MEU DEUS! Porque é que eu ando
Sentindo dor e amargura,
Sabe-se que a amo com ternura
E ainda, quero-a tanto, tanto...
Serei como Paulo: “O Apóstolo”,
Que disse: “Aquilo que quero,
Não faço. Mas o que não quero,
“Isso eu faço”. Oh! Meu apóstolo...
Eu queria que meus gestos,
Transmitissem apenas o amor
E minhas palavras fossem elos
De esperança, não de dor.
Nesta hora de amargura,
Meu pensamento me levou
À Magdalena. “Não sei se pura”,
Mas que os pés de Cristo lavou.
Antes, porém, lendo a Bíblia,
Vi que outra mulher pequena,
Um dia apedrejada seria,
Por gente igual a ela e Magdalena.
Más, JESUS CRISTO interveio
E disse: “Que se ninguém
Daquele pequeno meio,
Pecados nenhum tivessem...
Que então, atirassem aquela,
Que entre muitas outras seria
A primeira pedra, que nela,
Com certeza acertaria.
Porém, pedra ninguém jogou,
E nela, nasceu um amor
E por isso se regenerou,
Com a fé no filho do Criador.
Este é o exemplo mais digno,
Para quem chora por amor,
Dado por alguém mui benigno,
Que é nosso Cristo Redentor.
Por tudo isto eu te digo:
Procure sim o seu Homem
E como teu novo amigo
Espero que teu sonho se renovem.