Garganta

Foto de CarmenCecilia

DESPEDIDA POEMA

DESPEDIDA

Amarga despedida...

O nome já diz...

É uma dor desmedida

Vem repentina ou de mansinho

Mas sempre traz

Dissabor em seu caminho

Rima com separação...

Desunião e todo senão...

E sempre machuca o coração

Traz em teu bojo...

Histórias vividas...

Agora divididas...

Agora metades...

De amor, amizade...

Momentâneas, eternas...

Sempre recheadas de saudades

É um não sei quê de comoção

Onde prevalece a emoção...

Um nó na garganta...

Um adeus que desencanta...

A mão que acena...

O abraço que aperta...

E o choro que contracena...

Numa última cena...

Ah! Despedida...

Sempre rondando nossas vidas

Nem bem estamos de ida...

E já estamos de partida...

Carmen Cecilia
03/07/08

Foto de Carmen Lúcia

Presta atenção em mim!

Presta atenção em mim!
Não vês que meu sorriso
só se abre ao te ver?
Que minhas mãos tremulam,
meu coração palpita,
meu ser todo se agita
somente em te ver?
Meu rosto ruboriza,
meus olhos brilham mais,
minha garganta seca,
meus lábios te procuram,
teu corpo me atrai?

Presta atenção em mim!
Pois, mais que o falar,
meu silêncio me condena...
Fingir não te amar
é como um despautério,
é flagelar minh’alma,
sangrar meu infortúnio,
punir-me com a sentença
de não mais ver o sol,
olhar um céu escuro,
descrer da renascença,
sofrer a duras penas...

Mas tu...nem sabes que eu existo!
E que nunca desisto
de ter o teu olhar
olhando-me um segundo,
fazer parar o mundo...
girar meu coração.
És tu quem me completa
Senhor das emoções...
Por ti eu sou poeta
E tu, a inspiração!

Por favor, te peço...
Em mim presta atenção!

(Carmen Lúcia)

Foto de Lorenzo

Duelo

As armas que me atacaram
Chamam-se palavras
E machucam demais
Muito mais do que espadas

O escudo que usei
Chama-se inteligência
Que não atinge o corpo
Mas afeta a consciência

Nesse duelo não escorre sangue
Mas vertem-se lágrimas
Que não mancham a roupa
Mas marcam a alma

Não existe vencedor
O que há é um vence-dor
Que segura o grito na garganta
E após a queda, logo se levanta.

As feridas dessa batalha
Não podem ser vistas
Mas o que é atingido
Sabe o quanto são doloridas

Os curativos chamam-se desculpas
A medicação: humildade.
E para fazer as pazes
É preciso ainda mais coragem

E a trégua se dá onde há amor
Lamento, choro e emoções.
E tudo volta ser como antes
De um duelo sem premiações.

Foto de von buchman

QUISERA PODER DIZER QUE TE AMO, MINHA PAIXÃO ( dueto ) . Von & Deusa

A M O R !

PARA MIM
COMO É DIFICIL DIZER
QUE TE AMO!

Pois sou muito tÍmido
e muitas vezes, as palavras não saem de minha boca
nem nos meus poemas...

Quando na verdade
queria te dizer do meu amor ,do meu coração, de minha paixão
e que eu te quero eternamente !

Para mim é muito dificil dizer da minha paixão
do meu amor por você
e do que se passa em meu coração.

As palavras não podem expressar
do que fala meu coração ...
Mesmo quando te tenho por perto
fico só a te desejar...

As doces palavras não fluem do meu coração,
devido a minha estúpida timidez,
este sentimento sufocante me deixa em uma eterna solidão .

Tua beleza inconstestável...
Tua meiguice apaixonante...
Teu puro amor contagiante...
Reflito e me questiono.
Quando terei coragem de me declarar para você.
Falar do meu amor e da minha eterna paixão...

És formosa....
És bela.....
És pura...
És dengosa...
És carinhosa...
És uma linda mulher...
Tens tudo o que o homem mais exigente
sonha ter numa mulher....

A tua silueta me faz te imaginar...
Teu corpo me faz delirar...
Teus olhos me seduzem num simples piscar...
Teus desejos, como queria poder realizar...
Tuas vontades sonho, um dia, poder concretizar...
Tuas fantasias estão no meu sonhar...

TE QUERO !
TE DESEJO !
MEU CORAÇÃO SONHA POR TI!
MAS UM DIA, TENHO CERTEZA,
ME DECLARAREI...
HEI DE TE TER
E REALMENTE TE AMAREI...
( Von )

Meu amor....
As lágrimas que regam
o jardim dos meus sonhos....
Chamam pelo teu nome.
As palavras não saem,
A garganta aperta...
Mas sei o que sentes...
Minha alma, consegue ver a tua.
Consegue adivinhar o que queres dizer.
Não faz mal, que não o digas por palavras,
Pois os teus olhos, falam-me sempre do teu amor.
A luz que deles irradia, mostra-me esse sentimento
Que nos prende um ao outro.
Não existem mais barreiras, meu amor,
nada mais pode-nos deter.
A tua timidez, é a que dá vida a este sentimento.
E esse estado de alma, por que passas,
É também o meu...
E não tenhas pressa em declarar o teu amor,
Porque meu coração já o sabe,
E palavras são simplesmente palavras,
O que conta, no fundo,
São nossos olhares, que se cruzam,
Nossos sentidos que se amam..
E isso é mais do que qualquer palavra
( Deusinha ll)
Agradeço a querida Deusinha,
pelas belas e puras palavras neste lindo due..

...............................................
TENHAS O MEU CARINHO E O MEU ETERNO ADMIRAR ...
1001 BJS DE MEL E LINDOS MIMOS DE PAIXÃO
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...
ICH LIEBE DICH . . .
As sementes do meu e do teu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração.

Foto de Paulo Gondim

Meus ais

MEUS AIS
Paulo Gondim
19/06/2008

Meus triste ais não têm fim
Partem da alma ao infinito
No lamento de meu grito
Que ecoa no ar
E se perde na saudade
De quem não quis ficar

E partiu como ventania
Desapareceu nos montes
E se fixou no céu, como astro
Que de longe ilumina a noite
E o mesmo vento como açoite
Me tortura, sozinho, no meu claustro

E comigo, meus ais
No soluço de quem ama
Que aos céus eleva o peito e clama
Por um pouco de carinho
Pela presença reclamada
Que se fez ausente, da pessoa amada

Assim são meus ais
Muito mais tristes, mais doídos
Abafados no peito, retraídos
Amarrados na garganta como nó
Na angústia constante de um coração só
Que já não sente o calor do afeto
E nem sequer a esperança de te ver por perto

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de Lu Lena

O TEU AMOR

Dizer em palavras
o que sinto
dá um nó
na garganta sem fim
querem sair
ficam presas
vazias e dispersas
em mim
juntando peças
de um quebra cabeças
soltos no passado
sem entender
o porquê
disso ou daquilo
acontecer
em silêncio
lado à lado
em mar aberto
mãos dadas
nesse barco
palavras que
se materializam
em pensamento
flutuam ao vento
e vão ao teu encontro
e sussurram ao teu
ouvido nesse momento
o teu amor
é o meu alicerce
é o meu refúgio
e o meu sustento

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

TENHO SEDE DE VOCÊ.


☻TENHO SEDE....


Tenho sede, de me abrigar em teu corpo,
De me deixar seduzir, de sentir
O calor do seu corpo e a leveza dos seus carinhos.

Tenho sede, da emoção de estar contigo,
Do ombro de quem me faz sonhar,
Viajar pelo seu corpo e viver
As intensas sensações.

Tenho sede, do cheiro que exala do teu corpo
Quando nos entregamos ao prazer,
É deixar tudo acontecer,
Até o dia amanhecer.

Tenho sede, dos teus lábios,
Que me provocam arrepios
No meio da noite,
Sentir sua respiração ofegante.

Tenho sede, de ti meu amor,
Das nossas loucuras de amor,
Do receber uma flor, do teu humor.

Tenho sede, de você se fazer presente,
Nesse momento esta ausente,
E eu ...? Nada contente...sofrendo lentamente.

Mata-me a sede que me seca a garganta,
Nada mais adianta se comigo minha água
Não esta... Que é você amor ,que estou a esperar,
Para minha sede matar.
Quero saciar a minha sede de você,
Na sua fonte de prazer,
Até o dia amanhecer.

Anna a FLOR DE LIS.

29/04/08

Foto de Sirlei Passolongo

Um Velho Seresteiro

.

No alto de uma serra
Onde o sol brilha mais forte
E a lua mais cedo desperta
Vive um velho seresteiro
Na solidão de um casebre.

Perguntei do seu passado
E da viola na parede,
Ele respondeu baixinho
Com triste nó na garganta

Um dia eu me casei
Oito filhos Deus me deu
Nessa serra vim morar
E meu destino aqui plantei.

Minha senhora,
o Senhor chamou
Era uma mulher santa
Foi meu único amor...

E os oito filhos que criei
Um a um foram se embora
Dizendo procurar melhora

E eu nessa serra fiquei
Esperando chegar minha hora
E o que na vida me resta
É a solidão e minha viola
Comigo ela chora na seresta.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de killas

VIDA DE ENFORCADO

Andar com a corda na garganta,
Em qualquer ocasião,
É a vida de enforcado,
Vida de todos, então,

Os problemas na vida,
Têm sempre solução,
Conseguir tirar a corda,
É a nossa ilusão.

Nunca o conseguimos
Mas no fundo sentimos,
Que é uma possibilidade,

Até atingirmos a idade,
Em que tudo pode passar,
Que a corda lá vai ficar.

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