Gente

Foto de @nd@rilho

Filhotes

Dia de alegria, em sua chegada,
Amor! Enfim descobri seu significado,
Numa manhã de novembro, deixei de ser filho,
Inquieto tomado pelo medo sou pai,
Enquanto você dorme, velo seu sono,
Lagrima nos olhos, seguro sua mão,

Raro momento, sublime sentimento,
Anjo adormecido, em meus braços protegido,
Flores em volta, perfumam o ambiente,
Alegram nossas vidas esses “tocos de gente”
Entre brincadeiras e afagos,
Lavo minh`alma, na pureza do sorriso,
Anjos Divinos,

Gesto de carinho lhe aconchega nos braços,
Afago suas costas, aninhado em meu peito,
Beijos e carinhos, enrolados no ninho,
Realizo meus sonhos, contigo em meus braços,
Imenso sentimento, ternura e carinho,
Enquanto meus anjos dormem,
Levo meu pensamento ao Céu e agradeço por tê-los comigo.

Foto de Sonia Delsin

ESPOREANDO

ESPOREANDO

Enquanto eu era mel de abelha...
Você falava o que lhe falava o que lhe dava na telha.
Enquanto eu cavalgava mansamente.
Você esporeava o coração da gente.
Não apenas me machucava.
Se machucava também.
Nunca se maltrata quem se quer bem.

Foto de Dirceu Marcelino

A BAIANINHA

BAIANINHA

Sequer me lembro de seu nome.
Talvez, em razão de um bloqueio inconsciente.
Um trauma, provavelmente, de uma namoradinha fugaz. Daquelas que surgem de repente e momentaneamente em nossas vidas e depois desaparecem.
Desaparecem mais deixam marcas profundas em nosso inconsciente, como disse.
Só recordei-me dela, provavelmente, em razão do conflito que estou sofrendo.
Conflito de transferência de personagens.
Pois, tudo indica que transferi o amor imaginário para outra pessoa imaginária, mais real que a primeira, posso dizer, pois esta existe mesmo que a conheça virtualmente.
Mas não consigo compreender porque me lembrei da “baianinha” desta maneira.
Encontrava-me parado na esquina da Avenida São João, em São Paulo.
Aguardava um amigo que passaria de carro e me levaria ao Fórum de São Paulo.
Fazia frio. O vento fustigava minhas costas, pois, esquecera o paletó no carro do amigo e para se livrar das rajadas de vento encostei-me em uma banca de jornal.
Escolhi aquele local, pois ficava a uma distancia de uma linda morena, parecidíssima com aquela “baianinha”.
Mas está já não era tão jovem.
E, justamente, por não ser tão jovem passou-me a fazer recordar de outra musa virtual.
Aquela que impregna minha mente em todos os instantes.
Musa de olhos verdes, penetrantes e femininos.
Lindos e indecifráveis.
Olhos de gata que vejo me espreitando por todos os cantos. No meio da multidão e até em meu sono.
Tanto pensava nela, que fiquei meia hora ligando meu celular. Revezando em ligar para o cliente e para ela. Ninguém atendia e o vento frio continuava a fustigar minhas costas.
Bastava-me encontrar um bar e ir tomar um cafezinho e automaticamente sairia do frio.
Mas não sei ao certo porque não o fiz.
Provavelmente, era porque queria permanecer vendo a morena.
E o que vi.
Uma mulher esbelta, pernas torneadas exibidas de forma formosa em um salto alto de no mínimo 12 cm.
Rosto tão lindo, olhos negros, cabelos da mesma cor, longos e bem penteados, um lábio carnudo e sensual que se delineava naquela face de princesa.
Mas o que me cativava.
É que ela abraçava e aconchegava ao seu corpo um menino de seis ou sete anos de cabelos pixaim,
Pensei:
“_É um baianinho”.
Ah! Preconceito. Porque um “baianinho”.
Agora. Passados alguns dias, consigo decifrar meus pensamentos.
Mas antes de chegar a esta interpretação, já mantivera contato com minha musa virtual.
Transmite-lhe num primeiro momento o que sentira.
Contei-lhe que havia naquele frio pensado nela.
Mandei-lhe uma poesia. Sequer sei se leu. Pois, pedi-lhe agora que me mandasse, pois perdi minha cópia e ela também não encontrou a sua.
Na realidade, não consigo me lembrar exatamente das palavras que escrevo nas poesias. Já houve casos de vê-las em mãos de outrem e sequer saber que eram minhas.
Mas, retornemos à “baianinha”, pois é dela este conto, “Baianinha” da qual jamais havia relembrando nos últimos quarenta anos.
Conto-lhes que aquela “baianinha” foi a primeira moça que me beijou.
Eu era um adolescente inocente.
Um caipira do interior.
Ela, afinal, era uma “baiana” que viera da Bahia, com toda sua família, permanecerá por algum tempo na Capital de São Paulo e agora estava ali, morando perto de mim, em uma pacata cidade do interior.
Por isso achava-a esperta, a final ela já era viajada.
E eu sequer conhecia uma praia.
Na verdade ela saiu de minha vida, tão rápido como entrou.
Só a vi mais uma vez: Em plena avenida São João.
No mesmo local, onde agora passava frio.
E, como a vi.
Estava fardado, pois era um policial.
Ao vê-la corri de encontro dela.
Percebi que se assustou.
Titubeou.
Olhou-me nos olhos
Vi que os delas brilharam.
Não sei os meus.
Mas no mesmo instante aquele brilho se transformou numa vermelhidão e algumas lágrimas verteram de seus lindos olhos escuros e ela se afastou, rapidamente, ao final correndo.
Corri atrás. Não alcancei a e só parei quando um velho senhor me disse:
_”Soldado pare! Essa putinha é boa gente”.
_ “Deixe-a”.
_“Ela é uma pobre menina”.
_ “Não a prenda”.
_ “Essa linda menina é sozinha”.
Não entendi naquele momento, o que o velho quis dizer:
Só agora compreendo, deveria ter lhe dito:
_”Senhor! Não quero prendê-la. É ela que me traz preso desde a adolescência”.
E, agora te digo.
Ainda estou preso até a envelhescência.
Só agora compreendo.
Porque olhava a linda morena, que subiu ao ônibus, sentou-se em uma banco do lado direito, de onde poderia me ver melhor e comigo conversava com os olhos.
Igual a “Baianinha”.
O ônibus saiu rapidamente e ela olhava-me com os olhos umedecidos, virou-se para trás, igual a “Baianinha” que de mim fugira e não sei por que tenho a sensação de tudo acontece agora, em minha envelhescência com outra também “Baianinha”.
Uma “Baininha” tão linda, como aquela fadinha, ressurgiu virtualmente como uma companheira de jogos de xadrez.
Tão inteligente e sábia.
Tão honrada e trabalhadora.
Uma bela professora.
Não pode ser a mesma, pois é mais nova.
Mas pode ser
A filha.
Era isso que eu queria que aquela “Baianinha” fosse:
Uma Mulher como você.
Agora minha Musa.

Foto de Dirceu Marcelino

CONSOLO CELESTIAL

MEU DEUS! Porque é que eu ando
Sentindo dor e amargura,
Sabe-se que a amo com ternura
E ainda, quero-a tanto, tanto...

Serei como Paulo: “O Apóstolo”,
Que disse: “Aquilo que quero,
Não faço. Mas o que não quero,
“Isso eu faço”. Oh! Meu apóstolo...

Eu queria que meus gestos,
Transmitissem apenas o amor
E minhas palavras fossem elos
De esperança, não de dor.

Nesta hora de amargura,
Meu pensamento me levou
À Magdalena. “Não sei se pura”,
Mas que os pés de Cristo lavou.

Antes, porém, lendo a Bíblia,
Vi que outra mulher pequena,
Um dia apedrejada seria,
Por gente igual a ela e Magdalena.

Más, JESUS CRISTO interveio
E disse: “Que se ninguém
Daquele pequeno meio,
Pecados nenhum tivessem...

Que então, atirassem aquela,
Que entre muitas outras seria
A primeira pedra, que nela,
Com certeza acertaria.

Porém, pedra ninguém jogou,
E nela, nasceu um amor
E por isso se regenerou,
Com a fé no filho do Criador.

Este é o exemplo mais digno,
Para quem chora por amor,
Dado por alguém mui benigno,
Que é nosso Cristo Redentor.

Por tudo isto eu te digo:
Procure sim o seu Homem
E como teu novo amigo
Espero que teu sonho se renovem.

Foto de Ednaschneider

O Dia

Queria colher a flor mais linda do campo
Para lhe ofertar
Queria dizer que te amo tanto
Não sei sem ti ficar
As palavras mais lindas queria falar
Uma reza, um poema, um conto.
Poder com meus lábios agora te tocar
Mas não dá, por enquanto.
Pois a distância ainda está a nos separar.
Por isso, às vezes caio em prantos
Achando que nosso encontro
Nunca vai chegar.
Mas então a calma se torna meu manto
Quando sua voz começo a escutar;
Queria poder melhor me expressar
No entanto,
Não sei falar...
Mas saiba que te amo tanto
Que meu coração parece que vai estourar...
Estou muito feliz neste momento
Pois está chegando o dia da gente se encontrar.

Joana Darc Brasil*
09/11/07
*Direitos reservados à mesma

Foto de carlosmustang

INDENTIFICAÇÃO

Sou poeta, meio inconsequênte
Mas sou humilde, pois sou gente!
Meus ansêios transbordam fora da "razão"
Tento.
Mas meu motivo de inspiração
É saber pensar com o coração.

Sou um poeta
Por quê choro!
Tenho "pavor" de prender me a realidade.
Se tão frio me tornar!
Que farei nesta cidade.

Sou poeta
Quero sofrer por amor
Dar tudo do mundo, para minha flor!

Sou poeta
Mas sei do "sentido"!
Arranho as paredes da caverna do "conhecimento"
Procuro a liberdade do tempo.

Sou poeta
Só sei AMAR...

Foto de Minnie Sevla

Ciúme

Migra para o meu coração
um sentimento,
que vem chegando e invadindo-me
Como um vulcão.

Desprende-se em larvas,
abri fendas,
queima, acende as labaredas.

Mata os campos floridos
do meu ser,
o gramado verde, as florestas
de minh’alma.
Tudo parece morrer...

É o ciúme se fazendo presente.
Arrepiando grotescos gravetos,
secando fontes e deixando a terra seca.
Escorrendo pelo corpo e possuindo a mente.

Ciúme maltrata a gente...

Minnie Sevla

Foto de Dennel

Nossa cruel intimidade

Não sei por qual caminho
Mas ela veio, chegou de mansinho
Chegou tímida, despretensiosa
Retraída, atrativa, cuidadosa

A principio hesitante
Senhora tida por educada
Culta, gente sensibilizada
Encantadora, mui elegante

Mas que surpresa, que decepção!
Pouco a pouco ela foi se revelando
A aura de santa indo ao chão
E o viver desconcertando

Maldita! Moça cruel
Queres dar-me teu fel?
Não! Não vou aceitar
Tal fel não preciso tragar

Queres saber meus segredos?
Queres infundir-me teus medos?
Queres desvalorizar-me?
Queres enfim dominar-me?

Não! Estou alerta
A mim me desperta
A prudência conselheira
Minha fiel companheira

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Mabel

É uma pena

É Uma Pena
Que pena que você fugiu de mim
Que pena que você não quis me conhecer
Que pena que você não deu esta chance para nós dois!!!

Merecíamos muito dividir a nossa dor
Quem sabe daí, não brotaria um novo amor
Não foi por desespero não foi por solidão
Eu realmente queria conhecer melhor o teu coração

Mas, mais uma vez a vida,
Me negou a oportunidade de ser feliz.
E então passo os meus dias com esse fardo pesado
E com essa pergunta sem resposta em meu coração
- Como seria se você estivesse aqui para me tirar da solidão?

Não sei porque, não sei pra que, mas como eu queria te conhecer.
Minha vida quer saber?
Vou tocando como Deus permite,
mas a interrogação fica em meu coração.
- Será que com ele eu estaria chorando assim?

Queria saber como se sentiu
Queria saber o que ficou em sua cabeça
O que passou em seu coração
Mas você se cala
E não me dá o mínimo de atenção...

É uma pena você ter fugido
É uma pena eu não ter te seguido
Pois saiba que se você tivesse aberto seus braços para mim...
Tenho certeza que era neles que eu hoje repousava e me acalentava.
Que saudades do que a gente não conseguiu viver...

Foto de Naja

VIDA BANDIDA

VIDA BANDIDA

A vida não é como a gente quer
é como tem que ser,
ensino que podemos mudar
com algum tempo o
nosso destino, mas
ando duvidando de tudo
que tanto lutei e aprendi.
Se ajudar a alguem a viver melhor,
com mais alegria e prazer
valerá o tempo que perdi
pra tanto conhecimento
adquirir
sem nem mesmo me divertir.
Mas pra mim mesma,
ainda que mudando meu
procediemento
não vi se a mim consegui
ajudar ou melhorar
o jeito é entender e aguardar
que passe o tempo e com ele
meu sofrimento e azar.
Cansada estou de esperar
pela bendita felicidade
que de mim sempre quer
escapar.
Consegue, pois tenho certeza
que naõ vim a este mundo
para a mim felicitar,
pois sempre perco o que tenho
ou por mim, ou por minha sina.
Já estou pensando em desistir
de um dia ser feliz.
Se assim não pode ser,
por ela não vou mais
procurar.
Se é para ser infeliz
sempre triste, a sofrer
que venha tudo de uma vez
e acabe comigo com rapidez;
pois não vou mais me importar
se sinto bem ou mal estar
se vou sorrir ou chorar.
Nada mais vai me incomodar
e digo com sinceridade
no dia em que nasci
deve ter havido tempestade
desabamentos e mortandade
céu negro e vendaval
levando toda a alegria
do nacimento dessa menina.
E por isso pra sempre será
muito triste e muito vai chorar
até o final de seus dias,
sei que ninguém vai notar
se sorri ou e chorei
pois na vida de transparente
não se percebe se está presente
ou se está sempre ausente.

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