Graça

Foto de Cretchu

ESPÍRITO TURBADO


Todas as religiões reconhecem que o sofrimento faz parte deste mundo, sendo que o devoto necessita se adaptar ao sofrimento que o cotidiano lhe reserva. Porém, existem aqueles que cultivam o sofrimento, dando-lhe força e, deste modo, acabam por sucumbir. São várias as conseqüências de tal atitude: uma face circunspecta, onde deveria haver um belo rosto rosado; um pessimismo mórbido, quando há lugar para a esperança; isolamento em lugar da solidariedade; e a perda da fé em detrimento da confiança ilimitada no poder da Divindade. Ora, não há porque se ter um espírito assim, turbado. Não há porque sofrer além de sua cota diária reservada nesta vida. O espírito turbado é um grande empecilho à grande vitória reservada àqueles que superam a ilusão. Mas, como fazer? Cultive sua espiritualidade sem restrições. Assim, você se aproximará de Deus e irá recebê-lo em seu seio, já que você também é um Deus. Seja feliz e confiante, e obterá a resposta da Divindade. Lembre-se das sábias palavras de Sai Baba:
“A graça de Deus é concedida a cada devoto de acordo com o nível de sua consciência espiritual. O oceano é vasto e ilimitado, mas a quantidade de água que você pode pegar dele é determinada pelo tamanho do recipiente que você leva até suas margens. Se seu recipiente é pequeno, você não pode enchê-lo além de sua capacidade. Do mesmo modo, se seu coração estiver contraído, a graça Divina será igualmente limitada. Expanda seu coração e receba a plenitude da Graça de Deus”.

Foto de Sonia Delsin

PAZ NO CORAÇÃO

PAZ NO CORAÇÃO

Talvez um dia nestes caminhos da eternidade nos reencontremos.
Talvez nossas mãos se encontrem e possamos conversar.
Queria tantas coisas te dizer.
Queria falar do perdão.
Da capacidade que encontramos de perdoar.
Não queria mais falar de amor.
De sonhos.
De esperança.
Mas falar da graça de sentir paz no coração.
Queria te dizer que foi tão longo o caminho que percorri.
Hoje em dia eu compreendo que não te perdi.
Perde-se o que se tem e não o tive.
A gente convive.
Anos e anos de convivência.
E um dia nos damos conta.
Que cada um era único. Cada um tinha um ideal na vida.
Dizias.
És uma sonhadora.
Eu dizia.
És tão pé no chão. Não experimentas nenhuma ilusão.
Talvez um dia eu possa te dizer estas coisas todas...
Talvez.
Eu gostaria de poder lhe falar.
Como uma amiga simplesmente poder dialogar.
Creio que fui alguém que em sua vida muito representou.
Entre nós tudo se acabou.
Mas faltou esta conversa que não tivemos.
Que talvez tenhamos.
Não sei.
Se depender de mim ela acontecerá.
No tempo que estiveres preparado para ela.
Eu estou.

Foto de Sonia Delsin

ANOS DE TERNURA

ANOS DE TERNURA

Hoje uma libélula entrou pela porta aberta da minha sala de visitas e por um tempo ficou debatendo-se tentando encontrar a saída. Quando ia ajudá-la, ela acabou por si mesma encontrando-a.
Lembrei de meus tempos de criança. Tive mesmo uma infância encantadora e desde pequena sempre adorei insetos, animais, a terra, as plantas. Eu me sentia parte integrante daquela natureza que me rodeava.
Vou contar um pouco do lugar onde passei toda minha infância. Era naquele tempo uma terra agraciada com recantos deliciosos (o tempo passou e muitas coisas mudaram).
Entrando por uma velha porteira seguíamos por uma estradinha muito singela, onde meu pai havia plantado de cada lado coqueiros de pequeno porte. Um verde e um roxo. Ele tinha verdadeiro amor pela estradinha, e todos os dias a varria com uma vassoura de bambu. Essa estradinha passava por um velho paiol onde guardávamos o milho que mais tarde se transformaria em fubá.
Andando mais um pouco já avistávamos o jardim de mamãe. Belo jardim! Rodeava a casa, que era muito simples. Andando mais pela estradinha chegávamos a um rancho, que foi o cenário de muitas fantasias minhas.
Tínhamos várias cabras sempre e me lembro de muitas aventuras que tivemos com elas. Todos os filhotes ganhavam nomes. Lembro-me como se ainda estivessem diante de meus olhos, e pareço ainda sentir os puxões de cabelos (tentando mastigá-los) que elas davam quando me aproximava.
Na chácara tínhamos muitas jabuticabeiras, talvez umas noventa. Não sei se exagero, mas eram muitas. Próximo ao nosso jardim havia uma fileira de umas cinco delas, muito altas; onde meu pai fazia balanços para brincarmos.
Deus! Quando floriam, que perfume! Aquele zum zum zum de milhares de abelhas... as frutas nas árvores depois de algum tempo!
O pomar era uma beleza, tínhamos grande variedade de frutos e nos regalávamos com toda aquela fartura.
Havia o moinho de fubá que foi o meu encanto. Aquele barulhinho, parece que ainda o ouço.
O vento nos bambuzais, aquele ranger e os estalos. Gostava de caminhar entre os bambus, mas meu pai nos proibia de freqüentarmos aquele lugar, devido a grande quantidade de cobras que costumava aparecer por lá.
Havia dois córregos e mesmo proibida de entrar neles eu desobedecia algumas vezes.
Tínhamos um cão muito bonito que participou de toda a minha infância, recordo-o com seu pêlo preto brilhante, e meus irmãos se dependurando nele para darem os primeiros passos.
No meio do jardim tínhamos uma árvore que dava umas flores roxas, São Jorge nós a chamávamos. Não sei se é esse mesmo o nome dela. Ela tinha um galho que mais parecia um balanço e estou me lembrando tanto dela agora.
Eu, vivendo em meio a tudo isso, estava sempre muito envolvida com a natureza que me cercava e muitas vezes meus pais surpreendiam-me com os mais variados tipos de insetos nas mãos. Eles me ensinavam que muitos deles eram nocivos; que eu não podia tocar em tudo que visse pela frente; que causavam doenças e coisa e tal. Mas eu achava os besouros tão lindos, não conseguia ver maldade alguma num bichinho tão delicado. Não sentia nojo algum e adorava passar meus dedos em suas costinhas.
As lagartixas, como gostava de sentir em meus dedos a pele fria! Eu as deixava desafiar a gravidade em meus bracinhos.
Muitas vezes meus pais me perguntavam o que eu tanto procurava fuçando em todo canto e eu lhes dizia que procurava ariranha. Eu chamava as aranhas de ariranha e ninguém conseguia fazer-me entender que o nome era aranha e que eram perigosas.
Pássaros e borboletas, eu simplesmente adorava. Mas fazia algumas maldades que hoje até me envergonho de tê-las feito. Armei arapucas e peguei nelas rolinhas e outros pássaros mais, somente para vê-los de perto e depois soltá-los.
Subia em árvores feito um moleque e quantas cigarras eu consegui pegar! Também fiz maldades com elas e como me arrependo disto! Eu amarrava um barbante bem comprido no corpo das pobrezinhas e deixava-as voar segurando firmemente a outra ponta nas mãos, claro que depois as soltava.
Mas se por um lado eu fazia essas coisas feias, por outro eu era completamente inocente e adorava tudo que me cercava.
Os ninhos, eu os descobria com uma facilidade incrível porque acompanhava o movimento dos pássaros que viviam por lá. Adorava admirar os ovinhos e os tocava suavemente. Eu acariciava a vida que sentia dentro deles. Visitava os filhotinhos quando nasciam e quantas vezes fui ameaçada pela mãe ciumenta.
Estas são algumas das recordações de minha infância, do belo lugar onde tive a graça de ter vivido, acho que é por este motivo que gosto de contar sempre um pouco dela. Era mesmo um lugar privilegiado aquele e gostaria que todas as crianças pudessem também desfrutar de uma infância tão rica em natureza e beleza como foi a minha.

Foto de Sonia Delsin

O JARDIM... DO ESPELHO

O JARDIM... DO ESPELHO

Acredito que para crescermos interiormente passamos muitas vezes por situações muito delicadas, muito difíceis, por fases dolorosas...
Algumas pessoas se revoltam com o sofrimento, tornam-se amargas. Perdem o amor pela vida. Mas às vezes ele é um mal necessário, mesmo que nem nos apercebamos disso.
Ninguém deseja sofrer e quando acontece de sofrermos precisamos sempre procurar tirar algum proveito disto no sentido de crescermos.
Vou contar aqui fatos ocorridos há muitos anos. Uma fase negra, que sei que devia ter apagado de minha alma, de minhas lembranças, de meu eu. Mas como nunca consigo encontrar o apagador... vez ou outra estas lembranças também voltam, vem à tona e agora mesmo estou me lembrando delas.
São dores que já não doem, doeram no seu tempo. Doeram demais e marcaram irremediavelmente minha vida.
Triunfei sobre esta fase e nem devia mais tocar no assunto, mas vou narrá-la para que alguém ao lê-la possa tirar algum proveito. Não é bem por aí, porque não é com as lições dos outros que aprendemos mais, mas com as nossas próprias experiências. Mas tudo bem! Vou contar assim mesmo para quem quiser conhecer um pouco mais de mim.
Vou contar o milagre de um espelho.
O fato aconteceu numa primavera. Naquele tempo eu mal completara dezesseis anos e estava presa a uma cama por quase um ano. Sem perspectivas de melhora eu definhava no leito, sofrendo muitas dores e causando também muito sofrimento a todos meus familiares.
Revoltada com o que a vida me oferecia naqueles meus anos de menina-moça eu me tornava muitas vezes uma doentinha intratável.
Minha mãe com muita paciência e tato enchia o quarto com revistas, com livros que eu tanto gostava e deixava que nosso cãozinho me fizesse companhia quase todo o tempo. Não tínhamos uma TV e só um pequeno rádio me trazia um pouco de distração, além da leitura.
As paredes pintadas de um verde claro, os poucos móveis, um quadro de Jesus e Maria, uma cômoda coberta de remédios, um pouco do céu que eu conseguia enxergar através da janela eram as minhas imagens visuais todo o tempo.
Eu via a vida correndo e sem poder andar, ou me sentar eu já nem sabia mais sonhar. Esperava aquela tortura acabar de uma vez. Entregava-me à dor, ao sofrer.
Um dia, mal amanhecera, minha mãe me fez uma proposta, perguntou-me se eu desejava ver o seu jardim.
Então eu argumentei com ela que nem me levantava, se quisessem me carregar eu sentiria mais dores, me sentiria mal. Não queria sair da cama, que me deixasse em paz.
Ela não aceitou a minha recusa e sugeriu que eu poderia ver o jardim através de um espelho.
Achei bobagem. Que graça teria?!
Ela deixou o quarto e minutos depois apareceu com um espelhinho na mão e foi até a janela. Botou o braço para fora e ajeitou-o para que eu visse o canteiro cheio de flores, perguntando se dava para ver a roseira carregada de belas rosas vermelhas.
Vi as rosas, também as dálias, as margaridas e tantas outras.
As flores todas, que de meu leito só sentia o seu perfume.
Ajeitando-o melhor, com muita paciência, minha mãe me trazia para dentro do quarto os beija-flores que visitavam o seu jardim naquele dia e as borboletas que iam de flor em flor.
Não a deixei guardar tão cedo o espelho. Queria ver mais. Queria trazer para dentro do meu quarto de doente, a primavera que despontara lá fora sem que eu a pudesse apreciar.
Na manhã seguinte ela voltou com o espelho e eu vi as mudanças que se operaram num só dia naquele jardim. Vi que havia mais borboletas, abelhas e que também novos beija-flores o visitavam. Até me pareceu ver ali do leito uma gota de orvalho sobre uma rosa cor-de-rosa.
Quis todos os dias repetir a experiência e minha mãe perdia um tempo enorme ajeitando o espelho, para que eu visse melhor o que acontecia lá fora enquanto eu definhava no leito.
Eu aguardava a manhã chegar para assistir todas as manhãs aquela primavera lá de fora, que um espelho conseguia me trazer.
Assim, os três meses se passaram, e eu comecei lentamente a melhorar. Comecei de novo a achar que tudo valia a pena, que a beleza não morrera porque eu não participava dela. E poderia ainda participar, havia um mundo lá fora e eu ainda o poderia desfrutar.
Na primavera seguinte eu já pude ir ao jardim numa cadeira de rodas e no outro com minhas próprias pernas, numa vitória conseguida com muita luta, persistência, esperança e fé.
Vejam o milagre que um simples espelho consegue operar numa pessoa!

Foto de Cretchu

SUMMUM JUS, SUMMA INJURIA

Não basta às mulheres atingirem o poder político, econômico, cultural e em outras áreas reservadas historicamente aos homens, se elas mantiverem a mesma mentalidade do poder masculino que devastou o Universo em todas estas eras. O que tem que triunfar é o poder feminino. É ele quem faz as mulheres serem mulheres e indispensáveis à sobrevivência digna do Universo.

Que estágio de evolução você alcançou
E que barreiras cósmicas rompeu
Para que o sol viesse morar em seus cabelos
E a luz da vida iluminasse os seus olhos?

Prefiro ficar atrás das vidraças, escondido,
Vendo você passar com a graça dos deuses.
Mudei minha vida, vesti as roupas de um estranho.
Minhas idéias eram as mesmas das formigas.
Tudo para que você me amasse.
Foi um erro. Chamei o seu amor à Terra,
Mas ele pertence a um Ser que está além de nossas mãos.

Você voltará a Ele. É certo.
Ela a deu e, arrependido, irá tomá-la.
Quanto a mim restará o desejo de possuí-la entre as estrelas
Que são também o brilho enigmático de seu belo par de olhos.

Foto de carlosmustang

SE PASSANDO...

Eu estava tão bem e apaixonado
Mas de repente você me esqueceu
E o quê restou foi um grande amor
Tão fantástico que me pirou!

E veio outra,com sua graça e me encantou
Também me deixou refém da paixão
Preso e encarcerado mais uma vez
Por um amor quente e envolvente

De uma fêmea linda,uma bela boca
Que me faz perder sono,e me deixa assim
Perdido de amor e sempre afim...

Sempre capaz de amar porque o sonho
É ser feliz tendo alguém que transmite amor
Tendo você para querer bem,linda flor

Foto de Sirlei Passolongo

Somos mulheres (Poema reposta ao poema "Somos Mulheres" da Flor de Liz (ANNA CAROLINA)

Somos mulheres
Que amam
Choram
Riem
Sonham
Lutam
Sem jamais
Desistir

Mulheres
Que acreditam
Na força do amor
Que se doam
Para os amigos
Ver sorrir...

Somos mulheres
Musas... Ousadas
Seduzimos
Com a sensualidade
Das bruxas
E amamos
Com a graça
Das fadas.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Amor Inabalável

* *
* *
* *
* *
Meu homem voltou embebido de saudades e desejos.
Despido de palavras, alma nua!
Querendo o meu entregar.
Nossos corpos ávidos a entrelaçar.
E nesse prazer imenso a entrega é desmedida.
Exaustão...amor...excitação...troca, doação...
Teu gosto pelo meu gosto
Novamente tesão.
Vontades e desejos delineados e realizados
Sedento, fartou-se do meu amor.
Meu corpo versejou com toques línguas, pêlos e peles.
Somos cúmplices em estado de graça
Repousa.
Meu corpo é tua morada
Teu corpo é meu descanso.

Rozeli Mesquita
www.recantodasletras.com.br/autores/rozelimesquita
http://sensualle-sensualle.blogspot.com

Foto de Rosinéri

OBRIGAÇÕES DA CASA

VOCE ABRIU - FECHE
ACENDEU - APAGUE
LIGOU - DESLIGUE
DESARRUMOU – ARRUME
SUJOU -- LIMPE
ESTA USANDO ALGO EMPRESTADO
TRATE – O COM CARINHO
QUEBROU - CONSERTE
NÃO SABE CONSERTAR – CHAME QUEM O FAÇA
PARA USAR O QUE NÃO LHE PERTENCE
PEÇA LICENÇA
PEDIU EMPRESTA - DEVOLVA
NÃO SABE COMO FUNCIONA – NÃO MEXA
É DE GRAÇA - NÃO DESPERDICE
NÃO LHE DIZ RESPEITO – NÃO SE INTROMETA
NÃO SABE FAZER MELHOR – NÃO CRITIQUE
CRITICA O QUE OS OUTROS FAZEM – FAÇA VOCE MESMO
NÃO VEIO AJUDAR – NÃO ATRAPALHE
PROMETEU - CUMPRA
OFENDEU ALGUÉM – SAIBA PEDIR DESCULPAS
FOI OFENDIDO – SAIBA PERDOAR
NADA LHE PERGUNTARAM – NÃO DE PALPITES
FALOU – ASSUMA
MOLHOU - ENXUGUE
NÃO É SEU – NÃO PEGUE
ACHOU BONITO – NÃO PONHA A MÃO
É FUMANTE – RESPEITE QUEM NÃO É
TEM FILHOS – EDUQUE – OS
GOSTA DE SER BEM TRATADO – TRATE OS OUTROS BEM
QUER AMIGOS – SEJA AMIGO
O QUE NÃO QUER PARA VOCE – NÃO FAÇA AOS OUTROS
QUER SER ALGUEM NA VIDA - ESTUDE SEMPRE
ESTA NERVOSO - NÃO DESCONTE NOS OUTROS
 
ACIMA DE TUDO SORRIA SEMPRE,
O SORRISO SEMPRE É O MELHOR REMÉDIO
 
 

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" VOCÊ MEU PRESENTE "

*
*
*
*
Foi assim que recebi você,
Meus olhos se encheram de alegria.
Seja real ou fantasia, minha alma se anuncia.
Você é meu presente, por muito esteve ausente.

Veio cheio de esplendor, tocar o botão desta flor.
Estar sempre a me regar, para mais aflorada ficar.
Meu presente, mas convincente, mexeu com minha mente.

Presente em forma de amor, sabe que para mim tem valor.
Sinto seu toque nas minhas pétalas, sinto suas mãos suaves.
Será um jardineiro ou um presente que tanto venho querendo.

Enche-me de graça, me enche de encanto.
No ouvido sinto seu canto, me chamando pelos cantos.
De a mim de presente, é saiba que é o presente, mas adorável.
Como você é incomparável, só queria tê-lo do meu lado.

Desembrulhei-te com todo carinho, fui bem de vagar...
Para desvendar o teu segredo, sua magia de estar presente.
De me fazer contente, seja fantasia ou sonho real.
Você faz parte do meu momento atual.

O que me é, mas surpreendente, é saber
Que te ganhei de presente, e daqui pra frente...
A magia dos meus sonhos será permanente.
Com você regando as minhas pétalas,
Com seu jeito sorridente....

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Páginas

Subscrever Graça

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma