Hoje estais aqui nesta simulação
Apenas como expectadora,
Mas faz-me ver com emoção,
Como tu és mulher encantadora
Recordo-me de ti com emoção,
E surge em minha mente agora
Teus lindos Corcéis Negros. São
Deles e de ti a mensagem, ahora. ( Dirceu Marcelino )
*****
"CORCEL NEGRO
Lá vem ele pelas pradarias todo garboso
Cavalgando com seu ar soberano e majestoso
Pelo lustroso como veludo negro
No seu trote ligeiro.
Com seus olhos grandes e vivos...Todo sacudido...
Pescoço musculoso e bem dirigido
Peito amplo e profundo e o dorso prolongando-se com a garupa
Sempre é o líder do seu grupo!
Tendões de aço! Aprumos excelentes! Um reprodutor!
Ciente da sua ascendência.
Já se vê na sua prole a procedência
Sabe da sua compleição. Perfeição!
No haras detém o controle do seu harém.
E com tudo tem extrema habilidade.
É o rei do hipódromo...O de maior agilidade
Marcha elegantemente e segue sempre na frente
E lá vem o dia!
Do momento em que Prelúdio
Disputa o grande premio
Para ele nunca tem páreo
O treinador o preparou com exímia dedicação
E ele aluno aplicado, devotado
Nada teme e por todos é reverenciado
O jóquei segreda as últimas instruções
“Somos eu e você campeão”
É dada a largada!
E lá vai ele em disparada
Mas na última virada,
A meio corpo da chegada...
Um golpe traiçoeiro leva-o ao chão
Toda a arquibancada levanta-se então
Com o coração na mão!
Prelúdio campeão! Não vá embora não!
Mas o corcel negro na cabeça foi atingido
Aturdido meio que perdido
Em meio a poça de sangue.
Despede-se da multidão
Os anos passaram e Prelúdio virou lenda!
Em toda roda lembram da sua contenda
Das suas façanhas, seus inúmeros troféus
E dizem deve estar no céu!
Eu aqui fico calado
Com um nó na garganta e amargurado
Uma lágrima de saudade brota...
Dou meia volta e vou embora com minha revolta.
Em noites de lua cheia...
Uma brisa me toca o rosto
Volto-me para a colina meio que a contra gosto.
Onde pareço ouvir seu relinchar e ver seu vulto
E cheio de emoção
Ouço bem baixinho
Não fique assim não peão
Vim aqui só pra te avisar e sossegar
Pois um dia a gente vai se encontrar!
Há um momento em que eu paro e olho distante.
..Meus olhos não dizem nada, mas minha mente revela
Um sentimento quieto e frio,
Um nó na garganta, um olhar lacrimejante, mas um daqueles sentimentos relutantes.
Recordo da minha infância que embora fora ligeira,
Mas para mim se manteve eterna.
E Lembro claramente do sorriso inocente daquele que um dia minha vida deixaria...
Engulo seco mais uma vez, e retornando a lembrança daquela criança que cujo o sorriso eu Proporcionava.
De vagar, bem lento, às vezes rápido,
As vezes colorido, as vezes preto e branco.
São os fleches que vêem a minha mente, o que é isso?
Sentimento que me traz dor, mas também dar prazer,
Isso é saudade, e é isso que eu cinto por você, meu irmão.
Quando surge no infinito
um lugar bonito...
você está lá...
eu não posso te ver...
minhas lágrimas me cegam,
eu não ouço vozes...
só ouço lamentos
e quando eu lhe dei meu coração...
foi pensando em um dia você me amar,
mas a solidão foi me prendendo
e eu já não consigo sonhar...
minha mente está fechada,
assim como o meu coração,
eu só consigo chorar...
chorar e chorar minha solidão,
o meu futuro é incerto...
não tenho certeza do amanhã,
a minha garganta está fechada
e meu coração cheio de dor,
já não há nada a ser feito...
tudo aconteceu
e minha alma já não existe...
nem sei se já morreu...
agora só há o sofrimento
e eu tanto queria o amor...
queria te mostrar o que é belo,
mas você não deu valor...
há tantas dúvidas
e não há respostas...
somente você pode me fazer feliz,
eu já não olho para o lado,
minha vida está por um triz,
mas eu vivo com a esperança...
de que você possa me amar
e talvez um dia me perdoar,
assim poderei sorrir...
ou não...
Nosso encontro é uma cerimónia transcendente
Uma panóplia de emoções para além das constelações
Na fantasia que nossa mente persegue abertamente
O céu cai e bebe da tua pele o infinito de sensações
Um banquete dos deuses num jardim de belas flores
Com aromas que tentam imitar a tua beleza impar
Numa primavera de momentos tão cheios de cores
Seduzo a lua que te atrai a mim com o meu luar
O sabor a nós é mel com fartura de nós presentes
Despertando uma aurora de cheiros que aromatizam
Nossa voz de amigos autênticos a caminho de amantes
Além fronteiras de dimensões livres que valorizam
O nosso roçar de lábios que é uma lua-cheia em verso
Fazendo nos sentir um calor de uma noite de verão
Num rodopiar vaiados de prazer sobre o universo
Em alegres sinfonias de prazer ponderadas no coração
Por paixão que dormita pelas ruas dos nossos desejos
Sonhos reais que nos atingem elevados num grito
Vindo de uma garganta solta na evidência e ensejos
Que nos chamam povoando tudo em que acredito
Tanto que nos momentos sem ti há silêncio profundo
Tão profundo que consigo ouvir a voz dos sentimentos
Usando o melhor que há em mim para declamar o mundo
O meu mundo de fadas onde entras ao colo dos ventos
Num convite da alma que minhas mãos sopram suaves
Na musa que és ao enfeitar todas as minhas letras de amor
Não sou mero homem nem por acaso o teu poeta, tu sabes
Quanto és bela, quanto és mulher a brilhar no meu esplendor
Poesia que cobre minha alma de doçura
Que me fez forte quando fraca me encontrava
Que deu vida aos meus dias e matou a saudade
Poesia, que é senão esta leve beleza em dizer verdades?
Que acarinha o mais frio coração e cala a maldade
Cada palavra escrita é uma gota de suor, de uma vida sentida
Um sentimento que se foi, outro que vem
A poesia que é prima da morte e do renascimento
Cada verso pronunciado, uma lágrima que eclode do peito
Um sorriso abrasador que demonstra o mais íntimo de um ser
Poesia é senão a nossa maior farsa descoberta
A metade nunca revelada e agora despida
O grito que ficou engasgado na garganta e ora solto ao vento
A loucura mais exagerado, o mundo sob a ótica de um palhaço
Poesia que me fez dizer em beleza a falsidade das pessoas
Ver num voar de pássaros a liberdade tão almejada
Mesmo no cinza ver o colorido
E na dor, a alegria
A Poesia que é simbolo de nova estação
Um arco íris no final de uma paisagem
Uma mensagem que já nem mais esperava ler ou ouvir
A Poesia que vive em meus dias
Porque poesia é tudo que eu vejo
É tudo que acredito e ninguém a tira mais de mim
"Sai à rua...grito preso na garganta..
coração apressado.....desesperado...
esperando pelo momento da chegada...
daquele ser que amava tanto...
braços abertos, a suplicar......
me ame outra vez,
me reprima o pranto......" (Sempre-viva)
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NÃO CHORES e NÃO SE DESESPERE
Não se desespere minha amiga,
Não chores e não grite de pranto
Mas se chorares, sim guarida
Darei e a cobrirei com meu manto.
Não um manto de rei, mas de amigo,
Que aprendeu a ter querer tanto,
Tanto como que agora me intrigo
Com o que sofres, mas se, entretanto,
Chorares, como o beija-flor eu farei,
O que ele faz ao aspirar néctar e o mel
Das flores e tuas lágrimas eu sugarei,
És que tu mereces viver no céu
E com minha atitude eu evitarei
Que sintas o amargor do gosto de fel.
Minha mente me diz que quer voltar a amar.
Diz que está cansada de enfrentar sozinha a solidão.
Fala-me que lá fora, há pessoas como eu que buscam,
alguém que compartilhe e aqueça lhe o coração.
Mas o que meu coração não entende,
é que ainda trago na alma marcas de um antigo amor.
E embora a minha razão me diga que tudo acabou faz tempo
é ele que ainda me rouba a alegria e me envolve com a dor.
Mas confesso que estou cansada de voar sem rumo,
pois preciso de um ninho onde eu posso me aconchegar.
Estou cansada de sobreviver sem ela ao meu lado,
estou cansada de tanto sofrer, de tanto chorar.
Acho que preciso realmente sair em busca de alegrias.
Preciso encontrar quem me queira e me dê valor.
Talvez assim eu possa voltar à vida e deixar de ser tão triste,
quem sabe assim eu volte a cantar e escrever sobre o amor.
Pois minha poesia hoje só fala de tristeza e amargura
pois elas retratam o vazio que alguém deixou em minha alma.
Mostram os soluços que trago reprimido na garganta,
muito embora com os lábios eu demonstre falsa calma.
Eu preciso aceitar que ela não me ama.
Por um fim nessa dor que assola o meu coração.
Preciso voltar à vida urgentemente.
Preciso de alguém que me estenda à mão.
Pois eu me sinto só e perdida neste meu céu,
onde as estrelas parecem brilhar apenas lá no infinito.
Minhas lágrimas correm soltas pelo meu rosto
mas soluçando minhas mágoas ao vento, o nome dela eu grito.
E enlouquecida de dor e de saudade,
entorpeço a minha mente buscando tudo isso esquecer.
Por isso eu necessito de alguém que me estenda à mão,
que tire de mim essa amargura e devolva-me a vontade de viver.
Enviado por Carmen Lúcia em Qua, 20/02/2008 - 03:15
Só quem é movido pela inspiração,
Entra em transe, capta toda aflição,
Quem tem o dom de iluminar
De sorrir uma alegria pura,
Ou de chorar a dor que não é sua
E dá o grito de uma outra garganta
Que não teve força pra gritar, ou implorar...
Quem combate a guerra fria, todo dia,
Trazendo a paz e a luz em seu olhar,
Fazendo renascer a flor que já morria...
Quem transpassa o desespero, a dor
Em busca do bem maior...O amor!
Quem sente na pele o descaso, a indiferença
E com gestos nobres sublima a essência...
Quem dissipa a tempestade que apavora
Mostrando um novo sol que revigora,
Enfim, quem faz da esperança seu escudo,
Poeta é chamado...até o fim de tudo!
Amor não correspondido
Coração bate partido
Sentimento sem sentido?
Na garganta um estalido
Ocultado no gemido
Pelas lágrimas arrefecido
Por amar sem ser ouvido
Amor não correspondido
Coração bate partido
Sentimento sem sentido?
Sacrificar o coração
Na ardida sensação
De amar, num retorno em vão
E mesmo enxergando a situação
Se perder no vale das lágrimas
Pra Banhar-se no chafariz da ilusão
Amor não correspondido
Coração bate partido,
Sentimento sem sentido?
Um olhar petrificado,
Num retrato já molhado
Este que bruscamente:
Ffffffuuuuuuuu PLOFT!
Na parede é lançado,
E no quarto sem ruídos,
Personagens destruídos
Amor não correspondido
Coração bate partido
sentimento sem sentido!!!
É,
tentar conquistar um coração
Que não nos corresponde
É como entoar melodias num caldeirão furado
Pra convencer os rinocerontes a dançar,
Quando antes, queríamos mesmo
Era enternecer as estrelas,
Convencê-las a nos amar