividos
Em noites de insónia

Antónia Ruivo

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MINHA DESPEDIDA

****
*
****
*
É com o coração ferido.
Com a alma desbotada.
Os ânimos alterados.
Que me despeço.
A estrada já não tem fim..
Continuarei nos meus caminhos.
Agradeço a todos que fizeram
Parte da minha trajetória
Da minha história.
Aqui vivi momentos fascinantes
Nunca vistos antes.
Onde levarei lembranças.
Da boa vizinhança.
É nessa hora que valorizamos
A boa amizade, amigos de verdade.
Levarei momentos vividos e compartilhados.
Amores intensos e despedaçados.
Vitórias e derrotas, bom isso
Agora não importa.
O que importa para mim,
O mundo acaba de abrir a porta.
Por vezes a vida nos obriga a nos separarmos.
Razão por qual me dói tanto ter que me pronunciar.
Não é uma despedida definitiva.
Apenas uma alma contraída.
Que se embaraça a essa simples despedida.
Vou conhecer o novo.
Desafiar o estranho.
Mas sempre com todos em meu coração.
Sinto que dentro de mim uma pessoa apareceu.
Sinto que minha alma amadureceu.
Por mais que eu não queira me despedir.
A vida insiste em me assistir:
Despeço-me com aperto no coração.
Com uma lança atravessada em minha razão.
Despeço-me porque essa é minha missão.

A FLOR DE LIS *-*

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Joaninhavoa

ESTRELA EM CRIAÇÃO

*
**
ESTRELA EM CRIAÇÃO
**
*

Você é...
Meu mais que tudo
Meu amor minha paixão
Meu rubi enaltecido
Minha estrela em criação
Você é...
A mais linda história
Que eu já conheci
A do príncipe encantado
P`la princesa KiKiri
Que assim que o viu
Perdeu-se ali...

Abriu-se numa manhã
Devagarinho pétala a pétala
Do seu ninho sorriu viçosa
Prazenteira e disse airosa
"A noite esporeia
negras ilhargas e as estrelas
cravam nelas seu brilho
volta e meia.

Vem! Se me queres
Luz de fogo
Borda a pouco e pouco
Com teu charme montado
O raio de sol lado a lado
Em círculos concêntricos
Fulminado".

Joaninhavoa
(helenafarias)
25 de Novembro de 2005

Foto de Joaninhavoa

CHAMAS EM GELO

**
*
CHAMAS EM GELO
*
**
*
Impossível não reagir ao teu chamado
Que me prende os sentidos e me cega por instantes
Sinto hoje agora e sempre o mesmo ardor amado
Como carícias de um fogo lento o dos amantes

O mais lindo entre os mais lindos sonhos vivido
Teu grito meu clamor em espírito comungados
Crença esperança sã da casa dos sentidos
Chamas em gelo! Meu querido

Vem! Vem junto a mim e leva-me contigo
Para os confins do mundo como se de um rapto
Se tratasse

Seria mais uma história de amor e de paixão
Como a do Doctor Zhivago e o tema de Lara
Ou como a de um Singing in the rain

Só nós dois e mais ninguém
Um dia! Amor

Joaninhavoa,
(helenafarias)
23 de Novembro de 2008

Foto de ivaneti

Quem Sou...

Quem me disse, assim, ja se foi
Dois amores perdidos na história
Dois sentidos unicos, sem rumo,
Dois rios que se afoga sem se tocar.
Quem sou? ou quem será?
Sem o dia ou sem noite, sem se revelar
Que mistura e essa?
Triste de alegria e vivendo na solidão!
Então quem será que me disse assim
EU TE AMO ASSIM
Foi assim que me chamou
Foi assim que cheguei
Foi assim que te amei
Te encontrei e chorei
Nem viu meu estado emergente,
Nem perguntou se precisava
Restaurar este coração
Mais foi assim
Entre o sim e o não
Que me amou!!!
E se foi em vão.
Autora: Ivaneti Nogueira

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

PORQUE ME JULGAS?





*** PORQUE ME JULGAS?***

Conheça-me,
Desvenda-me.
Olhe dentro de mim.

Não abra tua boca.
Sem saber de minha história.
Não venha me julgar.
Quem é você?

Deixe-me apresentar,
Antes do teu julgar.
É fácil falar,
Mas antes, venha comprovar!

Não sou perfeita, não sou santa!
Mas nem por isso,
Não fale mal de quem você
Não conhece!

Tente experimente.
Conhecer um pouco de mim
A pessoa que você ignora julga!

Pouco sabe de mim.
Pouco sabe do meu viver.
Poupe bem tua língua.
E venha antes me conhecer.

Depois que tiver certeza
De quem sou,
Antes de sua saída
Se olhe no espelho,
E vá dizer o que encontrou.

Se insistir em me julgar,
Até o espelho teve medo
Do seu julgar!!!

Ficou quieto
Para não correr o risco
De quebrar,
E o seu reflexo no espelho.
Em pedaços ficar.

Pense bem antes de julgar!
Quem tem telhado de vidro,
Não pode pedras atirar...

...E mesmo que telhado de vidro,
Não tivesse.
Há sempre uma brecha,
Por onde o vento entra.
E pode causar estragos
Maior que uma pedra.
Quem és tu,para me julgar?

*-* A FLOR DE LIS .

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