NB. Esta POESIA, originalmente, foi escrita por mim, porém, depois de alguns dias ao receber a música ALELUIA de minha colega SEMPRE VIVA, percebi, que se adaptava perfeitamente ao que havia escrito e assim, adicionei as palavras verbais da música à poesia, tal, como os termos "Aleluiiiaaaa..Aleluiiiaaaaaaaa", escritos de maneira diferente, justamente, para destacar a coincidência com a música. Também, com os termos em Ingles, como "I love you".
OBS. Os escritos que constam do vídeo são realmente de minha autoria e escritos antes de conhecer a música, conforme havia postado em meu blogue em 29/4/2008 num flash de inspíração e que ora transcrevo aqui, como adendo, atendendo sugestão de CIVANA, no site em 6/6/2008:
CANTO: POEMAS DE AMOR
*
Glóriaaaaa.... Glóriaaaa
A Deus nas alturas...
Glóriaaaa...Aleluiaaaaa...
Ó D E U S ...
Aleleuiaaaa... Aleluiaaaa...
Ajude-me na minha imperfeição...
Afaste de mim a inveja e o ciúme,
Aperfeiçoe-me Senhor.
Fazei que eu e meus amigos
Poetas...
Escrevam poesias,
Escrevam...
Soltem as poesias
Os versos e cantos que extasia...
A nossa lida!
Cantem...
Louvem...
Sim. Louvem ao Senhor
O Deus de Amor...
Ele nos deu o dom
O dom de cantar o amor...
Glóriaaaaa... Glóriaaaaa...
Glória ao Deus do Amor...
Aleluiaaa...
Dai-nos Senhor...
Dê-nos inspiração,
Enche nosso coração
Com a canção do amor...
Enviado por HELDER-DUARTE em Dom, 13/04/2008 - 21:38
Lopes! Lopes! Lopes! Meu irmão!
Os ventos do mal, tentaram!...
A vida tirar-te, como se não foras filho, Adão!
Teus irmãos, os filhos de tua mãe Eva, te amaldiçoaram!
Mas ainda que estejas, com essa morte!
Em ti bem patente e visível!...
Tu chegarás ao norte!...
Sim! Tu filho de Angola e homem sensível!...
Ai tu cinco anos e tu cinquenta e oito!...
E também tu, vinte e três anos!
Que me causaste tantos danos!
E tu, que fostes, meu amor! Naquela noite!
E tu, meu irmão! Minha carne!
E vós das Caldas! Que me mataste!
Tu! Meu Amor! E meu irmão, que me torturaste!
Sabei vós todos! E tu! Escola, que não fostes, um amar-me!
Tu Nuno! Fostes amigo!...
E estás comigo!...
Nesta enfermidade!...
Sem ter liberdade…
Eis que meus dias, são aqui poucos, em verdade.
Oh! Todos vós sabei! No que me tornei!...
Oh José Armando! Como me enganei!...
Entrei nesse caminho, errado…
Ai! Já eu houvesse parado!...
Mas um dia, encontrei o Duarte!...
Que morreu, como eu!
Mas ele, me falou do amor, do Deus, seu.
E provou ser homem de arte.
Não, muito na escrita, talvez!
Mas na força, que por ele, recebi, através.
Para m’a Deus, chegar,
Por ele, me amar…
O Duarte vai ressuscitar!...
E eu, Lopes, vou para um caminho alto.
Alto! Alto! Alto! Alto!...
Mais alto, que um planalto.
Mais alto, que Óbidos e Usseira.
Mais alto, que a minha asneira.
Mais alto, que Caldas e Lisboa
.Eis que medo, não tenho.
Pois, já som d’arpa, entoa!...
Vejo pássaros, brancos!
Estrelas luzentes!...
Anjos de Deus, muito brilhantes,
Medo, não tenho! Não tenho! Nem espantos!
Pois eis que em mim, há um cântico de glória e vitória.
Pois irei para lá. Para uma terra, sempre colónia…
Onde, há um rio, de vida, sem «sida».
Vou lá! Lá! Vou lá!...
Vós, todos! Pensai, nisto ainda.
Enquanto, estás por cá, por cá.
O Duarte, disse isto,
Do seu Jesus Cristo…
E ele Duarte, morreu!
Como, a seu Senhor, aconteceu!
Mas o Duarte, vai ressuscitar.
E nada, o pode matar…
E comigo, nessa terra,
Onde, não há guerra…
Vai estar!... Estar!... Estar!...
Eis amigos! E irmãos!...
Filhos de Eva e de Adão, no seu amar…
A Deus voltai,
Ao caminho da verdade e uni, vossas mãos.
Para sempre, sempre, sempre!...
Neste caminho, de verdade.
Neste caminho, de liberdade!
Dedicado: A João Lopes… um vencedor.
«Duarte, nem sabes o k estou, sentindo! Foi muito bonito, da tua parte. Obrigado!»
5, de Abril de 2008
Lopes
«Duarte, só agora, vi as mensagens!... Amigo!... Estou à espera da ambulância, para ser internado. Sim! O Nuno, veio ontem, ver-me. Espero tudo de bom, para ti e a Isabel… Se eu, não voltar a teclar… é pork, se calhar, não posso. Um abraço. E se eu morrer! Não xorem. Pois o sofrimento é grande.
*
*
*****
*****
Preciso de você,porque nasci predestinada a cumprir essa missão.
Você é o sustento de minha alma,a energia que me mantém viva.
Preciso de você porque você são todos os meus sentidos,
Sem você não sinto cheiro gosto não vejo as coisas belas da vida,
Não sinto o toque de um carinho.
Preciso de você por se tornar meu vício
Que mantém a alma e a vida em evidência.
Preciso de você com urgência,
Por não saber lidar com a paciência.
Preciso de você como o sol precisa da lua
Numa bela noite de luar, um eclipse a se concretizar.
Preciso de você hoje amanhã agora sempre,
Não tem dias hora nem lugar,a minha necessidade
É você ...
Preciso de você por ser o significado da minha vida,
Por fazer parte de mim,do meu eu....
Preciso de você para nunca duvidar
Que o amor existe, que histórias de amor
São verdadeiras...
Preciso de você pela glória de sua existência
Por só querer te amar...
Anna ( a flor de lis).*-*
Enviado por Drica Chaves em Seg, 17/03/2008 - 12:48
Quero a vida percebida
- Depois de um dia vivido.
Quero a inocência da criança
- Depois de um gesto confuso.
Quero a chuva cessando
- Depois de alagar ilusões.
Quero a paz contida
- Depois de um minuto de glória.
Quero a manhã ensolarada
- Depois da escuridão do pensamento.
Quero a voz bradando
- Depois do silêncio solitário.
Quero falar:
Da verdade humana,
Da esperança invencível,
Da orquídea estimada,
Da essência da vida.
Depois!
Quero a posse de mim mesma, com a veracidade da luta.
Quero ser guia dos meus pensamentos, sem o embaraço da formulação.
Na profundidade do ser ou na superficialidade da aspiração...
Depois!
Nada preciso...
- Identifiquei-me.
Nos idos do mês de maio de 1535 fundeava na enseada da futura Vila Velha, até então terra dos índios goitacazes, a Caravela Glória trazendo o luso donatário Vasco Fernandes Coutinho que vinha tomar posse da Capitania, à qual deu o nome de Espírito Santo.
Encontrou aqui, beleza natural estonteante que deixou a todos sem fôlego! Muitos eram os pontos fortes desta então Capitania, mas dou destaque àqueles que sempre extasiam meus olhos e enchem de luz e paz o meu coração capixaba: A verde Mata Atlântica, com sua rica flora e fauna, palco de orquestra composta pelas mais variadas espécies de pássaros; Suas montanhas esculturais criadas pela mão da grande artista natureza, pedras que fecundam o próprio chão; E o seu mar pincelado com o verde liquefeito de suas matas e o azul liquefeito de seu céu que juntos lhe dão a cor verde-azul que se expande numa extensão infinita onde meus olhos pousam cheios de amor e admiração!
A esperança que dominava o nosso donatário ao desembarcar nas praias deste Novo Mundo foi aos poucos se apagando em razão das lutas entre os colonos e os índios.Vasco Fernandes Coutinho mandou vir de Portugal alguns padres missionários para que pacificassem os nativos.
No ano de 1558 chegou aqui o Missionário Espanhol Frei Pedro Palácios que trouxe na sua bagagem um belíssimo painel de Nossa Senhora da Penha, o mesmo que ainda se encontra no Convento da Penha. Procurou abrigo numa caverna no pé da montanha para onde levou seus pertences e também o painel de Nossa Senhora. Quando no dia seguinte acordado pelo gorjeio dos pássaros e o marulhar das ondas do mar que no seu vai e vem levavam e traziam de volta os seus sonhos de missionário depositando-os sob a forma de branca espuma sobre a areia morena, percebeu que o Painel de Nossa Senhora havia desaparecido. Preocupado saiu à procura do mesmo, no que foi ajudado por outros colonos e depois de longa e dolorosa busca, exauridos, arranhados, machucados, encontraram-no a 154 metros de altitude, bem no cume da montanha entre duas frondosas e verdes palmeiras. Levaram-no de volta para a caverna e no dia seguinte, segundo a lenda, lá estava Ela outra vez de volta ao cume da montanha, entre as mesmas duas verdes e frondosas palmeiras. Este fato aconteceu por três vezes, até que Frei Pedro Palácios percebendo que Nossa Senhora queria ter uma melhor visão sobre seus filhos para que pudesse protegê-los de todas as vicissitudes e perigos, atendendo a vontade da Santa, construiu a sua capela no lugar escolhido por Ela. Ele próprio, velho e alquebrado, mas homem de muita fé carregou lá para o píncaro os primeiros materiais para a construção da ermida. Realizado seu grande sonho, a poder de muito trabalho e esforço a capela foi inaugurada com toda a pompa merecida no dia primeiro de maio de 1970. Nesta mesma data, levado por Anjos, aos sons dos sinos da sua pequena capela partiu feliz o velho e santo missionário para sua morada eterna.
Hoje o Santuário da Penha abrange uma área de 632.226m2. No seu interior abriga séculos e séculos de história, de fé e esperança, de devoção e coragem e é sem dúvida considerado o maior atrativo turístico e religioso do Estado do Espírito Santo. Fica localizado no Município de Vila Velha, integrante da região da grande Vitória, Capital do Estado. A faixa de Mata Atlântica existente no Santuário da Penha é o mais importante pulmão verde da cidade de Vila Velha e abriga uma variada flora e fauna. A festa da Penha é considerada hoje a terceira maior festa religiosa do País.
Nas noites de lua cheia, guardo ainda a imagem que tatuei na minha alma de criança. O manto de Nossa Senhora entrelaçado junto ao manto do luar estendido sobre a nossa cidade protegendo-a de todas as ameaças e perigos envolvendo-nos nos seus braços de Mãe do Céu.
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 08/03/2008 - 20:55
MARIA MULHER
Maria.
Parabéns neste seu dia.
Madalena.
Tudo valeu a pena.
Também era Maria.
Só você sabia o que sofria...
Maria cheia de graça e beleza.
Maria Tereza.
Maria da Graça.
Maria da Glória.
Vitória.
Maria da Conceição.
Tantas Marias guiadas pelo coração.
Maria Carolina.
Maria de Lourdes.
De Fátima.
Maria das Dores.
Quantas Marias!
Quantos amores!
Nesta terra quantas flores.
Maria ou não Maria, mulher acima de tudo.
Guerreira.
Batalhadora.
Pra seu amado sedutora. Encantadora.
Mulheres.
Tudo que eu disser é pouco neste dia.
As flores irradiam a glória e a beleza de Deus-Mãe, pois ela caminha sobre a Terra em cada mulher.
Mulher! Todos os grandes senhores te reverenciam no dia de hoje, pois eles nasceram do teu ventre. Mulher! Além de todos os poderes cósmicos, levas dentro de ti a semente sagrada que provê a vida. Tu és o mais belo pensamento de Deus. Teu coração é manancial de sabedoria. De teu íntimo brota a força amorosa que nutre, regenera e ressuscita.
Homem! Neste dia internacional da mulher, lembra-te que podes divinizar-te pela admiração da mulher.
Estás aflito? Recorre à mulher. Ela é o consolo dos aflitos.
Estás enfermo? O toque da mulher é curativo.
Queres descobrir os mistérios da Divindade? Busca compreender o coração da mulher.
Porque quem não reverencia a mulher, fecha as portas à graça e à beleza.
Mulher! Ao olhar-te no espelho, reconhece ali a Mãe Divina! Mira-te nela! Encarna com dignidade os dons femininos de amor, fidelidade, pureza, sensibilidade, compreensão, delicadeza, generosidade, doçura, abnegação, serenidade e o dom de tudo embelezar.
Mulher! Não te deixes corromper pela futilidade e mediocridade do mundo. Aumenta ainda mais tua força, apreendendo as virtudes dos homens, mas nunca os vícios. A regeneração do mundo depende de ti, pois tens o poder de moldar o caráter de um ser, desde o teu ventre e por toda a sua vida.
Podes transformar teu lar num templo da Divina Missão de Amor. Quando defendes tua dignidade, defendes a dignidade de cada ser humano.
Mulher! Rejeita qualquer pensamento ou sentimento de rivalidade, pois isto destrói a unidade das mulheres. Caminha graciosamente, olhando sempre com admiração o teu eterno companheiro, o homem.
Mulher! Neste Dia Internacional da Mulher, dedicado a ti, todos te proclamam como a Senhora da criação e da beleza, e admiram a dádiva que é ser mulher!
Hora zero de uma noite fria, acalentada pelo brilho de enfeites luzidios que reflectem o piscar multicolor de lâmpadas vigorosas de sustentáculos cintilantes, como estrelas que iluminam a noite numa bonança que pernoita diante de um sublime manto branco de neve; todo pintado a gelo.
A alegria vagueia pelas ruas sem deixar pegadas, flutuando um silêncio interrompido por uma sinfonia de emoções, escutando melodias que tilintam no espaço e no ego o espírito do Dar!
Ao olhar através da vidraça que expunha a rua nessa noite, encontrava-a trajada de encantamento, como sucedia em todas as ruas, encontrei-a coberta por um costume de mil pigmentações em combinações de paz e concordância! Eu estava solitário, vigilante e submisso a este prodígio que a alma compreende, a qual nos transfere no bater do coração.
Ao ecoar a décima segunda badalada dessa noite gélida, escutei o ranger da minha porta e uma voz de silêncio que já havia ousado mostrar-se, proferiu à minha mente:
- Sou o Dar, esquecido pelos povos trezentos e sessenta dias por ano. Tenciono esta mácula desabafar.
Não sei se hipnotizado ou se havia enlouquecido, mas prescindi minha mão a regular-se pelo Dar e ortografei o seu desabafo descontente e tão penetrante, que se podia escutar o pesar que me ditava:
- Sou feto concebido no ventre do nosso carácter, sob a forma de um sentimento que dais à luz num costume de horas contadas num impar. Deveis decepar ao Dar o cordão umbilical, e deixá-lo coabitar menino a crescer em vós, dando-me voz todos os dias do ano.
Dar deambulava na minha alma à procura de se libertar, ou de juntar-se com o seu irmão - Receber - na aberta de uma consciência que soltamos numa comoção, que manifestamos quando dissolvidos na áurea Natalícia que nos transmuda a moral superabundante de uma indigência de asserção humana conquistada pela razão. Sem senão, o nosso ser quer partilhar o receber com o Dar.
Dar passou o tempo à janela do meu olhar, presente num estender a mão a quem não espera por nós e de nós carece como alimento à esperança, desaparecida na fome de contentamento, evacuada numa lágrima que inunda um rosto de solidão e esgotada num clamor mudo em demanda de paz.
Dar brinca no nosso sorriso quando sorrimos despretensiosos, intencionados a ajudar sem imodéstia, numa troca de emoções compartilhadas num pranto de alegria. Como suspiro de satisfação entregue por veneração a um fascínio natural sem ilusionismos ao obséquio de ser gente.
Dar é uma criança que se agiganta adulto nas nossas carências ou aptidões, de receber sem anseio o beijo do sorriso de uma criança, abrilhantado num olhar que agradece inocente a nossa melhor oferenda, agasalhada de quentura despretensiosa, dádiva de amor humano.
Dar está aceso em nós quando sabemos receber o Dar de alguém. O Dar não se dá, partilha-se cedendo o que recebemos: um olá num olhar sincero, a carícia de uma mão sem interesse, um beijo que não impõe retorno numa oferenda que não aguarda restituição, um sorriso de uma cooperação autêntica, um abraço que compreende a adversidade de qualquer um, o interiorizar uma palavra graciosa, o aceitar da incorrecção e imperfeição do comparável simples mortal…
De repente, acordo recheado de existência em mim sobre um papel manuscrito sem memória, e já o Sol da manhã me dava um benéfico dia. Sem saber se havia devaneado, sentia-me desconforme por algo que me havia alegrado o profundo do meu ser, soberbo pela mensagem do Dar.
Considerei estar demente, mas não. O espírito do Dar murmurou para mim. E lá estava eu, na vidraça, enxergando a minha rua trajada pela luminosidade de um Sol que fazia jus à concórdia de um mundo por sensibilizar.
Elevo-me em harmonia e entorno meu olhar lá para fora… Via -a agora guarnecida de crianças turbulentas de júbilo, arrojadas de uma glória, inábeis de ocultar a sua transparente e radiante felicidade.
- É o Dar! É o Dar! - Ouviu-se…