"Pedi para que o tempo parasse
E os momentos se eternizassem
Sempre que estivéssemos juntos...
Mas um segundo era um segundo
E o tempo continuava seu rumo...
Pedi para que o tempo voasse
Quando por ti eu sofria
Pois assim te esqueceria e a dor iria embora...
Mas, uma hora era uma hora
E o tempo seguia sua rota...
Achei que o amor era eterno
E me enganei...
De tanta saudade pensei, que talvez eu morreria...
Mas um dia era um dia
E as águas do tempo corria...
Escorria meu pranto...
No entanto, nem um minuto foi mudado
Nada ficou parado
Em virtude da minha dor...
Hoje, não questiono mais o tempo
Vou vivendo...
E vivo intensamente
Cada instante é um presente...
E amo...como novidade de vida...
Fugir disso é covardia!
Acredito no eterno, no sempre
Mas, consciente...
Pois, sempre não é todo dia...."(Rose Felliciano)
.
*Mantenha a autoria do Poema*
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Poema inspirado na frase do cantor e compositor Oswaldo Montenegro- "Sempre não é todo dia".
'' O tempo em que estivemos juntos, se tornou inesquecível.
Nossos sorrisos, nossas conversas, nossos carinhos, nossos desentendimentos e nossas alegrias, ficarão marcados para sempre em meu coração, torço por você.
Se ficamos juntos é por que tínhamos que amadurecer os nossos sentimentos,e a melhor forma de demonstrarmos esse aprendizado é dizer que ainda te amo.
Não passa um segundo sequer despercebido a sua lembrança em minha memória .
Ainda te amo.Minha vida sem você não tem sentido.
Às vezes lembro do seu sorriso ,dos seus cabelos ao vento ,do seu abraço ardente,dos seus beijos calorosos, cheios de desejos,querendo ouvir uma frase;pequena ,mais que pra você naquele momento fazia tanta diferença.
Um apenas ''EU TE AMO''
Acho que agora não importa mais.
Sinto você meio distante,não interessada mais no meu amor.Hoje lamento por não ter você aqui,sentindo o seu cheiro,o seu abraço,o seu beijo,o teu desejo .
ÁH QUEM ME DERA TER VOCÊ AQUI !
Enquanto isso me torturo, lembrando dos nossos momentos.
Mais ainda assim continuo TE AMANDO!''
A vida transformada em versos
Os meus pensamentos em realidade.
Minha realização se completa
Dando o tom da minha felicidade.
Escrevendo e desejando
Transcorre em meus versos o mistério.
A minha indiferença com o futuro
Mostra-me o que já foi declarado.
A vida em poesia disfarçada
Guarda muitos segredos
A serem desvendados.
A vida descrita em frase poética
Onde tudo é permitido expressar,
Até mesmo amar, desejar, apreciar.
Versos de uma alma romântica,
Onde me sinto ser amada.
Saber que em meus versos
Ele é completamente meu.
E ao ler cada palavra perpassada
Ter a certeza do nosso amor.
Simples declaração de amor
Através de uma poesia camuflada.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 19/08/2008 - 14:18
A FORÇA DA NATUREZA
Os mais velhos sempre me disseram uma frase que hoje me voltou nítida à memória. Que ninguém pode com a força da natureza. Minha avozinha me mostrava o fogo e falava: Quem o domina? Os elementos têm poder. Não brinque com fogo.
Meu pai me ensinou a amar e a respeitar a natureza. Quantas vezes assistimos juntos temporais acompanhados de raios, de trovões. Quantos estragos vimos juntos e quanto falamos a respeito.
Quem consegue segurar com as mãos a água? Um bem tão caro, mas que pode nos tirar a vida; tão benéfico e tão traiçoeiro tantas vezes.
Eu que quase morri afogada aos doze anos sei bem como é. Eu queria me segurar, me dependurar em alguma coisa e esta coisa simplesmente não existia dentro daquele rio. Não era a hora de minha morte, porque meu irmão que sabia nadar me retirou de lá quase sem vida. Depois aprendi a nadar, mas junto com a natação aprendi algo muito importante, a respeitar a água.
Ontem tivemos aqui em minha cidade uma chuva repentina e acompanhada de forte vento. Um vendaval.
Eu e meu filho ficamos olhando as antenas que balançavam e nosso pé de acerola que tombava todo.
Por sorte os galhos são bem flexíveis e tombam, mas não quebram facilmente.
Está tão bonito este nosso arbusto e eu não queria vê-lo por nada deste mundo ao chão caído.
Pois bem, vou adentrar agora no que me levou a escrever esta crônica. Quando cheguei hoje no local aonde estudo a primeira coisa que vi pelo portão entreaberto foi que uma de nossas belíssimas árvores, uma cuja sombra tantas vezes praticamos tai-chi ao ar livre, estava tombada. Os galhos retorcidos...
Pareceu-me que um gigante andou por lá ontem. Torcendo galhos como educadores maus torcem braços de aprendizes.
Foi esta a minha sensação, mas não acredito que a natureza venha se vingar em cima de belas criações como aquela árvore tão linda. A idéia me passou e o motivo nem sei. Também nem sabia se devia citar aqui isto, mas citei e está citado.
No chão estava o filhote de João-de-barro e os pais aflitos revoavam por lá.
É duro descrever a cena. Nos ponteiros da bela árvore algumas flores azuladas permaneciam lindas como ela se ainda estivesse de pé.
Senti vontade de chorar. A dor daqueles pobres passarinhos que tantas vezes vimos carregando material pra fabricar o ninho chegava a doer no meu peito.
Ficávamos admirando, conversando sob a árvore e os dois tão empenhados em construir a casa.
Olhando-os revoando conseguia trazer de volta os dias que os via trabalhando na construção do ninho, a alegria deles.
Uma cerca de segurança foi colocada, pois uma das outras árvores estava com o caule totalmente trincado e perigava cair.
Fui triste para a sala de aula, porque deixamos no pátio aquela árvore tombada. Fiquei imaginando se vão cortar as que ficaram de pé, porque me parece que apesar de imensas, elas são frágeis. Ou o vento foi tão forte?
Acredito que exista sim uma fragilidade naquelas árvores, mas são idéias minhas. Não conversei a respeito com nenhum entendido. E também não sei como encontrarei tudo lá amanhã.
Não teremos mais aquelas sombras tão aconchegantes? Será muito desolador encontrar aquele local vazio.
Mas se elas podem colocar as vidas das pessoas em risco...
Algo a pensar, realmente.
Bem, quem pode com a força da natureza? Algumas vezes vemos um céu tão azul, tão quieto. E de repente algumas nuvens se formam, chega um vento e o que parecia que ia durar eternamente se acaba.
Eu tinha que contar. Eram simples e lindas árvores, mas fazem parte do meu dia-a-dia. Ajudam a enfeitar o tempo que passo lá; pela beleza; pela sombra; pelos pássaros que nela se abrigam; pelas parasitas grudadas nos caules.
Senti vontade de chorar...senti vontade de contar e contei.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 12/08/2008 - 19:17
A ÚLTIMA CARTA
Quem garante que a última carta já foi sobre a mesa colocada?
Quem garante que já foi feita a última jogada?
A vida pode me surpreender, pode surpreender você.
Todos nós.
Cabe um mundo numa casca de noz.
Um dia alguém apareceu no meu caminho e me falou.
Teu sorriso encanta a gente.
Faz tanto tempo isso.
A frase me marcou.
Um dia olhando o espelho eu pensei.
Meu sorriso se acabou.
Eu precisava recuperá-lo.
Era minha marca registrada.
Andava amargurada.
E o sorriso escapuliu.
(Pra quem tanto sorriu...)
Fui buscá-lo.
Andei, andei, andei.
Fui buscá-lo numa estrada minha.
Ia sozinha.
Tão sozinha.
Olhando o espelho hoje em dia vejo que me voltou a alegria.
Não acho mais que estou com a vida vazia.