Hoje ao folhear meu álbum de fotografias
Chorei...
Vi aquela moça tão bela, sorrindo
E que com o passar dos dias
O tempo, o vento, as chuvas e os temporais.
Levaram a sua juventude
Levaram sua beleza, e a jovialidade de sua tez.
Ao ver essa mudança argumentei:
Qual é o real poder que o tempo tem?
Porque todos que passam por ele,
Sofrem, choram, riem, mas, ninguém o detém?
Quais poderes que o vento tem?
De onde ele vem?
Nesta busca incessante do saber,
foi que descobri em minha face
em minha vida
o real poder que eles tem...
Porque ao passar por mim,
o tempo e os ventos
não levaram nada ,
apenas trocaram...
Foi uma barganha
Com grande ganho, enfim...
Levaram minha juventude,
Trouxeram sabedoria!
Imediatamente ao olhar novamente para aquela foto
Sorri...
Agradeci o tempo.
(Que ao passar por mim, trocou a juventude que é passageira...
pela sabedoria que é eterna...)
Este seu beijo que me chegou de repente
Fez sorrir minh’alma que estava carente
Volte, me aqueça, me beije e me abrace
Fazendo voltar o rubor à minha face
Sinta meu corpo, que também lhe sente
Não deixe esse amor se tornar inocente
Olhe em meus olhos, e deles transpasse
Alcançando meu eu, que está num impasse
Venha de mansinho, mas seja insistente
Me ganhe em seus braços e neles me enlace
Pedindo amor, que seja eu que os faça.
Suas mãos em mim, deslizam delicadamente
Desenhado meu corpo em sua mente
Para depois dormir em estado de graça.
Na suave face onde meus olhos fixam,
está a mais perfeita boca dizendo que me ama,
mostra uma expressão de felicidade, sem ódio,
ao máximo de raiva, que quando sentires
finalizará com risos.
Se a vida é uma sobrevivência
basta ter coragem para enfrentá-la,
se o destino é um comum
entre o bem e o mal, você esta fazendo parte do meu,
diferente de todas garotas que fizeram um dia,
pois se o amor existe,
você é quem tornou o impossível realidade,
torna as coisas mais fáceis durante o dia,
que durante a noite, olhando pra você e vendo um expressão
de uma anja cujo me apaixonei...
Se o Destino mostrou você pra mim,
não importa as regras dele, pois meu sentimento
é maior q toda curva que ele faz, porque você Paloma,
fez me perceber q mudanças é preciso fazer, e se fazer ou nao,
só d uma coisa eu sei, que nunca vou deixar morrer o meu amor por você .... s2
Filipe Ribeiro
VENTO QUE SOPRA
:
:
:
No vento que sopra
Vai o meu pensamento.
Voando mansamente
Como uma nuvem... vai.
Buscando longe, muito longe
Ecos do meus ais... vão.
Encontro acenos de despedidas.
Que dentro do meu coração
Escondido... estão.
Na distância do tempo
Procuro encontrar.
Fragmentos de mim mesma
Que por certo sobrevivem.
Mas longe, muito longe
Talvez além do mar,
Das areias brancas...estão.
Dançantes espumas
Alvissareiras lembranças.
Que num arroubo de
Saudades... vem
Vem... mansamente vem
Beija-me a face, desperta-me.
Abre-me as pálpebras... abre
Mostra-me a rota do meu
Pensamento.
E no vento que sopra
Indo e vindo, mostra-me
Onde me perdi de ti.
Por favor me mostra...!
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JARDIM ENCANTADO I de "www.poemas-de-amor.net ( primeira parte )
Bom dia gente!!!
Bom dia Musas, Fadas, Duendes,
Poetas e poetisas...
Ontem vocês encheram meu coração.
Hoje acordei muito contente.
Sinto-me como o Marcelino,
Mas sou o Dirceu Marcelino.
Vejam o meu nome fala de
Céu e Mar.
E ainda de hino,
Este é o meu canto:
“Marcelino bom menino”.
Agora moro nesta “Casa Encantada”
No endereço deste imenso
“Jardim Encantado”
“www.poemas-de-amor.net”.
Onde fica?
Ah! Depois lhes conto,
Agora vou me cuidar,
Escutem esse canto,
Estão me mandando
Cantar,
Cantem comigo:
“_Marcelino, bom menino,
"Pega a toalha,
“O sabão e vai se lavar...”
Pronto, já me cuidei
E fiz minha oração,
Agora vamos todos tomar
“Café com pão”.
Há muito troquei o vinho,
Não preciso dele
Sou um menino,
Gosto mesmo do
“Café brasileiro”.
Continuem a cantar comigo,
Vocês são meus amigos:
“_Marcelino bom menino”,
Pegou a toalha foi se lavar...
Agora vai tomar seu cafééé..
“Come, come, come... muito...”
“Limpa todo o prato...”
“Como Frei Donato”,
“Limpa todo o prato”
“Come todo o pããoooooooo...”
Agora vou levá-los à casa vizinha,
É aquela “Casa Transparente”,
Ali mora a Musa CECI POETA.
A casa dela é como a nossa,
“Não tem parede, não tem teto, não tem chão,
É, realmente, como a casa do “grande poetinha”,
Pois, aqui onde vivo é tudo assim,
Vejam a frente são nuvens de algodão,
Tudo limpo, sem poluição,
Olhem ali caminhando
Sobre as nuvens,
Ele anda também sobre os mares,
É meu amigo,
Meu Senhor,
É o menino Jesus.
Vejam o redor do “Jardim Encantado”,
Quantos pássaros, quantas flores,
Sintam o ardor dos seus perfumes,
O aroma da natureza,
Olhem aquele “pardalzinho”,
Ali embaixo daquela laranjeira,
Coberto de folhas e de flores...
É o pardal da Ceci. (Autoria: Dirceu Marcelino )
PÁSSARO FERIDO
Laranjeira carregada
de flores.
Observada à distância
é um lindo buquê-de-noiva.
Em meio as ramagens, no
mais alto dos galhos.
Um pardalzinho, com seu
peito ferido, cantava.
Seu canto soava como
um doloroso lamento.
E quanto mais tentava
cantar, mais fraco ia ficando.
Seu canto era de tristeza,
um canto de adeus.
Distante de sua amada, não
tinha mais motivos pra viver.
Pois sabia que as forças lhe
faltava, que não resistiria.
Pois com seu peito ferido, em
chaga aberta, não sobreviveria.
Sabia que ali mesmo morreria.
Então estufou o peito, pensou
em sua doce amada.
E no espinho mais agudo,
que encontrou.
Espetou seu coraçãozinho ferido.
E cantou... cantou como jamais
em toda sua vida, havia cantado.
Queria que sua última melodia,
chegasse até a sua amada.
Em forma de mensagem de amor.
E a noite chegou, e consigo trouxe
um manto de estrelas.
Que cobriu um débil pardalzinho
ferido de morte.
Quem por ali de manhã passou, quiçá
nem percebeu.
Um pardalzinho morto, coberto de
flores de laranjeira!!!
( Direitos reservados* Cecília-SP/01/2008*
A poesia CASA TRANSPARENTE, motivo da inspiração deste meu vídeo-poema, será transcrito nas próximas partes, em face da limitação em dez minutos pelo You Tube.
Agradeço a gentileza de CECI POETA, em enviar-me materiais com imagens e poesias, a SEMPRE-VIVA por no encaminhar as músicas de Louis Armstrong, para enriquecer no vídeo.
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 26/04/2008 - 00:06
INTOCÁVEL
Acaricio levemente meus lábios macios.
A pele de minha face...
Fecho os olhos.
Acaricio meu nariz, as sobrancelhas. Os cílios.
Deslizo os dedos por entre os meus cabelos, afago minha testa...
Me pergunto:
O que me resta?
Continuo acariciando meu rosto.
Se bem que tem hora que isto me traz um desgosto.
Me traz lembranças.
Tantas mentiras.
Ou não foram?
Quem é que sabe a verdade inteira.
Choro por besteira.
Desço os dedos pelo pescoço. Busco meu colo macio.
Os ombros ossudos.
Noto que estou mais magra.
Desço pros seios.
Ainda belos.
Ainda.
Desço mais.
Paro a mão no umbigo.
Penso na minha mãe.
Num dia tão longínquo.
O dia que cheguei aqui.
Ela diz que eu sou uma sobrevivente.
Que nasci de forma diferente.
Mas que dia aquele!
Chegava uma poetiza no mundo.
Já nascia fazendo poesia.
Trazia alegria.
E também dor.
Continuo a deslizar a mão pelo meu corpo.
Membros, curvas...
Converso a beleza.
Agora eu quero falar de uma beleza intocável.
Aquela que não se alcança com dedos.
Mas com o coração.
Houve um homem que me acariciou assim um dia.
E pra ter de novo este homem o que eu não daria.
Sei que, se a natureza tivesse lhe concedido
mais alguns milhões de anos,
sob determinada pressão,
hoje, tu serias um belo diamante,
não apenas uma pedra de carvão.
Mas não há motivos para lamúrias
se o destino a quis assim.
Não é menor a serventia do vermelho fraco,
Face ao magenta e ao carmim.
Para aquecer meu corpo neste instante
De nada me serviria ter um belo diamante.
Enviado por Sonia Delsin em Qua, 23/04/2008 - 12:13
O PREÇO DE UM SORRISO
Tem preço um sorriso?
Não.
Sorriso é gratuito.
É porta aberta pro paraíso.
Dizem que vivo a sorrir.
Já fui de muito chorar.
Até o dia que descobri que sorrindo é mais fácil a vida levar.
Não é um sorriso leviano o meu.
Na face eu trago a expressão de quem já entendeu.
Entendeu que estamos aqui tão só vivenciando um papel.
Que estamos apenas galgando degraus.
Somos nós que construímos o nosso inferno.
Ou o nosso céu.