Gozo

Foto de Lu Lena

EU EM TI

Em teus olhos vejo a volúpia incendiar
entre carícias afagos sussurros e beijos
na respiração ofegante ardência do desejo

Toques atrevidos de teus dedos em meios seios
Nesse enlevo, encontro-me ainda adormecida
Nessa inebriante divagação por ti sou seduzida

Nos gemidos roucos dizes que me quer e que me amas
nessa dança ritmada do sexo, profere palavras profanas
na penumbra do quarto, movimentos de pernas e braços

lençóis em desalinho todo teu prazer eu sinto
no silêncio, um grito do delírio incontido...
no ápice do gozo, olho pra ti sorrindo...

Foto de Dirceu Marcelino

TEU CONDÃO, TEU LUME

*
* Inspirado no Lume da mesma da rima do É.
*

Um toque. Uma frase com o teu condão
Sim. Enche-me de inspiração e me anima.
Também, faz crescer a minha excitação
E como é bom. Pois essa anima que anima

Faz crescer aquilo e bom. E assim reanima
Minha vida e desta que me deu o coração
E com a mesma a vida aprendi que a anima
Não é só a eclosão ardente da excitação

Mas, também que a suavidade do ato ensina
Talvez, seja melhor que aquela empolgação
Da jovem volúpia e faz sentir bem acima

Verdadeira fonte d’amor e da paixão,
Cujo gozo permite sentir a tua rima,
Que me passaste com teu lume: O condão.

Foto de Manu Hawk

Hawk (Exílio)

De dia sonho, vôo, sou falcão
à noite, solidão.
Mistura dolorosa de prazer
lascivo, mórbido, chão.

Minhas asas sangram
Unhas rasgam meu peito
Suor escorre queimando
Prazer falho, descontrolando

Ofegante insisto
Cravo as unhas, te trago,
tedioso e torturante gozo
Não desisto...

Pés na relva, lágrimas
Cheiro de cedro, quero o seu!
Abro os braços, perdi as asas
Perdi a alma, amargurante exílio.

(por Manu Hawk - 03/08/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de von buchman

(dueto) FELINA FATAL II

Von Buchman / Lu Lena ( dueto)

Devora-me como tu queres,
quero ser consumido por você.
Sacia tua sede de amar
Alimenta tua vontade,
teus desejos e sonhos...

Faça-me prisioneiro.
Tuas garras
fazem–me presa fácil.
Predadora de amor total
me matando loucamente a cada momento...

És faminta e insaciável.
Devoradora do amar
me aprisionando
nos teus braços,
satisfazendo teus desejos e fetiches.

Mata-me quando queres.
Tira de mim, toda a minha força,
deixando-me a teu bel prazer.
Nada posso fazer a não ser te esperar.

Deito-me ao leito e te espero.
Ama-me loucamente,
como tu queres.
sacia teus mais devassos desejos...

Tigresa predadora fatal,
felina que me devora até com o olhar,
cheia de amor fatal
insaciável devoradora mortal .

Fêmea faminta, sacia teus desejos
e tuas vontades no meu corpo,
me aprisionando,
me matando,
a cada momento,
lentamente, como só tu sabes fazer....

Sei que sou tua vítima.
Mata-me quando quiseres,
tira de mim, toda minha força
e meu néctar do amar...

De ti não há como escapar...

LU LENA
Excitante demais !!!
Felina Fatal...
é loba sensual...
lançando à lua
mulher felina
amante ousada
num' atrevida
menina...
seu rudido mortal
AUUUUUUUUUUU
pronto pra abater...
seu homem selvagem
num sexo animal...
que chegam ao delírio
em duelos de versos
queimando em brasa
num fogo gostoso
chegando juntinhos
ao àpice do gozo...
UAUUUUUUUUUUUUUU!!!

F E L I N A F A T A L . . .

Agradeço a poetisa LU LENA pelo dueto.
Maravilhoso

. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
neste Lindo Coração . . .

Foto de Lu Lena

DELÍRIO EM TI

... beijos em ti mordidos e roubados
em bolinagem num ponto latejante
delírios faiscando consumados
em minh'a língua de serpente

...corpos ritmados e ofegantes
em ti nesse vai e vem
quenturas escaldantes
queimando nada nos detém

...cavalgo gemo e te sinto
entre suores e delícias
ápice do sexo pressinto
em frenéticas e loucas carícias

...nos sentidos não catalogados
eu em ti é tesão e adrenalina
pela visão tato e pelo olfato
jorra o gozo em úmida simetria

Foto de syssy

Travessia

.
.
.

Passa mansa quando a
Brisa lhe beija a face, esquece
As lembranças e passa...

Tudo fica calmo quando passas
Para o outro lado, aqui voa
Livre o tempo. E passa...

Acalma tu'alma com um
Acalento vagaroso do sublime
Céu adiante. E passa...

Nas relvas com jubiloso gozo
Do ar, brilha intensa os
Nardos capinados do ser só.
E passa...

Vai levando meu bem maior
Que guarda o coração carente,
Pode esta livre e passa...

Travessia perto...
Longe do meu entendimento...
Que busco no vazio...
Que luto no vácuo das batalhas.

Travessia forte, itinerante no seu
Todo, te mostra à fragilidade em
Casto movimento no bailar do ar.
E passa...

Aos teus pés corre solto o rio que
Tanto desejei corre e ser as margens
Das tuas mãos cansadas e saciar tua
Sede.
E passa...

... Passou e ficou na travessia você.
Lá também meu coração.
... Então passou...

.
.
.

Foto de Lu Lena

ÉS

és a chama do fogo
que me consome
de ti sinto fome
sinto-me incendiar
quanto encontro teu olhar
e quando teus dedos atrevidos
percorrem meus seios
intumescidos
fico louca
quando os lambuza de
saliva
cheio de malícia
em tua boca
és o fogo que me
aquece
quases me enloquece
quando tuas mãos
em meu corpo começam a
deslizar
penso que vou desmaiar
te sinto ofegante
nessa paixão
batimentos acelerados
no meu e no teu coração
sinto meu corpo tremer
nesse gozo do teu
prazer
quando, explodes
dentro de mim
estrelas do firmamento
nesse momento
eu vejo
sim!

Foto de Lu Lena

QUANDO PENSO EM VOCÊ

Meu corpo queima e
treme
minha alma
delira e geme
Quando penso em você
perco a noção do tempo
Quero você aqui nesse
momento
Quando penso em você
imagino nossos corpos
colados e entregues
em beijos ardentes e molhados
Quando penso em você
imagino tuas mãos másculas
e sensuais
em meu corpo a deslizar
queimando minha pele e corpo
até me incendiar
Quando penso em você
meu corpo solta
labaredas desse fogo
incontido
imaginando em meus seios rijos
teus dedos experientes, ávidos e
atrevidos
Quando penso em você
Jamais vou esquecer
O que eu senti nem sei dizer
Quando pela primeira vez
vi você
me desejando com ardor
em toque leves de seus dedos
em meu corpo quente, brasido de calor
Quando penso em você
conto segundos, minutos e horas
para esse dia chegar
pois nesse dia existirá
um universo só prá nós dois
sem pressa e volta pra depois
e nesse dia vou enlouquecer
esperando a gente acontecer
em seus braços vou me perder
entre gemidos e sussurros
vamos nos consumir
nesse gozo de ir e vir
desse insensato prazer
tão esperado e tão desejado
entre
Eu e você!

Foto de Andre Luiz M Brum

Solitária

SOLITÁRIA

Nas roscas da luxúria geme a virgem
Lasciva se abandona à vertigem
Impudente, tremeluz à luz da vela;

Sua forma revelada entre as cobertas,
As pernas arqueadas, entreabertas,
Estertora entre soluços a donzela.

Tola, se entregou a tal amante
Hirta e resoluta, jaz arfante,
Num doudo e ensandecido gozo;

Um rubro refulgir cobriu-lhe a face
No lânguido torpor do desenlace,
Sob o manto da penumbra foge o esposo.

Feéricas visões no teto dançam,
Luzes mornas no leito solitário lançam
Soturnas sombras, enleadas de langor;

Ele célere voltou p’ra outros braços,
Tredo, se aninhou noutro regaço,
E deletério, se entregou a outro amor.

Efêmera, translúcida alma,
Só agora te sobreveio a calma,
Só agora a solidão te basta;

Só agora aplacou seus medos
Só agora repousou seus dedos
Qu`agora brincam na cabeleira vasta.

Mas súbito a noite cai feito mortalha,
Nas árvores um vento lúgubre, farfalha,
Espalhando folhas secas pelo chão;

A ausência do amado tange o leito,
A ausência de amor lhe cinge o peito,
Qual adaga lhe trespassa e fere então. . .

Preada aos grilhões do sofrimento,
na falta do amado ,um tal tormento,
Que até mesmo dessa vida el`abriu mão;

Tens por sarcófago o corpo frio, por cripta o leito,
E por túmulo vazio, tens no peito,
uma lápide em lugar do coração.

Alva, transparente pousas nua,
Pálida, nitente à luz da lua,
Seu nítido contorno me seduz,

Debalde luta co`a tristeza, jaz cativa,
encerrada em seu sepulcro, morta- viva
qual vampira, refugia-se da luz.

Mas não! . . . basta! . . . um chamado,
Da vida, nas vertentes, ouço um brado,
Ë o sol qu`inda te clama, estais VIIIIIVAAA!!!

E te vejo ressurgir com passos tortos
Como Lázaro, rediviva, vens dos mortos,
Do étereo despertada, vens altiva.

Vem p`ra vida que é certo. . . Ah quem me dera!
Que um novo amor aqui `inda te espera,
Ademais, também, ainda sois tão bela.

Enterra os mortos e o passado lega à lama,
E sai desse torpor, formosa dama,
E vai viver a vida minha donzela.

BRUNO

Foto de Sirlei Passolongo

Inconseqüente

Se amar é veneno...
Gosto dos venenos
Mais amargos

Cujos frascos
Me lembrem perfume
Aromatizado
Com amor e ciúme

Se amar é fogo...
Gosto da paixão
Que incendeia.

Tragada
Feito um gole de conhaque
Em que a língua
Faça da boca uma ceia
E o fogo do corpo...
Apenas a saliva apague

Se amar é pecado...
Gosto dos pecados
Mais ousados

Em que a alma
Se devore em gozo
E o corpo adormeça
Extasiado...
E o céu alcance
Num beijo apaixonado.

(Sirlei L. Passolongo)

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