Frase

Foto de Edigar Da Cruz

Não Gosto Somente De Escrever .

Não Gosto Somente De Escrever .
. Por algum tempo descobri que não gosto somente de escrever
amo senti as palavras sobre saindo aos poros, dos dedos a cada teclada uma frase já formada e sentida com o coração
Adoro o amor e sentir o doce bom das palavra de amor e carinho e também as que tem nenhuma noção
e o aprender do eterno sentir das palavras
que acabei sem querer buscando um termo
que não gosto de escrever apenas,
gosto de sentir as palavras como senti aquele toque apaixonado como aquele beijo roubado molhado,
as palavras fazem milagres
como aos milagres fazem desgraças vai, de como cada qual se encontra a elas
as palavras faz a mente ir bem longe,
te leva de ida e volta as estrelas !!!!,
te trás de volta a terra,..como um sonhador ou sonhadora de palavras....
como e bom senti o intimo gostoso sedutor das palavras que invade-se a alma..
.Que transforma o ser e a alma..
que reavigora o ego, das palavras
cada ponto que toca, parece uma parte intima envolvida de um corpo qualquer resumida de palavras ,..
ai como é bom escrever e sentir o que descrever..
o amor a vontade as cores, da vida
a sensação seguida de muita emoção.;;
se amor e pra sentir ! As palavras são para seduzir
e envolver como envolvo-me entre versos e prosas
até encontra o verso perfeito de palavras
que falem do amor .
Da vida, da natureza dos povos todos
em um único toque de palavras pode-se, mudar a causa de PAÍS ou a BUSCA DE UMA DESTRUIÇÃO EM MASSA!...
amo ser amante de palavras
amo não gostar somente de escrever
amo sentir as palavras envolvidas entre pontos e virgulas

******Autor: Edgar Da Cruz

Foto de Edigar Da Cruz

Pedaço De Céu

Busco um pedaço do céu
para que transforme esse mar aqui do coração todo em paixão
que se encontre as cores desse mar sem Léu.
se amar e sentir ...
sinto o amor a aflora dentro de mim...
constantemente mudando as esferas da vida...sendo guia
protetor do ego interior
posso ser o toque de tudo,.
ou posso ser o toque do nada ....
se amor e pra sentir ...sinto aquele amor fortemente, chamando aqui..
que bom o coração encontro um pedaço de céu
desse céu azul chamado amor ..sorrindo dentro de mim...
chamando e clamando amor e paixão dessa paixão
de vontade dessa sensação gostosa de amar
aquele sorriso maroto parecendo uma linda letra
frase, conto de poesia

Autor: Edgar Da Cruz

Todos os Direitos Reservados Caso Copie Devidos Créditos

Foto de Edigar Da Cruz

O AMOR E FEITO DE MOMENTOS LINDOS

O AMOR E FEITO DE MOMENTOS LINDOS

O Amor e feito de momentos
O Amor são mensagens de sentimentos,
frase e reflexões, com aquele toque de poesia
e romantismo para torna a vida mais suave
e gostoso e fácil falar de amor,
difícil e falar de como você gosta de amar,ele ou ela
eu sou assim assim um pouco de tudo,
um poeta um louco risonho, feliz faz parte ne!..
e muito ROMANTICO de natureza..
que amo a sol, as estrelas, o mar ...sem esquece os mistérios do mar!,.. as lindas Sereias De Amor.. que es um fascínio de encanto e sedução essa mesma que me faz ser assim..
um apaixonado por uma XONADINHA LINDA..
de carinho e paixão que vale mais que um EU TE AMO..
pois de existi já es um presente lindo de amor;;
criado diretamente para mim …
para mostra os sentidos das palavras …
deles os seus sentimentos, mais bonitos que podem elas formarem frases de …
Amor mensagens, frases, reflexões e poesias
de romantismo,..para torna a vida mais suave
para viver a ele melhor e feliz
seja qual for o seu tempo..
o tempo e sempre MAIS AMOR!!!!!

Ed.Cru

Foto de Daniel Penido

Mundo de Pástico

Escrito por: Daniel Penido – 25/03/2011

Mundo de plástico
na vida real
Destino incerto
num mundo banal

Ser superficial
é a única verdade.
Escravo de um corpo
Se achando celebridade

Como disse a minha avó:
“Eu fui quem tu és tu serás quem eu sou”
Reflito nessa frase sem dó!
E vejo quão profunda essa, me arrebatou

Sairá em busca de um corpo
Parecido com de outrem
e como na antiga musica dos Titãs
"As flores de plástico não morrem"

Foto de kaew

02 DE ABRIL

O dia primeiro acabou, que susto me destes
Quando disse que me odiava, quando disse que de mim não gostava
Meu mundo quase desmoronou, senti que perdi meu alicerce
Perdi meu eixo, perdi o que me centrava.

As palavras acertaram em cheio meu coração,
não conseguia entender. Mentira, fracasso e fim
Minhas lembranças negavam sua boca de ingratidão
E o medo se alojou dentro de mim

Mais deu meia noite e por sua boca a vida voltou
Tudo não passou de uma brincadeira inocente
Que a menina travessa planejou

Não suportaria te perder, és o néctar da minha vida
És o remédio pra minha tristeza,
em fim és meu mundo e sem ti não vale a pena viver

Graças, tudo não passou de uma mentira
E como a lua que pela terra orbita
Simplesmente por ti minha vida gira

Já não tenho palavras, pois o medo de te perder a tomou
Meu coração bati forte agora que a vida voltou
Não consigo raciocinar, mas uma frase não sai do meu pensar
Ela diz que por toda a minha vida eu vou te amar

Foto de giogomes

Eu te amo

"- Meu amor, eu te amo !"
Essa frase traz tantos encantos.

O que sente quando ouve eu dizer ?
Sente o coração mais forte bater ?

Sente a alegria de ser amada ?
Sente que quase não falta mais nada ?

Sente ir embora todo o pudor ?
Sente que finalmente conheceu o amor ?

Talvez sinto tudo isso junto.
Talvez seja todo o conjunto.

Talvez lembre que quer ao meu lado viver.
Que no final da vida, continuaremos a nos ter.

Se entregar como se não houvesse mais nada.
Ir comigo até o fim da estrada.

Saiba que sinto o mesmo por você.
Viveria ao seu lado e a amaria até morrer.

Se puder, permita que sempre ouça de você.
"- Eu te amo meu amor, eu amo você !"

Foto de Daniel Penido

Mundo de Plástico

Escrito por: Daniel Penido – 25/03/2011

Mundo de plástico
na vida real
Destino incerto
num mundo banal

Ser superficial
é a única verdade.
Escravo de um corpo
Se achando celebridade

Como disse a minha avó:
“Eu fui quem tu és tu serás quem eu sou”
Reflito nessa frase sem dó
E vejo quão profunda essa, me arrebatou

Sairá em busca de um corpo
Parecido com de outrem
e na velha música dos Titâs:
“As flores de plástico não morrem”

Foto de fisko

Deixa lá...

Naquele fim de tarde éramos eu e tu, personagens centrais de um embrulho 8mm desconfiados das suas cenas finais… abraçados ao relento de um pôr-do-sol às 17:00h, frio e repleto de timidez que se desvanece como que um fumo de um cigarro. Eu tinha ido recarregar um vício de bolso, o mesmo que me unia, a cada dia, à tua presença transparente e omnipotente por me saudares dia e noite, por daquela forma prestares cuidados pontuais, como mais ninguém, porque ninguém se importara com a falta da minha presença como tu. Ainda me lembro da roupa que usara na altura: o cachecol ainda o uso por vezes; a camisola ofereci-a à minha irmã – olha, ainda anteontem, dia 20, usou-a e eu recordei até o cheiro do teu cabelo naquela pequena lembrança – lembro-me até do calçado: sapatilhas brancas largas, daquelas que servem pouco para jogar à bola; as calças, dei-as entretanto no meio da nossa história, a um instituto qualquer de caridade por já não me servirem, já no fim do nosso primeiro round. E olha, foi assim que começou e eu lembro-me.
Estava eu na aula de geometria, já mais recentemente, e, mais uma vez, agarrei aquele vício de bolso que nos unia em presenças transparentes; olhei e tinha uma mensagem: “Amor, saí da aula. Vou ao centro comercial trocar umas coisas e depois apanho o autocarro para tua casa”. Faço agora um fast forward à memória e vejo-me a chegar a casa… estavas já tu a caminho e eu, entretanto, agarrei a fome e dei-lhe um prato de massa com carne, aquecido no micro-ondas por pouco tempo… tu chegas, abraças-me e beijas-me a face e os lábios. Usufruo de mais um genial fast forward para chegar ao quarto. “Olha vês, fui eu que pintei” e contemplavas o azul das paredes de marfim da minha morada. Usaste uma camisola roxa, com um lenço castanho e um casaco de lã quentinho, castanho claro. O soutien era preto, com linhas demarcadas pretas, sem qualquer ornamento complexo, justamente preto e só isso, embalando os teus seios únicos e macios, janela de um prazer que se sentia até nas pontas dos pés, máquina de movimento que me acompanhou por dois anos.
Acordas sempre com uma fome de mundo, com doses repentinas de libido masculino, vingando-te no pequeno-almoço, dilacerando pedaços de pão com manteiga e café. Lembro-me que me irrita a tua boa disposição matinal, enquanto eu, do outro lado do concelho, rasgo-me apenas mais um bocado de mim próprio por não ser mais treta nenhuma, por já não me colocares do outro lado da balança do teu ser. A tua refeição, colorida e delicada… enquanto me voltavas a chatear pela merda do colesterol, abrindo mãos ao chocolate que guardas na gaveta da cozinha, colocando a compota de morango nas torradas do lanche, bebendo sumos plásticos em conversas igualmente plásticas sobre planos para a noite de sexta-feira. E eu ali, sentado no sofá da sala, perdendo tempo a ver filmes estúpidos e sem nexo nenhum enquanto tu, com frases repetidas na cabeça como “amor, gosto muito de ti e quero-te aos Domingos” – “amor, dá-me a tua vida sempre” – “amor, não dá mais porque não consigo mais pôr-te na minha vida” e nada isto te tirar o sono a meio da noite, como a mim. Enquanto estudo para os exames da faculdade num qualquer café da avenida, constantemente mais importado em ver se apareces do que propriamente com o estudo, acomodas-te a um rapaz diferente, a um rapaz que não eu, a um rapaz repentino e quase em fase mixada de pessoas entre eu, tu e ele. Que raio…

Naquela noite, depois dos nossos corpos se saciarem, depois de toda a loucura de um sentimento exposto em duas horas de prazer, pediste-me para ficar ali a vida toda.

Passei o resto da noite a magicar entre ter-te e perder-te novamente, dois pratos de uma balança que tende ceder para o lado que menos desejo.
É forte demais tudo isto para se comover e, logo peguei numa folha de papel, seria nesta onde me iria despedir. Sem força, sem coragem, com todas aquelas coisas do politicamente correcto e clichés e envergaduras, sem vergonha, com plano de fundo todos os “não tarda vais encontrar uma pessoa que te faça feliz, vais ver”, “mereces mais que uma carcaça velha” e até mesmo um “não és tu, sou eu”… as razões eram todas e nenhuma. Já fui, em tempos, pragmático com estas coisas. Tu é que és mais “há que desaparecer, não arrastar”, “sofre-se o que tem que se sofrer e passa-se para outra”. Não se gosta por obrigação, amor…
Arranquei a tampa da caneta de tinta azul, mal sabia que iria tempos depois arrancar o que sinto por ti, sem qualquer medo nem enredo, tornar-me-ia mais homem justo à merda que o mundo me tem dado. Aliás, ao que o teu mundo me tem dado… ligo a máquina do café gostoso e barato, tiro um café e sento-o ao meu lado, por cima da mesa que aguentava o peso das palavras que eu ia explodindo numa página em branco. Vou escrevendo o teu nome... quão me arrepia escrever o teu nome, pintura em palavras de uma paisagem mista, ora tristonha, ora humorística… O fôlego vai-se perdendo aos poucos ornamentos que vou dando á folha… Hesitação? Dúvidas?... e logo consigo louvar-me de letras justapostas, precisamente justas ao fado que quiseste assumir à nossa história. Estou tão acarinhado pela folha, agora rabiscada e inútil a qualquer Fernando Pessoa, que quase deambulo, acompanhando apenas a existência do meu tempo e do tic-tac do meu relógio de pulso. Não me esqueço dos “caramba amor”, verso mais sublime a um expulsar más vibrações causadas por ti. Lembro-me do jardim onde trocávamos corpos celestes, carícias, toques pessoais e lhes atribuíamos o nome “prazer/amor”. Estou confuso e longe do mundo, fechando-me apenas na folha rabiscada com uma frase marcante no começo “Querida XXXXXX,”… e abraço agora o café, já frio, e bebo-o e sinto-o alterar-me estados interiores. Lembro-me de um “NÃO!” a caminho da tijoleira, onde a chávena já estaria estilhaçada…
Levantei-me algum tempo depois. Foste tu que me encontraste ali espatifado, a contemplar o tecto que não pintei, contemplando-o de olhos cintilantes… na carta que ainda estava por cima da mesa leste:

“Querida XXXXXX, tens sido o melhor que alguma vez tive. Os tempos que passamos juntos são os que etiqueto “úteis”, por sentir que não dou valor ao que tenho quando partes. Nunca consegui viver para ninguém senão para ti. Todas as outras são desnecessárias, produtos escusados e de nenhum interesse. Ainda quero mesmo que me abraces aos Domingos, dias úteis, feriados e dias inventados no nosso calendário. M…”

Quis o meu fado que aquele "M" permanecesse isolado, sem o "as" que o completaria... e quis uma coincidência que o dia seguinte fosse 24 de Março... e eis como uma carta de despedida, que sem o "Mas", se transformou ali, para mim e para sempre, numa carta precisamente um mês após me teres sacrificado todo aquele sentimento nosso.
Ela nunca me esqueceu... não voltou a namorar como fizemos... e ainda hoje, quando ouço os seus passos aproximarem-se do meu eterno palácio de papel onde me vem chorar, ainda que morto, o meu coração sangra de dor...

Foto de fisko

Deixa lá...

Naquele fim de tarde éramos eu e tu, personagens centrais de um embrulho 8mm desconfiados das suas cenas finais… abraçados ao relento de um pôr-do-sol às 17:00h, frio e repleto de timidez que se desvanece como que um fumo de um cigarro. Eu tinha ido carregar um vício de bolso, o mesmo que me unia, a cada dia, à tua presença transparente e omnipotente por me saudares dia e noite, por daquela forma prestares cuidados pontuais, como mais ninguém, porque ninguém se importara com a falta da minha presença como tu. Ainda me lembro da roupa que usara na altura: o cachecol ainda o uso por vezes; a camisola ofereci-a à minha irmã – olha, ainda anteontem, dia 20, usou-a e eu recordei até o cheiro do teu cabelo naquela pequena lembrança – lembro-me até do calçado: sapatilhas brancas largas, daquelas que servem pouco para jogar à bola; as calças, dei-as entretanto no meio da nossa história, a um instituto qualquer de caridade por já não me servirem, já no fim do nosso primeiro round. E olha, foi assim que começou e eu lembro-me.
Estava eu na aula de geometria, já mais recentemente, e, mais uma vez, agarrei aquele vício de bolso que nos unia em presenças transparentes; olhei e tinha uma mensagem: “Amor, saí da aula. Vou ao centro comercial trocar umas coisas e depois apanho o autocarro para tua casa”. Faço agora um fast forward à memória e vejo-me a chegar a casa… estavas já tu a caminho e eu, entretanto, agarrei a fome e dei-lhe um prato de massa com carne, aquecido no micro-ondas por pouco tempo… tu chegas, abraças-me e beijas-me a face e os lábios. Usufruo de mais um genial fast forward para chegar ao quarto. “Olha vês, fui eu que pintei” e contemplavas o azul das paredes de marfim da minha morada. Usaste uma camisola roxa, com um lenço castanho e um casaco de lã quentinho, castanho claro. O soutien era preto, com linhas demarcadas pretas, sem qualquer ornamento complexo, justamente preto e só isso, embalando os teus seios únicos e macios, janela de um prazer que se sentia até nas pontas dos pés, máquina de movimento que me acompanhou por dois anos.
Acordas sempre com uma fome de mundo, com doses repentinas de libido masculino, vingando-te no pequeno-almoço, dilacerando pedaços de pão com manteiga e café. Lembro-me que me irrita a tua boa disposição matinal, enquanto eu, do outro lado do concelho, rasgo-me apenas mais um bocado de mim próprio por não ser mais treta nenhuma, por já não me colocares do outro lado da balança do teu ser. A tua refeição, colorida e delicada… enquanto me voltavas a chatear pela merda do colesterol, abrindo mãos ao chocolate que guardas na gaveta da cozinha, colocando a compota de morango nas torradas do lanche, bebendo sumos plásticos em conversas igualmente plásticas sobre planos para a noite de sexta-feira. E eu ali, sentado no sofá da sala, perdendo tempo a ver filmes estúpidos e sem nexo nenhum enquanto tu, com frases repetidas na cabeça como “amor, gosto muito de ti e quero-te aos Domingos” – “amor, dá-me a tua vida sempre” – “amor, não dá mais porque não consigo mais pôr-te na minha vida” e nada isto te tirar o sono a meio da noite, como a mim. Enquanto estudo para os exames da faculdade num qualquer café da avenida, constantemente mais importado em ver se apareces do que propriamente com o estudo, acomodas-te a um rapaz diferente, a um rapaz que não eu, a um rapaz repentino e quase em fase mixada de pessoas entre eu, tu e ele. Que raio…

Naquela noite, depois dos nossos corpos se saciarem, depois de toda a loucura de um sentimento exposto em duas horas de prazer, pediste-me para ficar ali a vida toda.

Passei o resto da noite a magicar entre ter-te e perder-te novamente, dois pratos de uma balança que tende ceder para o lado que menos desejo.
É forte demais tudo isto para se comover e, logo peguei numa folha de papel, seria esta, onde me iria despedir. Sem força, sem coragem, com todas aquelas coisas do politicamente correcto e clichés e envergaduras, sem vergonha, com plano de fundo todos os “não tarda vais encontrar uma pessoa que te faça feliz, vais ver”, “mereces mais que uma carcaça velha” e até mesmo um “não és tu, sou eu”… as razões eram todas e nenhuma. Já fui, em tempos, pragmático com estas coisas. Tu é que és mais “há que desaparecer, não arrastar”, “sofre-se o que tem que se sofrer e passa-se para outra”. Não se gosta por obrigação, amor…
Arranquei a tampa da caneta de tinta azul, mal sabia que iria tempos depois arrancar o que sinto por ti, sem qualquer medo nem enredo, tornar-me-ia mais homem justo à merda que o mundo me tem dado. Aliás, ao que o teu mundo me tem dado… ligo a máquina do café gostoso e barato, tiro um café e sento-o ao meu lado, por cima da mesa que aguentava o peso das palavras que eu ia explodindo numa página em branco. Vou escrevendo o teu nome... quão me arrepia escrever o teu nome, pintura em palavras de uma paisagem mista, ora tristonha, ora humorística… O fôlego vai-se perdendo aos poucos ornamentos que vou dando á folha… Hesitação? Dúvidas?... e logo consigo louvar-me de letras justapostas, precisamente justas ao fado que quiseste assumir à nossa história. Estou tão acarinhado pela folha, agora rabiscada e inútil a qualquer Fernando Pessoa, que quase deambulo, acompanhando apenas a existência do meu tempo e do tic-tac do meu relógio de pulso. Não me esqueço dos “caramba amor”, verso mais sublime a um expulsar más vibrações causadas por ti. Lembro-me do jardim onde trocávamos corpos celestes, carícias, toques pessoais e lhes atribuíamos o nome “prazer/amor”. Estou confuso e longe do mundo, fechando-me apenas na folha rabiscada com uma frase marcante no começo “Querida XXXXXX,”… e abraço agora o café, já frio, e bebo-o e sinto-o alterar-me estados interiores. Lembro-me de um “NÃO!” a caminho da tijoleira, onde a chávena já estaria estilhaçada…
Levantei-me algum tempo depois. Foste tu que me encontraste ali espatifado, a contemplar o tecto que não pintei, contemplando-o de olhos cintilantes… na carta que ainda estava por cima da mesa leste:

“Querida XXXXXX, tens sido o melhor que alguma vez tive. Os tempos que passamos juntos são os que etiqueto “úteis”, por sentir que não dou valor ao que tenho quando partes. Nunca consegui viver para ninguém senão para ti. Todas as outras são desnecessárias, produtos escusados e de nenhum interesse. Ainda quero mesmo que me abraces aos Domingos, dias úteis, feriados e dias inventados no nosso calendário. M…”

Quis o meu fado que aquele "M" permanecesse isolado, sem o "as" que o completaria... e quis uma coincidência que o dia seguinte fosse 24 de Março... e eis como uma carta de despedida, que sem o "Mas", se transformou ali, para mim e para sempre, numa carta precisamente um mês após me teres sacrificado todo aquele sentimento nosso.
Ela nunca me esqueceu... não voltou a namorar como fizemos... e ainda hoje, quando ouço os seus passos aproximarem-se do meu eterno palácio de papel onde me vem chorar, ainda que morto, o meu coração sangra de dor...



Foto de Ayslan

Olhares poetas

Que horas já devem ser a tempo que procuro uma palavra, uma frase para pintar essas linhas que giram desorganizam meus pensamentos tocam meus sentimentos...
Gostaria que estivesse comigo agora mudaria minhas palavras tornando-as ações das quais não precisariam ser traduzidas já seria entendidas o coração não cria enigmas, não repete versos a cada “eu te amo” uma forma diferente uma forma tão sua única de pronunciar calado, seja ao caminhar lado a lado, seja através de olhares tão profundos e brilhantes emocionados silenciosos, olhares poetas, poetas anônimos de frases tão belas em uma única linguagem que outros olhos não podem ler...
Gostaria que estivesse comigo agora para sentir o que meus olhos dizem e eu não consigo escrever... Se um dia pudesse te dizer o que reflete em meu olhar... Se um dia fosse dito auto o suficiente para você escutar... Você verá e ouvira que é você... Simplesmente por você, seu sorriso minha felicidade, seus abraços me aquecem, seu amor me faz viver...
Gostaria que estivesse comigo agora para me ouvir te dizer “Eu te amo Priscila”

Para: Priscila

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