Ferro

Foto de HELDER-DUARTE

Poemas de Escatologia

O INFANTE

Eis que ele vem...
Mas ele é quem?...
Ele é o infante,
Que vem triunfante...

É o que vem no fim do tempo,
Para reinar para todo o sempre.
Vem cavalgando em verdade,
Com sua autoridade.

Seu nome é Jesus.
Ele disse-nos:
«EU SOU A LUZ»

Finalmente, a existência terá paz!
Porque eis-nos,
Que é DEUS QUE A TRAZ!...

HELDER DUARTE

Questões

Eis as seguintes questões, vos ponho:
Porque se unem os países da Europa?
E para onde caminha o mundo humano?
O que está acontecendo, à nossa volta?

Credes vós, em Jesus Cristo?
Ele está morto ou vivo?
Sabeis que ele vem?
E que virá o Anti-Cristo, também?

Há um fim?
Haverá Inferno?
Porque pergunto isto assim?
E o que é o estado eterno?

Sabeis quem é a verdade?
Estais convictos que virá a felicidade?
O que é o número seiscentos e sessenta e seis?
E o número sete três vezes?

E o Apocalipse?
E o Milénio?
Pensaste já nisto?
Qual o verdadeiro império?

Quem é o verdadeiro Deus?
Quem é o verdadeiro Messias?
O que disse Isaías?
O que vai acontecer ao homem e actos seus?

Helder Duarte

Messias

Fica sabendo,
Oh Israel!...
E entende,
Tu Ismael:

Ouve tu terra,
Universo e potestades.
Também tu paz e guerra
E vós do Ser realidades.

Jesus está vivo,
Virá e reinará...
Sobre vós, em pleno domínio.

É o Messias.
Que deu e dará,
Cumprimento às eternas profecias!...

Helder Duarte

Ai de vós

Ai de ti Jesabel!
E tu Ataláia,
E tu que mataste Abel!
E Tu dos Hunos, Átila!

E vós outros: Calígula e Nero.
E tu príncipe, do reino do ferro,
Hitler, Mussolini
E tu outro in...

Tu seiscentos e sessenta e seis;
Tu Nova Era...
Vós, que comigo, reinar não quereis.

Para vós venho...
Em hora, que já se abeira.
Para vos castigar, me empenho!

Helder Duarte

Israel

Ouvi todas as tribes de Israel,
A minha palavra, assim diz o Emanuel:
Eis que eu sou aquele de quem falou Isaías.
O Cristo, o Messías.

Eu sou o «Yavé»...
O Deus de Adão, Abel e Noé.
O vosso salvador.
O vosso Senhor.

Eis que já vim...
Mas voltarei.
Para vós enfim!

Aceitai-me já...
Sou o vosso Rei...
Que cedo virei!...

Helder Duarte

Foto de Macegas

Sonetinho...

Olhares relapsos e tristes ditam o caminhar,
sopram a vida pra um lugar.
Sem luz e sem escuridão,
onde se é morto ou cheira a vida.

Ora... caminhar sob a chuva e correr,
não vejo mais o olhar,
mas sim somente o gosto de viver.
Porque será?

Solidão é tão bom quando se está com alguém
e tão ruim quando se está sózinho...
Viver é marcar o passo

Não se entregar assim é marcar a vida?
Com ferro em brasa ou somente palavras?
Somente com silêncio...

Foto de InSaNnA

Trivial

Gosto de coisas simples,
ovo frito,carne moída,café com pão,
e sem saber muito da vida,
vou juntando os meus cacarecos
Vou somando as emoções,
evitando uma ferida alí..
limpando outra ferida aqui..
secando as lágrimas,
Lá vou eu !!!
Mas,o danado do destino,
vive aprontando
com as nossas vidas..
Encontrei pelo caminho,
um coração perdido..
um coração menino,
material bom,de primeira !
um mimo !!!
Eu acho que não me arrisco !!
Eu não sei lidar com isso !!
Preciso tirar férias !!
partir em viagem no trem de ferro,
do mestre,Manuel Bandeira,
tentando esquecer o tal coração,
contarei nos dedos a saudade,
cantando o melhor do trivial...
café com pão,
café com pão,
café com pão...

************************************************
Uma humilde brincadeira com o Mestre Manuel Bandeira e o seu Trem de ferro.

Obrigada por vir até aqui !
Hoje fizeste mais uma insana feliz..rs

Foto de Jamaveira

A Viúva

A Viúva

Atendendo pedido cheguei a casa para consertar problemas na instalação hidráulica, casarão antigo, porém bem tratado, uma beleza! Fui atendido pela empregada, muito cortês levou-me a suíte da madame onde havia infiltração de água, comecei a trabalhar imediatamente, absorto não percebi a presença da bela senhora que ao me cumprimentar tomei um susto. Pedi perdão e retribuí com um bom dia! Da porta entreaberta do banheiro observei a linda mulher, aparentava uns cinqüenta anos, cabelos ruivos nos ombros, contrastando com a pele clara de sensualidade ímpar. Fiquei ali pasmo diante de tão expressiva beleza, de repente ela vira-se e me olha, apressado continuei o trabalho com vergonha de ser pego em fragrante, mais pasmo ainda fiquei quando ela aproximou-se e com aquela voz de veludo perguntou-me sem piscar - Acha-me bela? ...Engoli em seco e balbuciei – Sim, muito linda! Sem mais, deixou cair o robe... Deslumbrado e abobado não conseguia sair do canto, ela veio de mansinho e tocou meus cabelos, abraçou minha cabeça e fez levantar-me, beijou com sofreguidão minha boca que chegou a doer. Esfregava com tamanha volúpia seu corpo ao meu que meu pênis ereto como ferro parecia querer traspassá-la, o desejo tomou conta de mim, o sangue fervendo verdadeira erupção, abracei aquela Vênus com tamanha força como se quisesse me colocar dentro dela, aos meus ouvidos ela suplicava amor, pedia que a possuísse com bestialidade, insaciável loba uivava de paixão.
Cansados e saciados, olhei para os lados, tudo espalhado, o quarto testemunha do furacão de loucuras de amor que ali havia passado. Como uma deusa levantou-se, vestiu o roupão foi ao espelho alisou os belos cabelos e saiu. Desorientado, voltei ao trabalho, não sabia o que fazer, não saía da mente as cenas a pouco vividas. Dei um jeito de terminar o serviço, quando de repente entrou a educada empregada, perguntou o valor do serviço, pagou-me e levou-me até a saída. Ao despedir-me perguntei pela senhora que foi verificar o serviço, ela respondeu com certa rispidez: - A madame ainda estar muito abalada pela perda do seu marido, anda sem paciência, se lhe tratou com indiferença, releve! Passe bem, adeus.

Jamaveira

Foto de Emerson Mattos

Canta Tordo

Autor: Emerson
Data: 02/10/05

Canta muito o tordo
Tudo que ele soube
Da natureza que é sábia
Sábia sobre o tordo

As mãos que eu porei
Naquela canção que darei
E nessas estradas sem lei
No ninho, as mãos que eu porei

Eu estou na canção
E eu ouço sua canção
Bem repleto de emoção
Na canção do coração

Eu o vejo coisa bonita
Sua canção e uma coisa
E eu faço falar dessa coisa
Eu viro como minha coisa

Eu canto para tordo
Tordo para mim cantará
Em uma canção a coisa
Eu canto pra coisa bonita

Eu canto na canção
Da sábia que é sobre o tordo
Eu esfolo todo o cabelo
Da coisa bela, coisa bonita

Eu canto na canção
Na canção canto eu
Eu canto a canção na canção
Na canção eu canto a canção

Eu piso o chão
Eu canto a canção
Eu passo a ferro o ferro
Eu viro o verso

Foto de chrsantos

Renúncia

O Segredo da esfinge me devora com desígnios frios e perversos.
Ferro em brasa no peito a toda hora,e os encantos em trevas submersas.
Esta angustia impiedosa se demora.
Faz meus sonhos truncados e dispersos.
Num sofrer e pensar noite a fora.
Que posso te ofertar?
Uns pobres versos?
O impossível me aponta ígneas lanças, devastando miragens e esperanças.
Que floriram meu triste coração.
Ai, que posso fazer se não calar?
Em minha alma dolorida sufocar...
Insensatos delírios de paixão.

Christiane Santos

Foto de Senhora Morrison

Liberta...

Livra-me do seu sentimento de posse.
Amar, não sabe o que é.
Livra-me do seu moralismo vil.
Honra, nunca tivestes.

Ris da dor alheia
Mas não suporta a tua própria
Engenhava-me mais sofrimento
E tivestes minha devoção!

Chama-me verme
Julga-se forte, viril.
Mas faz-me seu escoro
Seu chão, para que pise, pise...

Só sabe ploriferar o medo
Ganhas-me no grito
Violenta minhas entranhas
Sempre que se sente só

Eu que parecia lhe dever
Nunca ousaria seus olhos
Dei-te a submissão
Fui-te um depósito de gozos, esporros...

Era só o que valia
Só o que me fazia valer
Diante de um semblante psicótico
Acompanhava-me da incapacidade

Almejar-se-ia seu reconhecimento
Se não lhe descobrisse agora
Tão fraco, tão fora.
De realidade que ainda desconheço

Tu foste meu primeiro, meu único.
E com mãos de ferro
Marcava-me com sua brutalidade
Com prazer em me sangrar

Jamais saberia ter força olhando estas marcas
Não poderia sequer tentar fugir
De sua presença negra e duras palavras
Mediante suas perspectivas

Nunca tiveste um horizonte
Não me mostraste as rosas do mundo
Deixara as pétalas a outras
E me enfeitava de caules e espinhos

Acostumaste-me a pouco amor
Mas minha alma já cumpriu sua sentença
Agora que com fôlego caminho para a luz
Sinto-te ainda mais agressivo

Nunca me ganhaste
Não me amedronte
Mesmo em flagelos irei recomeçar
Aqui ou em qualquer lugar

Vou curar minhas feridas
Com minha saliva
Tenho a mim
E isto me basta

A dor me abriu os olhos
Vejo-me tão capaz
Vejo que te suportei além
Sozinha será mais brando.

Suas ameaças já não me martirizam
Tão pouco o cumprimento
Nunca tive nada a perder
Não me destes nada

Vou antes de tudo acontecer
Antes que nada se faça
Ainda que respiro
Agora que me livro...

Então dormes homem
Que ontem foste digno do meu amor
Dormes que enquanto isso
Vou para onde não alcance seu cheiro

Que seja embalado em sonhos malditos
De murmuras e lamentos
E que quando desperte
Tenha uma vida em sofrimento

Aqui jaz tudo que fui pra ti
Neste ímpeto de coragem
Deixo-te, a querer que esqueça.
Que um dia existi...

Senhora Morrison
30/05/2006

Foto de guilhermebelmont

Reprises

Quando afasto meus olhos dos teus,
eu me lembro e me dói por saber
que por mais que se peça a Deus
nenhum dia eu vou te esquecer.

A saudade é facada, é revés,
me machuca, maltrata com dor.
Há correntes de ferro em meus pés;
sou um escravo doentio do amor.

Fecho os olhos, revivo reprises
_uma pena que sofro demais.
São lembranças de dias felizes
que não voltam nem hoje, nem mais...

Foto de Fernanda Daniela

Sem título

Dentro de mim..
É onde sempre ficarás...
Salvo dentro do meu coração...
Impregnado na minha alma.

Esquecer .. vai ser difícil...
Você me marcou como ferro em Brasa...
Gravando em mim... você...
Uma marca que nem o tmepo conseguirá apagar...

Caminhar sem olhar para trás...
Deixar as coisas tomarem sue rumo...
Quem sabe , conhecer um outro alguém...
Terei que conviver com as incertezas por um tempo...

Mesmo que os anos cheguem
Com a velocidade de uma flecha...
Você ficará onde sempre deveria estar....
Dentro do meu coração...povoando meus sonhos...

Não há tristeza em ficarmos separados...
Apenas uma mudança de percurso...
Novos ares.. um leve bater de asas...
Mudar para um novo ninho...

Alcançar alturas nunca sonhadas...
Mas sempre desejadas...
Um mergulho no infinito...
Para encontrar a Sí mesmo...

Foto de Welington de Haia

Sonhar sem adormecer

Quando me deito, atento ao sonho...
Sinto a realidade cansando e desanimando a minha brava espera.
E os pássaros de sons mais profundos almejam me arrebatar,
arrancando as sementes dos frutos que me levam a provar o amargo sumo da solidão.
Como companheiro...alguém sem braços nem ao menos mãos,
mesmo assim cobre o meu corpo que senti frio, e aquece desde o meu travesseiro até os pés que me apoiam no chão.
Assim, me queima com ferro em brasa as horas, para demarcar mais uma noite,
Me alertando que tenho que encontrar, mesmo no fundo do poço, lábios quentes com respostas sem que obtenha a palavra “GRATIDÃO”.
Sou como sou por assim dizer gente, mas gente que sempre vence sem receber amor por compaixão, não preciso de drogas nem migalhas de pão.
Refletido, volto para mim mesmo e confirmo...
Sonhar sem adormecer é si embriagar de ilusão.

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