Evolução

Foto de Nailde Barreto

"Emoções de plástico"

O amor, complexo perfeito, finda e renasce, mesmo com a interferência do bom senso imperfeito da humanidade.
Cuja qual, mistura-se nas cinzas da evolução, de sensações robotizadas, frias!
No entanto, o que somos? Seres evoluídos ao ponto de manipular as próprias emoções e as de outrem, a fim de fomentar o próprio interesse.
Será esse um mundo quadrado, imperfeito, sem rumo, sem jeito?
Essa é a grande realidade, como um banho de água fria...
Enquanto emoções de plástico ganham o mundo, que mundo é esse?
Mundo de xadrez, damas, baralhos e dominós...
Figurantes, errantes, cheios de nós...
Perdidos no grande tabuleiro do jogo da vida,
Fascinante, quando não deixamos de lado, o amor!

Foto de carlosmustang

FUNDAMENTO

Mamãe papai, alegria, decepção
Novo Inéditos, descobrimento!!!!
Evolução, deslumbramento, AMOR
Fazendo amor...

Desilusão, arrependimento
Desperdício, Sofrimento!!!!!!!!!
Motivo, decepção, arrependimento
Sofrimento, desmotivação

Namorada ou Namorado
AMOR, ENTENDIMENTO, FILHOS
Compreensão, aperfeiçoamento
Desejo, Solidão

Conhecimento, experiencia
Fundamento, Obediência
Paciência, conformismo
Morte! Paraíso..

Foto de Lucianeapv

AS TECLAS DE SONHOS DA ALMA HUMANA...

AS TECLAS DE SONHOS DA ALMA HUMANA...
(Luciane A. Vieira – 06/02/2012 – 23:14h)

Mãos que dedilham a vida
Em sons diversos
Em volumes discretos
Com suavidade ou
Em instantes severos
Com evolução inquietante...
Tons de ébano clareando
A fantasia de egos
Palpáveis em singelos
E estratégicos significados
De antagônicos
Sentimentos...
Divina música envolvendo
Sentidos tão instáveis
Que, em si, carregam o mundo
Em tantos singelos versos
Discretamente embalando
O caos de todos os pensamentos
Humanos...
São mãos que carregam em si
A ilusão de um teclado de sonhos
A embalar e dispersar, do ser,
Toda sua escuridão...

Foto de Paulo Master

O Mal Irremediável

Nascer, crescer, morrer. Um ciclo necessário para o bem da humanidade, não apenas um mal irremediável, mas uma realidade sublime, uma dádiva. A função da morte é primariamente permitir a evolução.
Eu vejo a luz! Expressão que ironicamente deixa de existir a partir do momento em que nos deparamos com ela. Após a morte é possível ver a “luz”? No momento em que a luz se tornar visível passará a ser impossível afirmar sua existência. Pacientes terminais que vivem experiência quase morte tem a convicção afirmativa que estiveram lá. A fé não apenas nos leva a creditar a morte, nos faz também acreditar que estamos vivos e podemos seguir adiante.
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas do deus Odin, belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros iriam morrer.
No campo real essa hipótese deixa de ser uma opção viável, pois é difícil aceitar uma perda. Como seguir em frente sozinho? Um sentimento corrosivo, destrutivo e desleal entra em cena nos tomando as forças, forçando-nos a digerir o triunfo da morte. A definição da morte extrapola o senso comum, um termo pejorativo que exprime um sentimento desagradável e mordaz.
Poderíamos aceitar a concepção da morte como a volta do filho pródigo, aquele que voltou para o seu verdadeiro lar, os braços do pai. A morte como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. Uma linha tênue. Os que continuam a viver seguem em um mundo de equilíbrio precário, frágil paz de espírito, uma simples lembrança pode destruir toda sua harmonia. As lembranças são imagens diáfanas de contornos além do surreal, mas que carregam uma figura caracterizada pelo uso de uma referência evanescente. Sucumbir à difícil transição é um ato doloroso. A teoria da “extinção absoluta” personifica a morte, tornando-a real e absolutamente possível embora duramente aceitável.
O escritor sábio do livro de Eclesiastes disse que o dia da morte é melhor do que o dia em que se nasce. (Eclesiastes 7:1).
O sentimento condescendente é complacente a dor de outrem cria uma ligação profunda entre os seres humanos. Afirmações de profundo pesar; pêsames que exprime ou inspira tristeza sombria; fúnebre. Contudo, já nascemos obstinados ao fatídico fim, estigmatizados ao necro acontecimento. A morte, aceitando-a ou não, faz parte do ciclo da vida. O nascimento é o precursor da morte.

Foto de Marilene Anacleto

Caminhos Que Não Terminam

Caminhos que não terminam, veículos que vêm e vão,
Transpassa um monte, vem outro, caminho de evolução.

Aquele que se encontra na vida e aporta em campo ou praia,
Logo se vê em alegria, a seguir em caminhada.

Aquele que não se encontra tem árvores e curvas na estrada.
Os montes, tal qual problemas, alongam a caminhada.

Receita para viver? Curtir toda esta estrada.
Dos montes, direção firme, das curvas, expectativa
De vir o melhor para a vida.

Espargir, para tudo, a poesia, extrair uma única energia,
Indelével, sutil, sem agonia, sentir o amor a cada dia.

A viagem sempre finda. Tudo de humano aqui fica.
Segue, mãos dadas com anjos, amor recebido e doado,
Sem dor e sem corpo, outra vida, mesma alma.

Foto de carlosmustang

VINHO

Se meu grito fosse a revolução do poder
E apenas o choro, a revolução do altar
Mas a complexidade da ignorância, me faz boiar
E procurando pisar em algum caminho. sem perder

E todas a um passo de um pontinho...
E a formiguinha não merece o tolher
Coitadinha! Ela não tem que sofrer
Todo o existir é superar...

Um dom de gostar de amar
E sinto em casa pelo carinho
Por que sem amor, só dependo do perdão

Sem compreensão, sem bom bebê
Não bebe, sem mundo, evoluir
Com afeto, evolução, nascer...

Foto de Rute Mesquita

Sem palavras, Pensar, Verdade e Abstracção

Sem palavras

O que são as palavras se não um concreto proveniente de um abstracto? Ou um concreto muitas vezes tentando traduzir/reproduzir o abstracto. Falo destas palavras que antes de expressarem o nosso pensamento, constituem-no. Haverá palavras que traduzam o nosso pensar? Creio que sim, uma vez que no pensar as articulamos e no expressar usamo-las como argumentos. O pensar, o que é isto do pensar? É apenas articular estas ditas palavras e expressá-las? Estou ciente que não. Coloco agora uma lupa no meu pensar tentando que outro pensar, de um outro alguém por momentos, sejam o meu, seguindo a minha linha de pensamento.

Pensar

Primeiramente, o pensamento é sem dúvida uma linguagem, digamos universal, pois é algo que o Homem tem em comum. Somos seres racionais logo, pensamos. É verdade também, que como disse anteriormente, é através da argumentação que expressamos o pensamento/raciocínio. Mas será, será que o nosso pensar acaba? Faz pequenas pausas? Ou que adormece quando os nossos olhos se cerram? Poderei dar a garantia de que isso não acontece. Estamos constantemente a pensar e até quando dormimos pensamos, um pensar abaixo do nível consciente que se manifesta nos nossos sonhos, de uma maneira ou de outra pensamos.
O raciocínio é assim constituído. Em vários compartimentos onde armazenamos conceitos que seguidamente articulamos e formulamos juízos, originando o raciocínio.
Contudo, isto é uma sinopse muito superficial, breve e nenhum conceito pode ser dado como totalmente definido, pois está em continua evolução.
O ser humano é condicionado logo, tudo em si também o é, pois somos um só e se assim é, o raciocínio não é excepção, também ele é condicionado. É condicionado pelas nossas crenças, pela sociedade onde nos inserimos, pelas nossas origens (pelos seus costumes, ideologias), pelas interacções com o meio envolvente e inter-pessoais. O nosso pensar, varia subjectivamente. Contudo, várias vezes nos deparamos com pensares similares aos nossos o que nos dá a possibilidade de nos reorganizarmos/unirmos e lutarmos juntos por uma causa maior.
Mas, será que o pensar é sempre correcto? Será que nos conduz sempre à verdade? O que é a verdade?

Verdade

Verdade… para que o nosso pensar alcance a verdade, tem de estar na sua base a formula do argumento/raciocínio e esta formula diz-nos que pensar correctamente é avaliar os factos, interiorizá-los e após o exercício do pensar, concluirmos, nunca deduzindo uma conclusão, pois será precipitado e rapidamente se sentirá a margem de erro na acção proveniente desse pensar incorrecto.
O pensamento errante pode trazer não só consequências no indivíduo que errou no seu raciocínio como também a tudo o que depende de si naquele momento, tudo o que está contido na sua acção posterior.
A verdade é um caminho recto? Ninguém o disse mas, também nunca ninguém o negou nem contradisse. A verdade é a busca do Homem, uma caminhada que faz de espírito crítico, sempre insatisfeito com o saber por si adquirido, vai mais além. Aventura-se pelo desconhecido.

Abstracção

Abstraí alguém, possuidor de outro pensar, de outro olhar sobre a realidade. Fi-lo seguir o meu pensar, fi-lo crer nas minhas palavras sem que fosse minha intenção persuadi-lo. Abstraí e abstraí-me neste meu cogitar, tendo o cuidado de não me enrolar nos seus tecidos. Abstraí um outro ser racional, fi-lo por momentos concentrar-se no seu pensar e nada mais. Questionei-o e sem que se apercebesse respondi com novas questões. Fiz com que por pequenos instantes baralhasse tudo dentro daquele seu raciocínio e que quisesse continuar a ler o meu pensar para que não se perdesse.
Abstraindo-me mais um pouco, ‘Sem palavras’ comecei, enrolei-me no ‘Pensar’ querendo alcançar a ‘Verdade’, acabei na ‘Abstracção’.
Foto de Mezac

Eu...

Inconstante...de fato , porém em um universo que está em permanente mutação, especificamente num mundo tão volúvel e efêmero, quem não é?!
A Constância absoluta não existe, nada é imutável, tudo muda, por mais que esta seja uma frase banal, é uma verdade e o tempo se encarrega de asseverar isso, contudo apenas os tolos acreditam no “para sempre” e alimentam suas esperanças nessa ilusão, idealizam um futuro, este que nunca esteve e nunca estará sob seus controles, louvam algo que não detém nenhuma autonomia , em se tratando de meros humanos, fadados ao mesmo fim, os seus “para sempre” e todas suas variações, não passam de uma utopia, mesmo que pareça uma contradição este é um termo pelo qual tenho grande respeito, visto que em ultima analise a utopia nos impulsiona a continuar vivendo, melhorando, buscando, está na mesma categoria da perfeição que mesmo inalcançável impele as pessoas em direção a uma busca onde o próprio processo já é transformador por si só... todos, falando de modo genérico, permanecem perquirindo algo maior e melhor, uma busca que invariavelmente tem um único fim, ademais o curso deste processo faz com que seu usuário esteja em constante evolução, falo isso considerando que você que se dispôs a ler “isso”, mereça tal interpretação, mesmo após essa breve consideração reafirmo minha opinião que o sempre, o eterno...não passam de delírios megalomaníacos de uma humanidade que desconhece a maioria de suas limitações, ignora as que tem consciência, além do estado obsoleto que adquiriu...

Mezac.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 3

Ficção é ficção. Arte é arte. Coincidências são coincidências. Na nossa realidade, chegava enfim o mês de setembro, a primavera dos campos e das pessoas, o dia mais claro, a aura que sopra possibilidades inéditas. Os parvos, de sangue quente e mente fraca, suspiravam por uma chance de perverterem a ordem quase natural onde estavam brutamente inseridos e sufocados. Seu fracasso era óbvio e evidente.
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A troca de peles é um ritual intrínseco aos seres de sangue frio. A cada três meses, ou seja, a cada ano em nossa realidade, isso ocorria uma vez. Trocar de pele, como quem troca de nome ou identidade, é tão repulsivo, tão nojento que nem mesmo os que o fazem suportam a manutenção dessa necessidade. Cabem em tarefas, aos engolidores, os maiores submetidos da sociedade vigente instaurada, dar cabo de sumir com os restos dessa sujeira, cabe aos engolidores auxiliarem e obliterarem quaisquer problemas que aflijam seus patrões e superiores, e cabe aos engolidores viver na miséria para não morrer a míngua, cabe aos engolidores sustentar o lucro e o luxo ao custo da própria dignidade ofuscada pela rapidez das coisas, a cópia de novidades, os valores em bolsas. Cabe aos pobres sustentar aos ricos, por motivos desconhecidos talvez justificados apenas pela ganância e pela sede de poder daqueles que mais podem, numa hipocrisia em tom que de tão cômico chega a ser trágico, um retrato de tantas realidades, inclusive as mais familiares. Política? Filosofia? A resposta é negativa. Trato de humanidade mesmo, de sentimentos, de coisas concretas na sua energia que teimam que colocar como abstratas. Trato de paixão, de suor, de um grito que irrompe da alma e que se afirma acima das expectativas conformistas dos ditos vitoriosos. Trato de algo que não se explica com palavras, do viver com simplicidade, de modo leve e até ingênuo. Trato do amor pelo amor, pelo sentir bem, pelo querer, pelo conciliar. É uma pena não haver o triunfo da paz sobre a guerra, da tranqüilidade sobre o conflito. É uma pena que a evolução carregue essa destruição, dita como inevitável.

É uma pena não encontrarmos o que tanto procuramos, tanto os frágeis como privilegiados.
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- Somos seguros. Temos tudo o que queremos. Pois então qual a causa de achar-nos tristes?

- Olha dona Clarisse...

- Dona? Dona, não. Somos amigos.

- Pois bem, Clarisse... Isso não sou eu quem tem que saber. Não tenho que saber e pronto! Mas que vocês me parecem tristes, me parecem.

- Você está certo... Mas precisamos dessa infelicidade... A vida é assim, o Luís me falou... Ele tem razão...

- Isso é você quem está dizendo.

- Ah, mas é verdade...

Meu coração batia como nunca antes apesar de eu não estar apaixonado.
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Desabafar por vezes faz bem.

- Clarisse, eu te trato tão bem, te dou tudo... Eu te compreendo... Mas você tem que entender que os meus atos são apenas vendo o seu melhor... Não fique assim tão pra baixo, eu te amo...
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Desabafar por vezes faz bem.

- Escuta aqui seu miserável, se eu ficar sabendo que você falou uma só palavra com a minha mulher eu vou te quebrar no meio, mato você, e ela nem vai ficar sabendo, e se você ou ela der qualquer sinal de que estão me passando pra trás eu arranco suas tripas e piso em cima delas, eu taco fogo em você, está me escutando?

Achei justa e aceitável a forma como o patrão me advertiu.
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- Dimas, você é muito resignado. Dimas, não é assim que se vive! Tenha vontade! Eu me preocupo contigo. É verdade. Você é uma das poucas pessoas em que eu confio de verdade. Eu sei que você não tem o melhor, mas o que você tem é muito bom. Você é uma boa pessoa, Dimas! Eu acredito que você pode ser feliz!

Continue calado, e agora com raiva.

- Dimas... Que mal eu te fiz...?

Senti ódio. Continue firme.

- Dimas... Fala alguma coisa...!

Jurei por dentro que nunca iria abrir a boca.

- Dimas... Por favor...!

- Meu problema é que eu te amo e nunca vou ter você.

Agora não tem mais volta. Vou morrer.
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No escuro do silêncio, chorando em um canto, esperei até que meu patrão surgisse e enfim me matasse da forma que eu merecia ou ele pensava, eu tremia o medo dos impotentes, o medo mais humano possível que se sente em vida, que é o medo da morte, o medo de ter existido em vão, ou melhor, ou pior, o medo de não ter existido de fato, o pânico dos julgamentos divinos contrários e da falta de um paraíso, o medo da verdade, mostrada por seres falsos e oportunistas.

Mas quando se abriu a porta não era o Luís Maurício.

Uma mulher linda e negra se confundia com a quase escuridão do quarto.

Foto de Drica Chaves

Língua mater

Língua crua, nua, insinua
Tantas locomoções, exageradas emoções
- De sonhos, fez-se o canto -
Encantos dourados e encontros
Língua falada, rasgada, jogada
Ao sabor dos ventos;
dos tempos...
Quanta motivação! Quanta apreciação!
Orgulhosos intuitos de comunicação.
Língua acesa, avessa, avizinhada
Volumosas conciliações
Língua mãe, língua irmã
Ímã de soluções.
Oscilantes palavras,
eternas mutações,
insigne o homem a compor histórias
de invasões e inclusões
A Língua nossa de cada dia
Companheira fidedigna, honrosa origem
máxime de proximidade.
Geração proliferada.
Imaginarium de criações antre tantas funções
está a Língua a ordenar entre todos os discípulos
A impertinente evolução...

(Drica Chaves)

*Direitos autorais reservados.

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