Grito

Foto de lancelot30

Secretamente

Secretamente te amo
A vejo em meus sonhos
Toco seus lábios e me embriago em seus carinhos
Olhando em seus olhos me vejo sorrindo
Sentindo o seu cheiro sou guiado por este longo caminho

Não querer-te? Demagogo não sou
Beijar-te, querer-te e plagiar a felicidade é o que eu quero
Sou o seu escravo desvairado e insano
Com bravura grito alto e certo, te amo e te quero
Posso fazer minha vida ser a sua também

Ó amor, ó menina sofro pela impaciência
Sofro pela inocência de que você realmente queira ser amada
Imprudente é o mundo, imprudente são as pessoas que más de coração nos fazem sermos o que não queremos
Mas um amor tão lindo assim, é comparado com o amor de anjos

Formosa e singular
Tu és minha pétala, tu és meu talismã, sou seu afago sou seu fã
Só deixe-me cuidar da sua preciosa e bela vida, que a cada dia
Me sinto vitorioso por te-la em meus sonhos, e fazer minhas noites realmente melhores...

Foto de Fernanda Queiroz

Eu te amo meu Brasil

Brasil de todos nós.... que desabrocha em minha serra verde um espaço para o amarelo, faz meu sangue azul anil e de meus olhos estrelas mil.

Em teu Hino entoado, uma emoção latente.... é um coro cantado que faz soar dobrado, onde no peito apoiado uma mão espalmada, num coração batente.

Coração unificado de milhões de Brasileiros, que pode sofrer o ano inteiro, mas jamais te abandonará, pois a glória deste povo, é viver para te consagrar.

Neste campo mesmo distante o tapete é tua cor....vai Brasil, vai de drible ou de chapéu, de elástico ou de caneta, pedala, mata no peito, mostra que nisto tu és perfeito... com o meio de campo a armar a zaga vai desarmar, e você vai cair com jeito, para poder escolher, de letra ou de cabeça, de bicicleta ou olímpico, não importa na questão.... vai Brasil, balance esta rede sem trave de meu coração.

E neste grito aturado, onde bradar é sagrado, percorre este gramado e não deixe a bola passar, não vá para banheira, isto dá impedimento, faz do coração deste povo repleto de envolvimento, onde aguardam aflitos que não haja expulsão, pois nesta turma de craques, que é pentacampeão, a amarela é recurso, mas, a vermelha desilusão.

Vai lá Brasil, bota bola na rede, como te coloco em meu coração,traga o Hexa na bandeja e oferece este povão, não faça acordo solidário, respeite tua Nação.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de lancelot30

Alma branda

Enfermo aos teus pés, me curvo entre olhares e afagos, embreagado em suas cruas ansias pálido esta meu coração, quer por entre fagulhas incertas digo-lhe em voz alta e audaz, te amo!! penduro minhas asas em um lugar qualquer e sedento por nao estar contigo grito e me acabo em tanto querer-te, fujo da realidade e me remeto ao infinito de outrora,de cantigas antigas onde declaramaria o teu nome, alma branda e sutil, alma branda que de tão longe se foi, partiu, com tanta palidez em meu peito infartado em tanto quere-ti é inutil brigar com o tempo, é inutil pensar no tempo que por muito tempo já nao é meu, ó deuses de todas as épocas, ó deuses de todos os sentimentos voltar no tempo é ser um passaro que longe do seu ninho se perde por diversas vezes no mesmo caminho, querendo um dia encontrar meu fardo de amor, meu fardo incrível que um dia me fez voar......

Foto de ek

Descrevendo

era noite, fazia frio, não havia muitas estrelas
a lua – minguante – disputava espaço com as poucas nuvens.
era um quarto comum – talvez minguante também –
exceto pela trêmula chama que o iluminava,
havia uma cama, uma pequena mesa, uma escrivaninha
e uma cadeira, sobre a qual, imóvel,
estava sentado,
sobre a mesa, a vela que alimentava a triste chama,
uma folha – em branco – sobre a qual tamborilava um lápis,
alguns livros – há algum tempo – empilhados
e um velho relógio, que marcava os passos – mas quais passos –
nas paredes, de um tom amarelado do fogo,
lascivas, como que a dançar
as sombras lentamente se moviam.
era tudo tão quieto e calmo,
que quase se podia ouvir os pensamentos de nosso figurante,
parado a olhar fixamente um canto da mesa – vazio e empoeirado –
como que a observar algo, que – talvez – ali já não estivesse mais,
ou – por que não – que nunca ali esteve, no entanto como queria que estivesse,
talvez um retrato, ou, talvez fosse apenas uma lembrança
d’um sorriso, d’um grito, d’um olhar, d’uma lagrima
(agora parece-me que as lembranças são piores que os retratos).
havia, o esboço de um sorriso em seus lábios,
e a sinopse de uma lágrima em seus olhos.
e o relógio impiedoso, como uma guilhotina
a fatiar o tempo – e embora não notasse, e aparentava não se importar
despedaçava as partes mais importantes, ele decapitava o “agora” –
continuava a marcar o ritmo para as sombras,
que dançavam agora furiosamente,
enquanto uma leve brisa instigava a chama,
que sem perceber consumia aquela que lhe dava a vida – a vela.
e, enquanto tudo ao redor daquele velho – falo do espírito –
ia se acabando, se consumindo
ele continuava ali parado, mergulhado em si mesmo,
lembrando – quem sabe – de um sorriso, que já não ri mais,
de lindos olhos, que hoje choram – ou não –,
de coisas que eram, e já não são mais.
e ele não percebe, que o relógio continua a tocar a marcha fúnebre,
e que as sombras dançam em feral andamento
e que a todo instante enterra-se o tempo,
lacônico nascimento e morte de segundos,
e ele não vê, que tudo o que sobra
é este cemitério de momentos, de vidas e de mundos.

Foto de Sirlei Passolongo

Solidão

Solidão
É a mais tênue distância
Entre a vida e a morte
De todas as dores
É a mais forte!

É tristeza
Que vence a esperança
É lágrima
Que sangra na alma
É fel da saudade
Da desilusão...

É um tênue limite
Entre o sonho e a razão
É um grito mudo
Que devora tudo
É faca que dilacera
O coração.

Mas, solidão
Também é ironia
Pois, se nela o poeta
Chora a saudade,
Nela, ele renasce...
...Em forma de poesia.

(Sirlei L Passolongo)

Direitos Reservados a Autora.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CENSURA"

CENSURA

Apesar da liberdade...
E da falta de freios...
Ainda não me sinto a vontade...
Só me liberto em meus devaneios!!!

Quando ainda jovem muito quis fazer...
Senti o poder da censura...
Reprimindo-me até ao que queria ler...
Era obediência ou simplesmente a clausura!!!

Mas hoje já no sábio ocaso...
Eu juro que já não tenho mais vontade...
De afrontar os covardes que diminuíram meu espaço...
E me relegaram a esta terrível falta de vaidade!!!

Um grito ainda eu vou dar...
Nem que seja no leito de morte...
O Brasil ainda tem que se orgulhar...
Deste povo que vive do sul ao norte!!!

Foto de Cecília Bailarina

Insensatez

Na insensatez
da saudade
é teu nome
que grito
te chamo
maldito
volte!
me rasgue
a roupa
me faça
objeto
nas horas
secretas
me chame
de louca
molhe minha
boca
e me faça mulher.

^^Ceci.

Foto de Dennel

Meu último grito

Um grito da garganta sai
Atroando pelo universo vai
Explodindo em angústia e desilusão
Sofre! Sofre coração

Mão desesperada se estende
Luz do olhar se desprende
E a questão: “Por que? Por que?”
Melhor morrer, que viver

Som lúgubre da canção
Invadindo meus ouvidos
Confirmando minha desilusão
“Por amor, tens sofrido”

Ausência do toque dos teus dedos
Revelando todos meus segredos
Agora, o toque da morte
Oh, que triste! Triste a minha sorte

O beijo benfazejo da vida
Negado na despedida, na saída
Não importa! Meus lábios estão cerrados
Pra juras de amor, calados

Sangue sangrando da ferida
No derradeiro instante da vida
Escorre por entre meus dedos
A morte me chama. Tenho medo

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CANTO MEU"

CANTO MEU

Eu quero um canto...
Que possa guardar tudo que amo...
Aonde possa me refugiar em momentos de dor...
Onde possa acariciar o meu amor!!!

Eu quero um canto...
Aonde o grito não seja ouvido...
E o choro não seja notado...
Onde o riso fique escondido...
E o prazer seja alcançado!!!

Eu quero um canto...
Um canto só meu...
Que seja o meu ninho...
Que acompanhado ou sozinho...
Sinta-me acariciado!!!

Eu quero um canto...
Longe de tudo e de todos...
Que o silêncio me abrace...
E a madrugada seja cúmplice...
Que dali saia fortalecido...
Para conquistar o mundo!!!

Eu quero um canto...
Um canto só meu!!!

Foto de leiteiro

AMO-TE

Um sufoco de te ter e não te ter
Uma esperança a flutuar
Num mar de incertezas,
Um sofrer sem se saber o que fazer,
Uma relação incerta
De alegria e tristezas,
Um poder não ter e não o querer,
Um sentimento sujo com pureza,
Um olhar cego que melhor
Que qualquer outro sabe ver,
Tudo isto é uma grande dádiva,
Uma grande dor,
Tudo isto é amor!
Tudo me faz querer estar contigo,
Sentir-te, ver-te,
Prender-me no teu olhar,
Querer-te quando estás longe,
Sonhar...
E pensar que o papel
É o meu único amigo,
Não dá para acreditar,
Agora digo que amigo,
Amigo e o teu olhar!
Esse angelical ser, o teu ser,
Conquistou-me,
Agora quando falo contigo,
Só há uma coisa que quero fazer,
Só há uma coisa que quero dizer,
Uma palavra, um sentimento!
Só uma coisa escorrega pelos lábios,
Suavemente, sem consentimento,
Vinda dos mais sinceros cantos
E recantos do meu coração!
Só a palavra AMO-TE
E sai de tal modo, com tanta força,
Que digo co toda a razão,
Que era capaz de mover o mundo,
Ecoar no mais profundo fundo
As palavras felicidade e infelicidade!
E por isso grito,
Abro os pulmões para o mundo,
Abro os pulmões para ti,
Ponho este meu ser mudo a falar,
Ponho-o a cantar,
Ponho-o a dizer:
AMO-TE E AMO AMAR-TE!

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