Cobra? Ah, sim! Sou serpente
No horóscopo chinês.
No ocidental, que emoção: sou escorpião.
Duas forças poderosas regem o meu viver
Confundem-me, realmente se não sei o que fazer.
Tudo pode acontecer, na hora do desfecho,
Se me pegam de mau jeito.
Dando suas ferroadas o escorpião aparece,
A ira depressa cresce, a serpente vai atrás,
Executa suas dentadas se o assunto a enfurece.
Mas se o objetivo é bom, não há o que discutir
Inteligência e astúcia já começam a se unir.
O escorpião até quer dar as suas ferroadas,
A serpente vem de manso, enrolando o camarada.
Com aquela conversa doce feito a da pomba branca,
Acaricia o oponente, que já lhe faz concordância.
Mas vos digo, caros amigos, o escorpião tinha mais força
Estava sempre presente para que eu não caísse na forca.
Foi ele que me valeu para que eu não sucumbisse.
Nos tempos de rejeitada em maior depressão caísse.
Mas a cobra ressurgiu do autoconhecimento e estudo
Da prática da caridade e sabedoria, sobretudo.
Hoje posso até dizer que há quase um equilíbrio, enfim,
Uso a força que é melhor para determinado fim.
Já não há necessidade de viver na defensiva.
Para tudo há tempo e idade: segue assim. É a nossa vida.